O Portal De Fogo escrita por Carol Serrano


Capítulo 8
Capítulo 8- Nós começamos a busca




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Depois de escolher minha arma, Annabeth e eu fomos para os chalés dormir, naquela noite eu não tive aquele sonho tenebroso que eu vinha sonhando á uns dias, o sonho naquela noite fora muito pior:

Eu estava em uma praia, era uma noite muito sombria, eu estava caída na areia, mas eu não conseguia me levantar, ou me movimentar. Do meio da escuridão surgiu uma mulher, ela tinha cabelos negros sombrios, usava um vestido preto comprido, usava um batom preto e eu via em seus olhos escuridão.

_Está chegando a hora- ela disse- ainda á tempo de se juntar á mim.

_Quem é você- consegui falar, mas eu estava muito fraca e não conseguia mover meus lábios direito.

_Não interessa quem eu sou- disse ela- o que interessa é sua escolha, você não vai se arrepender de se juntar ao lado sombrio, nós vamos ganhar, vamos vencer essa guerra. Então, qual é sua escolha?

_Nunca irei me juntar ao seu lado- disse á ela, mesmo não sabendo do que se tratava.

_Tudo bem, a escolha é sua, só que você vai morrer, vocês tem pouco tempo- ela disse e desapareceu em meio a escuridão, e meu sonho se desfez.

Eu acordei gritando, todos do meu chalé acordaram assustados.

_O que aconteceu Violet?- perguntou Polux

_Nada- eu disse- só foi um pesadelo, desculpe por isso.

_Tudo bem, já é hora do café da manha- disse ele- você foi uma boa despertadora.

Nós rimos.

Eu fui tomar o meu café com o meu chalé, estava tudo tranquilo mas eu não esquecera o sonho da noite passada. Jude se aproximou de nossa mesa e disse:

_Olá, Vi, posso te chamar assim não é?

_Ah, claro.

_Então, você está pronta?

_Nós vamos agora?

_Daqui a pouco, mas antes, o Sr. D está te esperando lá na casa branca.

_Tudo bem, obrigada por avisar.

Confesso que não estava nenhum pouco animada de ir lá falar com Dionísio, mas fui. Quando entrei em sua sala ele estava virado de costas como na primeira vez, então eu pigarreei e ele se virou.

_Oi querida- ele disse.

_Oi- eu disse desanimadamente.

_Então, sabe essa missão? Quero que saiba que te dou o maior apoio possível, tenho certeza que vai conseguir, você não vai morrer ou correr qualquer perigo- ele dizia aquilo nervosamente- você vai vencer e pegar aquelas chaves, você vai...

_Já chega Dionísio!

Sua expressão mudou totalmente, de nervoso passou para triste, e até fiquei com medo de magoar seus sentimentos, mas ele não era meu pai, podia até ser, mas não era.

_Custa muito você me chamar de pai?- ele disse.

_Olha- eu disse- se você tivesse presente todo aquele tempo eu até poderia te chamar de pai, se você tivesse feito minha mão feliz eu poderia te chamar de pai, se você tivesse cuidado de nós eu até poderia te chamar de pai, mas que pai é esse que não liga para seu filho? Em? me diga, posso até ter sido grossa com você, mas isso é porque você nunca deu a mínima para mim, e eu te pergunto, porque agora você se preocupa?

_Olha Violet, os deuses tem certas regras que tem de ser cumpridas, se pudesse eu estaria lá cuidando de você, iria fazer sua mãe feliz. Mas, fiz o que pude para vocês serem felizes.

_É, mas não parece- eu disse chorando.

Eu sai correndo para fora da casa branca, eu não estava olha para onde ia, então trombei com alguém e caímos no chão.

_Desculpe- eu disse ainda chorando.

_Não foi nada.

Quando ele falou isso percebi que era Daniel. Ele se levantou.

_Ei você quer uma mão- ele disse estendendo sua mão, eu a segurei e levantei- mas afinal, porque está chorando?

_Problemas com a família.

_Entendo.

_Não, não entende, ninguém entende, é muito difícil, eu...Eu não sei o que fazer- eu disse e comecei a chorar novamente.

_Ei, se acalme- disse ele- todos nós temos problemas com nossos pais deuses no começo, mas fique calma, tudo vai dar certo.

_Obrigada- eu disse, e fui ao meu chalé para arrumar as coisas.

Os meus meio-irmãos me deram uma mochila, roupas novas, néctar e Ambrósia(e eu nem sabia o que era aquilo) e vários outros utensílios, meu colar estava amarrado no pescoço.

E fui me encontrar com Jude e Dan, eles estavam conversando com um homem com vários mil olhos, eu já estava começando a me acostumar com criaturas estranhas. Jude vestia uma camiseta laranja do acampamento meio-sangue, calças pretas surradas e coturnos, seus cabelos loiros quase branco estavam presos em um rabo-de-cavalo. Dan vestia a camiseta laranja e uma bermuda jeans.

_Está melhor?- Dan perguntou.

_Acho que sim- respondi.

_Vi, esse é Argus- disse Jude- ele vai nos levar nesta van até a estação de trem.

_Tudo bem.

Nós entramos na vã e fizemos o caminho até a estação, por sorte deu tudo certo e nada aconteceu. No caminho contei á eles meu sonho, e ficaram bem tensos, mas ninguém falou nada. Nós chegamos áestação e pegamos um trem, não suspeitei de ninguém lá dentro, até uma senhora muito estranha pedir para sentar do meu lado.


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