Herdeiros Dos Elementais - A Guerra escrita por JessyFerr


Capítulo 3
Capítulo 3 A Cidade Sem Nome


Notas iniciais do capítulo

Gente amei cada review, obrigada pelo carinho de vcs. Deixo vcs agora com um capítulo quentinho.
Bjos.



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É pelas próprias virtudes que se é mais bem castigado.

Friedrich Nietzsche

– Capítulo Três –

A Cidade Sem Nome

– E então? Falou com o Draco? Eles vêm mesmo hoje? – perguntou Gina para Harry pela quinta vez aquele dia.

Depois de Draco e Agatha terem fugido de Hogwarts, Harry, Gina, Rony e Hermione sabiam que não podiam mais ficar lá, por que mais do que breve Voldemort iria querer dominar tudo e com certeza ali seria o primeiro lugar. Os quatros fugiram para começar a busca pelas horcruxes, como foi falado antes não seria fácil e não foi, até o momento além do diário e do anel, eles conseguiram encontrar o medalhão de Slytherin, já haviam localizado a taça de Huflepuff, está no cofre de Bella em Gringotes, Agatha já tomara para si essa missão, na cobra Draco daria um jeito nela, mas, teria de ser a última horcrux a ser destruída, pois sempre ficava com Voldemort, só faltava mais uma que eles acreditavam pertencer a Rowena, só precisavam saber o que era e onde estava. Eles demoraram dessa forma para destruir, por que tinham que ser muito meticulosos, eles ainda não sabiam se Voldemort sentia quando as Horcruxes eram destruídas, então resolveram encontrá-las primeiro.

Bruxos e Bruxas que se negavam a aceitar a nova lei de Voldemort estavam refugiados em cidades criadas por eles mesmos, cidades enfeitiçadas a localização, nem mesmo eles sabiam direito, somente poucas pessoas para que eles não corressem o risco de serem descobertos. Voldemort dominara o Ministério da Magia, Azkaban e Hogwarts e estava agora, conquistando a confiança de outros bruxos em outros países. Ele queria dizimar os bruxos nascidos trouxas de todo o mundo, ele queria purificar o sangue bruxo e depois disso fazer dos trouxas seus escravos.

Após Agatha e Draco terem se unido a Voldemort, Draco aguardou um ano até que parecesse seguro entrar em contato com Harry novamente, e desde então a cada três meses eles se encontravam para passar informações, somente ele falava com os outros quatro então fazia sete anos que seus amigos não viam Agatha. Mas hoje seria diferente, depois de avaliarem bem a situação, eles resolveram planejar um encontro entre eles.

– Querida quantas vezes mais você vai me perguntar a mesma coisa? – perguntou Harry cansado. Tanto ele quanto Gina haviam mudado bastante nesses sete anos, depois que se casaram, Gina cortou os cabelos até um pouco abaixo do ombros, vira e mexe ela usava um coque bagunçado por achar que era um penteado mais fácil, Harry deixou os cabelos crescerem até o queixo e ele tinha o péssimo hábito de esquecer de se barbear – Onde está Tiago?

– No quarto dormindo. – respondeu Gina mexendo rapidamente algo em uma caçarola – Aliás é a sua vez de trocá-lo.

– Tenho uma reunião com a Ordem. – disse Harry rapidamente – Não tenho tempo.

– Você vai fazer uma reunião com a Ordem justo hoje? – perguntou Gina parando de mexer na caçarola.

– Kingsley que marcou. – disse Harry perturbado – Parece que Voldemort invadiu mais um país, Alemanha.

– Draco não falou nada pra gente. – disse Gina confusa.

– Vamos saber hoje. – disse Harry respirando fundo – Como será que ela está? Quero dizer, será que ela mudou muito?

– Não. – respondeu Gina alegre – Tenho certeza que ela continua a mesma pessoa doce e meiga de sempre.

______

Agatha aparatara em uma parte de sua casa que não era enfeitiçada exatamente para isso, esse lugar era perto do armário da escada. Desde que fora morar na mansão de Voldemort, Draco e ela têm morado nesse apartamento, dentro da mansão. Por fora os trouxas só viam uma grande colina, que quando se aproximavam, eles lembravam que tinham algo para fazer e iam logo embora.

– Onde você estava? – perguntou Draco sentando no sofá a observando irritado. Draco havia deixado o cabelo crescer até os ombros, e ele sempre o prendia como um rabo de cavalo.

– Por ai. – respondeu Agatha arrogante.

– Sabe que temos de estar na sala dele em dez minutos não sabe? – perguntou Draco se levantando para ficar de frente a ela.

– Eu estou aqui Draco. – disse Agatha azeda – Podemos ir agora. Essa fissura com o horário vai acabar te matando Senhor General.

– Eu sei de uma coisa que vai te matar a noite Doutora. – disse Draco malicioso.

– Acho que estou ouvindo o Lord gritando pelos nossos nomes, querido. – disse Agatha se fazendo de desentendida – É melhor irmos.

Draco balançou a cabeça com um sorriso de lado e eles saíram do apartamento.

No corredor, comensais iam e vinham e os cumprimentavam educadamente. Draco abaixo de Voldemort se tornou um dos mais temíveis, não só pela comunidade bruxa, mas, também pelos próprios comensais, ele tinha fama de pior torturador e assassino, coisa que não era verdade, mas, ele tinha que se manter assim. Além de conselheiro de Voldemort ele fazia as estratégias e liderava os comensais nas batalhas, para conquistar mais territórios e mais pessoas para se tornarem comensais. Agatha também conselheira de Voldemort, também ajudava Draco nas estratégias, mas, sua principal função, era cuidar dos comensais favoritos de Voldemort, nesses sete anos, ela tem se dedicado a magia da cura, finalmente havia se tornado a Medibruxa que tanto queria, mas, com esse alto preço.

– Com licença Milorde. – disse Draco, quando ele e Agatha entraram no escritório de Voldemort.

– Sentem-se. – disse Voldemort que estava sentado atrás de uma mesa oferecendo as cadeiras à frente para os dois. – Eu os chamei aqui hoje, para parabenizá-los por mais uma vitória para nós, a Alemanha também é nossa.

– Obrigado. – disse Draco satisfeito – Mas dessa vez a vitória foi somente de Agatha, eu estive na Rússia e não pude comandar essa missão.

– É verdade. – disse Voldemort a fitando com os olhos brilhando – Você tem se desenvolvido muito em preparar estratégias.

– Obrigada Milorde. – disse Agatha com um sorriso frio.

– Qual o próximo país? – perguntou Voldemort ainda fitando Agatha, ela vacilou e Draco respondeu.

– Nós já conseguimos conquistar todos os países da Europa, menos uma – começou Draco pegando um mapa e lançando a Agatha um olhar de censura – Voltei da Rússia, há alguns dias atrás. Como a Rússia é um país com muitos recursos, a nossa tática era conquistar os países em volta, o que já foi feito. Consegui mais bruxos para o nosso lado, e estou certo que até o próximo mês, ela também será sua Milorde.

– Perfeito. – disse Voldemort com um brilho no olhar – E em relação aos outros continentes.

– Também pensamos nisso. – disse Agatha prontamente – O próximo seria a Oceania, pensamos logo no maior país a Autrália. Em seguida a nossa querida América – disse Agatha mostrando no mapa – Queríamos fazer a mesma coisa com os Estados Unidos e cercá-lo conquistando os países em volta, mas, nós já temos gente o suficiente para dominá-lo direto, em seguida, o Brasil.

– Esses são os nossos planos para os próximos oito meses. – explicou Draco – Três países grandes um em seguida do outro, complica um pouco as coisas, mas, como sempre vamos conseguir. Vamos passar esse plano para os comensais amanhã.

– Perfeito. – disse Voldemort – Vocês vão sair hoje?

– Sim. – respondeu Draco indiferente – Temos algumas coisas a tratar, com alguns Australianos, e ainda não temos confiança neles para deixá-los entrarem aqui.

– Não viremos para o café da tarde. – disse Agatha como que se desculpando com Voldemort.

– Eu os espero para o jantar. – disse Voldemort indiferente – E Jacob?

– Está com a babá. – respondeu Agatha – Quer que eu peça que ela o traga aqui?

– Não. – respondeu Voldemort imediatamente – Quando vierem para o jantar, você mesma o trás Agatha.

Agatha apenas assentiu com a cabeça.

– Podem se retirar.

Draco e Agatha saíram do escritório, Agatha aliviada e Draco aborrecido.

– Você hesitou. – disse Draco quando voltaram para o apartamento, ele colocou um feitço silenciador no local – Por que você hesitou? Ele não perguntou nada demais.

– Eu não sei. – respondeu Agatha chateada – Não sei o que houve. Estão acontecendo coisas comigo Draco, e você nunca tem tempo pra me ouvir.

– Eu estou ocupado viajando direto, pra conseguir mais comensais para o nosso lado, meu bem. – disse Draco irritado – Você acha que eu tenho tempo para os seus ataques de TPM?

– Eu não estou de TPM! – alterou-se Agatha indo em direção e uma mesa de bebidas, ela abriu uma garrafa de firewisk e encheu o copo, bebeu em seguida. Draco a observava indignado, beber era a única coisa que a acalmava últimamente, ela mudara incrivelmente nesses sete anos, nos primeiros dois anos ela só chorava, depois ela quebrava coisas e agora ela se afogava na bebida para esquecer os problemas. A gota pra ela foi quando Voldemort disse que era importante dar um herdeiro a Draco, para continuar a sua linhagem, Agatha não queria engravidar e dar essa vida cheia de maldade para o seu filho, mas, ela o fez e depois de tantos anos quando Jacob nasceu, Draco viu novamente um sorriso doce nos lábios de Agatha.

– Me desculpe. – disse Draco se aproximando dela, ele tirou o copo de sua mão e a abraçou em seguida – É que eu estou cheio de coisas pra resolver.

– Quando isso vai acabar Draco? – perguntou Agatha angustiada.

– Prometo que logo. – respondeu Draco seguramente – Só precisamos saber o que é e onde está a horcrux do objeto de Rowena, e então nos levantaremos contra ele. – Agatha deprimida assentiu com a cabeça, mesmo depois de tantos anos e tantas mudanças, ele a amava, embora nunca tenha dito antes, Draco a amava mais do que a sua própria vida.

– Me desculpe por interromper. – disse uma jovem, ela aparentava ter uns dezoito anos de idade, ela era baixa e magra, seus cabelos eram pretos e chacheadoas até os ombros, seus olhos eram castanhos.

– Pode falar Isabella. – disse Agatha amigavelmente, Draco girou os olhos, essa babá sempre tinha a incrível mania de os interromperem.

– Eu sei que vão sair daqui a pouco. – começou Isabella nervosa, ela morria de medo de Draco – Eu preparo o Andy pra ir junto? – Jacob Andrew Malfoy, foi esse nome escolhido para o filho deles, Jacob em homegem ao Sr. Ridgeway e Andrew em homenagem ao amigo de infância dos dois.

– Não. – respondeu Agatha calmamente – Mas quero que o prepare, para ver Voldemort.

– Eu vou ter que levá-lo? – perguntou a garota desesperada – Doutora a senhora sabe que eu tenho medo de ficar perto dele.

– Não Izzy. – disse Agatha – O prepare para o jantar que eu mesma vou levá-lo. E não me chame de Doutora, quantas vezes eu preciso te dizer isso?

– Eu não gosto quando Andy fica perto dele. – disse Isabella baixinho – Tenho medo que ele faça algum mal ao garoto.

– Você é mãe dele por acaso? – perguntou Draco irritado – Faça o seu trabalho garota.

– Desculpe Sr. Malfoy. – pediu Isabella com a cabeça baixa.

– A mim você pode chamar de General. – enfatizou Draco.

– Desculpe General Malfoy. – pediu Isabella quase caindo no choro.

– Izzy, você pode ir. – disse Agatha calmamente. Quando a garota saiu Agatha encarou Draco indignada – Por que você faz isso com ela?

– Por que eu sou Draco Malfoy. – explicou Draco obvio – Tenho que manter a minha fama de mau. Já está na hora de irmos.

– Ok. – disse Agatha insatisfeita – Preciso da minha capa.

– Você já está de capa. – observou Draco.

– Essa não tem mangas.

– Agatha eles sabem que você tem essa tatuagem. – disse Draco – Ninguém vai te julgar.

– Eu quero mesmo assim. – disse Agatha buscando a sua outra capa em seguida – Podemos ir.

Eles desaparataram da mansão e aparataram perto de uma floresta que Agatha não reconhecera.

– Leia isso. – disse Draco entregando um pedaço de pergaminho para Agatha.

Sou Jacob Ridgeway, bem vindo a cidade sem nome, localizada entre a América no Norte e a América Central. – Agatha leu o papel e sentiu uma grande dor no coração, seu pai era fiel do segredo da cidade. E ele com certeza a odiava acreditando que fosse uma traidora.

Quando Agatha olhou de novo para a floresta viu que as árvores se afastavam lentamente, e ela podia vizualizar uma cidade se formando entre elas. Draco pegou em sua mão novamente e desaparatou.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?