Acordei cedo, mais cedo que o comum. Mas não consegui dormir direito, fiquei com medo da Rose entrar no meu dormitório para terminar a loucura de ontem. Não entendo o por quê dela ter ficado tão brava, só comentei sobre o Lorcan, e que ele é um idiota, e ela seria uma idiota maior ainda or aceitar sair com ele.

Ah, acho que foi pelo “idiota”... Mas é verdade, ela não deveria sair com ele, ela deveria sair com... Bom, fui correndo para o salão principal para tomar o café-da-manhã. O dia prometia: além de ter de aturar três aulas de poções, teria a detenção com a Wesley, aula de astronomia, e tenho que fazer um pergaminho de 50cm sobre as diferenças entre um lobisomem e um amigo e como reconhecer cada um, para as primeiras aulas de amanhã. Após tomar café, acompanhei Alvo e Rose até a aula de TdCM. As aulas eram legais: cada semana era um animal perigoso e diferente. Esta semana, são os Testalios, e nós, segundo o professor, já estávamos em frente a eles.

– Professor, – perguntou uma Corvinal – se eles estão aqui, como não podemos vê-los?

– Bom, vou deixar para algum colega de vocês responder. – Disse Hagrid – Por quê não podemos ver os Testalios?

Na mesma hora, Rose, Alvo e eu levantamos as mãos. Ao ver isso, o professor logo disse:

– Olha, o pequeno Malfoy finalmente decidiu participar da aula! Nos responda Scorpius.

– Bom, os Testalios só podem ser vistos por quem já presenciou a morte. Mas eu levantei a mão para perguntar se eu posso ir ao banheiro!

– 10 pontos para a Grifinória. Vá ao banheiro menino..

– Valew professor!

Depois disso nada mais interessante ocorreu. Eu estava na biblioteca terminando minha lição. Ainda faltava meia hora para o jantar.

. . .

O jantar foi recheado de brincadeiras do Fred e do James sobre o encontro que a Rose teria nesse fim de semana, no passeio para Hogsmade. Ao que parecia eles não gostavam do Scarmander também... E nem da Brown, por isso estavam tirando sarro do jeito que a Rose a .

Quando deu o horário, fomos para a sala do professor Bernardo, e ele nos mandou para a sala do Filch. Tínhamos de refazer alguns históricos de detenções que haviam estragado com o tempo.

O trabalho começou a cerca de meia hora, e ela não havia aberto a boca para nada. Eu já estava ficando entediado.

– Chata!

– O quê?

– Eu disse que você é chata!

– Está maluco menino?

– Não, só entediado. Fele-me de seu encontro com o Scamander ou sei lá!

– Não enche minha paciência garoto!

– Estou cansado dessa situação de sempre brigar com você! Não aguento mais isso. Vamos ao menos tentar ser amigos ou algo assim... O que você acha? Amigos?

– Amigos!

Assim, voltamos a fazer nosso trabalho. Até ela dizer:

– Você acha mesmo que o Lorcan é um idiota?

– Sim. Outro dia vi ele e os amigos fazendo uma aposta sobre quem iria conseguir ficar com você primeiro. A grana vai ser alta para quem conseguir... Só para você ter noção, até eu fiquei tentado a entrar na aposta!

Ela soltou um risinho sem graça, baixinho. Quando olhei, ela estava de cabeça baixa.

– E você entrou na aposta?

– Não. Posso ser galinha, mas não sou um canalha.

– Bom, esses dois foram os últimos. Temos de nos apressar para a aula de astronomia.

Quando saímos, estávamos conversando sobre qual time ganharia a “Copa Quadribol”. Os times que estavam no parlo eram, pela primeira vez, dois Sul Americanos: Brasil e Peru. De repente uma pessoa veio desesperadamente correndo em nossa direção, balançando os braços freneticamente. Quando se aproximou, vimos que era o Alvo. Ele pulou em nós, gritando:

– ELE NASCEU!