Quem Tem Medo Da Flor De Cerejeira? escrita por Luangel
Notas iniciais do capítulo
Oiê! Como vão vocês meus leitores lindos? ^^ Bem, dessa vez eu vim cedo né? Peço desculpas se o cap ñ é tão grande mas é o q tem para hoje xD Gostei de escrever esse capítulo e é aí que os 2 animes começam a se juntar d um jeito + profundo... Espero que gostem! Boa leitura! o/
Fiquei ali, apoiado na parede, surpreso, vendo a silhueta de meu melhor amigo desaparecer por entre os corredores brancos daquele grande hospital. Por um momento, eu desejei ter raiva dele, ir atrás dele e dar um forte chute no estômago dele, e iniciar uma bela briga como antigamente, sinceramente, eu desejei por isso, mas a raiva não veio só a frustração, e eu entendi o que Sasuke quis dizer e eu me senti assim como ele: Frustrado e impotente.
POV; 3 PESSOA:
A noite em Konoha estava tranqüila... O céu negro não apresentava nuvens, deixando que as estrelas brilhassem com a intensidade que desejassem, como lâmpadas naturais.
Já era tarde e infelizmente ninguém estava ali para apreciar o puro brilho das estrelas, pois o sono se alastrava pela fila e todos se entregavam a ele sem resistência.
No hospital não era diferente, e até os médicos que estavam de plantão acabavam dando uma cochiladinha naquela noite fria, onde não havia chegado nenhum paciente.
Ino era um dos poucos médicos a estarem acordados, mas na verdade da loira estava bêbada de sono, seu cabelo estava parecendo um ninho de ratos e um de seus olhos estava mais aberto que o outro, devido ao sono e também por que o rímel fez com que seus cílios se grudassem.
Mesmo assim, a Yamanaka andava (lê-se “arrastando”) pelo hospital, fazendo a típica e tediosa patrulha para ver se estava tudo bem entre os pacientes.
—Essa patrulha é inútil...—Resmungou com a voz arrastada, característica de quem acabava de acordar.—Afinal de contas nós estamos em um hospital, o que poderia acontecer de sobrenatural? Um paciente pedir água?!
A garota bufou e encarou seus pés que doíam por causa do salto alto, mas a mesma não o tirou, aquilo era deselegante demais para uma mulher como ela.
A médica levantou a cabeça e deu de cara com o quarto número 20, onde Sakura estava.
A ninja se aproximou da pequena janela de vidro na porta e observou a rosada, e como a luz do luar dava a Haruno um ar fantasmagórico, dando a impressão de que ela estava ainda mais debilitada.
Ino desviou o olhar, doía ver a melhor amiga desse jeito e assim, lentamente, a loira voltou a andar sem nem perceber a segunda figura dentro do quarto 20.
A pessoa camuflada pelas sombras esperou por alguns segundos até que tivesse certeza de que a Yamanaka não pudesse mais vê-la e então suspirou, tinha pena dela, que se esforçava tanto para salvar a vida de Sakura.
A mulher se aproximou do leito da rosada e delicadamente tocou sua face com as pontas dos dedos.
—Desculpe por não poder te ajudar...—Sussurrou frustrada.— Me sinto uma fracassada.—Confessou recolhendo a mão do rosto da garota e a fechando em um rígido punho.
Ela sentia vontade de bater em alguma coisa, como sempre, era assim que Tsunade descontava a sua raiva, mas não havia nada ali em que ela pudesse bater sem acabar arruinando o prédio ou chamando atenção que ela não queria.
Tudo que ela tinha que fazer era esperar, ter paciência, mas essa era uma virtude que a loira nunca teve e nunca teve vontade de cultivar, afinal, quando Tsunade ficava irritada era só socar alguma coisa e sua ansiedade diminuía...
De súbito, o som agudo e irritante de algo arranhando a janela chamou a atenção da Senju e perplexa ela reconheceu a ave de rapina que arranhava o vidro freneticamente.
Afobada como uma criancinha para abrir seu presente de Natal, a mulher correu até a janela e abriu sem esforço, e a ave entrou e pousou no braço da Hokage, se empoleirando nele confortável e rapidamente.
—Sumiko, boa menina...—Murmurou acariciando debaixo do bico da falcão-peregrino que soltou um som de satisfação ao receber o carinho.—Foi um caminho muito longo para você minha querida, mas sua rapidez me surpreendeu.
Tsunade pegou o tubo negro amarrado nas costas da ave e tirou dali uma mensagem. A folha continha poucas palavras, mas que eram suficientes para fazer o alivio invadir o coração da loira como uma onda do mar.
—É com muito carinho que recebo Sakura Haruno em meu vilarejo, e prometo fazer tudo o que for possível para ajudar. Assinado: Sacerdotisa Kagome Higurashi. — A loira releu as ultimas e mais importantes linhas da carta e parecia revigorada de esperança.
Geralmente, ninjas raramente recorriam por ajudas de sacerdotes, não nutriam nenhuma antipatia um pelos outros, mas seus métodos eram diferentes demais; enquanto os ninjas eram realistas e agiam de acordo com uma estratégia pré-determinada, os sacerdotes viviam em contato intimo com as emoções e raramente tinham um objetivo traçado além de ajudar as pessoas e destruir a maldade.
Mas o caso da Sakura era diferente, aquilo estava além de estratégias e realismo, estava além de qualquer esforço ninja e é nessas horas que os sacerdotes entravam em cena.
Depois de ontem à noite, a Senju tivera certeza de que não podia fazer nada pela rosada. O que presenciara ontem não era a Haruno e sim algo no corpo dela, poderia parecer fantasioso demais ou exagerado, mas a mulher tinha certeza de que “algo” comandava o corpo da garota e não era algo bom.
E guiada pela pressa de salvar a pupila, a Hokage mandou um pedido desesperado e igualmente educado para uma sacerdotisa conhecida: Kagome Higurashi, que felizmente aceitou ajudar.
—Pode ir Sumiko.—Disse e o falcão não esperou duas vezes antes de se lançar contra a janela, voando para seu ninho.—Já fez o bastante por hoje.
Naruto Uzumaki:
Eu estava no meio de meu sono profundo que misturava de um jeito abstrato e confuso rámen e alienígenas e vai por mim, você não ia querer saber no que deu...
Mas enquanto eu me defendia de aliens usando rámen (?) conseguia ouvir algumas frases soltas:
—Posso pintar a cara dele?—Perguntou alguém animado com tal idéia, talvez fosse um extraterrestre que desenvolveu a fala humana.
—Faça o que desejar...—Respondeu outra irritada que eu julguei como sendo do comandante dos invasores intergalácticos e eu não pude deixar de gritar:
—Para trás ETs malditos, vou fazer você morrerem por todo rámen desperdiçado!
Senti um baque na minha cabeça e abri os olhos de repente, e a luz do ambiente me cegou.
Depois que eu me acostumei com a luminosidade e vi um Sasuke irritado e Sai ajoelhado ao meu lado, com o pincel pronto para me colorir.
—Bom dia, Naruto.— Cumprimentou Sai com um daqueles sorrisos irritantes.—Pelo visto você teve uma boa noite de sono hein...
—Cale a boca Sai! E Sasuke!—Gritei apontando para o moreno que me olhou com impaciência.—Por que me socou?! Isso doeu!
—Essa era a intenção, idiota.—Retrucou entre dentes.
—Ora seu...—Eu já ia pular para cima do Uchiha, mas Sai se pos de pé entre nós, como um mediador.
—Sasuke e Naruto não se esqueçam de nossa obrigação. Tsunade-sama quer nos ver... Agora.
—Sobre o que é?—Murmurei me levantando da cama.
—Ela disse que era sobre a Sakura.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E aí? Mereço reviews? ^^ Recomendações?*-* Tomates? T.T Bem, o inicio do cap foi em 3 pessoa, vcs acharam bom ou ñ? E o q vcs acham que vai acontecer agora que todo mundo vai se encontrar? Até o prox cap!
:*