Quem Tem Medo Da Flor De Cerejeira? escrita por Luangel


Capítulo 15
Engaiolada...


Notas iniciais do capítulo

Oiê! Como vão vocês, meus lindos leitores? Peço mil perdões pela demora, mas é q meu pc tinha dado pau e tenho va´rias provas estas emana, e infelizmente fui péssima em uma delas T.T Enfim,a qui está outro cap p vcs, peço desculpas por estar curtinho, ams eu acho que deu um pouquinho de suspense, não?



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                —Três dias é o suficiente. —Assim eu não ouvi mais nada e não vi mais nada, meu corpo e minha consciência sucumbia a escuridão.

Sakura Haruno:

                Meus olhos se abriram subitamente, mas na escuridão em que eu em encontrava estar de olhos fechados ou não, não fazia diferença alguma.

                Meu corpo estava dolorido e eu me sentia como tivesse sido atropelada. O chão abaixo de mim era frio e tão áspero que chegava a arranhar levemente a minha pele.           Lentamente eu me sentei, mas devido ao movimento súbito a minha cabeça latejou com força, me fazendo contrair um rosto em uma expressão de dor.

                 Instantaneamente levei a minha mão até a cabeça, e pude perceber que havia uma ferida ali, era grande, mas não muito profunda apensar do cheiro de sangue que ainda infectava o meu cabelo.

                —Se eu fosse você, eu não me levantaria. —Disse uma voz feminina, vinda de algum lugar da escuridão.

                Poucos minutos depois, meus olhos se acostumaram com a escassa iluminação a velas do lugar, e assim pude perceber onde eu estava.

                Barras e mais barras de metal se projetavam ao meu redor, formando uma espécie de gaiola para humanos, mas a construção estava tão precária que a qualquer movimento feito, a gaiola rangia perigosamente.

                Senti o peso de um olhar sobre mim e ao levantar a minha cabeça, cruzei o olhar com uma garota, ela também estava presa em uma gaiola igual a mim.

                Ela tinha cabelos lisos e castanhos, ou pelo menos pareciam ser castanhos apesar da sujeira que os cobria.

                —Onde estou?—Perguntei e me surpreendi com a minha voz, não parecia pertencer a mim, estava rouca e baixa como se eu não a usasse a um bom tempo.

                A garota sorriu melancolicamente, mas respondeu docemente:

                —Isso, minha querida, é o que nós nos perguntamos todos os dias...

                “Nós?” Me aproximei das grades que me prendiam e forcei as minhas pernas a sustentarem o peso, para que pudesse ficar de pé e entender o porquê o uso do pronome no plural.

                Para a minha infeliz surpresa havia muitas gaiolas, eu não conseguia contar quantas eram devido a sua grande quantidade, mas em todas haviam jovens em estados miseráveis, algumas nem conseguiam se levantar devido à fraqueza que sentiam.

                Agora um novo dilema emoldurava a minha mente: Como eu fui para em um lugar tão... Deplorável deste jeito, em um estado mais deplorável ainda?! Lembro-me de que estava protegendo a princesa Ichigo e tudo ia bem, até que um monstro roxo com grandes chifres na fronte seqüestrou a princesa e eu... Eu... O meu peito pareceu pesar mais de dez toneladas de lembrar de que tive que “atacar” Naruto e Sasuke, mas foi para protegê-los, aquele Youkai parecia e era muito forte, tanto que ao lutar com ele para o resgate da Princesa, bastou dois ou três golpes para que eu desmaiasse, devido a ferida em minha cabeça.

                —Ei!—Falei de repente, para a garota com que conversara, e esta me olhou e seus olhos demonstravam desinteresse. —Você viu uma garota baixinha, —Falei gesticulando desesperadamente com as mãos. — de cabelos longos e escuros, com olhos castanho-avermelhados e quimono nobre?

                Antes mesmo que eu terminasse a frase a garota negou com a cabeça para o um desespero.

                —Eu não vi nenhuma garota sim, rosada. E ao contrário de nós, se ela tiver sorte, já deve estar morta.

                Aquelas palavras me abalaram, mas a jovem parecia pouco se importar. Céus, em que raio de lugar eu estou onde morrer é melhor do que viver?!  

                Na minha mente havia quase um aviso em letras grafais: Salvar a Princesa Ichigo! Suspirei e fechei os olhos, tentando me aclamar.

                Antes de tudo eu preciso de um plano, pois sem uma estratégia nunca que eu conseguirei sair daqui.

                Pousei a minha mão sobre a minha cabeça e deixei que meu chakra fluísse por meus dedos, aliviando a dor de minha recente ferida.

                Assim que a dor latejante e insuportável se tornou algum suportável e que seria facilmente ignorada, eu parei de me curar.

                Afinal de contas, não poderia me dar ao luxo de gastar muito chakra.

                —Ei!—Chamei a moça novamente que dessa vez que fitou com irritação.

                —Me deixe em paz, menina!—Retrucou ela. —Por que você não fica quieta e não reza para que eles te matem logo?!

                Engoli a seco, mas não me deixei abalar pelas palavras da mulher.

                —Existe alguma saída por aqui?—Indaguei e a morena respondeu:

                —Naquela direção. —Respondeu de má vontade, apontando para o sul. —Há um portão ali, mas por que o intere... —Antes que a garota concluísse a sua própria frase, seus olhos se arregalaram e só agora percebi que eles eram cor de mel. —Não me diga que está pensando em...

                —Fugir?—Completei, exibindo um sorrisinho de canto, mania adquirida com Sasuke. —Claro que eu vou!

                A moça agora estava perplexa demais para soltar alguma frase irônica e enquanto isso eu acumulava chackra em minha mão, até o tom azulado adquirir a forma de um bisturi ninja.

                Não poderia simplesmente explodir a gaiola com um soco, pois isso certaria chamaria atenção indesejada e apesar de eu ser ótima em lutas, eu não sei em quais circunstâncias eu estou aqui, então é melhor não arriscar.  

                —Mas o quê... —Ouvi a jovem murmurar perplexa, enquanto eu cortava as barras de metal que me prendiam.

                Poucos segundos depois, havia um buraco em minha cela, pequeno, mas tinha o tamanho suficiente para que eu passasse.

                Coloquei a minha cabeça para fora e ao olhar para baixo, uma forte vertigem me atingiu, me forçando a fechar os olhos e a entrar novamente.

                As malditas celas estavam praticamente suspensas, como gaiolas mesmo, mas uma grossa e também enferrujada corrente as mantinha ligada ao chão que estava mais ou menos a uns vinte metros de distância.  

                É agora ou nada, mas antes de sair eu fiquei na ponta da gaiola e me inclinando ao máximo em direção a gaiola de minha “companheira” e eu consegui cortar as finas barras de metal da gaiola da morena que me fitou, boquiaberta.

                —O que... Para que está fazendo isso?—Perguntando enquanto eu tentava não cair e voltei com sucesso para minha gaiola.

                —Somos mulheres, espíritos livres e como tais nunca teremos nossas vidas acorrentadas dessa forma. Vamos para a liberdade!—Falei e pela primeira vez que a vi, ela sorriu, transmitindo gratidão e esperança.

                —Mas... Como desceremos?—Indagou a garota olhando para baixo.

                —Preciso que confie em mim. —Falei e a moça me olhou, ligeiramente desconfiada.

                —Vai ser perigoso?—Perguntou e eu pensei um pouco antes de responder:

                —Se você gritar será. —Respondi e ela ergueu uma de suas sobrancelhas castanhas antes de falar de forma arrogante:

                —Não sou medrosa...

                —Veremos. —Retruquei também de forma um pouco arrogante, só para contrariar a jovem.

                —O quer que eu faça?—Questionou de forma mais segura e determinada.

                —Suba em minhas costas. —Respondi e ela deu um passo para trás, confusa. Revirei os olhos e disse: —Eu te agüento não demore tanto!

                A ouvi suspirar e então ela subiu em minhas costas, nem precisei usar chakra, já que a garota estava magra e fraca, sinal da crueldade que vivera ali.

                Suspirei então sem hesitar saltei da gaiola, indo em direção ao chão, onde eu aterrissei com perfeição.

                —Já pode descer. —Sussurrei para a garota que estava trêmula em minhas costas.

                A moça estava com os olhos castanhos arregalados, estampando o nítido medo que sentira.

                —O que houve?—Perguntei, divertida com a situação. —Está com medo?

                Na hora a jovem empinou o nariz e se recompondo se justificou:

                —Estou só um pouco surpresa, menina...

                Nossa conversa foi interrompida pelo som de passos ecoando ao sul, onde havia um portão velho, porém resistente,a  minha única rota de fuga.

                “Precisamos nos esconder”, pensei e arrastando uma medrosa mulher comigo, nós nos escondemos na escuridão quase pulsante ali.

                O homem que entrou era alto e desengonçado devido a altura, seu cabelo era longo e cobria seu rosto magro, mas dava para perceber que ele estava extremamente cansado.

                “É ninguém melhor do que um retardado para vigiar mulheres enjauladas e impotentes” pensei me segurando para não bufar de indignação.

                Fiz um sinal para que a garota ficasse ali enquanto eu pensava em algo para derrotar aquele infeliz.

                A passos largos e silenciosos eu me aproximei de meu adversário por trás e o homem nem notara a minha presença.

                —Ei você!—Disse tocando em seu ombro ossudo, assim que ele se virou eu desferi um soco em sua face, fazendo com que o mesmo caísse de forma espalhafatosa contra o chão.

                “Fraco”, pensei. Fiz um sinal para que minha companheira se aproximasse e foi o que ela fez.

                Mas para minha surpresa, a morena se ajoelhou ao lado do rapaz inconsciente e eu revirei os olhos antes de responder:

                —Pode ficar tranqüila, eu não o matei. Ele é mole demais...

                —Você fala como se eu estivesse preocupada com um brutamonte desses... —Retrucou me mostrando um molho de chaves cor de bronze.

                —Mas o quê...

                —Vou libertar as outras. —Disse sorrindo.

                —Mas como você vai escalar essas correntes?

                —Passei a minha vida toda subindo em arvores. —Falou orgulhosa de si mesma.

                —Vou atrás de Ichigo, prometo que a encontrarei de novo, vamos sair daqui vivas. —Respondi sorrindo e a mulher se levantou estendendo a mão de forma amigável.

                —Tente não morrer. —Falou.

                —Não morrerei aqui. —Afirmei apertando a mão da morena, que apesar de arrogante era uma boa pessoa e certamente ótima companhia.

                Caminhei até o portão com três objetivos em minha mente: Sobreviver, encontrar a Princesa Ichigo e salvar estas garotas.


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Notas finais do capítulo

E aí? Mereço reviews? Recomendações? Tomates? Enfim, o que vocês acham q vai acontecer? E onde será q a Ichigo está? Até o próximo capítulo, meus lindos!^^
:*