A Neta Do Conde Drácula escrita por NinaRoberts


Capítulo 1
Capítulo 1 - A verdade


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!
Link para da música :http://www.youtube.com/watch?v=KkVilS_92bI



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Highway To Hell - Versão Glee!    Estou na auto-estrada para o inferno 
da estrada para o inferno 
Na auto-estrada para o inferno 
Estou na auto-estrada para o inferno 
  Eu estava dirigindo meu carrinho e cantando, a cabelos ao vento, eu amava me sentir assim, e nada me impede só eu, a velocidade e a música.
Eu não estava muito ligada do que acontecia ao meu redor, até que um carro preto com os vidros escuros veio em minha direção e a única coisa que me restou fazer foi desfiar e acabei saindo da estrada e perdi o controle e bati forte contra uma arvore. Foi tudo tão rápido que só senti uma dor alucinante em minha cabeça, senti o sangue quente correndo através de um corte na minha testa. Minha visão estava embasada, mas vejo o carro que tentou me bater para e sair de dentro dois homens de pretos e eu senti que eles não queriam conversar, tentei me mexer, mas cada movimento era uma pontada de dor, olhei para frente de novo, mas dessa vez eu vi mais dois homens e pelo jeito que eles estavam eles pareciam brigar, mas eram tão rápidos que eu não conseguia acompanhar direito e depois de um tempo eu senti alguém me tirar do carro, eu queria gritar pedir ajuda, mas não conseguia e eu olhei para quem estava me tirando e encontrei um par de olhos de um preto que senti um arrepio e depois a tudo ficou escuro.  
Acordei meu corpo não doía mais, mas eu estava com medo por isso não abri meus olhos, mas sentia que estava sendo observada, mas não queria abrir meus olhos tinha medo do que me esperava se abrisse. Fiquei assim um tempo mais não me agüentei a curiosidade me corria e abri meus olhos. A claridade me cegou um pouco mais logo depois consegui ver que eu estava deitada em uma cama enorme em um quarto grande e pelo que vi era de algum hotel de luxo. -Finalmente nossa bela adormecida acordou... - disse uma voz forte com uma pitada de humor, a voz vinha do meu lado direito. Olhei com medo, mas olhei.   Encontrei os dois pares de olhos que eu tinha visto antes, fui descendo e tenho que admitir o conjunto todo era de dar inveja.   Ele aparentava ser uns dois anos mais velhos se isso, um corpo completamente atlético, é com certeza ele gasta horas na academia, vou perguntar para ele que academia que é eu me descuidei muito esse últimos dias, mas voltando  ele estava com uma camiseta preta -que como eu já tinha reparado antes- Mostrava bem seus bíceps indo mais para baixo ele estava com um jeans que ateria as sua formas.Acho que agora eu estou a boca aberta e a baba escorrendo, pois esse cara é gostoso e tem um cabelo preto,muito escuro assim como seus olhos, mas sua pele era branca muito branca quase transluzida. Se controla sua pervertida me dei um tampão mentalmente, pois eu estou com uma cara- ta que ele é gostoso- mas tecnicamente me seqüestrou tenho que manter a compostura, atá como se isso fosse fácil.
-Quem é você?-Perguntei finalmente. Depois que meu cérebro começou a funcionar de novo.
-Aquele que salvou você. –Disse simplesmente, como se fosse ajudar em algo.
-Ok, mas o que eu estou aqui e com você?
-Você esta aqui para seu bem!
-Mas eu ainda não entendi. -Ou esse cara é lesado ou eu sou.
-Tem muita coisa que você não entende e com certeza não irá entender.
-A pelo amor do Chanel, chega de enigmas e não me venha com esse babo de “eu sou o senhor intelectual”, pois você deve ter uns dois anos mais velhos que eu. Então chega dessa porcaria e me fale a verdade logo.  
-Nossa essa é mesmo uma Tepes! - Disse cara que entro pela porta, deve ser o outro sujeito que eu vi junto com o “senhor intelectual”, se bem que esse era mais velho, mas não deixava de ser bonito com uma camisa preta - porque sempre preto? Essa é a pergunta que não quer calar... 
-Oi pra você também senhor - que –eu- não – conheço- e- que – provavelmente- me - seqüestrou. E outra o que seria “Tepes”?-Por que vai saber o que significa e pior se eles estão me insultando em outra língua?Isso eu não vou tolerar.
-Tepes é um sobrenome Ileana.  –Disse o cara tranquilamente.
-Mas como você sabe meu nome?-Claro que ele sabe né, ele não iria me seqüestrar sem saber meu nome e minha bolsa tinha minha identidade por isso ele sabe. Sempre vendo pelo lado racional.
-Nos sabemos tudo sobe sua a vida Ileana. –Bom isso foi mega estranho.
-Eu posso perguntar COMO VOCÊ SABE ISSO?-Perguntei histérica. -Eu com certeza estou com dois LOUCOS.
-Chega de ser histérica garota e Alaric fala logo para ela para nos irmos embora logo esse país é muito quente eu não gosto muito disso. –Disse o garoto sentado em uma cadeira parecendo despreocupado. Serio esse garoto me da nos nervos.
-Eu sou Alaric Postatni e esse garoto irresponsável e que se acha muito é Calisto Manelichi nos viemos aqui para te ajudar e levar você de volta para sua terra natal. - Ok agora eu tenho certeza que esse dois são totalmente loucos.  
-Caso vocês não sabem eu nasci aqui meus pais são brasileirinhos, minha mãe é Alice Medina e meu pai Paulo André Medina.
-Mas tem uma coisinha nessa historia que você não sabe. -Disse o metido do garoto que eu agora sei o nome, mas eu não tenho 100% de confiança que esse seja seu verdadeiro nome.
-E o que seria?-Perguntei já desconfiada já imaginando o que esse doidos iriam inventar.
-É simples, você não é filha deles.
-Ah ta então eu sou uma alienígena.
-Não chega ser tão drástico, mas humana normal você não é. 
-Bom isso não é novidade não normal eu nunca fui mesmo.
-Eu desisto Alaric.-Disse Calisto suspirando. –Conte você a ela.
-Isso que Calisto falou é verdade seus pais biológicos não são Alice e Paulo Medina e sim Valquíria e Dimitri Tepes.
-Como É?!Eu não sou filha da minha mãe e do meu pai?OH MEU DEUS!-Eu balancei a minha cabeça isso só poderia ser um sonho ruim, muito ruim e como esses dois poderiam saber sobre isso?  
-Como vocês sabem disso?E outro porque eu vou acreditar em vocês?
-Como eu disse nos sabemos tudo sobre você sua vida e o que acontece nela. –Essa parte foi assustador.
-Mas porque vocês sabem tudo sobre mim?O que vocês querem de mim afinal?
-Seu pai sempre manteve um olho em você para que nada de ruim acontecesse, mas agora as coisas mudaram...
-Como assim, eu não entendo?-Eu estou completamente perdida.
-Os “homens mal” querem te matar agora. –Disse o idiota Junior tranquilamente, como se me matar você uma coisa muito normal.
-Ta legal porque alguém iria me querer morta?Tipo eu não sou ninguém, e outra eu não quero morrer tão cedo eu comecei a duas semanas na universidade nem deu tempo de reparar direito nos caras gatos que tem lá. E se for por causa de dinheiro já vou dizendo que meu pai,vai dar dinheiro para me manter bem longe dele. –Falei e nem um deles disse nada. –Bom era pra vocês rirem sabe?Deixa pra lá, mas então o que vocês querem?
-Levar você para casa.
-FALEI!Eu sabia que isso era um seqüestro.
-Ah essa garota me cansa. Não a gente não te seqüestrou, nos salvamos você se você acaso não se lembra e agradecimentos deixem para depois. -Nossa que cara metido. –Nos estamos te levando de onde você nunca deveria ter saindo.
-E que lugar seria esse?
-Na Romênia.
-Se só pode estar de brincadeirinha né?
-Não, você nasceu na Romênia, mas foi raptada poucos meses depois do seu nascimento, a raptora era sua baba,sua missão era matar você,mas pelo que tudo indica ela se encantou pela criança doce que você era. – O garoto que se acha bufou do outro lado.
-Agora quem vai dizer sou eu “só pode estar de brincadeira” ela uma criança doce? Muito difícil. –Que garoto eu juro que mato ele, que culpa eu tenho de ser uma ser tão angelical.
-Não me interrompa Calisto. –Alaric Disse com uma voz severa. –Continuando... Ela não matou você ela te levou para longe e achou melhor te deixar aqui no Brasil,longe e quente o suficiente dos outros, e deste então seu pai vem procurando por  você e alguns anos ele te achou e vem te monitorado para que nada de mal aconteça,mas você cresceu e agora é a hora de você retornar sua vida esta em perigo e você precisa estar pronta para quando chegar a hora ... 
-Hora de que?
-Sua transformação.
-Minha o que?
-Chega Calisto já o suficiente.
-Fale logo para ela Alaric esta mais do que na hora dela saber toda a verdade.
- que me fale.- eu falei mas parecia que lês não me viam.
-Não é demais para ela.
-Você sabe que não é, ela mão pode mais ficar no escuro, ela precisa saber com quem ela vai lutar, ela precisa saber que terá que lutar contra ela mesma. –Bom isso foi suficiente para mim.
-PARA TE FALAR DE MIM COMO SE EU NÃO TIVESSE AQUI!
-Fale para ela Alaric!
-Não!
-Falar O QUE?
-Você é uma vampira. –Bom com essa eu sentei na cama de novo- lugar que eu já estava de pé gritando – E liguei a TV.
-Você não vai gritar?-Perguntou a Alaric.
-Não.
-Então porque você ligou a TV?
-Para ver jornal.
-Para que?
-Para ver se tem uma noticia de dois loucos que fugiram do manicômio pra mim ver o numero de telefone para dizer eu os encontrei.
-Nos não somos loucos.
-Se estão se fazendo vocês merecem o Oscar, pois estão me convencendo muito que vocês são sim dois loucos.
-Nos não somos.
-Pois para mim parece, porque nem uma pessoa em sã consciência não fica dizendo para outros que ele é um vampiro.
-Mas você é uma vampira!
-LOUCO!
-Vampira!
-Psicopata!
-Vampira!
-Maluco!
-Vampira!
-Mal das idéias!
-Vampira!
-Pirado!
-Vampira!
-Retardado!
-Vampi...
-CHEAGA!Parem de gritar, vocês dois parecem duas crianças.
-Mas foi ele que começou!
-Não foi ela.                  -Já disse não quero saber em começou nada.
-Então vai dizer que agora você também é um vampiro? 
-Claro né!
-Depois você não é louco.
-E você é uma vampira e tem medo disso.
-Ah cala boca seu pirado. Mas se você é mesmo um “vampiro” me prove!
-Será uma honra. -Ele estava abrindo a boca.
-Calisto fecha a boca agora. -mas já era muito tarde ele estava próximo bem próximo de mim e eu vi isso mesmo ele tinha presas, duas delas pra ser exatas bem pontiagudas e eu tenho certeza que poderia muito bem rasgar meu belo e lindo pescoçinho sem dó nem piedade, e o que eu fiz?Bom a única coisa que eu tinha em mente deste que acordei: Eu gritei como se nunca não houvesse amanhã e bom para mim eu não tinha certeza se teria amanhã ou não. 
-Para de gritar sua louca. –Disse o louco que se acha vampiro, tapando a minha boca com sua mão. Eu tentei me livrar, mas ele é mais forte e me prendeu com seu corpo e tenho que salientar que corpo, se concentre Ileana ele tem presas e bem afiadas.
-Eu disse para você Calisto que isso era uma péssima idéia, mas você como sempre não me deu ouvidos.
-Cala boca você também Alaric, se não quer ajudar não atrapalha.
-Mas eu disse que era tudo muito repentino e novo para ela e você foi logo mostrando as presas, seu idiota. –Disse tanto um tapa na cabeça dele.
-Ei essa foi direto no meu ego, mas o que você queria que eu fizesse? Ela pediu uma prova e eu mostrei. –Ele olhou para Alaric e eu aproveitei esse momento de distração e emburrei-o com toda a minha força e sai da cama, pois até agora eu não tinha sentido medo, mas quando ele mostrou suas presas eu senti meu mundo que desabar e colidir com confusões.
-Vocês são LOUCOS, SUPER LOUCOS.
-Se acalme, se você continuar a gritar só chamara atenção.
-SE ACALMAR?SE ACALMAR? E É CLARO QUE EU QUERO CHAMAR ATENÇÃO.
-Eu disse para você Alaric. Que era melhor ter deixado ela amarrada e amordaçada, mas não, o bom e velho Alaric quis... -
-CALA A BOCA!- Gritei com força e de repente tudo começou a girar minha cabeça começou a doer muito, esse era uma das minhas mais novas enxaquecas que estavam cada vez mais freqüentes, antes era apenas uma dor de cabeça normal, depois eram quase diárias, mas nunca doeu tanto assim, parecia que minha cabeça iria explodir. Cai de joelhos.
-Olha o que você fez Calisto ela esta tento uma crise nervosa.
-Eu... -Eu tendei dizer algo mais era quase impossível, deitei no chão e envolvi as minhas mãos na minha cabeça como se isso amenizasse a dor.
-Alaric. Acho que ela não esta tento uma crise nervosa, acho que é mais serio. –Ele chegou perto e colocou a mão em minha cabeça, colocando meus cabelos atrás da minha orelha ele olhou em meus olhos e ele viu algo, pois ele olhou com espanto e suspirou. - Isso com certeza não é a merda de uma crise nervosa, mas sim em um ataque pré- transformação.
-Mas isso não deveria estar acontecendo, oh merda isso deve estar doendo.
-Oh você não imagina o quanto... E que porcaria seria... –Eu não consegui terminar de falar, pois a dor era de mais, minha visão começou a ficar embasada senti que colocaram algum liquido da minha boca e me fizeram engolir e aos poucos fui perdendo meus sentidos...
Acordei e a dor da minha cabeça parecia ter sumido, a única coisa esquisita foi o gosto amargo de ferro na minha boca eu não sabia o porquê então me lembrei do liquido que eu bebi antes de desmaiar e fiquei com medo de saber o que era.
Eu sentei onde quer que estivesse deitada e tentei olhar melhor e quando vi onde realmente estava eu gritei. Gritar virou para mim algo tão natural nessas ultimas horas.
Calisto me encontrou e olhou ao redor para saber o se tinha algo me atacando, mas com o não achou nada ele virou a cara para olhar para mim e seu olhar se fixou em mim.
-Então porque gritou? –Perguntou com uma tranqüilidade.
- Porque eu gritei?VOCÊ QUER SABER O PORQUÊ DE EU GRITAR?EU ESTOU EM UM AVIÃO SOBREVOANDO SEI LÁ O QUE E VOCÊ AINDA TEM A CARA DE PAU DE PERGUNTAR O PORQUÊ GRITO?
-Calma, gritando você não vai a lugar nem um e nós estamos indo de volta para casa. –Isso era o que eu mais temia, com certo receio perguntei.
-E onde seria a “nossa casa”? –Estava morrendo de medo de sua resposta.
-Romênia! –Disse sorridente e eu olhei para seus dentes brancos e me lembrei nas pontiagudas presas e me lembrei do que eu tinha lido em um livro de ficção uma vez que a Romênia era a casa dos vampiros e se isso tudo você verdade, MINHA SANTA CHANEL eu estava indo para o covil dos mortos-vivos. 
** Pense melhor Ileana não existe essa coisa de “morto-vivo” então se preocupe, mas claro que eu tenho que me preocupa eles estão me levando para fora do país sem eu querer e isso é seqüestro.
-Você NÃO pode me levar para a Romênia contra a minha vontade isso é S-E-Q-U-E-S-T-R-O agora você entendeu ou quer que eu desenhe?
-Acho melhor você desenhar. –Disse ele com uma cara de anjo, que juro se eu não soubesse que ele é louco eu até ficava com ele.
-Você me irrita muito, sabia?  -Perguntei para ele.
-Eu? –Disse colocando a mão sobre o coração. –Um ser tão angelical como eu, não irrita as pessoas. –Com essa eu tive que bufar, imagina que ele não irritava as pessoas.
-Mas porque de todos os lugares vocês estão me levando para a Romênia?
-Porque e lá onde seu pai mora e lá onde você vai morar.
-Tem um probleminha nessa equação MEU pai mora no Brasil no Rio de Janeiro e eu não vou morar no fim do mundo com dois lunáticos que acham que são vampiros.
-Eu já não te dei prova suficiente que SOU um vampiro e você TAMBÉM!
-Deixa de tolice vampiros NÃO existem e aquilo poderia ser um simples truque de mágica existem vários dentes postiços que dão para colar.
-Você esta chamando minhas presas de FALSAS? Você só pode estar de brincadeira.
-Não eu não estou seu louco.                                   -Ai garota você é tão mimada, se conforma você é uma VAMPIRA!
-Então se eu sou uma vampira porque eu não tenho presas? –Dei um sorriso vitorioso. Ele teve a audácia de revirar os olhos para mim.
-Porque você ainda não passou pela transformação.
-E isso seria?
-Isso acontece ao completar dezenove anos, por isso você vem tendo as dores de cabeças constantes, e as coisas só vão piorar se você não for para casa.
-Mas como isso é possível?
-Bem para eu explicar isso teremos que fazer uma viagem no tempo.
-Ah vamos fale logo e pelo que notei não tenho nem um lugar para ir mesmo.
-Bem vejamos tudo começou com a criação do mundo...
-Vamos logo com isso.
-Ei calma ai a historia fica legal. Bem vejamos onde parei. –Eu tive que revirar meus olhos. –Me lembrei bem você sabe toda aquela coisa de Adão e Eva. –Eu senti, eu acostumava assistir a missa quando criança. –Bem então você sabe que eles tiveram dois filhos Caim e Abel, e bom como todo irmão tem seus desentendimentos eles também tinham, só que Caim foi um pouco longe e acabou matando o irmão e bom, Deus decidiu que ele deveria ser punido, sua punição era vagar na terra pela eternidade e para sobreviver teria que se alimentar se sangue dos humanos. –Com um sorriso radiante ele continua. –E assim nasce o primeiro vampiro.
-E cadê o resto do filme de terror, porque você deu a entender que era algo e não é. Aff você não sabe nem contar uma historia direito.
-Ei é você que não sabe escutar.
-Atá, mas porque preciso passar pela transformação?
-Bem, é difícil explicar, pois não é algo cientifico eu acho. –Disse pensando. –Mas é simples bem quando chega a uma certa idade seu corpo começa a se “transformar” digamos assim, e para amenizar as dores seu corpo tem que estar preparado fisicamente e mentalmente para a transformação, por isso estamos de levando para Romênia, lá existe um lugar onde todos os vampiros nascidos como você, devem ir para serem preparados.
-Me deixa digerir as novidades. E o que mata um vampiro?
-Antes da transformação ele pode ser morto como qualquer ser humano, mas depois da transformação e mais difícil.
-Então água benta, estaca de madeira, alho e coisas religiosas estão fora de cogitação?
-Com certeza não fazem nada, e claro se a estaca for de prata ela pode funcionar que é uma beleza, água benta da para tomar banho, alho fica ótimo em uma macarronada, e objetos religiosos eu tenho um olha aqui. –Disse abrindo dois botões da sua camiseta preta, e eu tive uma visão de pele, e que pele pai, pelo que pude ver era branquinha e ele tem um pescoço que até me deu vontade de dar um mordida. AI MEU DEUS, EU PENSEI ISSO MESMO? Tomar que ler mentes não seja um dom de vampiros. E quem disse que existem vampiros? Ele um cara que você nunca viu na vida e que ainda por cima te seqüestrou? Diga para você mesma que isso não passa de um sonho ruim ou de loucura, mas você sabe que você sempre foi diferente dos outros, você sentia isso dentro de si não adianta mais fingir. Ah droga minha consciência sempre esta certa! Fazer o que agora abrir os braços e abraçar o mundo vampirico assim não é tão fácil. Não sei por quando tempo eu fiquei meio que divagando só sei que quando eu levantei minha cabeça Calisto estava perto de mim com uma expressão de interrogação e ainda com a camisa aberta e com um pequeno crucifixo de prata na mão.   
-Então você não disse que estaca de prata pode matar um vampiro então porque você tem um crucifixo de prata?
-É que esse crucifixo está na minha família a milhares de anos ele foi passado de pai para filho e meu pai me deu depois que passei pela transformação.
-E luz do sol, porque se bem me lembro aquele dia que eu sofri um acidente era dia ainda então porque você não evaporou , explodiu ou qualquer coisa parecida?
-Sol não nos mata mais sim nos enfraquece, quanto mais ficamos no sol, mais sangue precisamos.
-Então...Você sabe que ainda não me convenceu está certo?
-Sim eu tenho isso em mente, mas eu tenho um plano, espere que já estávamos para chegar então nos  colocaremos nosso plano em ação.
-Quando você falou “nos” eu não gostei nadinha.
-Vai ser divertido, só vamos fazer uma brincadeirinha com o Alaric. –Disse sorrindo malignamente, e eu com certeza não quero ser inimiga desse cara.
-Mas pelo que eu vi dele, ele não vai muito com essa coisa de “brincadeirinha”.


-Por isso mesmo que nos vamos fazer, ele tem que se animar de vez em quando.
-Tomara que não sobre para mim.   
-Não vai, deixe tudo por minha conta.
Depois disso Calisto não falou mais comigo e nem eu com ele, acho que ele estava repassando o plano e eu estava imaginando se minha família já tinha sentido falta de mim, pois eu não tenho idéia de quando tempo eu estou fora, mas acho que já passou um dia, então acho que papai já foi para a policia e se eu nunca mais voltar para casa e se eles me matarem... E é melhor eu parar de pensar se não eu vou ficar histérica. Olho para Calisto e ele está olhando para mim com aqueles olhos sombrios eu não sei, mas tem algo mal, escuro sobre ele que me fascina, mesmo todos os meus instintos de sobrevivência eu não consigo ficar longe é algo que não sei explicar.
Balancei minha cabeça devo estar ficando louca isso é tudo. Olho para a janela e como já estávamos perdendo altura deu para ver onde nós iríamos descer e meu eu quase tive um enfarto e se eu não estiver louca, sonhando o que eu vi foi um castelo. Olho para Calisto atônita e não consigo formular uma  pergunta se quer, mas pela minha cara ele adivinha e  fala.
-Sim é um castelo de verdade e foi seu avô que construiu e agora é do seu pai. 
-Mas... Como... -Eu nem sabia o que falar eu estava completamente confusa.
-Se acalma você ainda não viu nada. –E quando ele disse isso ele estava -por incrível que pareça- falando a verdade, eu ainda não tinha visto nada em comparação ao que eu iria ver e descobrir.

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