Mahou Shoujo - Caçadoras escrita por Megurine


Capítulo 10
Capítulo 10. Caça vs Caçadora


Notas iniciais do capítulo

Vou escrever mais um capítulo hoje(postando dois dias seguidos, coisa que não costumo fazer) porque eu estou triste, e eu escrevo melhor quando estou triste, sei lá... Bem, ignorando os problemas e a emisse pessoais da autora...
-q
...vamos ao que interessa.



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''O jeito mais fácil de derrotar um dragão, é mata-lo enquanto ainda é apenas um ovo.''


– Olá, Sakura-san, Miki-san. Eu realmente não entendo os sentimentos humanos, qual era o sentido daquela demonstração inútil de afeto?

Aquele comentário rude e desnecessário fez Sayaka corar, e Kyouko irritar-se.

Impulsiva e nervosa, assim era Kyouko, sempre foi, e sempre iria ser, e o ''inocente'' comentário foi o suficiente para que Kyouko avançasse na criaturinha branca, agarrando-o pela pele de seu pescoço e o apertando com força entre os dedos, estava apertando com tanta força que os nós dos dedos já estavam pálidos, e a pele de Kyuubei se rompera alguns centímetros, começando a sangrar.


– O que você quer, maldito? - Balbuciava Kyouko num tom tão rude e agressivo que chegava a parecer um rosnado de um animal selvagem pronto para atacar. -

– Eu apenas vim alerta-las de que uma nova caçadora está a solta pela cidade, e ela está procurando por Miki Sayaka. E, Sakura-san, poderia por favor parar de danificar meu corpo?


A notícia de que alguém estava a procura de Sayaka, e provávelmente iria querer mata-la, sendo outra caçadora em questão, caiu como uma pedra no coração de Kyouko, e por meros segundos, ela recordou como havia sido ficar sem Sayaka por tanto tempo.

Aquilo foi um golpe, uma coisa que Kyouko proibia a si mesma de sofrer novamente. Ela preferia ter de morrer fisicamente para salvar Sayaka, do que ter que morrer por dentro e sentir-se vazia de novo.

Prendeu seus cabelos em seu rabo de cavalo, como sempre; vestiu seu agasalho, sua bermuda jeans e suas botas. Ela mesma iria atrás dessa tal caçadora, e destruir a potencial ameaça, se precisasse.

Depois de terminar de se vestir, Kyouko chamou Kyuubei, precisaria da ajuda dele para achar a tal caçadora.

Ele não aceitou de início, mas a ruiva ameaçou caçar todos os substitutos que ele tinha em Tokyo, e por todo o Japão, e mata-los, então ele acabou aceitando.

Kyouko deu um último abraço em Sayaka, um abraço de despedida, um abraço de amor e de saudade precoce.

Não queria abandona-la, não queria deixa-la ali e correr o risco de perde-la novamente, mas, era necessário... e só conseguiria salva-la se antecipando, e atacando primeiro. Antes de partir, tocou os lábios novamente aos de Sayaka, como um soldado despedindo-se de sua esposa antes de ir para a guerra.

A ruiva deixou que Kyuubei subisse em seu ombro, e logo em seguida partiu do quarto do Hotel saltando janela a fora.


Droga... ela nunca usa portas? Eram os pensamentos de Sayaka, ao ver Kyouko partir. Só quando ficou ali, sozinha naquele quarto frio, percebeu o quanto aquela garota que ela mal conhecia significava para ela, que estranho é o amor, que estranho é, sente-se tão sozinho, tão incompleto estando longe de quem se ama... Se é que ela poderia chamar aquilo de amor... Sayaka só sabia seu nome pois lhe fora dito, mas mesmo assim, conseguia sentir seu peito em chamas só mesmo de se lembrar de Kyouko, sim, aquilo deveria ser amor.


Kyouko caminhava por aquela rua terrívelmente fria, seus pés congelavam dentro das botas, e ela mal conseguia mastigar o palito de chocolate no canto dos lábios, a neve não dava sinal de que iria cessar tão cedo, Kyuubei se enroscara no pescoço dela, na tentativa de se aquecer, não queria sofrer ainda mais danos no corpo atual, que ainda estava em quase perfeitas condições, exceto pela ferida na garganta causada pela jovem caçadora em um de seus vários e não raros momentos de explosão.

Kyuubei rastreou rapidamente a tal caçadora, e indicou Kyouko direto em direção a ela, que não estava assim tão longe, apenas 2 quadras dali. A maldita já deveria estar seguindo os rastros de Sayaka, para sabe-se lá fazer oque.

A caçadora misteriosa encontrava-se no alto de um prédio, estava virada de costas, e mantinha o rosto e o corpo cobertos por um sobretudo negro longo e um capuz, que impediam Kyouko de identifica-la se tentasse. A ruiva antecipou-se, usando sua jóia mágica para se transformar, e então atacar a outra de surpresa.

Mas, ao se aproximar da outra caçadora, Kyuubei saltou do ombro de Kyouko e escondeu-se, com os ruídos, a caçadora encapuzada se virou em direção a Kyouko, ela já esperava o ataque, já esperava por ela. Era uma armadilha afinal.

E a tal caçadora... Homura!

Homura ultilizou de seu poder de controlar o tempo para para-lo e amarrar Kyouko muito bem amarrada, e então leva-la a uma pequena casa abandonada em uma zona rural distante dali; rodou novamente seu relógio, fazendo o tempo voltar ao normal.

Kyouko estava confusa, agora acorrentada a uma parede de pedra, sua jóia a alguns metros de distância, em cima de uma mesa, ela já estava começando a pensar em um plano de fuga, quando sentiu uma forte pressão em seu estômago, era Homura, acertando-lhe covardemente um soco enquanto ela não poderia se defender, e divertiu-se desferindo mais alguns ataques na ruiva acorrentada; mais um soco, um chute, algumas pancadas com um bastão de madeira velho encontrado em algum canto sujo da casa.

Homura estava determinada a descobrir como foi que Kyouko ressuscitara Sayaka, e Kyuubei também, por isso haviam feito a armadilha, já as agressões físicas eram algo de satisfação pessoal de Homura, ela nunca gostou de Kyouko, e sempre odiou o jeito dela de ser, e bater um pouco naquele rostinho bonito a deixou bem contente por dentro.

A morena observava Kyouko acorrentada e sangrando pelos cantos dos lábios. As mãos de Homura sangravam, mas o sangue não era dela. Era interessante essa sensação de poder, mas estava ali por outro motivo, ter Madoka de volta da mesma forma que Kyouko teve Sayaka.

Akemi Homura passou vários minutos observando o rosto da ruiva se contrair de dor, e suas roupas se mancharem de sangue, além, é claro, da inesquecível cena de vê-la cuspir sangue. Homura não era assim na verdade, nunca foi de descontar sua raiva e frustração nos outros, mas Kyouko conseguiu oque ela não conseguiu, e aquilo tinha sido a gota d'água.


– E então... Kyouko... oque você acha de me poupar o trabalho de te matar, e matar aquela ridícula garotinha de cabelos azuis, e me contar... Como você a reviveu?

– E-eu não fiz nada... - falava Kyouko, tentando lutar contra a dor, suas palavras saíam relutantes de sua boca - ... e se tivesse feito, não te contaria. Mas já que você é assim tão boa... Porque não roda seu relóginho, covarde, como sempre faz... e não volta no tempo para descobrir sozinha?

– Não me provoque. - Homura levantou-se e segurou com força o maxilar de Kyouko - A caça agora é você.

Kyouko levantou os olhos em direção a janela, o dia ainda estava claro, apesar das nuvens pesadas. Lembrou-se de Sayaka sozinha no quarto, talvez estivesse preocupada, e se ela morresse ali, Sayaka correria perigo nas mãos daquela descontrolada Homura; Não deixaria isso acontecer!

– Então... você não me deixa escolha... ''caçadora''. Você sabe, não é? Eu nunca dispenso boas brigas... e você não vai tocar um dedo em Sayaka.


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Notas finais do capítulo

Esse ficou maiorzinho, né? xD
espero que gostem...
Reviews ?