Nunca fui normal, nunca mesmo... Nem pretendo ser normal, ser diferente é divertido e, às vezes, perigoso. Minha história contêm muito arrependimento, fúria e dor... Perdi muitas pessoas especiais, fui culpada e julgada.
Devem estar se perguntando: quem eu sou e o que procuro dizer ao comentar que sou diferente... A resposta é bem simples: Meu nome é Silena Turnner e tenho dezessete anos, sou uma nova yorkina quase comum, quase porque sou uma feiticeira... Isso mesmo que você acabou de ler, sou uma feiticeira, meus irmãos são feiticeiros e meus pais também, até mesmo minha melhor amiga é feiticeira.
A história que vou contar agora é o resumo de minha vida, meus pais sempre foram tão bondosos conosco que fica difícil escolher o melhor, tenho três irmãos, o Jason, Machenzie (todos chamam ele somente de Mack) e Bernadette. Somos uma família de feiticeiros em Nova York.
Estudamos no Brasil durante os primeiros anos como feiticeiros, depois de três anos naquela escola de magia infernal, finalmente começamos a estudar em casa, claro que em um lugar mais escondido, transformamos o alçapão em uma sala de aula para praticantes de magia. Foi divertido aprender tudo co meu pai e meus irmãos, tivemos nossas brigas, mas éramos felizes, até acontecer aquilo.
Sim, uma coisa horrível ocorreu a minha família e a Senna, minha melhor amiga, fomos vítimas traídas, mas o pior foram as perdas, acontece que já estou comentando muito da história ao falar das perdas graves que tivemos, então é melhor eu começar a contar logo a história.
Você meu caro leitor pode não acreditar em nada do que eu disser, mas fique sabendo que é tudo verdade, desde a parte da magia até a parte do encontro de dois mundos, fiz viagens marcantes, possui-me de objetos antigos e tentadores, lutei contra monstros lendários, sobrevivi a coisas aparentemente impossíveis e acima de tudo tentei não me apaixonar, isso mesmo, só tentei porque na verdade eu não consegui.
Talvez no final eu tenha conseguido o que meu coração sempre desejou, mas perdido algo crucial em minha vida, não sei como sobreviveria dali em diante, mas acredite de um jeito ou de outro eu tentaria... Realmente é melhor eu parar por aqui e começar a contar a história e acabar com a curiosidade de vocês.
Bem nos vemos no final então.