Era Uma Vez no México Parte I escrita por m_stephane


Capítulo 3
Passado




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/1983/chapter/3

Capitulo 3 Passado

   
Emmanuelle nasceu no norte do México e por ali ficou até completar dezesseis anos e se mudar para os Estados Unidos onde freqüentou a universidade de Nevada. Seu pai era um general mexicano respeitado no mundo inteiro e sua mãe, uma brasileira chamada Mayara, na juventude fora uma criminosa famosa e procurada por quase toda a sua América do Sul.

Mayara não era um bom exemplo de mulher mas foi o único exemplo que Emmanuelle teve. Havia sido Mayara quem lhe ensinara a roubar, a fingir, a sacar dinheiro de caixas eletrônicos, roubar cartões de crédito entre outras coisas.  Quando finalmente Emmanuelle saiu dos confins do México e foi para os EUA, sua vida virou uma verdadeira história de ação.

         Sua colega de quarto era Audrey, uma francesa que estava em intercambio. O que Noelle não sabia era que apesar de não usar esse talento para fins legais, Audrey era especialista em eletroeletrônicos, destruía ou consertava qualquer coisa que possuísse um chip.

Os dois anos que passara nos Estados Unidos antes de descobrir o talento especial de Audrey, foram para Emmanuelle uma espécie de parque de diversões. Como ela já possuía uma boa fama, além de alguns oficiais da CIA e do FBI no seu currículo, ela foi chamada por uma organização clandestina de Las Vegas para ajudar a pegar um protótipo de arma em uma sede de uma multinacional.

Emmanuelle conseguia agir pelo computador, mas não ao vivo e a cores, então os membros da organização clandestina, que mais tarde ela descobriria que pertencia a Sands, incentivaram-na a arrumar uma quadrilha. Foi meio difícil para ela aceitar a idéia de trabalhar em conjunto, até que lhe ofereceram meio milhão de motivos em moeda americana e ela não pensou duas vezes.

A primeira integrante de sua quadrilha que ela conheceu foi Scarlett Roffe. Srta. Roffe além de ser uma belíssima loira de olhos azuis e filha de uma conceituada psicóloga, era também uma especialista em venenos sintéticos. Seria ela que envenenaria os guardas da segurança.

Depois de Scarlett veio Jennifer Maya, Jennie não chegava a ser bonita mas tinha outros dons em potencial, seria ela que entraria e pegaria o protótipo.

A última da quadrilha foi a que mais surpreendeu: a pequena Audrey Page. Ela que iria desativar os alarmes mecânicos que o computador central não controlava, era outro meio que a segurança tinha caso e energia acabasse de repente.

         E o plano correu magistralmente bem.

******

Exatamente quatro dias antes do roubo Scarlett conseguiu um emprego no refeitório da empresa, para que as pessoas se acostumassem com ela e também para ir envenenando os seguranças pouco a pouco.

Enquanto isso Jennie e Audrey no meio da rua entravam na parte subterrânea do prédio como eletricistas.

-         Noelle, nós já entramos e agora? – perguntou Jennie no seu comunicador e Noelle em frente ao seu computador pessoal estudava o mapa do edifício e a posição de Jennie pelo gps do celular.

-         Vá em frente até uma caixa vermelha quando chegar nela vire a direita... isso mesmo garota, agora ande até uma parte com uma grade e uma porta, está vendo?

-         Estou. – respondeu Jennie.

-         Essa parte é onde está o fio do computador central, tem cerca elétrica, consegue resolver isso, Audrey?

-         Deixa comigo.

Audrey atirou a sacola de ferramentas no chão. pegou o alicate e procurou pelas paredes uma pequena caixa de transmissão, encontrou, abriu-a e cortou alguns fios.

-         Jogue alguma coisa Jennie, acho que desativei o alarme.

Jennie pegou uma pedra solta do chão e tacou na grade que não deu nem um sinal de vida. Ela pegou o alicate das mãos de Audrey e cortou a corrente, quando informou a Noelle já estava dentro.

-         E então?

-         Deixe que Audrey faça o resto.

-         Ok...

Jennie saiu da sala enquanto Audrey jogava um chiclete na boca e entrava na sala.

-         Coloque um grampo no fio laranja e outro no azul.

-         Laranja e azul. – repetiu Audrey enquanto procurava o fio. – Achei! – sorriu eufórica com a noticia.

Desencapou os fios calmamente e inseriu os grampos, fechou a portinha de metal e saiu.

-         Pronto Noelle, pode ligar.

Noelle apertou o link e três segundos depois já estava dentro do computador central.

-         Deu certo? - perguntou Jennie ao comunicador.

-         Certíssimo, agora saiam daí.

Jennie pegou a corrente estragada da porta e colocou na sacola substituindo por uma nova, Audrey voltou a caixa preta e recolocou os fios colando com o chiclete, o alarme estava ligado de novo.

Enquanto isso, Noelle havia dado um sinal a Scarlett e ela fora até o portão exterior deparando-se com o segurança.

-         Olá Mike. – disse.

-         Oi princesa.

-         Quer entrar e tomar um café? – Scarlett estava toda insinuante. 

-         Adoraria mas estou trabalhando.

-         Ah... eu queria mostrar uma coisa a você...

Essa sim é uma mulher bonita – pensou Mike – nunca acontece nada aqui mesmo... vou com ela.   

Então no segundo em que Scarlett conseguiu tirar o segurança da porta, Audrey e Jennie saíram do túnel.

E enquanto andavam pela rua calmamente pela rua respiravam aliviadas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!