Diário, Susana, Missão escrita por Srta Claudia


Capítulo 1
Prefácio


Notas iniciais do capítulo

Eu queria postar mais cedo, mas eu só acordei as 11h hehe. Espero que gostem.



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Faltavam quinze minutos para o taxi passar em frente à antiga casa de Edmundo e me levar até o porto, estava esperando tranquilamente nos degraus que levavam a porta de entrada da casa com a bagagem de mão no colo e a mala ao meu lado quando um pensamento passou pela minha cabeça. Levantei-me de imediato e corri dentro da casa e subi os degraus que levavam ao andar de cima pulando e fiquei extremamente agradecida por a casa estar vazia (Susana estava fazendo um curso de francês), pois meu vestido subia até uma altura indevida cada vez que eu pulava.

Continuei fazendo a constrangedora tarefa até ouvir um baque surdo, então gravei qual degrau era e corri até a cozinha, abri uma gaveta e peguei um facão. Voltei ao lugar onde estava o objeto tão esperado e forcei com o facão na pequena fenda do “tampão do degrau” e ele abriu revelando não apenas a caixa que Eddie havia me falado uma vez, mas também um pequeno caderno todo escrito com capas de couro. Estava abrindo o caderno quando ouvi uma buzina vinda fora da casa, era o taxi peguei a caixa e o caderno, fechei o degrau, guardei a faca da cozinha e corri para fora da casa guardando rapidamente os objetos misteriosos da mala. O taxista saiu do carro, era um velho conhecido meu apertou minha mala guardando-a no bagageiro.

Tranquei a porta da frente e deixei a chave em baixo do tapete na soleira da porta para Susana pegar. Com a bolsa em mãos entrei no taxi me sentindo estúpida por ter guardado as coisas na mala e prometendo a mim mesma que assim que chegássemos no porto eu iria tirar-las para poder analisar esse objetos durante a viagem.

-Qual será seu destino? – Falou John tirando-me de minhas divagações.

-O Porto de Londres, você sabe. – respondi rindo.

-Sim, eu sei, eu quis perguntar para onde seu navio a levara?

-Sudão, irei para lá em missão religiosa.

-Nossa colônia recém independente?

-Não é tão recente, isso já foi em 1956.

-Nós estamos em 58, garota, faz apenas dois anos.

-É, apenas dois anos – quando disse isso percebi que a independência do Sudão não era a única coisa que tinha acontecido há dois anos, meus melhores amigos e meu noivo tinham partido fazia o mesmo tempo.


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Notas finais do capítulo

Desculpa o prefácio pequeno, mas vou ter que virar uma especialista no Sudão para escrever a história, o que ainda não sou kkkk. Deixem reviews!!



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