You Belong To Me escrita por divaReaser


Capítulo 11
Capítulo 11




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/198111/chapter/11

Olhei a bela mulher no espelho. Seus olhos eram de um castanho suspeito, a pele branca demais, as olheiras quase invisiveis, mas ainda estavam lá, e, por fim, o vestido magnifico que lhe caia perfeitamente bem.
O contraste com a noiva que eu me lembrava ter visto a quase cinco anos atras era notavel. Eu estava feliz agora.
- Esme? - Carmen chamou do outro lado da porta. - Está pronta, mi querida? - Abri a porta.
- Estou. Pode pedir para Edward subir.
- Um minutinho. Está faltando algo... - Carmen se ajoelhou pegando minha perna esquerda.
- Carmen! O que você...? - Ela deslizou uma liga por minha perna até posiciona-la em minha coxa.
-Tradição. Vou chamar Edward.
Edward iria me levar até Carlisle. Eu mal podia acreditar que esse momento havia chegado. Estava tão nervosa...
- Fique calma... - Edward entrou no quarto. - Uau! Você está.. divina!
- Obrigada, filho. - Sorri.
- Vamos. - Ele me estendeu o braço.
Descemos e fomos para o carro. Edward levaria eu, Irina e Kate e Eleazar levaria Carmen e Tânya.
Eu ficava mais nervosa a cada segundo que permanecia naquele carro. Depois de tanto tempo eu iria, finalmente, casar com o homem que eu sempre sonhei. Literalmente.
Edward parou em frente a igreja e eu respirei fundo pela ultima vez.
Vi Carmen, Eleazar e Tânya entrarem na igreja e esperamos um tempo para eles se posicionarem. Edward pegou meu braço prendendo no seu e me levou até a porta da igreja, Kate e Irina bem atras de mim, como minhas damas de honra.
A marcha nupcial começou a tocar.
As portas da igreja se abriram e o cheiro massacrante de varios sangues humanos me pegou. Apertei o braço de Edward enquanto caminhavamos lentamente pelo corredor. Mas, quando vi o rosto de Carlisle, nada mais me importava.
Os olhos dele estavam travados nos meus, seu sorriso era magnifico. O meu próprio sorriso se alargou e eu só enxergava meu futuro marido.
Quando, finalmente, chegamos até ele, Edward pegou minha mão e colocou sobre a mão estendida de Carlisle.
- Eu sei que você vai fazê-la feliz. - Edward falou e piscou para mim.
Carlisle me conduziu ao altar sem quebrar o contato visual comigo.
- Queridos, estamos aqui essa noite para oficializar , diante de Deus, o amor de Carlisle Cullen e Esme anne Platt.
" Deus tem visto o quanto vocês se amam e todos aqui sabem da felicidade diante desse matrimonio.
Esme, Carlisle? É de livre e espontanêa vontade que vocês pretendem realizar esse casamento?"
- Sim - respondemos juntos.
- Pois bem. Alguém tem algo a dizer para impedir esse casamento? Que fale agora ou cale-se para sempre. - Um segundo de silêncio se estabeleceu na igreja. - Esme Anne Platt, você aceita Carlisle, como seu legitmo marido, para ama-lo e respeita-lo, na alegria e na tristeza, na saude e na doença, enquanto a eternidade os concederem?
- Sim. - falei com um nó na garganta e sorri.
- Carlisle Cullen, você aceita Esme como sua legitma esposa, para ama-la e respeita-la, na alegria e na tristeza, na saude e na doença, enquanto a eternidade os concederem?
- Sim.
- As alianças, por favor.
Carmen e Edward nos entregaram as alianças. Carlisle pegou minha mão esquerda.
- Esme, eu não posso expressar em palavras ou em atos o quanto eu te amo. Quero ser teu melhor amigo, teu marido e teu companheiro por todos os segundos de nosso casamento. Eu amo você. - Ele deslizou a aliança em meu dedo e beijou minha mão.
- Carlisle - peguei sua mão esquerda. - Obrigado por ter me salvado tantas vezes de mim mesma, por ter iluminado meu caminho. Só ao teu lado eu sou completa. Eu quero ser para você o que você precisar, a hora que você precisar, para sempre. Eu amo você. - Beijei sua mão.
- Eu os declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva. - Meu, então, marido pegou meu rosto entre as mãos e me beijou docemente, antes de pegar minha mão e nos virar para os convidados.
A sede era a última coisa que se passava por minha cabeça enquanto os convidados aplaudiam nossa união.
Saimos pelo corredor banhados por arroz. Entramos no banco de trás do carro.
Carlisle passou o braço em volta dos meus ombros e eu me aconcheguei nele enquanto Edward dirigia até nossa casa, onde seria a festa.
Chegamos antes de todos e fizemos uma recepção rapida. Carlisle me puxou para um canto.
- Você está bem?
- Eu estou ótima. Fique tranquilo. - sorri e me aproximei tocando seus labios com os meus. - Vamos.
Sentamos na mesa principal para ouvir os discursos. Edward e todos os Denali falaram sobre nós.
A musica começou a tocar e Carmen pediu para desocuparem a pista principal para nós.
- Vamos dançar, querida? - Carlisle estendeu a mão e eu a peguei, deixando-o me conduzir até a pista.
- Está feliz? - Meu marido perguntou puxando-me para seus braços.
- Muito. Agora sim, tudo está perfeito.
- Você está tão linda.. - Ele me rodopiou olhando-me.
- Você também, querido. - Nos beijamos.
A musica mudou e Edward veio pedir para dançar comigo. Carlisle foi dançar com Tânya.
- Mãe! - Edward me levantou rodopiando-me em seus braços. Nós rimos juntos. - Você está tão linda.. Você merece tudo isso, você é uma pessoa maravilhosa. - Sorri. Nós nos movimentavamos lentamente junto com a musica.
- Nós somos, realmente, uma familia agora, Edward.
Dancei com Eleazar também e depois voltei aos braços de Carlisle.
- Meu amor, vamos embora logo, logo. Já falei com Carmen, falta pouco.
- Tudo bem. - Carmen chegou.
- Meus queridos, venham comigo. - Ela nos puxou e eu vi Irina arrastando uma cadeira para o meio do jardim.
- O que...?
- Sente-se ai, Esme. - Tânya mandou. Sentei-me e Carmen puxou Carlisle para perto de mim.
- Hora de achar a liga, Carlisle. - Então tudo se encaixou. A liga que Carmen havia colocado em minha perna antes do casamento.. Senti meu rosto esquentar, como se eu pudesse corar.
- Não! Por favor.. Não. - Falei.
- Oh Esme, é tradição, querida. - Irina falou. - Vamos Carlisle. Está na perna esquerda.
Carlisle se ajoelhou a minha frente e me olhou. Sinceramente eu não sabia quem de nós dois estava mais timido. Ele pegou meu tornozelo e suas mãos deslizaram lentamente por minha perna.
Droga! A liga estava bem em minha coxa! Aos poucos suas mão subiram e ele me olhou embaraçado. Mordi o labio e seus olhos me pediam desculpas. Então ele a achou. Com as duas mãos ele puxou a liga tirando-a de minha perna e se levantou pegando minha mão para que me levantasse também.
Nós mal nos olhavamos.
- Bem, agora só falta jogar o buquê e vocês podem, finalmente, irem ebora. - Kate falou me puxando para o pequeno palco.
- Ok. Mulheres se preparem. Lá vai. - Comecei. - Um.. Dois.. Três.. e.. Já! - Joguei o buquê e olhei para trás vendo Irina com ele nas mãos. Ela o olhava com um olhar.. triste. Desci do palco e fui até ela. - eu não disse que você ia achar alguém? Isso é um sinal, querida. - Pisquei. Ela sorriu.
- Obrigada, Esme. Agora vá. Seu marido está te esperando. - Nos abraçamos.
Falamos com todo mundo e entramos no carro que, agora, Carlisle dirigia. A hora havia chegado. Nossa noite de nupcias.
Depois de algum tempo dirigindo, chegamos a um pequeno Chalé cercado por uma floresta e um pequeno rio. Era lindo. A cidade não ficava muito longe, mas era longe o suficiente para ninguém vir nos encomodar.
- É lindo! - Falei encantada.
- Que bom que você gostou. - Carlisle analisava minhas expressões. Me virei para ele beijando-o.
Saimos do carro e ele me pegou no colo. soltei um pequeno grito de surpresa.
- Tradição. - Ele sorriu.
- Eu já ouvi muito isso, hoje.
Entramos no chalé e ele me colocou no chão passando os braços por minha cintura. Eu olhava a casa inteira, completamente absorvida pelo ambiente. Carlisle me mostrou a casa inteira, então subimos para o segundo andar.
Entramos no quarto. Eu estava nervosa e anciosa.
Carlisle me puxou dando-me um beijo calmo, como se para me aclamar e se acalmar.
Ele me virou, passando os braços por minha cintura, sua respiração fazendo cóssegas em meu pescoço;
- Vamos devagar.. - Ele sussurrou em meu ouvido.
carlisle me rodopiou e me conduziu até a cama sentando-me. Ele tirou a tiara de meu cabelo, soltando-o delicadamente. Tirou meus brincos, meu colar e se ajoelhou a minha frente tirando meus sapatos.
Meu marido deslizou as mãos lentamente por minhas pernas, como havia feito algum tempo atras a procura de minha liga. Puxou a meia que vestia minha perna até a coxa e fez o mesmo com a outra.
Levantou-se, puxando-me com ele e me virou de costas novamente.
- Posso? - Perguntou com o primeiro botão de meu vestido entre os dedos.
- Aham - ofeguei. Eu, involuntariamente, parava de respirar de vez em quando, sem nem ao menos perceber.
Carlisle abriu todos os botões lentamente, livrando-se da parte superior do vestido e me girou para que eu ficasse de frente para ele.
Fiquei envergonhada por estar apenas de sutiã e a parte inferior do vestido, mas Carlisle não me olhava como se eu fosse um animal a venda, como Charles me olhava, então comecei a relaxar.
Ele me puxou, beijando-me e abriu a parte inferior de meu vestido deixando-o cair aos meus pés.
Respirei fundo. Minha vez.
O sentei na cama e me ajoelhei a sua frente, como ele havia feito. Tirei seus sapatos e suas meias e me aproximei, encaixando-me entre suas pernas.
Abri, lentamente, cada botão de sua camisa e deslizei minhas mãos por seu peito e sua barriga. Ele me olhava com... admiração.
Empurrei sua camisa por seus ombros juntando-a com meu vestido no chão. Desfiz seu cinto, o botão e o ziper de sua calça um pouco embaraçada. Carlisle pegou minha mão e levantamos juntos, sua calça caindo a seus pés.
Meu marido me beijou e eu me aproximei um pouco mais, sentindo sua ereção quando nossos corpos se tocaram. Ele suspirou.
Apertei mais meu corpo contra o seu e senti a trilha de beijos por meu pescoço. Puxei meu cabelo para o lado dando-lhe mais espaço, então suas mãos subiram por minhas costas, abrindo meu sutiã e derrubando-o no chão.
- Esme... Eu não consigo esperar mais. - Carlisle me pegou no colo deitando-me suavemente nos lençóis de seda.
Minha ultima peça de roupa e sua boxer se foram e ele encaixou seu quadril entre minhas pernas. Senti seu comprimento dentro de mim e logo meu corpo se acostumou.
Agora eramos uma só mente, uma só carne e um só espirito.
Carlisle movimentava-se lentamente e eu mal podia explicar a sensação gostosa, como se minha pele se aquecesse, algo subindo de meu estomâgo para meu coração.
Eu não conseguia assimilar tudo ao mesmo tempo. Seus labios nos meus, suas mãos ganhando meu corpo, ele dentro de mim... e minhas mãos que agiam por si só.
Então senti o liquido quente invadindo meu corpo e o meu próprio climax explodiu de mim.
Carlisle descansou sobre meu corpo e eu sentia como se cada um de meus ossos fossem feitos de esponja. Ele arrastou para fora de mim e, imediatamente, eu senti sua falta.
Meu marido rolou de modo que eu estava sobre ele e eu descansei a cabeça em seu peito. Fechei os olhos.
PDV cARLISLE
Se não fosse eu mesmo a sentir, se me contassem, eu não acreditaria, acharia insano demais para ser verdade. O jeito como eu a amava chegava a ser fisicamente doloroso.
Naquele momento, com seu corpo tão proximo ao meu, como se sua pele fosse a minha própria, eu desacreditava que poderia sequer pensar em estar longe dela, por um segundo que fosse.
Era desnecessario respirar, mas eu respirava, apenas para sentir seu cheiro tão docemente feminino.
Nada parecia ser como antes. Os beijos e as mãos eram mais ousados, mas Esme ainda tinha aquele ar de inocência e bondade tão caracteristico nela.
Seu sorriso, inocentemente sexy, ainda permanecia em seus labios, infeitando ainda mais seu rosto sereno.
Agora, na escuridão do quarto, só se ouvia a chuva caindo bruscamente lá fora e nossas respirações artificiais.
Olhei seu rosto novamente. Os olhos fechados, um pequeno sorriso. Parecia dormir. Parecia um anjo.
Como se soubesse que eu a olhava, abriu os olhos e me encarou.
- O que foi? - Ela sussurrou suavemente, divertida.
- Nada. Você aprece um anjo. - Confessei. Ela deu uma risada, deliciada, e se aconchegou mais em mim beijando meu peito.
- E adoro esse barulho de chuva. - Esme falou distraidamente. - Deixa um clima gostoso no comôdo escuro.
- Também acho. - silêncio. Mas não era desconfortavel. Pelo contrario.
- Carlisle?
- Sim?
- Como vai ser quando voltarmos?
- O que quer dizer? - Perguntei confuso.
- Nós estamos casados agora. Muita coisa vai mudar. Principalmente com Edward... - Ela deixou a frase pairando no ar.
- Vai ser um pouco dificil no começo, mas eu vou voltar a trabalha e será você e Edwar dem casa novamente. Logo Edward também encontrará uma parceira... - Pelo menos era o que eu esperava. Não queria que meu filho sofresse como eu sofri antes de Esme.
- Voltar a trabalhar? - Ela perguntou um pouco desapontada e eu ri.
- Sim.
- E eu vou ficar em casa? Enquanto você estiver no hospital? - Eu mordi o labio para não rir novamente e assenti.
- A não ser que você queira ir comigo... Tem minha sala... - Falei rolando para cima dela e beijei-lhe o pescoço.
- Claro! E eu mato todos os pacientes e médicos do hospital. - Ela riu da piada mórbida.
- Oh, meu bem, me deixe sonhar. Logo você terá controle absoluto de sua sede e vai me visitar no hospital. - Apoiei os cotovelos na cama encarando-a e ela levantou um pouco a cabeça, me beijando.
- Creio que eu iria atrapalhar. - Ela provocou.
- Claro que não. E outra, eu duvido que seja possivel que eu passe tanto tempo longe de você. - Sussurrei proximo ao seu ouvido.
- Então vamos aproveitar o tempo que estamos juntos.
- Eu amo você, Esm.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O melhor e o maior capitulo u.u haha Então? o que vocês acharam? Tipo.. eu acho mt digno que vcs comentem sobre o casamento e a lua-de-mel.
beeeeeeeeeeijos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "You Belong To Me" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.