Eterno escrita por MelissaC


Capítulo 22
Capitulo 22: O primeiro sentimento.


Notas iniciais do capítulo

OOOOI! Só estou aqui para mais um capítulo!
É só isso mesmo Beijo & Be happy!



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Capitulo 22: O primeiro sentimento.

Sentei no meu lugar no avião. Todos estavam em silêncio. Trites. Não queríamos partir, mas era o certo agora. Nunca havia passado mais de alguns dias sem meus pais. E agora, eu passaria um tempo que nem os melhores dos videntes poria estipular.

“Posso me sentar?” Nathan disse se aproximando de mim.

“Claro.” eu disse deixando ele se sentar.

“Está tudo bem?” ele disse olhando pela janela do Jatinho que meu avô havia alugado para nós.

“Tudo.” eu disse olhando para ele.

“Vai ficar tudo bem.” ele disse me abraçando.

“Eu só não quero que ninguém se machuque.”

De todos Nathan sempre foi o que mais me compreendeu, o que conseguia me enxergar mais. Talvez seja algo de irmãos gêmeos.


Olhei para a janela e pude ver a cidade. Era realmente muito bela, mas eu não poderia conhecê-la melhor devido as circunstancias da nossa vinda aqui. Descemos do avião e na nossa frente já havia dois carros nos esperando assim como meu avô havia nos dito.

“Vamos Anny.” Aleph disse me apreçando quando percebeu que eu estava ficando para trás. “Está tudo bem?” ele disse me puxando para dentro do carro.

“Ta sim.” menti. Não me sentia bem, algo estava errado, sentia isso.

Olhei nos olhos de Aleph e me perdi em sua escuridão.


P.V. Aleph

A cada dia eu me sentia mais apaixonado por aquela garota. A minha irmã. Por muito tempo tentei não admitir o que eu sentia, mas agora era tão claro para mim que estava sendo impossível esconder.

Fiquei olhando para a janela, enquanto Bianca, Nathan e Anny conversavam sombre algum assunto que eu estava alheio.

“Não acha Aleph?” Nathan disse fazendo com que eu prestasse atenção.

“Não ouvi.” eu disse me virando.

“Nós estávamos conversando como podemos aproveitar um pouco.” Bianca disse.

“Talvez.” eu disse. Olhei para Anny e ela me olhava interrogativamente.

Apenas me virei e voltei a olhar para a janela que mudava a paisagem rapidamente.

Não demorou muito até nós chegarmos na costa da cidade. Lá uma lancha nos esperava. Não demoramos muito tempo para embarcarmos nela, e sermos levados até a ilha de Esme.

Era um lugar realmente muito bonito, mas não me importei com muitos detalhes. Me importei com apenas a dor que eu sentia no meu coração.

Chegando lá, todos nós fomos procurar cada um seu quarto. Me dispus a ficar no últimos do corredor. Lá e em qualquer lugar estaria bom para mim. Entrei e logo me lancei na cama. Deixaria as instalações, para serem feitas depois. Sentia-me exausto. Precisava apenas de um pouco que descaço. E um banho.

Não me demorei muito no banho, mas a água fria me ajudara. Saí dele revigorado e sem pensar em nada que me preocupava antes.

Contudo assim que eu deitei na cama novamente esses pensamentos me vieram atona novamente. Fazendo com que eu me sentisse perturbado e sujo.

Levantei-me e fui até a minha mala pegando meu Iphone e colocando uma musica qualquer para tocar enquanto eu fechava os olhos e tentava dormir.


P.V. Annabelle

“Fui só eu que percebi que há um clima tenso entre você e o Aleph?” Bianca comentou enquanto arrumava as suas roupas no closet.

“Não sei o que está acontecendo.” eu disse me deitando na cama.

“Você brigou com ele?” perguntou Elisa.

“Não.” Bufei. “É que o Aleph...” procurei uma forma de me explicar. “Ele é uma ótima pessoa. Amável, carinhoso, compreensivo, quase que perfeito.” olhei para o teto branco. “Mas as vezes ele se isolá de todos. Ele se sente excluído.”

“Por que?” ela questionou.

“Ele é adotado.” Bianca disse friamente. Olhei para ela repreensivamente e ela deu de ombros. “Ele tem pena de si mesmo.”

“Mas deve ser difícil mesmo.” Elisabeth disse compreensivamente.

“E é.” concordei. “Tem vez que eu me sinto perdida.” eu disse sussurrando.

Aporta se abriu sem ninguém se anunciar. Era Seth.

“Licença.” ele disse.

“Já tá dentro mesmo.” eu disse me virando e enfiando a cabeça no travesseiro.

“Só queria saber se você quer dar uma volta comigo.” ele disse provavelmente se dirigindo a Elisa.

“Claro.” ela disse com voz doce. Não demorou muito para a porta se fechar.

“Ai que fofo.” Bia disse se jogando na cama fazendo-me quicar para a lateral. “Queria tanto que alguém fosse assim comigo.” ela disse sonhadora.

“E esse alguém seria meu irmão.” ela abriu a boca para argumentar mais eu a cortei. “Eu sei de tudo. Vejo como se olham.” ela bufou.

“Como que eu queria que fosse reciproco.” eu sabia que era conseguia ver como ele ficava quando qualquer garoto se aproximava dela. Mas eu não diria, deixaria com que eles se descobrissem. “Só não diga nada para ele.” ela se levantou novamente.

“Tudo bem.” eu disse olhando pela janela. Já estava escuro do lado de fora e a luz da lua tentava invadir o local. “Eu vou para o meu quarto.” eu disse já na porta.

Parecia que todos estavam se acertando, ou que logo se acertariam. Mas eu continuava aqui com meus erros.

Esbarrei em alguém quente. Logo eu o reconheci pelo cheiro.

“Desculpa.” ele me disse envergonhado.

“Nada. Não foi nada.” eu disse me perdendo. “Hãn, está tudo bem?” eu disse olhando sua feição preocupada.

“Só alguns problemas.” ele disse olhando nos meus olhos. Senti meu coração palpitar e fraquejei.

“Algo que eu... possa ajudar?”

Sua respiração falhava assim como a minha e estávamos tão perto que seu hálito invadia abundantemente as minhas narinas. Suas mão escorregaram-se por minha bochechas que se queimava com o toque. Fechei meus olhos enquanto a distancia entre nós se fechava cada vez mais. Meus lábios estava entreabertos e eu conseguia sentir a proximidade dos dele.

“Talvez.” ele disse quebrando o silêncio.

“Annabelle?” ouvi a voz de Nathan repreensivamente. Me afastei de Aleph e olhei para trás. Nath permanecia de braços cruzados ignorando a presença de Aleph ali. “Podemos conversar?” apenas assenti e o segui sem olhar para trás.

Senti-me suja. Ele era meu irmão. Não importava meus sentimentos, ele era parte da minha família. Senti as lágrimas rolando pelos meus olhos.

“O que vocês pensam que estavam fazendo?” eu disse assim que a porta fora trancada.

“Não sei.” eu disse aos prantos. “Eu não acredito que eu me deixei perder o controle.”

“Como assim?” ele disse se sentando na minha frente.

“Eu... eu acho que eu o amo.” eu disse temerosa das pragas eu atrairia por cometer esse pecado. Amar meu irmão, mais do que como irmão.

Nathan não disse nada apenas me abraçou, eu deixou que eu chorasse no seu colo, como seu eu fosse uma criança.


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Notas finais do capítulo

Bem dramático não é?
Comenteeeeeeeeeeeeeeen!!!!



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