Shot me out of the sky! escrita por Daughter of Eris


Capítulo 12
Vamos apostar!


Notas iniciais do capítulo

Eu demorei?! Sim. Vocês reclamaram? Não! Então... Bom, aqui esta mais um capitulo, espero que gostem (:



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Sam POV

–Un ! Deux ! Trois! – eu contava totalmente deprimida e acabada enquanto minhas alunas faziam plies. Odeio segunda feira! É o dia mais chato, mais insuportável e mais cansativo do mundo! Porque não podemos pular do domingo direto pra terça? – Muito bom meninas, muito bom! - eu disse tentando prestar atenção no que elas faziam.

Adoro ver essas menininhas dançando! São meio desajeitadas atrapalhadas, tropeçam às vezes quando tentam fazer coisas mais complexas, mesmo assim elas continuam tentando.

–Miss Carone – alguém chamou.

–Sim Vivian – adoro essa menina, ela é minha melhor aluna e uma bailarina fantástica e ela só tem oito anos. Ela me lembra muito minha irmã, mesmo elas não tendo nada em comum. Vivi tem olhos castanhos e cabelo loiro todo enroladinho, muito diferente da Diana – Já disse que você pode me chamar de Sam. Bom, o que foi?Algum problema?

–Não, mas... Nossa apresentação esta chegando e ainda não ensaiamos nada – MEU DEUS! A apresentação! – A senho... Quero dizer, você já bolou alguma coisa ou esqueceu da apresentação mesmo?

–Não, eu nunca esqueceria! – ela levantou aquelas sobrancelhas extremamente claras pra mim – Ta bom! Eu esqueci! Só não conte pras outras meninas!

–Não vou contar! – ela disse sorrindo.

–Ótimo, estou confiando em você! – disse levantando a mão para um Hi-5 – Agora, melhor você ir, seu pai deve estar te esperando - ela correu para a porta carregando a bolsa que com certeza era maior que ela.

O estúdio, ou sala, onde eu dava minha aula era no fundo, a sala dos iniciantes, os mais experientes ficavam na frente, no que nós chamávamos de ‘vitrine’. Ficava de frente para a rua, tinha grandes vidraças para que as pessoas pudessem ver. Uma jogada de marketing, se você vê pessoas dançando bem você vai achar que todo mundo lá dança bem. Já minha sala não tinha nem janelas, a única janela era a da porta, que na verdade não era beeem uma janela. A parede oposta à porta era toda de espelhos, bem típico de estúdios de dança.

Arrumei minhas sapatilhas (que eu ainda não entendo como consigo usar porque a ponta de gesso é quase insuportável quando você usa pela primeira vez. Provavelmente eu já tinha me acostumado), elas eram brancos, ajeitei as meias e o colã, ambos pretos, e liguei o som. A musica clássica suave tomou conta da sala, sempre gostei de musica alta. Ela conduz seus movimentos. Foi exatamente isso que aconteceu, comecei a dançar, meus movimentos seguiam a musica como se ela fosse um maestro e eu a orquestra. A coisa mais engraçado você se ver dançando, é como se você visse um filme em câmera lenta, você sabe que é você, mas parece uma pessoa completamente diferente.

–Tente levantar mais a perna da próxima vez que fizer o Coicê burrê! – alguém disse atrás de mim me assustando.

– Madame Elizabeth! – disse diminuindo a musica.

–Não, por favor! Não se incomode comigo! – como não poderia me incomodar com a dona do estúdio e bailarina aposentada me olhando dançar! – Adoro ver a nova geração ensaiando seus passos.

–Madame Elizabeth, a senhora me assustou! Normalmente a senhora fica no escritório – sabe quando você tem certeza de que vão brigar com você por algo que você fez de errado? Só que você não sabe o que? – Algum problema?

–De forma alguma, só vamos ter um problema se continuar me chamando assim, é muito formal! Me chame de Elizabeth apenas, ou Beth se preferir – ela disse levantando a mão e sorrindo – Eu realmente gosto de ver vocês dançando! Você tem uma ótima turma aqui, muitos talentos! Principalmente aquela garotinha loira, Vivian não é? Ela tem um grande talento, e muita paixão.

–É ela tem mesmo – concordei.

–Sabe Samantha, já vi dezenas de bailarinas e dançarinas, algumas delas tinham muito talento, infelizmente a maioria não tem paixão. Tanto Vivian quanto você tem essa paixão! – ela disse com um enorme sorriso – A paixão deixa a dança mais bonita e pura. Mas não adianta nada você ter paixão e não ter dedicação.

–Senhora Elizabeth e não....

–Mamãe! Ai esta a senhora! – ah! Detesto a filha da Madame Elizabeth, desculpe, Beth. Jess também da aula, mas ela é rígida e exigente! Muito amarga pra quem tem... O que? Uns trinta e cinco? – Não me assuste mais assim mamãe! – ela disse entrando na sala.

–Ora! Eu sou velha! Não aleijada! – não pude deixar de rir – Posso andar em meu estúdio e ver minhas alunas e professoras – ela disse apontando para mim. Jess me lançou o pior olhar que ela podia dar, ela não gostava nenhum pouco de mim. Se eu comecei a trabalhar e ter aulas nesse estúdio foi por causa da Madame – Alem do mais, eu vim chamar Samantha para a nossa reunião.

–Mas... a reunião é para as professoras mais experientes! – Jess falou irritada.

–Bobagem! Sam pode não ser uma veterana mas tem tudo que é preciso para ser uma grande bailarina! – a cara de Jess era impagável! Totalmente pasma e atordoada – Agora vamos, as outras estão nos esperando – Beth disse saindo da sala. Jess me encarou o caminho todo até o escritório.

–Senhoras! – começou Madame Elizabeth – Como sabem uma de nós se aposentou, Miss Stela não pode mais dar aulas por problemas de saúde, então, temos uma classe, as intermediarias, de dez a quinze anos. Tenho que dizer que é uma turma bem difícil, Stela com toda sua experiência tinha dificuldades.

–Exatamente por isso ela se aposentou – Jess disse rindo. Mas só ela ria.

–Em todo caso, alguém precisa assumir a turma. Como sabem temos um recital em duas semanas, então, quem assumir a turma vai ter que coordenar a turma atual e as intermediarias.

Todos na sala estavam sérios por motivos óbvios. Assumir uma nova turma significava não só uma promoção como também saber que a dona do estúdio confia em você. É muita pressão.

–Bom, não vamos nos demorar não é! Eu escolhi Samantha para assumir a turma!

–EU?!

–ELA?! – acho que Jess ficou mais surpresa que eu. Enquanto as outras me parabenizavam ela tinha um piti! – Mãe! Você não pode fazer isso! Ela não tem metade da experiência que a maioria das que estão nesta sala!

–Jess esta com ciúmes! – alguém disse.

–Porque teria ciúmes de alguém que não tem talento ou habilidade?! – ela me olhou com olhos furiosos. Senti minha boca secando e minhas mãos se fechando – Só acho que estaríamos prejudicando nossas alunas colocando alguém tão despreparado para ensiná-las.

–Jessica! Já chega! – Madame Elizabeth disse batendo na mesa – Eu ensinei você a dançar, mas também lhe ensinei boas maneiras! Por essa razão você não assumiu a sala! Porque você apenas aprendeu a dançar!

Eu estava atônita, aliás, todos estavam. Nunca tínhamos visto Madame Elizabeth sequer levantar a voz com alguém. Se eu fosse Jess teria ficado calada, seria muito melhor do que ter que passar por isso, humilhação demais. Ela saiu da sala batendo a porta com tanta força que os quadros na parede tremeram.

–Parabéns Samantha! – Elizabeth disse voltando a se sentar na mesa – As meninas terão uma aula em meia hora, consegue dar conta?

–Sim, vou... vou tentar – Ok... Eu to apavorada!!!! Nem eu confio tanto assim em mim! É errado, com certeza, eu sair por ai ajudando as pessoas com os problemas delas e não acreditar nem em mim mesma!

Assim que sai da sala liguei pra Valle e contei o que tinha acontecido.

–Mas assim do nada?! – ela perguntou.

–Infelizmente sim! – disse choramingando – O que eu faço?!

–Vai lá e de sua aula, ora! Porque esta com tanto medo? Samantha, eu já vi você colocando seu padrasto pra dançar, umas meninas vão moleza pra você!

–Como você pode.... – meu celular apitou uma segunda chamada – Tem alguém me ligando, eu falo com você mais tarde! – desliguei e atendi a segunda linha – Alô?

–Hey Samatha!

–Louis! – eu disse tropeçando nas sapatilhas... Sim, eu cai.

–Sam? Você ta bem?

–Sim sim!

–Você caiu? – perguntou.

–Não.... Porque você esta me ligando?!

–Um amigo não pode mais ligar para uma amiga pra saber se esta tudo bem?

–Bom, pode... Eu estou bem, e você?

–Ótimo! Escuta, quer tomar um café mais tarde?

–Isso porque você ligou SÓ pra saber se eu estava bem – disse irônica – Vamos sim, devo sair do estúdio daqui à uma hora, eu te encontro no...

–NÃO! – ele deu um grito agudo – Eu passo ai pra te pegar, ainda me lembro da rua... Eu acho. Bom, até mais! Tchau! – ele desligou.

Olhei para frente e as garotas já entravam na sala.Tinha me esquecido que as intermediarias tinham aula na ‘vitrine’, mas só porque tínhamos uma falta de salas. Esperei todas entrarem para entrar, coloquei minha bolsa em um canto e tentei chamar a atenção delas.

–Meninas – nenhuma delas olhou pra mim – Alguém pode dizer onde pararam? – as poucas que olharam pra mim riram. Se eu me senti inútil? Você pode imaginar a resposta. Eu estava completamente inútil na frente daquelas garotas que conversavam sobre tudo... Menos ballet. Vi Jess passar pela porta rindo como se dissesse “Melhor assim, antes você do que eu!”

Eu não podia deixar elas me tratarem assim, elas estavam me desafiando e, se você sabe o que é bom pra você, não me desafie! Madame Elizabeth tinha confiado em mim, eu tinha que provar que ela estava certa, que eu era capaz de prender a atenção daquelas meninas por mais de cinco segundos. Mas... Como fazer isso? O que chama a atenção de garotas de dez a quinze anos? Pensei. Enquanto eu pensava, olhei para a rua e vi a sala ao lado pelo reflexo de um do carro parados na rua. Aquilo me deu me deu uma idéia, uma grande idéia. Peguei minha bolsa e sai da sala e tive certeza de que ouvi alguém dizer ‘Já vai tarde’. Fui até o banheiro, tirei a meia e as sapatilhas, coloquei os sneaker de salto que tinha usado mais cedo. Fui até a sala ao lado da minha. O grupo de street estava ensaiando. Perfeito.

–Olá pessoal! Preciso de uma ajuda com umas alunas indisciplinadas!

–No que podemos ajudar você? – uma garota perguntou. Provavelmente ela era a ‘líder’.

–Bom... – expliquei a eles meu plano, eles ouviram com atenção – Vão me ajudar?

–Tudo isso só pra ensinar uma lição? – a garota perguntou. Concordei com a cabeça – Adorei! Vamos então!

As meninas ainda estavam conversando distraídas quando a musica começou, Crazy in Love! Elas se assustaram um pouco, obvio. Quem não se assusta quando uma musica alta começa do nada e varias pessoas entram dançando? Modéstia a parte, eu danço muito bem musicas com uma batida mais animada, eu me entrego mais fácil! Meu quadril se mexia, minhas pernas e braços coordenavam perfeitamente os movimentos com os outros, era como se tivéssemos ensaiado aquilo um milhão de vezes. Quando a musica acabou todas as alunas nos olhavam admiradas, como se tivéssemos feito algo realmente incrível, elas aplaudiam e assoviavam.

–Isso foi demais Miss Carone! – uma delas gritou.

–Você podia nos ensinar isso! – falou outra.

–Eu quero dançar assim! Me ensina?! – gritou uma terceira.

–Meninas! Meninas! Acalmem-se! – dessa vez ela me ouviram – Eu só chamei o grupo de street aqui para chamar a atenção de você! – acho que na cabeça delas era uma trapaça minha – Vocês nunca vão poder dançar assim, ou dançar qualquer outra coisa se não tiverem foco e disciplina! Porque... – olhei para a janela da porta, Madame Elizabeth me olhava com um sorriso caloroso, agora eu entendi – Porque é isso que toda a bailarina deve ter.

Minha voz sumiu, Elizabeth tinha me colocado lá não só pra ensinar aquelas meninas a dançar, mas para ensinar elas a ter foco. Olhei novamente para a porta, Madame E. não estava mais lá, sorri sozinha para a porta.

–Estão dispensadas meninas! – elas correram atrás de suas coisas e saíram acenando pra se despedir. Peguei minha bolsa e olhei para a rua. Parado em frente ao estúdio estava o carro que me atropelou, o vidro do lado do passageiro estava meio aberto, pude ver Lou aplaudindo, sorri e acenei. Fui até o banheiro me trocar, coloquei a roupa que tinha saído de manhã (Look) e fui até a saída.

–Garota! – alguém me chamou, era a ‘líder’ do grupo de street – Você foi muito boa lá dentro! Como sabia a coreografia?

–Digamos que eu já ensaiei muito! – falei rindo – Bom... Eu tenho que ir. Até a próxima, a gente se esbarra aqui no estúdio.

–Espera – ela chamou – Toma meu cartão! – ela me deu um cartão branco com letras em roxo gritante, estava escrito apenas ‘Rebecca’ e um numero de telefone – Me chame de Becca!

–Obrigado... Becca! – disse saindo.

Quando sai procurei imediatamente o carro, mas cadê? Ouvi uma buzina um pouco mais a frente. Fui até o carro e entrei.

–Você estava linda dançando lá dentro! – Lou disse sorrindo.

–Espera... Por quanto tempo você ficou ali?! – perguntei – Que parte você viu?

–Bom, tudo eu acho! – ele riu – Quando você disse que dançava não achei de dançasse TÃO bem!

–Isso porque você não me viu dançando ballet! – ri – Agora vamos comer alguma coisa, estou faminta!


Louis Pov


Eu tinha chego mais cedo para ter certeza de que não iria me atrasar. Tomei cuidado para não ser reconhecido, coloquei um dos bonés do Zayn (que ele não sabe que eu peguei) e um blusão com capuz e óculos de sol. Tentei chamar o mínimo de atenção na rua, para evitar outro ataque como no outro dia. Parei o carro e esperei, eu estava olhando para as grandes janelas estúdio quando Sam entrou na sala cheia de meninas e começou a dançar com um monte de gente seguindo os mesmos movimentos que ela. Se existe uma palavra para descrever aquilo era: espetacular! Samantha dança espetacularmente bem! Ela parecia amar aquilo, o sorriso no rosto dela não mentia. Quando terminou de dançar Sam percebeu que eu estava do lada de fora. Eu comecei a ‘aplaudir’ e ela riu.

As garotas que estavam na sala saíram e começaram a olhar para o carro, tive que dar a volta no quarteirão para despistá-las. Sam saiu do estúdio e começou a me procurar, buzinei para chamar a atenção dela, ela deu um sorriso lindo e veio em na minha direção.

–Você estava linda dançando lá dentro! – disse enquanto ela entrava.

–Espera... Por quanto tempo você ficou ali?! Que parte você viu? – Bom, uns quarenta minutos e vi tudo?!

–Bom, tudo eu acho! Quando você disse que dançava não achei de dançasse TÃO bem! – falei.

–Isso porque você não me viu dançando ballet! – ela riu de uma maneira tão linda que não tinha como não olhar – Agora vamos comer alguma coisa, estou faminta!

–Ah sim! Comer! Verdade! – lembrei porque estava ali.

Fomos até um Starbucks, bem distante de tudo. Entramos e pegamos a mesa mais escondida que poderíamos ter pegado (Sam insistiu que deveríamos ser discretos).

–Eu sei que é só um café, mas... Nem todo mundo pode ver assim! – ela disse se sentando. Me sentei na sua frente e fizemos o pedido. Ela pediu um Frappuccino de morango e eu um de chocolate, pedimos muffins de frutas vermelhas para comer – Porque queria tomar café comigo?


–Bom, nada! – ri – Só tomar café e jogar conversa fora! – falei – Você gostou do show?

–Se gostei? Eu amei! As musicas são fantásticas e vocês têm uma energia ótima! – ela falou sorrindo – Você consegue ver isso nas fotos que tirei!


–Você nunca tinha ouvido nenhuma musica? – perguntei.

–Bom, sim! Acho que foram duas só, mas são as que todo mundo ouve! Me surpreendeu ver que vocês cantaram musicas que não são de vocês. Fiquei arrepiada quando você começou a cantar Valerie, de verdade!

O celular de Sam tocou.

–Oi amiga. Aham, tomando café. Sim... Com o Lou – ela olhou pra mim – Já saiu do ensaio? - percebi duas pessoas entrando no café. Um garoto e uma garota, eu reconheceria aquela garoto em qualquer lugar! Cutuquei Samantha pra que ela olhasse, ela apenas sorriu – Ah então você esta indo pra casa? Sim, entendo. Vallentina,faz um favor pra mim? Olha aqui pro fundo do café?!

–Olhar pra onde?! – a menina perguntou. Sim, era a Valle. Quando ela olhou eu e Sam acenamos. Ela deu um tapa na própria testa.

–O que? O que foi?! – Harry também olhou pra nós e se afundou na cadeira.

–Podem ficar tranqüilos, não vamos incomodar vocês – Sam falou no telefone – finjam que não estamos aqui!

–É difícil com você olhando pra mim assim! – Valle gritou.

–Se você ficar gritando vai estragar do disfarce! – disse puxando o celular de Sam – Tente passar despercebida pelo menos!

Valle fez uma careta e se sentou, Sam e eu tivemos uma crise de risos.

–Quem diria, meu bromance e o seu bromance! – ela falou rindo – Mas já pode dizer pro Harry que não vai ser fácil, Valle é muito difícil!

–Ta brincando?! Harry consegue conquistar ela em um piscar de olhos!!!

–Eu aposto que ela resiste! – ela disse arqueando as sobrancelhas e estendendo uma das mãos pra mim.

–Certo, apostado! Mas... Vamos apostar o que?

Ela fez cara de pensativa por um tempo.

–Não sei agora, mas vai ser uma boa coisa! Vamos vai! – ela disse se levantando. Ela passou por Harry e Valle e os encarou – Não me decepcione! – ela disse colocando a mão no ombro da amiga.

Eu me aproximei da mesa e Hazza se virou pra mim.

–Lou, o que ta acontecendo?!

–Nada que você precise saber agora, mas... Não desista!

–O QUE?! – ele perguntou, mas eu já tinha saído do café atrás de Sam. Não a vi em lugar nenhum na rua até ela colocar a mão em meu ombro.

–Vem, vamos andar um pouco! – ela colocou os óculos de sol, se virou e seguiu pela calçada. Fiquei pensando se deveria pegar o caro ou quem sabe chamar um taxi – Você não vem?! – ela perguntou se virando – Anda! Vamos! É só andar, não tem nada de mais!

–Aonde vamos?! – perguntei.

–Até um beco onde eu possa esquartejar você.

–ÃHN?!

–É brincadeira! Vamos só caminhar um pouco – ela disse enquanto deixava o sol bater delicadamente eu seu rosto. Ela olhou pra mim e sorriu.

Com um sorriso daquele e aqueles olhos, que mesmo por baixo dos óculos ainda eram encantadores. Eu iria a qualquer lugar... pelo menos era o que eu achava.



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Notas finais do capítulo

Ficou bem cumprido né! Haha Mandem comentários me dizendo o que acharam!!