PDV DAMON

Droga, droga, droga! Por que eu tinha que tratar a Bella daquele jeito? Mais eu sou um idiota mesmo! Ta certo que o meu dia tinha sido uma droga, primeiro a humana que eu fui caçar tinha verbena no corpo, depois, um lobisomem de 16 anos se achando o fortão disse que iria me “caçar” na lua cheia e por fim a Katherine me ligou pra me encher a paciência.

Mais eu não devia ter tratado a Bella daquele jeito, eu deveria ter me desculpado, deveria ter segurado sua mão e dito que eu a amava deveria ter dito que ela foi a melhor coisa que já aconteceu comigo, mais não, ao invés disso eu disse que ela foi um erro! Qual é o meu problema?

Eu tinha ido até a casa dela, já era de noite e ela dormia, dormia com um anjo, eu fiquei a observando, o jeito que ela respirava era como um calmante, a necessidade que ela tinha de abraçar alguma coisa pra dormir, era maravilhoso, e o jeito que ela disse meu nome varias vezes durante a noite, era tentador. Eu percebi que o seu rosto estava molhado, ela devia ter chorado, e eu também percebi, que toda vez que eu ficava perto dela eu resistia pra não morde-la.

Eu fiquei ali a noite inteira, eu não deveria ter dito aquelas coisas, ela só tinha dezesseis anos, eu não devia tê-la magoado...

PDV ELENA

Eu não consegui dormir de noite, estava preocupada, Bella me contou sobre Klaus, eu falei com Stefan e ele disse que ele era muito perigoso, e o pior que o vampiro que estava nos ajudando, Tomas, foi morto! Stefan disse que acharíamos um jeito, ele me contou sobre o Damon e Katherine, Bella não me contou nada, típico dela, ela sempre se fazia de forte na frente dos outros, mais quando estava sozinha, chorava igual um bebe.

O despertador tocou, eu realmente não estava a fim de ir pra escola, mais eu tinha que ir, me levantei e tomei um banho, coloquei qualquer roupa e fui pra escola.

PDV BELLA

Droga! Eu não queria ir pra escola! Eu estava com medo do Klaus, e eu não queria ver ninguém, eu sabia o que faria, eu iria descobrir quem estava me assombrando, eu iria descobrir quem era essa mulher que sempre aparecia e dizia: corra!

Me levantei, todos já haviam saído de casa, Jenna quase nunca estava por que estava resolvendo os negócios do casamento, comi alguma coisa, tomei banho e troquei de roupa, peguei minha bicicleta ( Eu não andava nela desde os 13 anos ) e fui pra biblioteca.

- Olá, posso ajudar?- A atendente que estava no balcão perguntou sorrindo

- onde fica a sessão de biografias?- Falei sorrindo de volta

Ela apontou pra uma porta, eu fui até lá, havia um monte de livros empoeirados, não sabia por onde começar comecei a procurar de prateleira em prateleira, eu abria os livros, todos tinham fotos, então ficava fácil.

Foi quando eu abri um livro e um envelope amarelado caiu, estava escrito “Isabella Gilbert” No livro, tinha uma foto de uma linda moça, era ela, a moça que eu via todos os dias, guardei a carta na bolsa e fui até o balcão, peguei o livro emprestado e fui bem depressa pra casa, entrei e fui direto pro meu quarto, abri a carta, as palavras eram escritas com tinta:

“Isabella Gilbert,

Eu realmente não sei por onde começar, que tal pelo começo?  Bem eu me chamo Luce, sou uma bruxa, provavelmente já estou morta faz tempo, mais vou explicar melhor, eu sou metade bruxa metade vidente, há alguns anos atrás eu tive uma espécie de visão, eu vi um lindo bebe que nascia, e vi uma linda mulher que era morta, então fiz um feitiço e descobri algumas coisas, o bebe era você, e a moça era Meredith, Meredith teve uma filha e foi morta por um hibrido Klaus, ele ficou com o bebe, pensando que ele tivesse o mesmo sangue que o dela, que o seu, mais ele não tinha, a matou e pediu para uma bruxa fazer uma “transferência de sangue”, e passou pra você, querida você é única que pode mata-lo, por favor, faça-o. Klaus já matou muita gente, ele precisa ser morto, faça o que ninguém conseguiu fazer, mate-o!  “

 Terminei de ler a carta, não sabia o que fazer, decidi abri o livro, não tinha nada, além, de uma foto da Tal Meredith e algumas coisas que não importavam, então era isso? Meredith estava dizendo pra eu tomar cuidado com Klaus? Bem, eu sabia como mata-lo, mais não tinha a adaga, e também não tinha as cinzas do carvalho branco, Tomás estava morto e eu realmente não sabia o que fazer!