happily ever after. (primeira versão) escrita por unalternagi


Capítulo 37
Capítulo 37 - Cada momento trouxe a isso


Notas iniciais do capítulo

Boa noite meus amores, como vocês estão?
Espero que não liguem que eu tenha demorado tanto, mas espero que gostem do capítulo de hoje. Nosso tão esperado reencontro, as coisas estão voltando ao normal *-*
Queria desejar boas-vindas a WaalPomps... Espero que esteja comigo até o fim dessa história.
E esse capítulo do reencontro quero dedicar à NINETWILIGHT que indicou a fanfic. Obrigada mesmo amor, eu amei. É uma honra tê-la como leitora.
Espero mesmo que gostem, e me desculpe se ficou meio frio, eu achei estranho tê-los de volta, mas acho que ficou bom, sejam sinceras sobre isso nos reviews, por favor hahaha sem mais delongas...
Boa leitura meus amores!



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Cap. 37 – Cada momento trouxe a isso

PDV ALICE

O meu coração batia sem ritmo enquanto eu tentava entender tudo o que eles haviam dito. Que tipo de história idiota era aquela? Por que é que eu estava 100% convicta de que aquilo era verdade? Por que aquilo parecia tão certo na minha mente afinal? Como se já estivesse em meu subconsciente há muito tempo?

Tentei regularizar a minha respiração enquanto organizava meus pensamentos. Tinha meia consciência de que havia quatro pares de olhos me encarando preocupados e meu sobrinho lindo e maravilhoso no colo de sua mãe brincando com sua mão como se fosse o brinquedo mais legal do mundo.

-Por que diabos não me contaram antes? – perguntei tentando parecer irritada, mas na verdade saiu mais como uma súplica.

-Era para fazermos uma surpresa para você Lice, Jasper que pediu. Mas não achamos justo te jogar no aeroporto sem você nem saber o porquê e ele disse que tudo bem – explicou Rose

-E outra Lice, imagina como ficaria essa semana se tivéssemos te contado antes? – continuou Edward

-Não importa. Vocês deveriam ter me contado – falei levantando com lágrimas nos olhos

-Alice, você estava com as entrevistas e tinha o desenho para a Calvin Klein, para que mais uma coisa dessas na sua cabeça? – perguntou Emmett retoricamente

-PARA QUE? PARA ME AJUDAR EMMETT, PARA ME TIRAR DESSE MALDITO ESTADO VEGETATIVO EM QUE ME MANTIVE ESSE TEMPO TODO. JOGARAM A NOTÍCIA DA MORTE DELE NA MINHA CARA SEM NENHUM AVISO PRÉVIO E VOCÊS ESCONDEM A NOTÍCIA DA VIDA DELE DE MIM, COM QUE DIREITO?

-Lice, calma – disse Rose.

-CALMA? VOCÊS ESCONDEM ESSA NOTÍCIA DE MIM E QUEREM QUE EU FAÇA O QUE AFINAL? APLAUDA VOCÊS? – estava extremamente irritada.

Bella riu um pouco negando com a cabeça e se levantou andando para perto de mim, ela parou a minha frente me estudando com os olhos em fendas. Todos a encaravam confusos esperando o que ela faria, ela cruzou o braço no peito e continuou com sua inspeção, ela lia meus olhos e então negou com a cabeça.

-Por que ainda finge que é com isso que está preocupada? – perguntou

-O que? – falei confusa quando ela me desarmou

-Não esteve em estado vegetativo algum porque você é uma bruxinha estranha. Eu sei que não acreditou na morte dele nem por um segundo... Não aqui – disse apontando para meu coração – Porque a ligação que existe entre vocês é algo cósmico e o vazio que sentia era de falar com ele, de tê-lo ativo em sua vida. Você não acreditou na morte, porque você tem esse maldito sexto sentido estranhíssimo que me faz ficar apavorada – ela sorriu e eu acompanhei-a já chorando – Para de fingir que se importa por ter sido a última, a saber, da notícia mais maravilhosa que chegou a nós nesses últimos nove meses e me abraça forte, sua babaca – ela riu abrindo os braços e eu a agarrei fortemente.

Os outros vieram em seguida e eu não conseguia parar de chorar.

-Qu-Quando ele chega? – perguntei soluçando

-Hoje, umas dez horas da manhã – sorriu Emmett.

(N/a: Lembrando que, como eles esperaram a Bella voltar do trabalho para jantarem, então já era uma hora da manhã)

Meu coração agora quase saiu pela boca e eu chorava mais. Ficamos na sala até umas três da manhã, Henri dormia no colo de sua mãe. Ela o colocou no quarto e logo voltou, nos despedimos. Amanhã eles iriam para a faculdade, mas tentariam sair às 10hrs da manhã. Eu não correria o risco de perder a chegada de Jasper.

Fomos para o nosso apartamento e Bella logo tomou banho colocando o pijama. Edward e eu a convencemos de ir dormir devido que amanhã ela ainda iria para a faculdade e trabalharia até a 1hr da manhã, de novo. Edward foi fazer algo na cozinha e eu estava completamente sozinha na sala de casa. Minha mente ainda não tinha chegado aos cem por cento no download que fazia dessa notícia, mas eu sabia que era verdade.

-O que há? – perguntou Edward chegando com chá

-Estou presa na minha mente, entre o que eu sei que é verdade e o que, supostamente, deveria ser real – falei e ele sorriu.

-Essa é a verdade – falou

O encarei e ele sorria para mim. Dei um tapão no braço dele que me olhou com cara de assustado colocando a mão onde eu havia batido.

-Que isso tratante? – perguntou muito confuso

-Por demorar tanto para me contar. Você é o meu irmão, poxa – falei.

Ele gargalhou.

-E é por isso que cuido e prezo tanto você, baixinha – riu bagunçando meu cabelo e me abraçando forte.

De repente, me ocorreu uma coisa. Lembrei-me do dia em que eu quase parti dessa para uma maior e agora eu me sentia ainda mais idiota do que antes. Imaginem agora que ele está vivo, e se eu tivesse conseguido cumprir meu plano...?

Ao chegar nesse ponto eu agarrei Edward fortemente, o meu anjo. E ele devolveu o abraço sem entender ao certo.

-O que há? – ele perguntou tentando olhar para o meu rosto.

-Obrigada, por Deus Edward, muito obrigada. Você é simplesmente o melhor irmão de todos nesse universo. Eu devo a minha vida a você, no sentido mais literal que essa frase pode ser interpretada – chorei.

-Não há o que agradecer, faria a mesma coisa por mim. E eu te amo tanto Lice, tanto – sussurrou beijando meu cabelo.

Eu estava agitada, não consegui pregar os olhos em momento algum e Edward ficou comigo o tempo todo, se recusando a ir dormir. E assim, os primeiros raios entraram pela janela. Ele foi tomar um banho e fiz café para ele que, por sua vez, tomou três xícaras ao sair do banheiro já vestido para a faculdade.

Fui acordar Bella que estava, incomumente, animada e tagarelava enquanto se trocava e ria. Fez sua higiene matinal, e ela e Edward conversavam na cozinha. Eu estava ligada nos 550, fui para o quarto e me olhei no espelho vendo que não estava de todo o mal, apenas... Tentava pensar em algo que Jasper gostaria de me ver vestindo e, com esse pensamento, talvez eu tenha me vestido um pouco... Diferente de mais, mas eu não me importava.

(Alice: http://www.polyvore.com/alice/set?id=90253081)

-Licinha, estamos indo – avisaram entrando no quarto.

Ambos me olharam como se eu fosse um ET e eu ri

-Que foi?

-Por que está vestida assim? – perguntou Edward sorrindo

-Ele adora quando eu uso rosa e compramos essa bota quando fui passar um tempinho com ele na Inglaterra, a touca ele que me deu quando eu fiquei com aquela pneumonia há uns três ou quatro anos atrás. Essa calça jeans foi presente de aniversário de namoro, o cachecol ele estava comigo quando eu comprei e essa blusa ele gosta quando eu uso. Não sei... – eu ri

-Tá linda, Lice – sorriu Bella me dando um beijo na bochecha.

Sorri grande e Edward veio me dar um beijo no cabelo e, assim, saíram os dois com as mãos entrelaçadas. Olhei no relógio constatando que ainda eram 7hrs da manhã e então deitei na cama só para dois minutos depois levantar correndo. Coloquei música na sala e fiquei dançando por um tempo, cansei e fui para o quarto terminar de me arrumar. Penteei bem o meu cabelo e recoloquei a toca sorrindo, passei uma maquiagem leve, mas bem feita e bonita. E então levantei me deparando com um calendário atrás da porta e o dia de hoje circulado, arfei ao lembrar.

A apresentação na Calvin Klein. Puta que pariu. Comecei a andar de um lado para o outro e o relógio na cabeceira da cama marcou nove horas da manhã. Peguei meu celular para ligar para as meninas para perguntar se viriam ou não e vi uma foto de Jasper. Gargalhei alto e apertei o botão do foda-se, jogando o celular na cama e correndo escada abaixo.

PDV JASPER

Entrei no avião eram exatamente oito e meia da manhã. O vôo partiria daqui às oito e meia, então chegaria em New York às dez e vinte da manhã. Não que o vôo durasse um pouco mais de duas horas, mas é que devido ao fuso horário, dava essa impressão. Quase quicava em meu banco, mas não. Me bati mentalmente ao lembrar de que não tinha um celular, mas já havia falado com todos, ou quase. Rosalie passou duas horas comigo no telefone me dando um sermão sobre o que é o conceito dela de ser um bom irmão e isso não consistia em deixá-la ser uma das últimas a saber da minha “não morte”

Entretanto, por mais que eu amasse os quatro muito, eu só tinha mente para Alice. Queria saber qual fora a reação dela quando descobriu que eu estava vivo, se ela reagiu bem, se reagiu mal, se chorou, sorriu, se acreditou.

Enquanto o avião passava entre as inúmeras nuvens do céu de começo de manhã eu pensava nos últimos dias. Tinha uma porrada de coisa para resolver, mas nada se comparava com a felicidade de estar de volta. Cabel ligou para Jayme assim que chegou e ela ficou aliviada ao constatar que ele havia sido encontrado, ela tinha plena certeza da vida dele e então ele voltou para casa dois dias depois. Josh foi para a casa de Eleanor no mesmo dia e eles me trouxeram no aeroporto hoje, Josh me abraçou forte ao nos despedirmos e me fez prometer que não sumiria.

-Está tudo bem? – perguntou a mulher ao meu lado

Percebi então que eu chorava e ri com isso.

-Eu sou problemático, não liga tá... Me desculpa – sorri

-Tudo bem – ela riu voltando a atenção para o filme.

Me ajeitei na cadeira olhando para a janela enquanto me perdia em pensamentos e cada um, singularmente, me trazia Alice. E eu me arrependi de não ter falado com ela no mesmo momento em que eu achava maravilhosa essa expectativa toda para o nosso, tão merecido, reencontro.

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PDV ALICE

Desci as escadas correndo e passei batido na portaria, ia pegar a bicicleta, mas pensei nisso só quando já estava na esquina de casa, olhei para o ponto e – como se fosse possível – o ônibus para o aeroporto estava chegando, sinalizei e ele parou. Me joguei nele tateando meu bolso e pegando os cinco dólares que eu tinha encontrado no balcão da cozinha. Percebi algumas pessoas encarando a minha roupa, mas que se foda, ninguém nunca foi de pantufa para o aeroporto afinal? Sentei na janela sem ninguém do meu lado e achei ótimo desse jeito.

Cheguei em quinze minutos e minha garganta estava fechada. Atravessei a rua correndo sem nem me ligar no farol e quase morri atropelada. Comecei a gargalhar imaginando morrer logo agora. A buzina me acordou e sorri amarelo pedindo desculpas, continuei correndo como uma louca e fiquei confusa sobre em que asa ficar. Ao tatear os bolsos percebi que não tinha celular e me chutei mentalmente - tentando entender o porquê de eu não ter descido com ele na mão - entrando no aeroporto e me deparei com um relógio enorme mostrando que ainda eram quinze para as dez e resolvi ir para o lado de fora ver se um dos meus irmãos chegavam.

Sentei do lado de fora do aeroporto enquanto eu esperava para entrar e ir para o portão de embarque dele, que por acaso eu ainda não sabia. Um vento forte me atingiu e eu sorri. As pessoas me olhavam estranho pela minha roupa e eu me sentia estranha, talvez não devesse estar vestida assim.

Me distraí olhando as árvores enquanto comecei a me perder em devaneios sem conexão. Todo o sofrimento, anulado por uma ligação, uma informação errada quase acabou com vidas no sentido mais literal da expressão e agora... Tudo virou pó, poderia ser deletado e é assim, a vida é assim, a morte deve ser algo semelhante. São provas e provas e mais provas até o fim chegar e qual era o problema nisso afinal? Se a prova não teria certo ou errado, mas poderia levar você ao céu ou ao inferno. Qual é o problema em ter o céu no meio o inferno?

Seguindo uma linha de pensamentos distinta, me lembrei dos meus meses na Itália e logo na primeira noite, em como Dona Claire já parecia que ele estava vivo e do conselho dela.

Apesar de tudo ou sei lá o que, só nunca tire esse sorriso lindo do seu rosto e nunca perca a fé. Tenho certeza que se um dia ele voltar, ou quando ele voltar, o seu sorriso é do que ele terá sentido mais falta, então não o recepcione com lágrimas, apenas o sorriso que mostrará a ele quanta falta ele fez e que você o perdoa, mesmo depois de tudo o que você passou.

Sorri e me prometi que tentaria o manter até o momento em que eu o encontrasse.

Vi uma senhora sorrir para mim e, por ser a única que fora simpática comigo até agora, resolvi perguntar para ela.

-Que horas são, por favor?– pedi.

-São exatamente – olhou em seu relógio de pulso – Dez e meia, querida.

Arfei surpresa

-Muito obrigada – gritei por cima do ombro quando eu saí correndo

Eu só poderia estar realmente ficando louca. Primeiro estava impaciente desesperada para vê-lo e depois eu, simplesmente, me esqueço dele. Que retardada.

Corri para a asa A de desembarque e fiquei encarando o grande painel com voos e franzi o cenho tentando achar o dele. Tinha apenas um de Londres para New York sem escalas, mas estava previsto para as 14hrs da tarde e então corri para a próxima asa.

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PDV JASPER

A porcaria do vôo atrasara quarenta minutos e quase cantei aleluia ao ver que havíamos pousado. Estava de farda e recebi alguns olhares, mas não me importava com nada. Na esteira de bagagem eu peguei minha única mala e a gorda mochila e então segui para fora. Não havia nenhum dos cincos, só podia ser brincadeira não é? Nem mesmo ela?

Fui para a parte de embarque e comecei a correr pelo aeroporto sem nenhuma razão. Estava ansioso e ficava cada vez mais decepcionado ao perceber que nenhum deles estava aqui. Sai do aeroporto olhando ao redor, foi quando meu olhar pousou em uma rosa que estava no canteiro, e ela era tão linda. Sem pensar peguei-a e gargalhei entrando novamente. Era estranho, mas eu não sairia daqui até ver um dos cinco aqui.

Desci para o desembarque e parei na asa C olhando por todo o lado, não podia ser verdade. Eles me avisariam se não viessem e eu sei que Lice não me deixaria na mão, a não ser que... A não ser que ela tivesse desistido de mim. Meus pensamentos estavam cocozados e eu desolado brincando com a flor na mão sem ligar mais para nada ao meu redor, enquanto pensava em Alice com outro alguém, segurei firme minha mala virando as costas para ir embora.

-JAZZ – gritou, não... A palavra certa seria, “berrou” Alice.

Meus tímpanos doeram, mas eu virei para ela que já chorava. Umas pessoas nos encaravam e, eu estar com a farda parecia que tornava a cena mais interessante do que antes, mas me desconectei de qualquer pensamento no momento em que nossos olhos se encontraram. Ela estava ainda mais linda, como se fosse possível e... Por Deus, ela estava realmente de pantufa? Eu comecei a rir enquanto nos encaminhávamos lentamente um para o outro. Eu pensava em tudo e em nada.

O que eram meses sem tomar banho comparado com as horas que fiquei sem olhar naqueles olhos? Meu coração doía pensando em toda a dor que eu havia a infligido e eu chorei pensando nisso enquanto a via fazer o mesmo e, após vinte e seis passos, eu parei exatamente em sua frente.

Nos encarávamos sem falar nada, só a conexão dos nossos olhos e ela tinha um sorriso maravilhoso no rosto, mas eu não conseguia fazer o mesmo. Doía tanto a saudade. Eu me sentia tão culpado. Comecei a limpar suas lágrimas

-Pensava que não tinha ninguém – funguei

-Eu nunca faria isso com você. Nunca – chorou - Eu amo você – sorriu

-Eu te amo – respondi e finalmente ela me abraçou

Tomei seus lábios em um beijo calmo e amoroso mostrando toda a saudade que sentíamos. Foi doce, único e nosso, apenas nosso. Mesmo tendo plena consciência da pequena plateia que nos observava.

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PDV ALICE

De nada mais me importou a minha roupa fora de moda e minha provável cara de psicopata, não lembrei mais da entrevista na Calvin Klein e eu não me importaria passar o resto da minha vida num bar de quinta servindo café. Agora que eu vira o sorriso dele eu não queria saber de nada. Os nove meses que se passaram foram, simplesmente, apagados da minha vida e parecia que havia sido ontem que eu me despedira dele na Inglaterra.

Seu cabelo estava cumprido no castanho claro comum, os olhos pareciam ligeiramente mais brilhantes, mas creio que isso se devia as lágrimas e, quando ele me abraçou forte, senti seu cheiro único invadindo meu sistema respiratório de uma vez enquanto apenas uma palavra me atingiu “casa”. Eu tinha voltado para casa, tudo estava bem agora. O mundo se tornou muito mais desinteressante, quando nossos lábios se juntaram. Nos separamos pela falta de ar e então ele sorriu grande para mim me entregando uma rosa linda, sorri cheirando-a.

-Filho de uma boa mãe – reclamei o empurrando.

-Que foi? – perguntou confuso

-O que foi Jasper? Some por nove meses e me pergunta “o que foi”? – falei indignada

-Alice, acha que...

-Porra Jasper eu quase morri aqui – literalmente, pensei – Sabe como foi difícil? Como dói só de pensar? Puta merda – reclamei.

-Acha que foi difícil aqui e lá foi fácil? Como se cada maldito segundo não doesse sem você do meu lado? – perguntou bravo

-Quem está falando que lá foi fácil? Eu já vi os treinamentos do exército nos filmes ok? – falei confusa

Ele franziu o cenho e começou a gargalhar, pegou meu rosto delicadamente em suas mãos e eu sorri o encarando.

-Amor, está doida? – ele riu

-Amor, está doida? – repeti o imitando toscamente – Eu estou é o caralho. Quem mandou pedir para eles me esconderem sua vida?

-Era uma surpresa. Era para você voltar da faculdade e eu estar lá na sua cama sorrindo – piscou e eu lhe mandei um dedo do meio

-Man, eu ia morrer de susto – eu ri imaginando a cena.

-Eu iria logo depois – sorriu me abraçando.

E mais um beijo. Que saudade eu sentia dele, e quão surreal tudo isso parecia. Belisquei minha mão que estava unida a outra na nuca dele e senti dor, sorri em seus lábios. Entrelaçamos nossas mãos nos sentando indo para o lado de fora do aeroporto, o mesmo lugar em que eu estava a pouco mais de meia hora atrás e nos sentamos.

-O que aconteceu afinal? O que te fez ficar meses sem falar comigo? – perguntei séria.

-Meu amor, me desculpa por isso. Eu só... Não havia como eu te contar. Eu, Josh e Cabe ficamos presos em uma floresta desconhecida por todo esse tempo e, teve esse momento em que uma coisa aconteceu comigo piorando ainda mais a nossa situação...

-Que problema Jazz? – perguntei apavorada

-Fiquei um tempo sem conseguir pensar muito, eu não me lembrava de muitas coisas – explicou sorrindo amarelo.

-Como assim Jasper?

Ele me explicou tudo exatamente como aconteceu. E eu escutava tudo seriamente. Ficamos naquela conversa por algum tempo enquanto ele me roubava alguns beijos e eu sorria grande, mas não ia me entregar de bandeja para ele, mesmo tendo o perdoado ao primeiro olhar que lhe lancei.

-Você me fez esperar muito soldado, não sei se há espaço no meu lindo e perfeito coração para perdoá-lo, nesse momento – suspirei e ele riu.

-Estava mesmo pensando que teria que implorar o seu perdão – ele brincou – Faria isso com prazer agora – sorriu

-Uhum... – falei com desdém virando o rosto.

-Em primeiro lugar – começou puxando meu rosto, delicadamente, para olhá-lo – Não fique sem olhar para mim, acho que já fiquei tempo de mais sem seu rosto, olhos, sorrisos e tudo mais... Sabe como é – deu de ombros.

Eu ri e ele continuou.

-Muito bem. Mary Alice Linda Cullen, amor da minha vida... Noiva – sorriu – Eu devo te implorar o perdão – disse se ajoelhando e eu ria – Quero pedir perdão pelo tempo em que eu passei longe, pelas promessas que eu não cumpri, por toda a dor que infligi a você e aos nossos irmãos... Mas quero que se lembre de que para mim o seu amor é o que mais importa então, por favor, não me condene por erros que não foram meus, nem por tudo o que acabei de citar, apenas fica comigo até o fim das nossas vidas e fala que me perdoa... Em troca te prometerei uma coisa – sorriu

-Te perdoo meu amor, - sorri acariciando sua barba rala – Mas só porque eu quero saber qual vai ser essa promessa – ri e ele fez bico que tirei de lá com um beijo.

Ele sorriu grande e então se sentou ao meu lado novamente.

-Prometo que ficaremos juntos para sempre agora. Nada nem ninguém nunca mais vai nos separar e... Vamos nos casar, meu amor – falou colando nossas testas e deu um beijo em meu anel de noivado.

-Agora estou perdoando do fundo do coração – sorri docemente

-Me perdoou assim que me viu com a rosa na mão – ele riu

-Te perdoei assim que me contaram que você estava voltando – sussurrei

E nos silenciamos, novamente, com um beijo.

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-Onde estão todos que ninguém veio me buscar? – perguntou com beicinho

-Então né, foram para a faculdade, iam tentar sair no meio do período e, como não estão aqui, acho que não conseguiram – eu ri.

-Vamos para casa então, ai depois a gente vai para a faculdade busca-los – sugeriu e aceitei de pronto.

Com as mãos entrelaçadas, caminhávamos juntos por New York e foi como se nunca tivéssemos nos separado. Estava perfeito, nós dois com a cara inchada de choro, mas felizes de mais por estarmos juntos novamente. Seguimos para casa a pé e ele riu quando contei que deixei tudo lá. E, como ele não tinha um dólar sequer, era o jeito de irmos.

Foram trinta minutos, mas eu não me sentia cansada. Tudo bem que a atenção geral das ruas foi para nós, um soldado e um pontinho rosa caminhando grudados na rua não era algo que se via todos os dias. Marcus não ficava mais muito na portaria, tinha um substituto dele, às vezes, por ali, como hoje, e então passamos pela portaria cumprimentando Joe.

-Que saudade – sorriu sentando no sofá.

Joguei as coisas dele na cama e voltei correndo e pulando em cima dele com tudo.

-Nem me fale – sorri

-Me conta as novidades amor, o que eu perdi? – perguntou sorrindo e sentando-se comigo embolada nele.

Contei tudo de bom que aconteceu conosco nesses meses e ele sorria grande com tudo isso. Gostou de saber de Tony e do nascimento de Charlie e Henri. Ficou louco por saber que nossa afilhada também já estava no mundo e seu nome era Mollie e ela era linda. Mostrei foto dos bebês para ele que sorria encantado. Ocultei todas as coisas ruins e ficaria assim, pelo menos por enquanto.

-Cadê o Henri? – perguntou

-Bom, como a gente estuda de manhã e Rosalie ou Emmett trancarem a faculdade não era uma opção, então eles acharam melhor coloca-lo em uma creche por enquanto – expliquei e ele assentiu.

-Estou com fome – comentou

-Mastiga a língua – sugeri e ele revirou os olhos

-Vem, vou ignorar você e, de bônus, faço algo para comermos de café-da-manhã – disse e seguimos para a cozinha, abraçados.

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PDV JASPER

Alice acabou dormindo enroscada em mim depois de uma crise de risos. Pelo o que eu conhecia da minha noiva, ela deve ter ficado a noite toda acordada. Desabotoei a calça jeans dela e coloquei-a na cama da casa das meninas. Fui para a sala e, sentado no sofá, me perguntava se ainda saberia o caminho para a faculdade... Será que eu conseguiria chegar lá sozinho? Com um sorriso no rosto me convenci de que sim e então me troquei rapidamente seguindo direto para a garagem encontrando nossas bicicletas exatamente no mesmo lugar. Era algo bobo, mas eu me emocionei ao ver que haviam coisas que ainda permaneciam as mesmas e, ignorando meu surto de melancolia, peguei a bicicleta indo matar a saudade – insuportável – que sentia do resto da cambada.

Não demorei para encontrar a faculdade, o caminho até lá também me pareceu imutável e, então, fiquei sentado no banco do lado de fora da faculdade extremamente ansioso enquanto os minutos que se passaram, pareceram anos. Finalmente eu ouvi o sinal alto e levantei. A primeira pessoa que eu vi foi Emmett logo seguido por Edward e Bella abraçados. Os três riam e eu senti minha garganta se fechar ao perceber o quão diferentes e maduros eles pareciam. Logo atrás dos três, veio Nathan e Rose que pareciam “discutir” sobra algo e chorei ao ver minha irmã que já estava magra igual a sempre. Haviam ali, mais promessas que eu havia quebrado. Não fiquei ao seu lado durante a gravidez e não estava perto dela no parto do seu filho.

Como se alguém tivesse chamado seu nome, Rosalie se virou abruptamente olhando diretamente para mim e confiei, ainda mais, nessa coisa de conexão entre irmãos gêmeos.

 Rosalie parou colocando a mão no peito e começou a chorar bastante, ela agarrou o braço esquerdo de Emmett tentando chamar sua atenção dando a entender que sua voz também havia se perdido. Emmett, por sua vez, a olhou assustado procurando algum perigo aparente e sorriu grande quando parou seu olhar em mim. Bella, Edward e Nathan pararam percebendo que Rose e Emm já não os seguiam e então voltaram até onde os dois estavam. Até ai, eu já estava me encaminhando para eles também enquanto sorria através das lágrimas.

-Qual é o problema afinal? – perguntou Nate confuso.

-Eles estão completamente chocados com o meu poder de persuasão e a criatividade para inventar mentiras – brinquei – Realmente acharam que se livrariam de mim assim? Tão facilmente... – eu ri

Rosalie se atirou em mim me abraçando forte e eu devolvi com a mesma intensidade tentando mostrar quanto falta ela me fazia.

-É Jazz, fomos tolos mesmo, não somos tão sortudos assim né? – riu Edward tentando disfarçar a emoção e eu ri.

Passei de abraço em abraço rindo com eles me zoando. Principalmente os meninos, e eu me perguntava como podia eu “morrer” e mesmo assim eles não perderem as piadas contra mim.

-Segunda vez que você chora, de soluçar, por mim num período de uma semana hein? – eu ri ao abraçar Bella – Assuma que não vive sem mim – zoei

-Não vivo Jazz. Na verdade, nenhum de nós vive. Seja bem-vindo de volta irmão – disse sinceramente, sem traço algum de sarcasmo ou ironia, enquanto chorava.

Isso me pegou de guarda baixa. Abracei-a mais forte.

Ficamos ali um tempinho dizendo amenidades até que Nate se despediu de nós prometendo ir me apresentar o seu filho.

-É bom te ter de volta soldado – sorriu grande ao se despedir e me senti muito bem, então ele se foi.

-Gente, Nate citou filhos e isso me fez lembrar de algo... Acho que eu tenho um sobrinho a conhecer – sorri animado

-Ele é tão lindo Jazz – sorriu Rose que agora estava mais calma, mas ainda estava abraçada a minha cintura.

-Ah vá – eu ri – Estranho seria se você dissesse que ele era feio né Rose... Você é suspeita para falar. Eu que vou dizer se é mesmo ou não, sabe que eu sou sincero – eu ri

Fomos a pé mesmo para a creche de Henri que não era nem a uma quadra da faculdade. Emmett entrou direto enquanto nós quatro ficamos lá fora conversando amenidades. Parecia surreal de mais tudo isso. Quero dizer, depois de todo esse tempo e por tudo o que passamos... Era, surrealmente, maravilhoso estar aqui.

E então, para aumentar esse sentimento, Emmett apareceu com um menino lindo no colo. Com certeza, o bebê mais bonito que eu já havia visto em toda a minha vida. Henri era uma mistura perfeita de Emmett e Rosalie, era impressionante.

-Jazz, conheça seu sobrinho, Henri Hale Swan – sorriu Emmett quando chegou perto de nós.

Estava encantado, ele parecia mais velho do que eu pensava. Se ele estava previsto para o começou de Março, e nós estávamos em Setembro, ele tinha o que? Seis meses? A criança a minha frente parecia, com certeza, mais velha. Peguei a mãozinha dele sorrindo depois fiz carinho em seu cabelo.

-Olá Henri, é um prazer – sorri percebendo a minha voz embargada.

-Agora me fala se não é o ser mais lindo de todo esse mundo? – riu Rose

-Ele é muito lindo – afirmei

-Óbvio que sim, ele é meu afilhado né Jazz – zoou Edward.

Revirei os olhos ainda brincando bobamente com Henri enquanto ele me olhava curioso e eu abraçava sua mãe com o outro braço.

-Menos cabeça de nós todos – eu ri

-Olha que menino abusado, acabou de ressuscitar e acha que pode – bufou Edward para Bella que gargalhava.

-Quer segurá-lo? – perguntou Rose docemente

Assenti e Emmett sorriu me passando Henri. Peguei-o ligeiramente vacilante e sorri grande quando Henri se aconchegou ao meu ombro.

-Os olhos dele são azuis escuros ou verdes? – perguntei rindo confusa

-Vamos esperar mais um pouco para descobrir, porque nem eu sei – sorriu Rose.

-Cada dia é uma cor. Completamente confuso – explicou Emm.

E assim seguíamos para o estacionamento e também conheci o tão falado carro deles. Bella, Edward e Emmett estavam atrasados para o trabalho, mas não pareciam ligar. Rimos muito e Emmett voltou de bike para casa. Chegamos lá e vi que Alice ainda dormia, foi quando fiquei sabendo que o “apartamento das meninas” agora era de Emmett, Rose e Henri e o “apartamento dos meninos” agora era de Lice, Bell, Edward e meu né...

-Gente, mas que absurdo – eu ri.

Almoçamos, na verdade, eu e Rose sim. Bella, Edward e Emmett comeram besteiras rápidas e fáceis de fazer correndo para o trabalho. E então, passei uma tarde amável com a minha irmã e sobrinho. Ficamos no apartamento “dos meninos” conversando para não acordar Alice.

-Ele é muito grande Rose – falei olhando para Henri que brincava de carrinho balbuciando.

-Ele já tem oito meses Jazz – sorriu Rose explicando.

Franzi o cenho não entendendo e foi quando ela me contou que ele era prematuro e que ambos quase morreram no parto. Não tinha palavras que explicassem o quão mal eu me senti ao escutar essas palavras e eu quase chorei, mas Rosalie me conteve, pelo menos por um tempo.

-A culpa não foi sua Jasper, não foi. Eu estava com anemia, sabia dos riscos que corria...

-A ANEMIA ROSE? – falei bravo – E ME DIZ QUE A PREOCUPAÇÃO OU A DOR QUE SENTIU AO RECEBER A NOTÍCIA NÃO INFLUENCIOU NADA...

-Não Jasper – falou num fio de voz

-NÃO MENTE – pedi chorando – ELES QUASE ACABARAM COM A NOSSA VIDA ROSE. PUTA QUE PARIU. VOCÊ QUASE MORREU, QUASE PERDEU SEU FILHO... – puxava meu cabelo desesperado enquanto Rose tentava me acalmar tirando as mãos do meu cabelo

-PARA JASPER – chorava desesperada.

E me abracei a ela. Ambos chorando juntos e Henri no chão ainda brincando, agradeci a Deus pelos dois estarem vivos e bem, saudáveis. Sorri minimamente, mas me prometi que não deixaria o exército passar limpo por isso. Deveria ter alguma lei que os proibisse nos dar como mortos sem o corpo como prova.

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PDV ALICE

Acordei estranha percebendo que eu estava no quarto de Emmett e Rosalie. Tentava pensar em algo coerente, mas tudo o que me vinha à mente eram imagens das últimas 24hrs. Será que era mesmo real? Jasper estava vivo?

Ouvi coisas na cozinha e corri para lá, mas tudo que eu vi foram Emmett, Edward, Rosalie e Henri em uma noite, completamente, comum. Meu coração se apertou e percebi que tudo tinha sido apenas um sonho, não passara de um ótimo sonho, mas nada mudara. Jasper estava morto.

Edward sorriu para mim e eu comecei a chorar. Ele levantou assustado me abraçando e então eu comecei a soluçar.

-Por Deus Lice, qual é o problema? – perguntou

-Eu tive um sonho, tão bom – chorei.

-E por que está chorando doidinha? – sorriu docemente acariciando meu cabelo.

-Eu queria do fundo mais sincero do meu coração que fosse verdade Ed, o queria aqui comigo – chorei.

A porta da sala se fechou.

-Espero realmente que esteja falando de mim Alice Cullen, - começou e eu olhei espantada percebendo as coisas desconexas da minha cabeça – Porque senão vou ter que matar um desgraçado – brincou Jazz.

Corri abraçando e ele gargalhou.

-Para um sonho ser maravilhoso a ponto de ter alguém que me faça chorar e me faça querer tanto isso, só pode ter você. É claro que é você – sorri emocionada

-Qual é o problema? – perguntou beijando meu cabelo

-Eu pensava que eu tinha sonhado. Não acredito que é verdade – sorri limpando as minhas lágrimas.

-Lice, me fala que não foi assim que foi buscar Jazz no aeroporto – riu Emmett acabando com todo e qualquer clima que tivesse antes.

-O que é que tem? – perguntei

-Mano, você está de pantufa – ele gargalhou

-Calado, ela está linda – sorriu Jazz docemente.

-Calado, ela está linda, você ressuscitou mais gay que antes hein? – zoou Emmett e Jazz lhe mandou um dedo do meio.

A campainha tocou e com o cenho confuso Edward atendeu a porta. Pareceu mais surpreso que antes e, ao sair da frente, mostrou meus sogros, ambos com os rostos inchados e o sorriso lindo ao reencontrar o filho, até então, morto.

.

-EU NÃO ACREDITO – gritei animada de mais.

Bella tinha acabado de chegar do trabalho, estávamos na sala conversando. Meus sogros dormiriam lá em casa hoje na cama de casal, eu e Jazz no sofá cama e Bella e Edward na de solteiro do corredor.

Tinha aberto os meus e-mails já que meus sogros pareciam não querer soltar meu noivo e deixei-os curtirem o filho porque sou boazinha. Então - deixando minha lindeza de lado - abri o e-mail da Calvin Klein para dar uma explicação de ter faltado hoje e tentar, talvez, mudar a data. Mas tudo foi idiota quando eu li aquele e-mail novamente.

-Que foi sua louca? – riu Bella olhando o notebook ainda assustada pelo meu surto de dois minutos atrás.

-A ENTREVISTA NA CALVIN KLEIN É AMANHÃ, NÃO ERA HOJE. AMANHÃ ÀS 9HRS DA MANHÃ – gritei ainda mais animada

Ela fez cara de empolgada comigo e começamos a comemorar. Agradeci estar com tudo pronto. E assim a noite levou uma nova cor de animação e confiança. Jasper ficou curioso ao saber dessa entrevista, assim como meus sogros, contei para eles que pareceram felizes por mim e, depois de mais algumas conversas, decidimos ir dormir porque amanhã acordaríamos cedo.

Já deitada ao lado de Jasper, ambos seguros em casa com nossos pijamas e abraçados na cama dele, percebi – talvez tarde de mais – que aquela sorte de meses atrás estava voltando aos poucos e, mesmo sabendo que é justamente no momento em que tudo começa a dar certo que é preciso prestar mais atenção, eu não pude sentir medo. Simplesmente não fui capaz. Estava mantendo meu otimismo no nível mil e percebi que agora isso parecia certo, eu não precisava ter medo de nada. Estávamos no caminho certo.


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Notas finais do capítulo

E então amores? O que acharam? Espero que tenham amado e estarei no aguarde para os reviews.
Espero que vocês sigam o exemplo da linda da NINETWILIGHT hahaha e as leitoras fantasmas sigam o exemplo da WaalPomps kkkk
Obrigada por lerem meninas, nos vemos logo. hahaha
Um beijo.