Não muito longe da casa da Mônica estava Cebola, sentado no banco da praça, sozinho, pensando nos últimos acontecimentos em sua vida, em um em especial, que envolvia sua amiga dentuça e “golducha”

(Nossa, essa aventura nas quatro dimensões foi muito legal...me envolvi em tantas coisas divertidas...e principalmente com a Mô...) – dizia seu inconsciente

(Ora Cebola, para de pensar nessa mina cara...cai na real!) – retrucava seu consciente

(Mas que ela é linda e você se derrete todo é verdade né Cebola...)

(Ah, me poupe...aquela “golducha”, linda? Só se eu estiver delirando...)

(E se você estiver...vai me dizer que não está gostando desse delírio...)

(Não, não estou !! Ainda por cima, ela ta muito atiradinha em mim...até eu que não sou experiente no assunto...)

Ele ficou durante horas brigando consigo mesmo, deixando-o cada vez mais confuso: será que eu gosto da mônica, ou será apenas delírio?

Por enquanto essa resposta não chegava a algo concreto. Ficou pensando nisso durante algumas horas, até que Denise e Carmem, as meninas mais fofoqueiras do bairro se aproximam do garoto que estava calado.

- E aí Cebola, fofis! – dizia Denise

- Hy, boy. Tudo OK?

- Oi meninas, tudo “celto” e com vocês ?

-Nossa, mas porque você tá sozinho nessa praça? Você e o Cascão ficam sempre aqui conversando! – dizia Carmem

- Ah, é que eu “quelia”..caham...queria ficar sozinho um pouco.Além do mais, o Cascão tá dormindo, eu tinha ligado pra ele!

- Ah, você não me engana, fofis!

- O que você está querendo dizer, miga ? – perguntava Carmem, surpresa.

- Ora, você não sabia, Carmem, meu amor?

- Não sei de nada. Não sei do que você está falando, fofa!

- Ai meu senhor! Bom, é que a Mônica, depois de todos terem ido embora após a guerra, deu, entre aspas, um beijo nele!

- Isso é “MENTILA” !!

- Não é não fofo, eu vi tudo...

- AFF...eu deveria ter esperado isso, ainda mais vindo de uma fofoqueila, digo, fofoqueira que nem você!

- OH MY GOD, que babado !  – dizia Carmem, com a mão na boca.

- Faz quanto tempo que vocês estão ficando, hein, Cebola? – indagava Denise, com aquela curiosidade típica de fofoqueira.

- Isso é da sua conta, Denise? – retrucava Cebola

- Nossa, ta todo nervosinho...isso seria um sim ?

- CLALO QUE NÃO ! QUE COISA!! AGORA ME DEIXEM EM PAZ !

- Vamos, Carmem querida, vamos deixar o nervosinho aí sozinho pensando na vida, ou melhor, numa pessoa – dizia Denise, saindo da praça

- Bando de fofoqueiras! Nossa, como elas me irritam

(Noossa, mas a Denise tava linda hein...)

(Pára Cebola...pára de pensa besteira...)

(Ih, até você vai me amolar...)

(Claro, sou seu inconsciente, que possui seus desejos mais profundos..)

(aff...)

E assim Cebola passou à tarde, refletindo sobre tudo, brigando com seu consciente e inconsciente. Ele chegaria a alguma conclusão???

É o que veremos...

Fim do 2º Capítulo