Eu estava sentado naquele banquinho branco que ficava no meio da minha sala nova. Como pude ser tão tolo? de não perceber que você, que tem os mais belos olhos azuis, sempre fora meu e eu nunca,nunca havia percebido.

O celular toca. E mesmo que eu pense "não é você é claro que não é." eu ainda tenho esperanças no meu sub-conciênte de que seja você.

– Dougie? - ouço uma voz, é Danny. Ele chaga do trabalho com um belo sorriso no rosto e seus olhos cintilam. Admito que ele é um belo rapaz, mais não ele não se comparava á você. Eu me apeguei á traição, ao erro que me deu inicio á ser jogado ao chão. Como um nada, como um lixo. Eu procuro em minha mente vestígios do dia em que você descobriu e fez questão de mostrar as lágrimas que caíam dos seus olhos azuis.

Era Dezembro, você chorava e eu também você pegava suas malas e saia de casa. Antes que você saísse voltou a mesa que eu estava sentado entaquito. Com lágrimas mexendo nas chaves.

– Eu te amo, não esquece. - Falei depoisitando um beijo na
metade dos seus lábios.

Eu estava na califórnia, dirigindo em uma rua de mão única. era primavera e você todos os anos ia para lá, andar. Quero dizer nós iamos andavamos de mão dada na praia e você sempre, sempre me jogava na água. Eu fingia não gostar, mais acredite eu amava.

E minha mente tentava achar algo que me levasse até você de alguma forma. E me contrava perdido em minha própria mente. Eu procurava você antes que você se fosse realmente de mim. E eu caminhava por uma rua com flores eu estava só e eu tinha em mim que eu encontraria você andando destraído.

Havia chovido eu tinha certeza, havia poças pelo local, e eu te via em cada uma delas. Via seus reflexos. Minha casa parecia vazia agora, sem você. Sem sua voz, sem suas provocações. Eu me levanto me olho no espelho e você está lá, envolvendo suas mãos em minha cintura.

Parecia pouco fácil conviver sem sua presensa, mais eu percebo que estou só, fazendo amor até de madrugada apenas com meus pensamentos.     E sei agora que não posso viver sem você.

– Dougie? - dizia Danny. corando.

– Oi? - disse sem graça, certamente pensando em você.- Tem um rapaz lá em baixo querendo falar com você.

– ele disse indo para outro cômodo da casa. - obrigado, disse entusiasmado.

Corri para o portão, e te vi. e você sorriu, como um anjo. Que viera agora para me levar ao paraíso. Nossos lábios se tocaram em instantes e nossas linguas brincaram. E por fim você me abraçou.

– Eu nunca te direi adeus, Harry. - falei em seu ouvido.

– tolo, eu sei. - você disse me abraçando forte.