Video diary... escrita por Thayná Snow


Capítulo 1
Primeiro vídeo: Um pouco da minha história.


Notas iniciais do capítulo

Oi, pois é né, mais uma fanfic. Eu tive essa ideia vendo o filme ' A mentira ', eu estava temporariamente sem net, ai eu fui fazendo e aqui está ela. Não está como eu imaginava, mas enfim, está alguma coisa, certo? -n
Sim, antes de mais nada, nos momentos ''flash's back'', onde ela vai explicar o que aconteceu, devo alerta-los que a Lily vai narrar, como se ela estivesse no dia - tipo, como se aquele momento fosse o presente, como se não existisse o futuro ainda u_u (tendi nada que eu disse, mas quando vocês lerem vocês vão entender o que eu disse).
Então eu espero que vocês gostem *o*



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Ok. Uh, é... Oi, eu... Ér, eu estou um pouco nervosa. Esse é o primeiro vídeo que eu faço... Então... Eu estou um pouco nervosa. E eu já falei isso. Mas, ok. Vamos começar. Antes de tudo, eu queria impor duas regras a mim mesma. Um: eu não posso chorar. E dois: falar tudo o que eu sentia e sinto. Então vamos começar!

Quando criança eu tinha uma imaginação incrível. Quer dizer, até eu hoje eu tenho uma imaginação incrível. Para alguns isso pode ser uma qualidade. Mas para mim isso é um baita de um defeito. Quer dizer, pelo fato de eu ter ''imaginado'' minha vida, hoje eu estou aqui, gravando esse vídeo. Não é qualquer vídeo. É o vídeo. Não, eu não vou fazer pornografia e sim vou contar sobre a minha vida. Na verdade, o que aconteceu comigo nos últimos dois anos. Então posso dizer que isso pode durar horas, então se você tem algo importante para fazer, não me incomodo que você não veja.

Eu só quero que uma pessoa veja esse vídeo, já que ela é bastante cabeça dura, para me escutar. Antes de tudo, vocês precisam saber que eu sou Lily Evans, tenho 18 anos e moro numa cidadezinha localizada na Inglaterra, se chamada Hogsmeade. Hogsmeade pode ser comparada a um subúrbio. No total, três mil pessoas moram aqui. Ou seja, uma cidade totalmente pequena. E todas as crianças e adolescentes, estudam no único colégio da cidade. O colégio de Hogwarts.

Hogwarts para alguns pode ser o melhor colégio do mundo, mas para mim é apenas uma amostra que o inferno é a terra. Ah, eu já disse que eu sou ruiva? Não qualquer ruiva. A única ruiva da cidade. Por isso eu já fui bastante privilegiada pelos meus caros colegas.

Para algumas pessoas, ruivas são lindas. Bem, levando em consideração que várias ruivas são modelos. E as que não são, sempre são elogiadas e perguntadas, por que não são modelos. Porém eu não sou esse tipo de ruiva e parece que Hogsmeade odeiam ruivas. Quer dizer, me odeiam.

Se eu chegar agora e falar que eu nunca me importei com isso, eu estarei mentindo. Eu já me importei muito com isso. Mais do que eu deveria, para ser sincera. Mas hoje, eu não me importo tanto. Uma vez minha mãe disse que minha avó era ruiva, será que ela era tão zoada quanto eu era? Tomara que não.

Em Hogwarts, tem um sistema de casas, e apesar de eu nunca ter compreendido o porque delas, eu vou tentar explicar para vocês: o primeiro diretor de Hogwarts achou que criando quatro casas – Sonserina, Corvinal, Grifinória e Lufa-Lufa -, ficaria mais fácil dos alunos se relacionarem. As casas são divididas como se fossem salas. Sem falar que cada ''casa'', tem um salão principal, para os alunos ficarem durante o intervalo. Muitos o chamam de: salão comunal.

Eu era da Grifinória. A casa dos corajosos e destemidos. Eu preferiria falar: a casa dos fracotes. Sem mentira, na Grifinória, só estão os fracotes que levam raspadinha na cara. Eles decidem a casa que cada aluno vai ficar por meio de um teste. Eu me lembro até hoje do meu. Totalmente idiota e sem sentido.

A questão é que quando eu entrei na Grifinória, várias coisas extraordinárias começaram acontecer comigo. Macarrão sem molho, pimenta do reino, vermelha chata, entre vários outros adoráveis apelidos carinhosos, foram dados a mim. Mas isso não é o pior de tudo. Os alunos – ou os meus queridos colegas -, sempre jogavam ovos podres e raspadinha em mim. Acho que se em Hogwarts, tivesse um clube do coral se chamado Glee Club, minha vida teria se tornado coisa de televisão.

Coisas piores não aconteceram comigo, por causa de minha irmã, Petúnia Evans. Futuramente, Petúnia Potter. Mas depois, eu explico isso melhor para vocês. Petúnia teve a vida totalmente diferente da minha. Pois enquanto ela era a popular cheia de amigos, loira, de um sorriso incrível e de um corpo de da inveja em qualquer uma. Eu era somente a Lily, uma menina de cabelos ruivos, de olhos verdes que todos faziam questão de zoar, a que tinha uma gargalhada de bebe idiota e que não tinha amigos. Sem falar de um corpinho normal e de seios pequenos.

Petúnia era da Sonserina, a casa dos populares, em um termo geral. Nunca me importei de termos sido de casas diferentes. Mas minha família se importava, parece que ser da Grifinória é ser um perdedor. Enquanto ser da Sonserina é ser um ganhador. Mas vou contar um segredo. Todo o dia que eu acordava e via o uniforme da Grifinória, eu tinha orgulho de pertence aquela casa.

Agora vamos a um ponto muito importante da minha história, então não se esqueçam desse nome: Charles Potter. Ele foi o primeiro garoto que eu me apaixonei. Apesar de eu nunca ter falado com ele e não saber de nada sobre ele. Mas mesmo assim, minha mente ''criativa'', pensava que um dia nós iríamos se casar e ter dois filhos: Charlotte Potter e Freddie Potter. Ok, isso hoje para mim soa no mínimo assustador.

Mas então num dia o destino resolveu brincar comigo. Num dia qualquer de abril no ano de 2010, eu conheci um cara. Na verdade, ocara. Ele no começo pode parecer apenas um simples coadjuvante em minha vida, mas no final ele se torna a pessoa mais importante. Para mim, pelo menos. E a parti do sétimo ano, para um bando de garotas fúteis. Mas depois eu explico isso melhor.

**

Em um dia qualquer de abril, no ano de 2010. Sábado.

- LILY ACOOOOOOOOOORDA! – Minha mãe gritou.

A senhora Melody Evans, ou como eu a chamo: mãe. É a minha mãe, dã. Ela sempre adorou me acorda de forma carismática. Mamãe e eu, temos quase nada em comum. Ela se parece mais com a Petúnia, com os cabelos loiros e o corpo de da inveja. A única coisa que eu e minha mãe temos em comum é os olhos verdes. Eu me pareço mais com o meu pai, George Evans, apesar de ele não ser ruivo, temos traços iguais. Como uma bochecha super fofa. Papai é alto e tem os cabelos pretos, os olhos cor de mel, assim como os olhos de Petúnia. Além do mais, eu não sou muito baixa, mas também não sou muito alta.

- Ai, hoje é que dia? – Perguntei ainda meio sonolenta.

- Sábado. – Ela respondeu mais calma.

- Desculpa, mas hoje não tem aula. – Murmurei, voltando a dormi.

- LILY EVANS, SE VOCÊ NÃO SAIR DESSA CAMA, DAQUI A VINTE E CINCO SEGUNDOS. EU JURO QUE VOCÊ VAI PARAR NUM HOSPITAL. E NEM ME PERGUNTE O QUE EU VOU FAZER. – Ela gritou, mas eu já estava de pé.

Eu sempre levo as ameaças da minha mãe a sério. Afinal, eu tenho amor próprio, e não quero termina em um hospital, por um motivo totalmente estranho e inimaginável.

- Porque está me acordando tão cedo? – Perguntei, me pendurando no armário do meu quarto, se não eu acabaria tombando no chão e voltaria dormi.

- São dez e meia da manhã, não é tão cedo. E a família do namorado de Petúnia, vai vim nos visitar. – Ela falou. – Então vá tomar banho e se arrume. Quero você daqui a quarenta minutos, lá embaixo, na sala. – Ela falou indo em direção da porta.

- Quem é a família do namorado novo dela? – Indaguei com um sorriso desconfiado. Mamãe só deu os ombros.

- Eu não sei, ela disse que segredos são legais.

Assim que ela saiu do quarto, eu fui direto para o banheiro e fiz minha higiene matinal. Como eu não sabia que a família do namorado da Petúnia, era grã fina. Eu amarrei meu cabelo em um coque, com alguns fios soltos. Botei um vestido roxo, que eu visto para ir em alguns restaurantes, coloquei uma rasteirinha e passei uma maquiagem básica.

Logo depois eu desci as escadas.

**

Pausa. Eu só queria avisar que tirem as crianças e os velhinhos daí da sala. As cenas a seguir podem ser no mínimo retardadas ao extremo. Mas fazer o que, quando sua mãe é uma especialista em ameaças, sua irmã é como se fosse a Gisele Bündchtt do momento, seu pai é um pão duro e eu sou uma menina de uma imaginação incrivelmente idiota?

**

Ainda em um dia qualquer de abril no ano de 1975. Sábado.

- GEORGE PORQUE VOCÊ USANDO ESSA ROUPA? OH, DEUS. OH, DEUS. – Mamãe estava gritando. Assim que eu desci as escadas fui direto em direção de Petúnia, que estava se olhando no espelho, falando mentalmente ''hey Petúnia você é sexy! Muito sexy! Mais do que muito sexy! ''

- Porque eles tem que vim a nossa casa? Já basta o pai da noiva pagar o casamento? Para que pagar esse almoço também? – Papai parecia chateado. Mas não pelo fato da Petúnia ter um namorado e sim pelo fato que ele vai ter que pagar esse almoço.

- PAPAI! – Petúnia o repreendeu, saindo de seus pensamentos malucos.

- GEORGE EVANS, MANDE SUA FILHA MAL AGRADECIDA, VESTIR UMA ROUPA DESCENTE! TAL PAI, TAL FILHA! OH, CÉUS! – Mamãe gritou novamente olhando para mim.

- MAS MINHA ROUPA É BONITA! – Gritei revoltada.

- É, MAS VOCÊ SEMPRE USA ESSA ROUPA, QUANDO VAMOS NUM RESTAURANTE. – Petúnia parecia que queria entrar na briga.

- VOCÊS PAREM DE GRITAR! EU SOU O ÚNICO QUE DEVE FICAR REVOLTADO! ESTOU GASTANDO MAIS DE CEM LIBRAS COM ESSE ALMOÇO. – Ele reclamou.

- SEU PÃO DURO MISERÁVEL. QUANDO VOCÊ ACORDA EM UM HOSPITAL, POR 5892348 PAULADAS NA CABEÇA. NÃO TENHA DÚVIDA QUE EU FIZ ISSO! – Mamãe gritou.

- MÃE, A DISCUSSÃO NÃO É SOBRE A ROUPA DA LILS? MEU NAMORADO NÃO VAI VER ELA COM ESSA MESMA ROUPA! – Petúnia gritou.

- LÁ VEM ROUPA, LILS, ONDE VOCÊ GASTOU AS CINQUENTA LIBRAS QUE EU TE DEI PARA VOCÊ COMPRAR ROUPA? – Papai perguntou.

- SEU PÃO DURO, CINQUENTA LIBRAS DA PARA COMPRAR QUASE NADA. ENTÃO COMPREI UM TENIS E GASTEI O RESTO COM BALINHAS! – Falei bufando.

- BALINHAS? OH, DEUS. GASTOU O RESTO DO DINHEIRO COM BALINHAS? – Mamãe parece ter entrado no time do papai. – LILY MARIE EVANS, EU VOU FAZER VOCÊ VOMITAR TODAS ESSAS BALINHAS, E VOCÊ VAI AS EMBRULHAR ELAS NOVAMENTE E VENDE-LAS PELA RUA! – Ela reclamou.

- MAS CINQUENTA LIBRAS, DA PARA COMPRAR NADA! – Petúnia parecia estar no meu time.

- EU NÃO VOU CUSPIR AS BALINHAS, ELAS ESTÃO FELIZES EM MINHA BARRIGA! E EU NÃO VOU TROCAR DE ROUPA! – Quando Petúnia ia argumentar a campainha tocou. Rapidamente todos nós nos organizamos no sofá. Enquanto minha irmã ia abrir a porta.

E quando ela abriu. Os Potter's entraram na minha casa! Então Petúnia se agarrou em Charles e disse:

- Mãe, Pai, Lils. Esse é o meu namorado. Charles Potter.

Ela só poderia está de sacanagem comigo.

**

Ela sabia. Ela sabia que eu gostava de Charles. Eu sempre falava dele, para ela. Suspirava e tudo. E ela me incentivava. Como se... Como se um dia, eu realmente pudesse ficar com ele. E isso foi cruel, Petúnia. Pois eu podia esperar isso de todo mundo, menos de você.

Mas hoje em dia já nos entendemos. Mas naquele tempo, eu pensava, em como ela poderia ser puta.

**

Ainda no ainda em um dia qualquer de abril no ano de 2010. E todos já sabemos que é sábado.

- Prazer, senhor e senhora, Evans. – Charles falou meio corado. Seu cabelo meio que Justin Bieber, estava todo para trás. Ele usava uma roupa social. Seus olhos azuis estavam mais do que brilhante. E ele estava visivelmente nervoso. COMO ELE PODERIA ESTAR NERVOSO? – Essa é a minha família. Espero que não estejamos os incomodando.

- Oh, claro que não, querido. Será sempre bem vindo aqui em casa. – Mamãe apressou em se dizer. Minha mãe é bipolar, não tenho dúvidas disso. Uma hora ta gritando que nem louca, outra é a pessoa mais amável do mundo.

Ao lado de Charles, estavam dois adultos. Uma mulher elegante, dos cabelos castanhos escuros, ele estavam prendidos em um coque bem ajeitado. Ela usava um blazer rosa. E uma saia social rosa. Já o senhor Potter só usava um camiseta e um short. Ele usava um óculos redondo e o cabelo estava todos ajeitados para trás, por causa do gel, assim como o do Charles. Mas ao lado dos três tinha outro garoto, parecia ter a minha idade. E diferente das três pessoas ao seu lado, ele parecia que havia vestido a primeira roupa que viu no armário. O menino, usava os óculos que nem o do pai, usava uma camiseta branca e um casaco xadrez azul. Ele também vestia uma calça jeans que parecia que não era lavada a semanas. E seus cabelos eram os mais bagunçados que eu já vi, deu vontade ir nele e ajeitar na hora. Ele tinha um jeito meio que desengonçado, como se fosse um garoto muito atrapalhado. Ele segurava um mini vídeo game, nas mãos.

- Bem, é... Eu sou George Evans, mas podem me chamar de George. – Papai sorriu.

- E eu sou Melody Evans. – Agora foi à vez da mamãe sorri.

E quando os pais de Charles iam se apresentar, eu os cortei.

- E eu sou Lily Evans. Irmã da Petúnia. – Falei desconfortavelmente. Ser esquecida pelos pais de seu futuro marido? Isso não é um bom sinal. O menino do mini vídeo game, deu uma olhada em nós e depois voltou sua atenção para o jogo.

- Prazer. Eu sou Rachel Potter e esse é meu marido Steven Potter. – A senhora Potter sorriu. Ela nem ao menos apresentou o menino.

Então, Petúnia começou a puxar conversa. E depois de dez minutos, parecia que minha mãe e a senhora Potter, tinham várias coisas em comuns. E meu pai e o senhor Potter, eram melhores amigos de infância. Petúnia e Charles estavam de mãos dadas sempre sorrindo e trocando segredinhos. Logo depois os seis, foram para a cozinha e nem se importaram em me chamar. Revirei os olhos revoltada. Esquecida pela minha própria famila? E a Petúnia, o que aquela vaca fez comigo, não tem volta! NÃO MESMO!

Tentei não pensar no que estava acontecendo. Olhei para os lados, e vi o menino que é alguma coisa do Charles. Ok, lá vai a ''Lily a pior fazedora de amigos!''

- E quem é você? – Perguntei timidamente. O menino virou seus olhos para mim e depois olhou para os lados. Ele me olhou com uma expressão ''você está falando comigo?''

- James Potter. Sou irmão do Charles. – Ele respondeu e voltou sua atenção para o joguinho.

- Oh, sim. Porque eu não pensei nisso antes, todos falam que Charles tem um irmão da... – Comecei a falar.

- Corvinal. – Ele me cortou, com sua atenção ainda voltada para o jogo.

- Exatamente da Corvinal! – Sorri. Só que ele não sorriu de volta. Na verdade, ele não ligou para o que eu disse. James Potter 1x0 Lily Evans. – É, eu nunca te vi no colégio. – Falei tentando arrumar conversa.

- Grande novidade! – Ele revirou os olhos.

- Eu não quis te insultar, quer dizer, deve ser legal ser invisível. – Falei mais merda ainda.

- Eu não acredito nisso. – Ele falou desligando o joguinho dele. Ele parecia muito ofendido.

- Me desculpa. Vamos começar, tudo de novo! – Sorri confiante. – Prazer, eu sou Lily Evans! – Falei. Ele demorou uns minutos, para entender o que eu tinha falado.

- Prazer, eu sou James Potter. – Ele deu um pequeno sorriso. Bem forçado, em minha opinião.

**

Se eu sabia que estava de frente do garoto que ia mudar minha vida? Não. Se eu sabia que eu passaria noites chorando por ele? Não. Se eu sabia que no futuro eu o amaria tanto que chegaria a doer minha alma? Não mesmo. Se eu mudaria tudo se eu soubesse disso? Sim.

A questão é que eu me identifiquei com James, desde primeira vez que eu o vi. Porque eu e James tínhamos uma coisa em comum... Éramos os excluídos da família.

**

Ainda num dia qualquer de abril – já ta ficando enjoativo falar isso – de 2010. Sábado – não qualquer sábado, o pior sábado de todos os tempos!

Estávamos todos na mesa, almoçando, minha mãe tinha feito uma lasanha maravilhosa. Além disso, estavam quase todos conversando. Menos eu e James. Virei meus olhos para ele. Seus óculos estavam na ponta do seu nariz, mas ele não pareceu notar isso. Ele parecia está no mundo da lua.

- James é da Corvinal, não? Ele deve ser muito inteligente. – O elogiei. Na verdade, eu queria meter nós dois na conversa. James arregalou os olhos e ajeitou os óculos.

- Na verdade, o que o James é de vocês? – Mamãe perguntou meio envergonhada.

- James é meu filho. Desculpe, Melo, eu realmente me esqueci de te dizer. Mas sim, Lily, James é realmente um menino muito inteligente. O melhor aluno de física do sexto ano! – Ela falou com uma pontada de orgulho. Cara, ela esqueceu de apresentar o filho dela, para os pais da futura-ex-namorada e da futura-namorada-e-mulher do outro filho dela. Que mãe desnaturada!

- Lily já é o contrário. Ela quase reprovou ano passado por causa de física. Eu tenho que explicar todo dia para ela. Mas a ruivinha aqui tem uma dificuldade para aprender a matéria. – Como é que é ex-futura-madrinha do meu casamento? Petúnia riu, sendo acompanhada pela minha mãe e pelo meu pai.

- Eu não sou tão ruim assim. – Resmunguei.

- Está em que ano Lily? – O senhor Potter me perguntou gentilmente.

- Sexto. – Respondi envergonhada. – Mas eu não sou tão ruim assim, é invenção da Petúnia. – Falei baixinho. Era óbvio que ela estava falando a verdade. Eu odiava física.

- Ah, certo. Mas e você Petúnia? – A senhora Potter mudou de assunto. E assim, todos começaram a conversa novamente. Menos eu e James.

- Eu te ajudo. – Ouvi alguém sussurra, me virei para James que estava me olhando.

- Hãm?

- Eu te ajudo... Em física. É moleza. – Ele disse.

- Eu não sou tão ruim como a Petúnia disse. – Falei baixinho.

- Mas tem dificuldades. – Ele revirou os olhos.

- Um pouquinho! Nada demais, quer dizer... Aquelas coisas de física. Como é que consegue ser o melhor aluno de física?

- Como eu disse é moleza. – Ele respondeu.

- Eu... Ahrg, eu aceito. Mas, eu não sou tão burra como a Petúnia disse. – Falei revirando os olhos. Ele deu uma pequena risadinha e disse:

- Ok, você não é tão burra como a sua irmã disse.

**

EU NUNCA TERIA ACEITADO AS AULAS DE FISICA SE SOUBESSE QUE ISSO IA ACONTECER! NUNCA MESMO!

Ok, agora não tem para que gritar, mas enfim, vocês entenderam o que eu quis dizer. Mas por um tempo foi assim, James me dava aulas de física. E até que eu estava melhorando na matéria. A gente às vezes brincava um com outro, e a gente dava uma breve acenada quando se víamos no colégio.

Era como... Fossemos colegas ou conhecidos... Ou até mesmo amigos. E aos poucos eu fui confiando em James. Eu sabia que sempre poderia contar com ele... E AGORA É DUAS HORAS DA MANHÃ. OH, DEUS. MINHA MÃE VAI ME MATAR.

Ok vamos fazer o seguinte. Amanhã mesmo horário e mesma hora – isso não é a mesma coisa? Deixa para lá.

Não se esqueçam do meu site: www. porquetodosodeiamruivas .com

Beijos e até amanhã!


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Deixe reviews, *o* - Se a fic, tiver algum erro, me desculpe p.p
EEEEEEEEE, LOGO LOGO EU POSTO MAIS E-E (vou tentar postar todo final de semana, nos domingos.)