Elena acordou no susto e olhou para o relógio: eram quase 10 da manhã. “Ah, hoje é sábado! Não tem problema.” - pensou. Tentou levantar, mas se sentiu levemente tonta e cansada. Provavelmente por causa do que acontecera na noite anterior. Achou melhor tentar dormir mais um pouco para recuperar as forças. Começou a se entreter com pensamentos vagos e estava quase cochilando, quando notou a presença de alguém em seu quarto.

- Stefan! - disse Elena, surpresa - O que está fazendo aqui?

- Eu vim ver como você estava... e vim pedir desculpas por ontem também.

- Mas você não podia ter feito isso mais tarde?

- Eu não consegui, precisava falar com você tudo o que eu penso. Eu me descontrolei. Mas ver você com o meu irmão doeu sabe? Ainda mais você, que sempre disse que me amava, estava beijando o cara que há tempos atrás você odiava e que prejudicou e matou tanta gente! Como você pode? Eu sei que eu disse que perdi você, mas a verdade é que eu ainda te amo, e eu nunca vou deixar de amar. Eu estava tentando não sentir mais nada depois que Klaus me libertou, mas quando você disse que tinha beijado Damon eu realmente não sabia mais o que fazer... e eu ainda não sei. Eu só sei que eu quero você de volta, Elena. Por favor, não me abandone. - disse ele, quase implorando para ter seu amor de volta, até que ele repara em dois furinhos no pescoço liso de Elena. Dois furinhos quase imperceptíveis. - Elena, o que houve com o seu pescoço?

Elena imediatamente se lembrou da noite passada, como rápidos flashbacks. Tentou esconder seu pescoço com seu cabelo, mas foi inútil. Era tarde demais, Stefan já havia ligado os pontos.

- Você deixou ele fazer isso com você? - disse Stefan, entre lágrimas - ele compeliu você? Responde!

- Eu... droga Stefan, você tem que entender! Eu quis isso sim. Satisfeito? Eu amo Damon e eu quero passar o resto dos meus dias com ele!

Foi só o que faltava para Stefan explodir de vez. Saiu com raiva pela janela. Quase provocou duas batidas de carro. Ele não se importava se descobrissem quem ele era, e que o matassem depois disso. Não agora. Foi aí que o estripador voltou com força total.