Katherine estava jogada em uma pilha de folhas secas, que poderiam pegar fogo a qualquer momento com as fagulhas da fogueira. Ela estava longe o suficiente para não ser queimada pela fogueira, mas perto para que as folhas pegassem fogo com as fagulhas. Provavelmente estava sob efeito de muita verbena, pois ela mal conseguia se mover.

- Tudo a seu tempo, Katerina. - respondeu Klaus, pacientemente. - Agora, é hora da festa!

Elena observava tudo ao seu redor enquanto Klaus falava. Bonnie e Damon estavam ao seu lado. Ela só precisava de uma distração para poder salvar algum deles. Alaric era o caso mais grave. Damon pareceu adivinhar o que ela estava pensando. Foi logo encarar Klaus de frente, empurrando-o para dentro do galpão.

Foi só o tempo de ela acabar de matar Alaric e o esconder, para que pudesse se recuperar. Quando voltou, viu que Damon estava devidamente imobilizado e sendo torturado, como sempre.

- Então, acho que vou começar por ele, querida Elena. Depois passamos para o próximo Salvatore e assim as duas doppelgängers poderão sofrer bastaaaante. Não o suficiente, mas por enquanto é o que posso oferecer.

- Cara, você é muito mal amado. - retruca Damon. Com esse comentário dispensável, Klaus foi obrigado a calar Damon para sempre. Arrancou seu coração sem dó nem piedade, e depois só deixou as partes lá, jogadas. Não que tivesse muito uso agora, afinal.

Elena se partiu em mil pedaços. Não sabia como reagir. Apenas se deixou cair de joelhos no chão e viu sua vida se esvair aos poucos, dolorosamente. Ele não poderia estar morto de verdade, poderia? Bonnie havia afirmado que eles todos seriam protegidos, e agora ele estava lá. Sua pele ressecada, enxuta, quase se desfazendo. Katherine estava aos prantos. Como ela poderia estar? Ela sempre disse que amava Stefan, e não Damon. Mas no fundo as duas sabiam qual era a verdade.

Stefan estava consciente de tudo o que se passava. Apenas não podia se mover. Deixou as lágrimas rolarem. Afinal, apesar de tudo, ele era seu irmão. Era. Não podia estar acontecendo isso. Num momento de fúria, Elena parte para o ataque. Que importava se ela morresse? Damon havia morrido. Nada mais importava agora. Enquanto descarregava toda a sua dor em Klaus, Bonnie checava o corpo de Damon. Ela colocou seu coração para dentro do corpo de novo. Meio bizarro, mas essencial. E então começou a contar lentamente. “Cinco, quatro, três, dois, um”. E as feridas se fecharam.