Uma Semana Bem Estranha... escrita por LadyD


Capítulo 9
Capítulo 7 - Terça - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Oie gente bonita que não viajou no Carnaval, aki está a parte final do especial e espero que gostem!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/197091/chapter/9

PDV Penny

Possivelmente o Connor falou que eu ia exagerar, mas eu vou tentar não exagerar.

Voltando. Eu ainda não podia que estava vendo o lendário shopping GlaMall, diziam que ele foi inventado pela minha mãe, mas ninguém realmente acreditava que ele existia, até o dia que uma filha de Hermes quase teve um ataque cardíaco, e foi levada para a enfermaria, naquele dia uma irmã minha estava machucada e eu fiquei perto dela na enfermaria. Quando a filha de Hermes acordou, balbuciou coisas sobre esse shopping, mas ninguém acreditou, e agora cá estou eu. Olhando um lendário shopping.

Depois de eu ir à frente prestei atenção a tudo, desde os tipos de plantas até as marcas das roupas, e como havia muitas pessoas estranhas lá, mas você não precisa saber disso então só vou falar o básico.

As lojas ficavam dos dois lados até o final, e lá havia uma grande escada que, obviamente, levava até o segundo andar. Havia até uma ordem na organização das lojas. As do lado direito eram de roupa e do esquerdo acessórios e etc. Não pude evitar de olhar lojas de grife que jamais existiriam próximas à uma praia. Como ‘Alexander McQueen’, ‘Chanel’, ‘Marc Jacobs’, ‘Dolce&Gabbana’, entre outros. Eu estava quase a entrar na Chanel quando Connor me puxou para as escadas rolantes, enquanto eu lutava inutilmente entrar na loja.

- Olha aqui, eu te puxei aqui para você me ajudar à entrar mais na personagem, mas não quero você torrando o cartão de crédito que eu furtei, ouviu? – falou, quando já estávamos na escada rolante.

- Tá bem, mas eu só ia olhar a loja, eu não ia comprar nada, Connor – disse, com um olhar dengoso, e se eu tivesse sorte talvez ele caísse.

- Ahã, sei – ironizou, tá eu não tenho sorte.

- Tá, vamos logo, já que eu nem POSSO olhar lojas de marca, graças à um FILHO DE HE – comecei, mas ele tapou minha boca e com um olhar irado direcionado a mim disse:

- Você quer que todo mundo saiba, eu não, então é melhor calar a boca – disse com o olhar mais assassino que eu já vi, talvez nem os olhares de filhos de Nêmesis conseguiriam tal efeito – agora promete pelo Rio Estige não dizer nada à mais sobre isso para ninguém, não importa o que aconteça?

Olhei pra ele com dúvida, pois já era difícil ele ter me levado ao GlaMall, muito mais me fazer jurar pelo Rio Estige, mas achei melhor obedecer, principalmente por causa daquele olhar assassino, então tirei a mão dele da minha boa e disse:

- Prometo pelo Estige manter minha boca fechada sobre este assunto durante um tempo indeterminado.

- Então vamos - falou, já que estávamos no segundo andar, atrapalhando o fluxo de pessoas lá.

Ele me levou primeiramente à praça de alimentação, eu ia começar a reclamar que aquele local não tinha nada a ver com o objetivo da gente estar ali, até que ele me lançou um olhar, que me fez lembrar que ele somente almoçou uma coxa de frango. Nós sentamos numa área mais afastada do restaurante Crown, um famosíssimo restaurante italiano, ele pediu um Bife Grelhado de Primeira, enquanto eu havia pedido apenas um Suflê de Chocolate, afinal de contas eu poderia fazer umas corridas a mais só para saborear aquela sobremesa.

Durante todo tempo que o Connor literalmente devorava o seu bife, eu fiquei observando o restaurante, que eu tinha que admitir, era muito clássico e lindo. Eu fiquei lá olhando, até o Connor acabar. Quando ele acabou pagou a conta com o cartão furtado e viu quanto tinha nele, e devo admitir aquilo era mais do que o desejado, havia aproximadamente, meio milhão naquele cartão, o que me levou as suspeitas que aquele cartão não fora perdido a toa. Mas eu não me preocupei, pois eu e o Connor poderíamos ter um verdadeiro dia de compras e isso seria D-E-M-A-I-S mesmo com ele se irritando algumas vezes, era quase impossível algo dar errado.

Depois de sairmos da praça de alimentação, o bobão do Connor se tocou que não havia bebido nada, então com a garganta seca voltou correndo para a praça de alimentação comprar algo, me deixando lá plantada sem nada pra fazer.

Quando ele voltou tava com uma Coca e um Milk-Shake de chocolate o que era um exagero para uma pessoa só.

- Pega, eu pensei que como cavalheiro, eu deveria comprar algo pra você, então comprei isso – falou me entregando o Milk-Shake de chocolate, o que eu adorei, pois como já deu pra notar amo chocolate.

- Obrigada, ãhn, eu acho – falei sem jeito.

Depois desse meio que agradecimento meu, fomos atrás de umas lojas realmente boas, e por fim escolhemos a Dolce&Gabbana, por ser uma loja de marca e não ser tão exagerada. Quando entramos na loja, uma atendente muito suspeita nos atendeu. Seu nome era Britney mas por algum motivo ela não era modelo, mesmo sendo bem bonita. Tinha uma estatura média, olhos azuis claros calmos, cachos pretos bonitos que iam até o meio das costas, um batom framboesa perfeito, com uma sombra rosa e um rímel preto. Estava vestida de forma convencional, com uma blusa formal branca, dobrada até os cotovelos, uma saia lápis preta, um cachecol muito bem arrumado vermelho e saltos vermelhos. Pensando bem, ela me lembrava alguém, alguém bem próximo. Di Immortales, não acredito que era ela...

Afrodite, minha mãe. Não acredito que ela está aqui, mas por que será?

- Será, que posso ajuda-lós? – falou e o pela cara do Connor ele não poderia falar durante um tempinho.

- Sim, você pode me mostrar uns acessórios para o Connor, mãe? – dei um pouco de ênfase em ‘mãe’ e ela me olhou sorrindo e abriu os braços, o que eu acho que era para um abraço, então lhe abracei.

- Claro, querida, vamos – disse me soltando e indo em direção as partes mais de trás da loja, onde possivelmente ficavam os acessórios.

Chegando lá, minha mãe, Afrodite, começou a caçar acessórios bem diferentes, mas femininos, enquanto o Connor fazia muitas caretas e eu ria dele. Quando ela acabou, estava com quase 20 chapéus diferentes, alguns óculos escuros por ser verão, muitos colares e brincos, além de algumas pulseiras. Ela ficou experimentou no Connor chapéu por chapéu, e as caretas que ele fazia assim que ela colocava um novo eram muito hilárias. Ou seja, eu tive que sair um pouco da loja, porque estava quase pra mim jogar no chão de tanto rir.

Aproveitei a oportunidade e fui na Chanel, lá havia roupas bonitas, mas eu comecei a pensar ‘minha mãe não fingiria trabalhar em uma loja só para ajudar o Connor, então deve haver outra coisa que ela está fazendo aqui, o que poderá ser?’ me perguntei, porque minha nunca, mas nunca, em nem um mundo paralelo, ela fingiria trabalhar em um shopping só para ajudar um meio-sangue, muito menos o Connor.

E com esse pensamento sai da loja, e voltei para a Dolce&Gabbana, quando cheguei lá o Connor estava como antes, mas conversando com a minha mãe, e por algum motivo estava corado, raiva ou vergonha? Isso eu não sei, fui me aproximando para poder ouvir, mas só consegui captar:

- Claro, vou fazer o possível, Lady Afrodite – corou um pouco e depois ele me viu, corando mais se possível – ah, oi Penny, eu já certei tudo o que vou comprar agora é só pagar, vamos?

Ele me puxou pelo braço, e notei que quando ele virou para dar uma última olhada para minha mãe, ela piscou para ele, e começou a brilhar para se transformar em sua forma divina, fazendo eu e o Connor virar o rosto, para não virarmos cinzas.

Depois dele pagar, voltamos pro acampamento, e eu juro que me espantei. Já era de noite não havia ninguém fora dos Chalés, e isso significa que ficamos por volta de 9 horas no shopping, mas nem parecia, parecia que tínhamos ficado só uma hora. E parecia que o Connor pensou a mesma coisa, pois ele estava boquiaberto olhando o acampamento.

- Eu não posso acreditar, a gente ficou mais de 8 horas no shopping?

- Ou isso, ou Apolo apostou corrida com alguém.

- Hum, vamos devagar, as harpias podem estar escondidas.

- Ok.

Fomos devagar espionando cada brecha para ver se não eram as harpias, até chegarmos no Chalé de Afrodite, no qual o Connor desabou com tudo na cama ainda com a mão na sacola de compras. Eu nem me importei e me deitei contudo dormindo instantaneamente, e por sorte não tive sonhos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Aki o link para dar uma olhadinha no restaurante: http://www.chrisbicalho.com.br/wp-content/uploads/2012/01/6466416547_c8d0f019bb_z-500x332.jpg
E deixem reviews do que acharam do capítulo, o que vcs acham que deve acontecer no próximo, ou porque Afrodite apareceu.
Bjs de Néctar, até a próxima!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Uma Semana Bem Estranha..." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.