O mar aberto não era para fracos. Respirando via uma magia o qual suas cabeças eram tomadas por uma bolha. O mar escurecia a cada passo, o que claramente se podia ver a frente já não estava mais tão claro assim. Eddie caminhava arrastando os pés, assim como os outros.  Tropeçou sobre uma placa arrebentada de madeira, com uma espécie de escrita feita por tinta azul já bem apagada. “Espe-iarí-s DeCarlo’’ Era a única parte boa, e que ainda muito complicada de ler. Nenhum sinal aparente de vida dentro do oceano, porém, nada era certeza, coisas acontecem. Os passos iam se tornando mais lentos, não tinham idéia como iriam achar o baú dentro dos quebrados candelabros do mar. Tudo aquilo já tivera vida antes. Os mares de Valência uma vez viram a ser um belo porto, com imensuráveis navios, com beleza incomparável, mastros e velas com o verniz a tinir. O mar começou a se tornar um rebuliço. A areia que se encontrava debaixo de seus pés agora dançava entre seus corpos. Uma enorme e monstruosa onda se aproximava. Nada podia se ver, somente o branco da espuma e o movimento acelerado das águas. A onda se aproximava rapidamente, e nada podiam fazer se não a correr. Seus pés começaram a se mexer, rápidos, antes que fossem engolidos pela onda, que já comia metade do mar. A alguns metros a direita se encontrava uma caverna submersa. A onda chegava a ponto de tocar os calcanhares de Melissa, Francis foi o primeiro. Grudou nas bordas da caverna enquanto a onda lhe puxava pra trás. Alcançou a perna direita nas bordas inferiores da caverna, e se jogou pra dentro. Assim Eddie e Lisa alcançaram também segurando nas mãos de Francis, enquanto os servos já não estavam com tanta sorte assim, sendo puxados pela onda para trás, precisavam de ajuda.