L No Hana escrita por Emika


Capítulo 22
Capítulo 21 - Xeque Mate


Notas iniciais do capítulo

e aeee leitoras? *-* sim, infelizmente (ou felizmente sla) esse é realmente o penúltimo capítulo, depois só tem o Epílogo çç Aproveitem entao, talvez tenha ficado curto '-'



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- Hana e eu conseguimos evidências. – L começou a falar.

            - Evidências do que? – Matsuda perguntou.

            - Bem, me perdoe por não lhe avisar antes, Yagami-san. Mas conseguimos evidências de que seu filho e Misa são Kira.

            - De novo com essa história Ryuzaki? Eu já não lhe disse que isso não é verdade?! – Raito reclamou nervoso.           

            - Verdade, Ryuzaki. Nós já havíamos inocentado os dois. – Soichiro começou a reclamar também.

            - Por favor, Raito e Soichiro. Pedimos paciência, vamos lhe mostrar as provas. – Hana falava calmamente. – Primeiramente, por ordem cronológica. Quando Higuchi foi pego. Creio que o senhor tem o conhecimento do relógio de seu filho, não Yagami? Se você puxar o botão quatro vezes antes de um minuto, abre um compartimento secreto.

            - Mas o que isso tem a ver? E como você sabe disso? – Soichiro se desesperava como sempre.

            - Nesse compartimento havia um fragmento da folha do caderno e uma agulha. Ele então escreveu o nome de Higuchi lá assim que recuperou as memórias de Kira quando tocou o caderno. Se não acredita, nós colocamos câmeras no helicóptero, onde podemos ver claramente isso. – L falou, e então Hana colocou o vídeo. Realmente se podia ver claramente que ele escrevera com sangue o nome, chocando todos.

            - É claro que apenas isso não é suficiente. – Hana concluiu. – Então, nós colocamos escutas na roupa de Misa e gravamos uma conversa onde Raito a informa onde está a localização do outro Death Note. – ela exibe o áudio. Raito vai se desesperando, e procura por Remu, que não está presente.

            - E então, quando ela foi ao local desenterrar, havia uma carta com instruções a ela que Raito Yagami escreveu. – o detetive continuou – E Hana conseguiu substituir os papéis antes que Misa queimasse. Aqui está. – ele mostrou. – E também, mandos analisar as impressões digitais, e elas combinam com Raito e Misa. Se quiserem ver, também temos o vídeo de Misa desenterrando o caderno.

            Raito começa a achar que está ficando sem saída. Continua procurando por Remu, mas ele ainda não o acha.

            - E gravamos outra conversa, onde Raito pede para Misa matar criminosos. – eles exibiram a outra gravação. – E Raito deve ter percebido que ninguém morreu até agora, isso é porque eu substitui o Death Note também. O verdadeiro está aqui. – ela mostrou um pacote de batatas.

            Todos estavam sem palavras, haviam muitas provas que indicavam para Raito. Até ele mesmo estava sem saber como agir. Mas então, a salvação para ele apareceu, quando Remu apareceu. Ele o olhou como se pedisse para que matasse todos, e então Remu que escutara tudo, entendeu o que Raito pretendia. O shinigami queria proteger Misa, e então foi procurar Watari.

            - Bem, algum comentário? – L perguntou. Eles se perguntavam das regras, e então L falou:

            - As duas últimas são falsas. Eu lhes provarei mandando um criminoso escrever o seu próprio nome, mas colocará uma data depois de 13 dias. E então, se ele não morrer antes do previsto, aquela regra será falsa. E também, como nesse segundo Death Note apenas eu e Hana tocamos, nós próprios o queimaremos, arriscando nossas vidas.

            - Mas e Misa?! Se você disse que ela é o segundo Kira, então ela também morrerá! – Matsuda falou preocupado. Remu escutara isso, e então voltara para ver o que aconteceria.

            - Temos muitas evidências de Misa que a condenariam com uma prisão perpétua ou até a morte. Então, não fará tanta diferença. – Hana falava justamente com essas palavras, para chamar a atenção do Shinigami. – É claro, se essas regras forem falsas, isso não ocorrerá.

            - Mas vocês não podem arriscara a vida dela tanto assim! – Aizawa gritava.

            - Mas é necessário. E o faremos. A não ser que alguém prove o contrário. – Hana falou dirigindo-se a Remu. A shinigami não queria que eles ficassem pensando que matariam Misa tão fácil, mas ela não queria dizer a verdade também.

            - E então, Remu? As regras são falsas? Senão a Misa morrerá, tudo depende de você. Se você nos contar a verdade, nós não a mataremos. – L falou. A Shinigami ficou apreensiva quanto ao que responder, e ela olhou para Raito como se perguntasse o que fazer.

            - Bem, parece que ele concordou em matá-la. Parece que não faz diferença a ela. – Hana falou com desdém.

            - Não, as regras são falsas. Mas vocês não podem ser tão frios assim com Misa. – Remu soltou sem querer, ganhando um olhar negativo de Raito.

            - Como pensávamos. – Ryuzaki concluiu. – E então, por que alguém faria isso? Ou melhor, se sabia, porque não nos contou? – a interrogou.

            - Eu... Eu não lembrava direito de todas as regras, mas agora eu lembrei. E não sei porque alguém quis fazer isso.

            - Mas só a palavra dela não conta! – Matsuda contestou. E então, uma nova discussão começou, dando oportunidade de Remu fugir. Hana começou a pensar então se cometeram algum erro que levaria a drásticas conseqüências. E infelizmente achou o erro.

            - A Shinigami! Eu esqueci de uma coisa! – Ela exclamou e saiu correndo. L percebeu que ela saiu, mas não podia abandonar eles agora, ele tinha que confiar nela.

            - Então todos concordam em prender Raito até que as regras sejam provadas falsas? – o detetive perguntou. Com muito sacrifício, todos aceitaram, não tinham como negar as evidências.

            - O que tem em sua defesa, Raito-kun? – Ryuzaki perguntou o encarando. Raito checou discretamente as horas, e daqui pelo menos um minuto, tudo estaria acabado. Ele então tentou enrolar dizendo algo.

            Hana, ao contrário, estava correndo contra o tempo. Como não pensara em algo tão óbvio? Sentia-se tão idiota. Apenas mostrar evidências não pararia Kira.

            Ela ia em direção a sala de controle, que era onde Watari geralmente ficava. E assim, encontrou Remu atravessando a porta.

            - Remu!!! – ela gritou tentando chamar a atenção dela. – Remu, não o mate, por favor! – suplicou, impedindo as lágrimas de caírem.

            - Como assim? – tentava disfarçar.

            - Eu sei do plano de Raito, ele irá fazer você matar Le Watari... E talvez até a mim. Mas você iria fazer tudo isso pela Misa, não é? – dizia com tristeza em sua voz.

            - Agora é tarde demais, eu irei fazer isso de qualquer jeito. – respondeu, Hana sabia que isso não seria fácil.

            - Por favor, eu te imploro. Não mate o L, por favor. – não aguentando enfim, as lágrimas dela começaram a escorrer por sua face. – Eu... Eu faço qualquer coisa para salvar ele. E se eu prometer que não farei mal a Misa? Não posso prometer que ela não vai ser presa, mas posso prometer que não será perpétua e ela não morrerá.

            - Não, não posso fazer isso. Apenas isso não é suficiente. – dizia não se importando com as lágrimas dela.

            - Por favor! Faça isso! Me mate, mas não mate ele, por favor! O que quer que eu faça? – ela se desesperou, se cegando com suas próprias lágrimas.

            - Por que eu faria isso? – perguntou rispidamente, apesar de estar se comovendo um pouco com as lágrimas da garota.

            - Porque... – hesitou. Ela nunca conseguira falar isso, mas tinha que ser feito. – Porque eu amo ele! – ela gritou, caindo sobre seus joelhos, não suportando o peso em suas costas. E então voltou a se afogar em lágrimas. – Por favor... – sussurrou.

            A shinigami agora estava sentindo um pouco de compaixão, afinal ela também era mulher. Mas ou ela ajudava essa desconhecida ou ajudava Misa, com quem passou grande parte do tempo.

            - Me desculpe. – ela tirou o caderno, e começou a escrever o nome de Hana, mas no meio, uma risada a interrompeu, chamando a atenção das duas.

            - Essa risada... – Hana se apavorou.

            - E aí, Remu? Quanto tempo, não? – uma voz falou. – E você Hana? Hehehe, aproveitando sua maldição? – um sorriso maligno pode ser visto na escuridão, que lentamente se aproximou, tocou um pedaço do Death Note em Hana, revelando-se.

            - Você?! – ela tentou se afastar, mas ele só riu.

            - Não vou te fazer nenhum mal dessa vez, não tem como eu piorar. – ele soltou uma risada que arrepiou a espinha de Hana.

            - O que faz aqui, Souji? – Remu perguntou ao shinigami que estava na sua frente.

            - Eu sempre estive aqui, vocês que não viram. – deu de ombros. -  Eu só vim te avisar uma coisa. – ele apontou a Remu.

            - O que?

            - Bem, eu só falaria que é inútil escrever o nome dessa menina aí. – respondeu calmamente.

            - Como assim? – as duas perguntaram.

            - Vejam vocês mesmas. – ele mostrou o caderno dele. Estava escrito o nome de Hana errado quatro vezes.

             - E como você não morreu ao fazer isso? – Remu perguntou espantado.

            - Porque não fui eu que fiz. – ele riu malignamente. – Alguns “amigos” shinigamis escreveram para mim.

            - Isso quer dizer que... – Hana falava boquiaberta.  

            - Que agora você é imune ao caderno. – Souji respondeu.  – E não se preocupe com o seu “amiguinho”, eu fiz o mesmo. – ele então mostrou o nome “L. Lawliet” escrito errado quatro vezes.

            - Por que fez isso? – as lágrimas dela pararam, e ela dizia surpresa, mas contente.

            - Você acha que eu deixaria você sair desse sofrimento tão cedo? Quero que viva com essa marca a vida inteira.- ele falou rindo. A verdade era que nem ele sabia o porquê. Talvez por que ele a vigiara a vida inteira dela, e acabou criando algo por ela. Ou talvez queria mais diversão de olhar para ela por mais tempo.

            - Marca? – Remu perguntou confuso – Você tem uma Death Mark, Hana?

            - É...

            - Hana-chan? – L chegou. – Está bem? – ele se ajoelhou perto dela, e limpou as lágrimas dela.

            - Estou. – ela sorriu. Então Souji colocou um pedaço de Death Note na mão do detetive.

            - Outro shinigami? – perguntou sem surpresa em seu rosto.

            - Bem, foi ele que me deu a marca. – ela disse. L instintivamente a abraçou e encarou o shinigami, como se a protegesse. – Calma, ele nos ajudou.

            - Não, eu só aumentei o sofrimento. – ele riu.

            - Como assim? – Ryuzaki perguntou, e ela lhe explicou o que acontecera.

            - Então, L Lawliet, faça Hana sofrer bastante, por mim. Ok? – o shinigami riu, e então saiu do local voando.

            - Nos vemos um dia, Souji. – Hana acenou para ele. Ela não deixou de ficar grata por ter salvado quem ela mais ama no mundo, mas não o perdoara totalmente pela morte de seus pais. Mas talvez, se seus pais não tivessem morrido, ela nunca teria conhecido L. Ela olhou para ele, e lembrou-se do que havia dito a Remu.

            - Ok Hana, mas faça o que você me prometeu. E acho que tem algo a dizer para ele... – Remu falou e voltou para a sala.

            - O que você queria dizer, Hana? – ela sorriu e beijou a bochecha dele.

            - Eu te amo. Eu amo você desde que fomos ao parque, me desculpe por não ter coragem de admitir para mim mesma.  – ele deve ter dado o sorriso mais feliz que já dera um dia, e beijou o nariz dela.

            - Repete? – ele sussurrou no ouvido dela.

            - Eu amo você. – então ele a beijou docemente.

            Depois eles voltaram na sala, e Remu os esperava, e então quando Raito viu o shinigami, assumiu que tinha vencido.

            - Eu venci, L. – ele começou a rir – Eu sou Kira! Seus idiotas! – ria como havia se tornado o rei do mundo. Ou melhor, o deus do mundo.

            - Obrigada por admitir. – Hana piscou para ele e mostrou um gravador em sua mão.

            - Remu! Você não os matou? – ele gritou furiosamente.

            - Desculpe, mas eles ficaram imunes ao caderno. – ninguém entendia o que ele falou, principalmente Raito.

            - Como assim? Eles não poderiam ter sobrevivido após terem escrito seus nomes errados quatro vezes!

            - Um shinigami fez isso. E ele também não morreu, parece que ele pediu para outros escreverem. – Remu falava calmamente.

            - Não pode ser! Merda! Era para ter dado tudo certo! Eu sou o deus do mundo! Não podem fazer isso comigo! – ele começou a enlouquecer, fazendo seu pai ficar decepcionado.

            - Parece que acabou, Yagami Raito. – L falou.

            - Me desculpe filho, mas você mesmo admitiu. – Soichiro colocou algemas nele com grande angústia.

            - Xeque Mate. – Hana disse.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do fim de Raito? kkk Fico bom do shinigami que matou os pais dela volta? '-' ou nao?
Reviews para uma escritora desesperada? *-* kkk