L No Hana escrita por Emika


Capítulo 15
Cap. 14 - Discussão


Notas iniciais do capítulo

esse cap. fico curto mimi mas é pq eu infelizmente n consegui fazer mais çç



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No dia seguinte, Hana e L estavam muito nervosos pelo o que acontecera no dia anterior. Até os outros estavam percebendo a pequena tensão no ar, apesar de que os dois não queriam toda essa tensão. Ela agora estava em seu quarto, e lembrou que tinha que perguntar algo para Ryuzaki, então foi até o quarto dele ver se ele estava lá.

            Ao chegar lá, como pensava, ele não estava lá. Mas ela avistou algo caído em baixo da cama. Ela foi ver, e puxou uma revista. Uma revista onde Misa estava na capa. Ela se abaixou e olhou em baixo da cama, e tinha uma caixa. Puxou a caixa, e nela havia muito mais revistas de Misa.

            Hana começou a sentir raiva, ciúmes, e um par de sentimentos ruins. Quer dizer, não era blefe? Ele realmente adorava Misa assim? Quer dizer, eles se beijaram, mas não significava que realmente estavam juntos, mas mesmo assim ela não aguentava isso.

            Saiu correndo pelo corredor, e foi a sala principal. Ela geralmente era pacífica, mas quando ficava com raiva, toda sua paciência saia de seu corpo.

            - RYUZAKI!! – ela gritava.

            - Estou aqui, Hana-chan! – ele falou acenando da cadeira.

            - Então quer dizer que você realmente gosta da Misa! – ela gritou enquanto andava até ele.

            - Vish – Matsuda comentou baixo.

            - O que você quer dizer? – L perguntou um pouco confuso.

            - Todas aquelas revistas embaixo da sua cama! Todas dela, fazendo todas aquelas poses, aargh.  – Ela já estava do lado da cadeira dele, e ele estava de pé. Aizawa e Yagami começaram a sair do local, não querendo se envolver. Mas Matsuda ficou assistindo, junto com Raito.

            - E você fica espionando ela! E imagina o que você fazia enquanto lia sobre ela... Aaaaaargh!

            - Mas... Eu nunca falei que aquilo que disse sobre admirar ela era mentira, e... – apesar de ter lidado com tantos casos, não sabia lidar uma mulher brava.

            - E você ainda admite! E pensar que ontem eu te beij... – mas parou no meio da frase enquanto batia no peito dele. Ela então saiu correndo dali e voltou para seu quarto.

            - Hehe, ela tá mesmo brava. – Matsuda comentou, fazendo o detetive o encarar furiosamente. Então Matsuda se retirou do local.

            - Ryuzaki... Poderia falar algo? – Raito perguntou.

            - Fale. – disse novamente sentado desmotivado na cadeira.

            - Eu reparei que Hana-san esconde algo sobre a munhequeira em seu pulso... – L pareceu um pouco surpreso, mas continuou a escutar friamente. – E, não acha meio suspeito? Quero dizer, você a recrutou apenas porque ela descobriu que você era L... Mas você nem se quer sabe o passado dela, e essa marca é muito estranha.

            - Você não estaria insinuando que Hana-chan é Kira, não é? – falou encarando-o.

            - Eu sei que é próximo a Hana, mas pense. Ela é muito inteligente, conseguiu descobrir de você, e tem aquela marca estranha que ninguém sabe o que é. Se você algo simples, ela não esconderia. – L queria defendê-la, mas ela lhe disse para não contar a ninguém sobre a marca. Ele não acreditava que alguém tão inocente quanto ela poderia ser Kira.   

            Claro que, do ponto de vista de Raito, ela pode parecer suspeita. Ela lhe contara sobre a história da marca, mas nem mesmo ela sabe tudo sobre isso. E se... A marca podia não só prever a morte, mas matar? Ele não queria nem pensar sobre isso. Depois de tudo que passaram juntos... Depois de ontem...

             - Com todo o respeito, acho que ela poderia estar brincando com você... – Raito acrescentou. Brincando com ele? Ela teria coragem? E então arrumara essa briga após ontem apenas para brincar? Ela... Seria Kira? As chances disso era de menos de 30%, mas não podia ignorar de todo jeito.

            Enquanto observava Misa, ele pensava sobre Hana. Ele então ligou uma tela que estava escondida sobre seu pé, na cadeira, e ligou as câmeras do quarto de Hana. Ela estava em sua cama, abraçando os joelhos e a cabeça encostada neles, e seu computador ligado. “Ela... Está chorando?” ele pensou preocupado quando ela levantou a cabeça para o computador. Não conseguia enxergar direito, mas conseguia ver um brilho embaixo de seus olhos.

            Todos diziam que o detetive L era frio e calculista, que só entrava em casos que havia mais de 10 mortes ou uma figura bilionária. Não ligava para todos inocentes envolvidos, apenas em resolver o caso. Porém, não era verdade. Ele fazia tudo isso pela justiça, mas salvar inocentes. E agora, começou a acreditar no que os outros diziam, pois ele fez quem era mais importante a ele chorar. A câmera mostrou Hana se levantando rapidamente, e correndo para a porta.

            E passado alguns instantes, ela chegou na sala principal, com o intuito de conversar novamente com L, e esclarecer, ela não conseguia ficar brava com ele, apesar dele gostando de Misa.

            - L, eu... – começou. Mas assim que ela chegou, o detetive levantara da cadeira giratória, e Hana conseguiu observar uma pequena tela. Saiu correndo ver, e viu seu quarto.

            - Você está me observando? – perguntou incrédula. – Você não... – ela não conseguia acreditar. – Você acha que sou Kira? – gritou.

            - Hana, eu... – tentou se explicar.

            - E eu tinha vindo aqui tentar me desculpar por ter gritado com você... – deu meia volta e voltou para o elevador.

            - Hana... – ele conseguiu ver as lágrimas escondidas nos olhos dela, e sua bochecha brilhando por causa das lágrimas que já haviam escorrido.     

            Por um momento, quis matar Raito. Ele causara parte disso, se não tivesse pensado desse jeito... Mas então porque aceitara a ideia dele? Quer dizer, não aceitara totalmente, havia apenas ligado as câmeras para observá-la, se estava bem. Entretanto, se não considerasse essa questão também, poderiam achar que estava protegendo-a, consequentemente, protegendo Kira. Ele estava de mãos atadas.

---

            Passaram-se alguns dias após esse incidente, e nesse dias, Hana não dirigia nenhuma palavra a ele. Passava a maior parte do tempo em seu quarto, pesquisando e dizendo em meio às lágrimas: “Vou provar a ele que não sou Kira”.

            E ele, passava todas as noites a observando-a revirar sobre a cama, com sua típica insônia. E ele conseguia às vezes, ouvir os soluços de sua tristeza presa dentro de si, e os choros que substituíam a insônia. Por isso, geralmente ela estava acordando com bolsas em baixo de seus olhos.

            - Hana! – ele tentou falar com ela.

            - Vai falar com a sua Misa! Quem sabe também ela não é o segundo Kira, já que eu sou o Kira! – gritou e não se importou que sua frase tenha saído um pouco confusa. L suspirou.

            - Raito, por que ainda acha que ela é Kira?

            - É só uma dedução...

            Essa tensão continuou por vários dias, e às vezes, quando estavam no mesmo local, L pegou Hana olhando para ele e vice-versa. Apesar de estarem brigados, os dois desejavam que tudo estivesse como no dia do aniversário de Hana.        

            Ela continuava comendo doces, embora estar brava com ele. Mas eles comiam um pouco distantes. Mas naquele dia, por contragosto ou não de Hana, estavam comendo doces japoneses que ficavam na mesma embalagem. Acidentalmente, eles encostaram suas mãos quando foram pegar um doce.

            - Desculpe... – ele sussurrou, sabendo que ela não responderia. Ela corou, e então levantaram a cabeça e seus olhos se encontraram. Não falaram nada, mas era como se estavam se desculpando mentalmente. Os olhos dela suplicavam algo como “Me salve”, e os deles apenas diziam as sinceras desculpas, como se dissesse que não se importava com Misa, apenas com ela. Contudo, nenhum dos dois entenderam a mensagem.

            Nesse incidente, Hana se lembrou do parque, quando vestiram a mesma coisa, e mais uma tonelada de pensamentos. Ela não se segurou, e saiu correndo. Fez aquilo apenas para ele não ver seus olhos brilhando por causa de incontáveis lágrimas teimando para saírem.

O detetive já não suportava mais isso. Quando tentava falar com ela, ela ignorava. Não tinha mais ninguém que o entendesse, já que também não podia falar com Watari, porque senão Raito o veria.

            Pela primeira vez, o detetive perdeu a paciência.

            - Raito, ela não é o Kira! – gritou para ele, assustando-o.


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Notas finais do capítulo

e novamente explicando, é pq nem eu consigo fazer eles ficarem brigados por tanto tempo çç kkk foi um sacrifício já fazer isso '-'