P.O.V. Quinn

No dia seguinte decidi que iria falar com a garota, nem que seja só um oi. Fui direto pro campus nem tomei café em casa 1º Santana ta de TPM. 2º Talvez eu encontre a morena.

Cheguei na lanchonete e estava praticamente vazia, a morena ainda não estava lá, isso era bom pois eu poderia ver com quem ela tanto espera. Decidi pedir um café e acabei derramando na minha roupa, sorte que levo roupa extra. Fui no banheiro e quando voltei, ela já tinha chegado.Ela estava linda hoje sempre e com os mesmos óculos escuros. É agora, vou falar com ela.

Me sentei na cadeira na frente dela e rapidamente seu rosto se virou na minha direção.

– Oi.

– Oi.

– Então eu sempre te vejo sentada nessa mesa e sempre esperando alguém fiquei curiosa. – Isso Fabray! Ótimo jeito de falar com ela! Ela riu.

– É então o que você quer saber? – Um sorriso divertido brincava nos seus lábios.

– Que tal seu nome?

– Rachel, Rachel Berry. – Ela ainda tinha o sorriso divertido.

– Então Rachel Berry, sempre ti vejo na cantina mas nunca pelos corredores você faz o que?

– Hey primeiro o seu nome! – Exclamou rindo, eu ri junto.

– Ta bom, Quinn Fabray e antes que você pergunte eu faço artes plásticas.

– Hum uma artista não?! Eu faço Canto.

–Ora ora, outra artista. Está vendo, o destino nos uniu por que somos artistas. – Ela riu mais ainda. O sinal tocou e eu tinha que ir pra aula. – É a minha deixa pra sair. Então agente se você por ai?

– Você ta brincando né?

– Ué porque não, se eu te ver pelos corredores falo contigo e você fala comigo né?

– Garota isso não tem graça! – Gente eu não conseguia entender o que eu falei de errando. Quando eu ia tentar falar com ela uma criatura estupidamente alta se materializou ao nosso lado.

– Tudo bem Rach?

– Tudo Finn. – Disse e enganchou o braço no braço daquele ser gigante. Fui pra minha aula, eu heim garota maluca.

Assisti a várias aulas muito chatas e encontrei Santana no corredor.

–Hey Fabray!

– Fala Lopez.

– Porque ta com essa cara?

– É a única que eu tenho Santana.

– Nossa que grosseria! Ta nervosinha é?!

– Porra Lopez não enche! É que hoje eu fui falar com aquela menina lá da lanchonete. – Do nada ela se interessou pelo que eu tinha pra dizer.

– E o que tem.

– Sei lá depois de conversamos eu disse ti vejo por ai e ela ficou maluca. – Santana começou a rir.

– Você ta falando daquela garota que ta sempre de óculos escuros? – Assenti. – Quinn é óbvio que ela ficou maluca com o que você disse. Você é muito tapada mesmo.

– Porque?

– Quinn a garota é cega. – Fiquei chocada agora. Como assim ela é cega. – Você não sabia né. – Neguei. – Sinto Q. mas se você quiser falar com ela de novo é bom ir preparando as desculpas. – E saiu rebolando com aquela cara dela de bitch.

Fui correndo pra lanchonete ver se encontrava a Rachel de novo no caminho esbarrei em uma garotinha que parecia perdida.

– Hey menina cuidado!

– Desculpa tia.

– O que você ta fazendo aqui?

– To procurando a minha mãe.

– Ta bom boa sorte e cuidado no caminho.

– Pode deixar tia.

A garotinha saiu correndo pelos corredores do campus. Chegue na cantina a Rachel estava lá.

– Oi de novo.

– Ah não é você. O que quer?

– Me desculpar. Sério eu não falei por mal. Eu não sabia que você era cega.

– Sério?

– Sim.

– Então eu desculpo. – Ela sorriu e eu também. Ai eu escutei um grito era a mesma garotinha que eu esbarrei no corredor.

– Mamãaaaaae! – Ela vinha correndo na direção da Rachel

– Mellody o que você está fazendo aqui? – Agora é que eu não entendi nada.