Never Alone escrita por Bella Cullen


Capítulo 33
Capítulo 33




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- Senhorita Macpherson por que não está com seu outro uniforme ¿ - perguntou a professora quando me viu com o uniforme normal da escola.

- Na verdade era isso que eu queria falar com a senhora professora – falei indicando um canto distante já que todas  as alunas estavam prestando atenção na conversa – É que eu não posso fazer muitos ... é ... movimentos bruscos.

- É alguma coisa grave¿ - perguntou ela curiosa já que eu não sou de faltar nas aulas e muito menos dar desculpas para não assisti-lás.

- Não é grave exatamente, mais é incomoda – falei sem dar muitos detalhes.

- Bom eu posso liberar você dos exercícios mais dá aula toda não – disse simpática – A aula de hoje será o assunto da prova teórica do bimestre.

- Não tudo – concordei – É só os exercícios mesmo.

- Bom se é assim vá trocar de roupa – disse ela.

Fui até o vestiário e troque de roupa. Quando Stacy me viu sair ela  deu um sorrisinho cínico e eu fiz o mesmo.

A aula começou e estava de olho nela para qualquer  coisa anormal. A primeira a dar sinal de incomodo foi Livia fazendo algumas caretas engraçadas enquanto corria em volta da quadra. Olhei pra Britanny que estava começando a fazer a mesma coisa. Alguns minutos depois elas estava se coçando discretamente e Stacy já estava dando os mesmo sinais.

- As senhoritas estão bem¿ - perguntou a professora a Stacy, Livia e Britanny que faziam de tudo para disfarçar a coceira.

- Sim estamos – disse Stacy firme.

- Mesmo¿ - disse a professora debochada – E que machas horrorosas são essas por todo o corpo de vocês¿

Realmente agora olhando atentamente, já começavam a aparecer manchas vermelhíssimas do tamanho de bolas de tênis pelas pernas e braços delas.

- As três para enfermaria agora – disse a professora severa.

As garotas praticamente correram para fora do ginásio não conseguindo mais controlar a coceira. Todos estavam com a mão sobre a boca tentando controlar o riso e assim que a professora sumiu de vista o ginásio foi tomado por gargalhadas.

Alguns minutos depois a supervisora veio avisar que estávamos liberados.

Eu sabia que havia uma boa chance de eu me meter em encrenca  amanhã mais não iria sofrer por antecipação. Faz bem pra saúde se meter em confusão as vezes, afinal eu sou humana.

Vi Anne subindo pela mesma rua de ontem e resolvi dar uma carona pra ela. Quem sabe Tom tenha razão de não desconfiar dela.

- Quer uma carona¿ - perguntei quando o carro diminuiu a velocidade para acompanhar seu ritmo.

- Não tudo bem eu pego um ônibus logo ali – disse ela tímida.

- Não precisa fazer cerimônia – falei sorrindo – Entra.

Ela ficou em duvida olhando do carro pro ponto de ônibus até que aceitou. Enquanto seguíamos o caminho da casa dela fomos conversando.

O nome dela a Anne Portela ela e a mãe vieram do Brasil depois da separação dos pais. Vieram tentar uma vida melhor e uma amiga da mãe dela que já morava aqui arranjou o emprego na escola. Anne era bolsista na escola, devido a sua mãe trabalhar no colégio e ela ter ótimas notas a diretora aceitou dar uma bolsa pra ela.

- Obrigada – disse quando o carro parou em frente a sua casa.

- De nada – respondi.

- Até amanhã – disse abrindo a porta do carro.

- Tchau – falei dando um sorriso e fechei a porta.

- Eu gosto dela – disse Sérgio enquanto nos afastávamos cada vez mais da casa da Anne.

- Eu também – falei suspirando.

- E isso é ruim¿ - perguntou ele.

  - Até agora não – falei olhando as pessoas na rua.


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