Never Alone escrita por Bella Cullen


Capítulo 28
Capítulo 28




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- Nossa demoraram hein – disse Bill pulando do sofá – O que você estavam fazendo¿

- Eu estava esfregando as costas da Nikke – disse Tom sem nenhuma vergonha enquanto eu corava até a raiz do cabelo e depois deu um sorrisinho malicioso – E outras partes também.

- Tom – falei dando um tapa no seu ombro e ele só fez se encolher sorrindo.

O silêncio durou uns dois segundos na sala e logo todos caíram na gargalhada. Virei às costas, subi as escadas pisando firme e entre o quarto batendo a porta com força, me joguei sobre a cama enterrando a cara no travesseiro.

Qual a daquele garoto ele é louco¿ Como ele fala essas coisas assim na frente de todos¿ Sei que era os amigos e o irmão dele mais mesmo assim.

Ouvi a porta abri e fechar mais não movi um músculo.

- Nikke ... – disse Tom sentando na cama – Amor desculpa.

- Por que você falou aquilo na frente deles¿ - perguntei com uma falsa voz de choro. Nada dramática.

- Desculpa amor eu tava só brincando – falou ele. Havia arrependimento na sua voz.

- Com que cara eu vou olhar pra eles agora¿ - falei dengosa

- Com a mesma de sempre – falou ele beijando meu cabelo – Eles prometeram não tocar no assunto.

Fiz uma pausa dramática antes de suspirar fundo e me sentar na cama ainda sem olhar pra ele.

- Nikke – disse ele tocando meu queixo.

Olhei pra ele sentindo o sangue se juntar todo na minha bochecha. Ele sorriu e beijou cada uma e me deu um selinho.

- Vem vamos comer que você tem aula de pintura daqui a uma hora – falou ele levantando.

- Eu não vou pra nenhuma aula hoje – falei levantando.

- Por que¿ Tá machucada¿ - perguntou ele assustado.

- Não bobo – falei segurando seu rosto – É que eu preciso ir ao ginecologista.

- Oh – disse ele entendendo - Quer que eu vá com você¿

- Não você chamaria muita atenção – falei.

- Odeio isso – disse ele chateado.

- Só mais um mês amor – falei e ele sorriu por eu ter usado o amor – Só mais um.

Ele assentiu e entrelaçou nossas mãos enquanto descíamos para comer. Como o Tom disse os garotos não tocaram no assunto mais isso não me impediu de ficar quase o almoço inteiro parecendo um tomate e subir pro quarto assim que acabei de lavar a louça.

Aproveitei  pra ligar para a  Tânia e pedir pra ela marcar uma consulta na ginecologista, sim mulher por que Tom disse que em hipótese alguma outro homem chega perto do que ele dele. Convencido.

Alguns minutos depois ela ligou dizendo à hora e o endereço. Dei graças a deus quando ela não pediu nenhuma explicação do por que eu procurar uma ginecologista, se bem que Tânia nunca foi intrometida.

Vesti uma roupa confortável por que eu estava sentindo certo desconforto entre as pernas. Acho que isso é normal na primeira vez.

- Nossa tudo isso ir ao médico – falou Tom quando me viu descendo as escadas.

- O quê que tem¿ - perguntei olhando minha roupa.

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- Geralmente você não se veste assim – falou. Ele estava sentado no sofá junto com o Bill enquanto Georg e Gustav estavam no vídeo game.

- Tá ruim¿ - perguntei.

- Não liga pra ele Nikke – disse Bill vindo até mim e passando os braços em volta do meu ombro – Você está linda o Tom só tá com ciúmes e achei lindo o seu cabelo.

Obrigada Bill – agradeci.

- E tó mesmo – disse Tom - Não quero nenhum macho perto da minha mulher. E sai logo daí.

- Você tá ferrada com esse ai Nikke – disse Bill voltando pro lugar e Tom levantou vindo me abraçar.

- O Sérgio vem pegar você¿ - perguntou ele mordendo o lóbulo da minha orelha me fazendo estremecer.

- Sim ... – falei quase sem voz – Tooommm.

Suas mãos passeavam pela minha costa e foram descendo até a minha bunda onde ele deu um aperto me puxando contra seu corpo e me fazendo sentir o grande volume da sua calça.

Puxei sua boca em direção a minha com voracidade. Nossas línguas se enroscavam com violência, seu corpo quente me fazia perder a consciência de que estávamos e não  estávamos sozinhos.

Nós afastamos respirando rápido quando ouvimos a buzina.

- Nossa pensei que fossem se engolir – falou Bill sorrindo e ele gargalhou quando eu corei.

- Cala boca e vê se arranja uma mulher pra você – falou Tom debochado.

Tom me levou até o carro, me deu só um selinho, eu ri. Era bom saber que eu o fazia perder o controle também.


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