- Tom – falei levantando depressa e o abraçando forte. Eu precisava sentir que alguém realmente se importava comigo.

- Isso não é roupa de vir a uma pizzaria – disse indicando o vestido longo.

- É que eu vim de uma festa e lá não servia comida que prestasse – falei e ele riu.

- Essa é a Tânia – falei pra ele.

- Tom – disse ele apertando a mão dela.

- Prazer – disse ela.

- Você tá sozinho¿ - perguntei.

- Não eu tó com o pessoal da banda – disse ele apontando para o resto da banda que estava sentada numa mesa lá no fundo do salão – Vem deixa eu apresentar vocês a eles.

Tom nós levou até a mesa dos garotos e nos apresentou.

- Então você é a famosa Nikke – disse Bill – Prazer eu sou Bill.

- Oi – falei timida. Ele me deu dois beijinhos na bochecha e depois fez o mesmo com a Tânia.

É claro que eu já sabia quem eram  todos eles mais os deixei se apresentar assim mesmo.

Nossas comidas chegaram e começamos a comer.

- Então onde por que vocês está vestidas assim¿ - perguntou Bill. Falei a mesma coisa que tinha dito ao Tom.

- A comida só não era boa pra a Dominique por que ela é alergica a morangos – disse Tânia – E a maioria das coisas tinha morango.

- Ou a comida só era ruim mesmo – falei dando de ombros.

- Com licença – disse Tânia quando o seu celular tocou e se afastou para atender.

- O que ela é pra você¿ - perguntou Tom.

- Minha assistente – falei.

- Pra que você tem uma assistente¿ - perguntou Bill espantado.

- Na verdade ela não é minha assistente é do meu pai, mais de vez enquando ele me empresta ela para esse tipo de ocasião – falei indicando meu vestido.

- Dominique nós temos que ir seu pai acabou de desembarcar no aeroporto e quer que o Sérgio vá pega-lo agora – disse ela.

- Mais eu ainda nem terminei meu bolo – falei chateada.

- Pede pra embrulhar pra viagem e é melhor nós irmos rápido ele parecia zangado – disse ela.

- Droga – falei levantando com raiva.

- Nikke eu posso levar você – disse Tom segurando meu pulso.

- Resolvido – falei sentando na cadeira de volta.

- Foi um prazer conhecer vocês – disse ela dando um tchauzinho – Adeus.

- Tchau – falaram todos.

- Ela é legal – disse Tom.

- É – concordei.

Os garotos eram bem divertidos, eles brincavam uns com os outros, zuavam  uns com os outros, nem pareciam que na noite anterior tiveram uma briga.

Quando eu acabei de comer fomos embora, Tom estava de carro e foi me levar até a minha casa.

- Por que você estava tão tristinha quando chegou a pizzaria¿ - perguntou  ele se virando pra mim quando parou no sinal vermelho.

- Eu tive uma conversa com a minha mãe – falei irônica – Ela ficou com inveja por que eu tinha ido ao salão mais descolado de L A e ela não – eu já estava quase chorando – E ainda me chamou de ... de ... vadiazinha.

- Sinto muito Nikke – disse ele segurando a minha mão.

- Tudo bem eu já devia está acostumada – falei entrelaçando nossas mãos e fiquei olhando pela janela.

Era bom sentir sua mão na minha, saber que eu não estava sozinha e que tinha pessoas com quem eu podia contar os meus problemas sem medo de cair num tabloide.

Quando Tom parou emfrente ao meu prédio eu não desci.

- Tudo bem Nikke¿ - perguntou ele.

- Sim – falei suspirando e me inclinei pra dar um beijo  na sua bochecha  – Tchau.

- Tchau – disse ele.