I Am Innocent - O Barão Sangrento escrita por Pode me chamar de Cecii


Capítulo 27
Bônus - Por Rowena Ravenclaw


Notas iniciais do capítulo

espero q gostem ;)



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Ter um filho é uma bênção da qual ninguém pode nos privar. É mágico. É bom. É um símbolo do amor. Costuma ser comum da parte das mães sentir orgulho das suas crias. Pode ver-se em todo o reino animal o apoio da mãe para com o filhote. E o amor. Tive um desses bebês. Uma dessas bênçãos maravilhosas. Minha pequena Helena.

Desde que ela nasceu, eu soube que seria especial. E, ao vê-la crescer, tive certeza disso. Helena era uma garota maravilhosa. Nunca me dera muito trabalho. Era de sua personalidade ser uma garota tímida e incrivelmente quieta, calma. Desde cedo, como eu, tomou gosto pelos estudos, e eu sempre me orgulhei disso. Ah, minha doce Helena! Me lembrava tanto a mim mesma, quando era apenas uma garotinha de sua idade. Porém, a ela pertencia uma personalidade mais forte do que a minha. Um quê desafiador sempre esteve presente em suas ações. Ela era bonita. Tinha meus olhos e cabelos, mas a boca do pai.

Fiquei receosa quando Helena começou a estudar em Hogwarts. E, meu maior medo, era que ela se envolvesse com algum Slytherin. Eu ainda não conhecia a verdade na época, por isso a eduquei ensinando a despreza-los e a se manter sempre longe. Apenas um fugiu, no início, à essa regra. William Synge, que era seu amigo desde a primeira infância. Deixei que tudo corresse.

Tenho que me amaldiçoar pelo que acontece sem meu conhecimento. Helena cresceu uma garota bonita e forte, mas, além de tudo, inteligente. Comecei a temer que ela pudesse até mesmo me superar. E, inconscientemente, comecei a suprir um sentimento de inveja dentro de mim.

E então descobri a mais terrível das pragas: o tempo. Ele, sem que eu percebesse, começou a me desgastar. Havia muito Helga estava morta. Salazar havia morrido recentemente, Godric se havia ido não havia um ano. Era difícil, mas eu comecei a aceitar que meus tempos como a última dos fundadores de Hogwarts viva já se passavam e logo nossos nomes se tornariam apenas lendas. Eu não queria ser apenas uma lenda. Sabia que tinha um dom – o dom do saber – e que este não podia ser perdido por décadas afora. Então, com um feitiço semelhante ao usado para a criação do chapéu seletor, eu criei meu diadema, que continha meus poderes intelectuais.

Ele seria justamente minha herança à minha querida filha. Mas uma pontada da inveja que vinha desenvolvendo finalmente apareceu.  Se eu desse o diadema a Helena sua inteligência se uniria à minha. Assim, provavelmente, seu nome permaneceria por eras como o da mais inteligente das mulheres bruxas do mundo. E meu orgulho não podia aguentar algo como aquilo. Até então, aquele seria meu título, não?

Pensei por dias. Tentei por muito tempo achar uma solução até que uma luz recaísse sobre o desafio. Eu estava certa de que ela o venceria, mas pelo menos dessa maneira eu ganharia... Tempo. Era do que eu precisava realmente. E o desafio foi proposto e, como o esperado, ela o vencera. Mas parecia rápido demais para mim. Eu simplesmente não consegui achar uma solução definitiva para meu problema, tendo que recorrer a algo de última hora: a destruição da joia.

Mas... O maldito Synge, uma praga que para sempre assombraria minha família. Com a esperteza característica dos alunos da casa de Salazar, ele descobriu meu plano e ajudou que minha filha o burlasse antes que eu concluísse o esperado. E ela fugiu. Parecia tudo perdido para mim. Era claro que ele era o único a saber onde estava minha filha. Não sei o que me lançou luz à minha última ideia. Mas sei que ocorreu quase exatamente como o planejado. E o fato de mina saúde estar cada vez mais debilitada e meu último suspiro cada vez mais próximo não influenciaria. Enganado, pensando que o elfo realmente machucaria minha filha (sem, no entanto, perceber que até mesmo sua aparatação (N/A: WTF???) fora uma ilusão criada por minha magia), ele foi até Helena e a encontrou, após muito custo. Minhas forças se esgotavam rapidamente, mas arrisquei minha primeira e ultima maldição na vida. Imperius. Maldição que acabou machucando mais a mim mesma.

Eu estava prestes a acabar. Meu fiel elfo estava ao meu lado, segurava minha mão enquanto eu me esforçava, lutava contra o rapaz pelo controle do corpo e pela morte da garota. Ele, no entanto venceu. Neste momento, senti o amor que ele sentia por ela. E lembrei-me de Salazar. A inveja aumentou. Eu ataquei. As palavras foram ditas. Ela morreu. Eu também.

Com o último suspiro, voltei à consciência bem à tempo de notar que, ao invés do esperado, n~~ao havia outra estrela no céu. Minha filha estava perpetuamente presa à vida após a morte. E eu me juntei a Salazar e a meu pai como mais um brilho azul no céu, deixando para trás um temido legado e uma terrível culpa.


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Notas finais do capítulo

ja posto o epilogo



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