e vier mais uma carta ou algum aviso hoje, eu juro que nunca mais entro aqui. – eu disse e James riu

- Fique tranqüila, ruiva, o único aviso possível, será do Pettigrew. – James disse

- Talvez. – eu disse

- Lily! Por Merlin! – Lene e Dorcas disseram juntas me abraçando

- Ei, eu estou bem. – eu disse

- Meus pêsames, ruiva. – Remus disse

- Eu perdi alguma coisa? – Sirius disse

Lene cochichou alguma coisa no ouvido do Sirius, que ficou horrorizado.

- Meus lindos pêsames, ruivona! – ele disse me agarrando

- Desse jeito, eu que vou bater as botas, pulguento. – eu disse rindo – Você é um cachorro, não um urso.

- Ham... Lilyzinha... – Dorcas me chamou já sentada

- Diga? – eu perguntei

- Tem uma coisa aqui, sobre o assassino. Vocês sabiam que o assassino é o Rabicho? – Dorcas disse me entregando o Profeta Diário

- MENTIRA? – Lene, Remus e Sirius exclamaram

- Tá tudo aí. – Dorcas disse apontando para o Profeta Diário

- Se acalmem. Eu vou ler. – eu disse e comecei a ler – Após o assassinato de dois trouxas, pais da nascida trouxa Lilian Evans, os aurores Potters conseguiram identificar, por meio dos outros aurores que estavam presente no local, o assassino. O identificado foi Pedro Pettigrew, que por volta de sábado, foi preso. O que todos não sabiam era que Você Sabe Quem, sabendo da prisão de Pettigrew, lançou os comensais da morte para Azkaban, planejou uma explosão, bem perto da cela de Pettigrew, libertando o assassino. Pettigrew ingressava em seu sétimo ano em Hogwarts, sendo um dos melhores amigos do filho dos Potters, James Potter, que, no momento, namora Lilian Evans. – eu disse e logo me dei conta – AI MEU DEUS! EU NÃO ACREDITO!

- AI MEU DEUS! EU NÃO ACREDITO TAMBÉM! – James disse pegando o jornal da minha mão – ELES NÃO COLOCARAM UMA FOTO MINHA!

- James! – eu bati nele – O Pettigrew, um assassino, está foragido por aí!

- Lily, por favor, use palavras que eu entenda. E não palavras que eu preciso pesquisar. – James disse passando as mãos pelos cabelos

- Ok. – eu disse – O. Pettigrew. Fugiu. – eu disse pausadamente – Entendido?

- AI MEU DEUS! – ele exclamou

Os outros estavam paralisados.

- Vamos comer gente, falamos disso depois, saco vazio não fica em pé. – Lene disse se sentando novamente

Vi Sirius e James se olharem com sorrisinhos maliciosos.

- Ai, vocês dois, maliciosos ein? – eu disse me sentando e eles riram

Ficamos até altas horas no salão comunal, quando decidimos sair.

- Até depois, Lils. – James disse já na porta do meu dormitório

- Até depois, Jay. – eu disse

Ele me puxou pela mão e me beijou.

- Dorme comigo. – ele disse

- E os garotos? – perguntei

- Remus já deve ter dormido. – ele disse – E Sirius, bem, Sirius – ele disse e riu – Deve estar na cama de outra pessoa já – ele disse e eu ri

- Se for assim. – eu disse e desci com ele

- Ei, tem alguma camisa para mim? – perguntei

- Segunda gaveta. – ele disse aparecendo do banheiro, com apenas uma calça

- Obrigada. – eu disse e peguei uma camisa azul e fui para o banheiro

- Pronto. – eu disse saindo do banheiro

- Linda. – ele disse me puxando pela cintura

- Sua linda. – eu disse e o beijei

- Só minha. – ele disse e nos deitamos

- OLÁ MEUS QUERIDOS! – acordei com a voz de alguém, FUTURAMENTE, ESSE ALGUÉM ESTARÁ MORTO, onde eu estava? Ah é. Acordei com a voz de alguém em cima de mim

- Sirius, querido, saia de cima de mim. – eu disse – Agora

- Tudo bem ruiva, na paz beleza? – ele perguntou rindo – Até porque, você falando isso, deu uma má impressão, sabe?

- Eu... Ah... Você... – eu disse – AH! SEU PERVERTIDO DE UMA FIGA!

E o idiota ainda ri.

- Vamos Lily. – James me chamou

- Eu não vou sair assim. – eu disse pegando meu uniforme.

- Ok. – ele disse – Te vejo lá em baixo?

- Em meia hora. – eu disse – Beijos. – eu disse antes de beijá-lo – Tchau, pulguento! – eu disse abrindo a porta

- Tchau ruiva. – ele abriu a porta do banheiro e deu um aceno

- Onde é que a senhorita estava? – Lene perguntou com as mãos na cintura assim que eu abri a porta

- No dormitório do Jay. – eu disse dando os ombros

- HMMMMMMMM Senhorita... – ela disse rindo

- Não aconteceu nada, além da gente dormir, ok? – eu falei

- Acredito. – Dorcas disse saindo do banheiro enxugando o cabelo

- Minha vez agora. – Lene disse

- Não, não, não! – eu disse puxando ela – Combinei com o Jay de me encontrar com ele em meia hora, agora eu só tenho vinte e cincos minutos!

- Namorados não tem prioridade. – Lene resmungou

- Ah é? Se eu não chegar lá em vinte e cinco minutos, o James vai subir aqui, e será provável que ele te encontrará só com uma toalha.

- Não tem como ele subir aqui. – ela dissr cruzando os braços

- Querida. – eu disse sorrindo – Estamos falando de James Potter.

- Aff. – resmungou Lene – É por isso que eu odeio, odiadamente os casais.

- Para de reclamar, sua chata. – eu disse e entrei no banho.

- Chata que você odeia. – ela gritou

Terminei de tomar banho e sai do banheiro.

- Nunca disse o contrário. – eu disse rindo assim que cruzei com Lene, enquanto Dorcas ria comigo

- Na verdade, Lily. – Dorcas disse e riu – Eu já contei quantas vezes você falou que odiava a Lene, e isso foi... Hm... Vamos ver, uma vez por dia, já que a Lene, ano passado, insistia em dizer que você e o James se gostavam, e ela dizia isso todos os dias, sendo que já foram, hm... Cinco anos... Foram... Mil oitocentos e vinte e cinco vezes.

- Ah. – eu exclamei – Sendo assim. Eu já disse o contrário, Lenezita.

- Ora, calem a boca. – Lene disse indo para o banheiro

- Agora preciso ir. – eu disse secando mais um pouco meu cabelo – Beijos.

- Tchau Lilyzuta. – Dorcas acenou

- Que porra é Lilyzuta, Dorcas? – eu perguntei abrindo a porta novamente

- Vá, Julieta, vá para o teu Romeu. – ela disse fazendo um sinal com a mão enquanto lia uma revista à espera de Lene

Eu ri e desci.

- E aí, vamos comer na cozinha de novo? – eu disse subindo nas costas do James

- Sim. – ele disse enquanto me levava – Sabe, acho que merecíamos uma mesa só para a gente, de tanto que a gente vai lá.

- Não posso discordar, Jay. – eu disse rindo – E cada cadeira teria a cor do nosso cabelo. – eu disse descendo das costas dele, enquanto ele mexia na pêra – A minha seria vermelha, e a sua preta.

- Gostei da idéia. – ele disse rindo

- Falamos disso depois com os elfos. – eu disse me sentando

- Croker pode ajudar? – um elfo apareceu

- Dois hambúrgueres e uma cerveja amanteigada. – Jay pediu

- Aqui não tem cerveja amanteigada. – eu disse

- Você ainda não viu o estoque dos Marotos. – James disse – Paguei vinte galeões para os elfos não falarem nada sobre esse estoque.

- Você subornando pessoas tudo bem, é você, um maroto. – eu disse rindo – Agora, subornando até elfos?

Ele deu de ombros.

- Aqui está, senhor. – o elfo disse entregando a bandeja com os pedidos

- Obrigada. – James agradeceu

Ficamos conversando sobre as cadeiras com o nosso cabelo enquanto comíamos.

- Croker pode dar mais alguma coisa? – o elfo perguntou

- Obrigada, Croker, mas já estamos de saída. – eu agradeci

- Croker que agradece, senhorita. – ele disse

Acenei e saí.

- Ah poxa! – James exclamou parando, batendo na testa

- O que foi? - eu perguntei parando também

- Esquecemos de falar sobre as cadeiras. – ele disse e eu comecei a rir

- Sério? – eu perguntei limpando as lágrimas dos risos – As cadeiras?

Ele permaneceu sério, com uma expressão confusa.

- Ah. Você tá falando sério? – eu perguntei e ele continuou permanecendo sério – Ah... Sendo assim... Falamos com os elfos amanhã... – eu disse dando pequenos tapinhas nas suas costas

- Tudo bem. – ele disse sorrindo

- Você acaba de ter uma atitude infantil. – eu disse rindo

- Chata. – ele disse dando língua

- Mais uma atitude infantil. – eu disse e ri.

 - Você é tão chata que dói. – ele disse

- Poxa, assim magoa. – eu disse fingindo estar limpando uma lágrima

- Oh, você é meu bebê muito chato. – ele disse me puxando e me dando um beijo na cabeça – Mesmo assim eu te amo muito.

- Obrigada pela linda e adorável parte que me toca. – eu disse dando uma cotovelada fraca nele

- Sabe que eu estava brincando. – ele disse rindo

- Enfim, onde estamos indo? – eu perguntei

- Ora, ruiva, esqueceu onde é o Salão Comunal da nossa adorável e linda casa? – ele perguntou rindo

- Chato. – exclamei emburrada

- Sou um chato que você ama. – ele disse rindo

- Talvez... – eu disse fingindo estar pensativa

- Vou acreditar que você talvez me ame. – ele disse – Porque eu sei que você me ama muito.

- Um pouco. – eu disse e ele sorriu – Só um pouquinho.  Bem pouquinho. – eu disse e ele riu

- Você e seu lado comediante. – ele ironizou

- Obrigada. Eu sei que sou engraçada e tudo mais... – eu me gabei, jogando meu cabelo para o alto

- Seu cabelo tem gosto de morango. – ele disse rindo, tirando meu cabelo da cara

- Vou levar isso como um elogio. – eu disse rindo passando pelo quadro da Mulher Gorda