Halloween: A New Vampire escrita por AzeVix


Capítulo 11
Cap 11'


Notas iniciais do capítulo

Só to postando hoje porque... Ah! Isso não importa! Eu tô aki num tô? Então pronto! Rum
Posso pedir um fazor a voces? Me ajudem a publicar a fic! Please! Já passamos da metade dela e eu só tenho dois leitores fieis! (obrigada Luiz 'queaindatacomraivademim" e Deeby! =D)
Bom... prometo cenas calientes nesse cap e uma coisa muito estranha e muito importante vai acontecer com o nosso 'casalzinho ternura' (da onde tirei isso? O.o)
Enfim... Boa leitura.



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Eu sabia que era difícil pra ele, também era pra mim, apesar de eu não admitir, eu não quero ficar longe dos meus únicos amigos. Mas eu sabia que esse lugar, ao lado dos humanos, não era o meu. Meu lugar é perto de Richard e eu vou fazer de tudo para conseguir o que eu quero, estou pronta para lutar por isso, correr atrás, conquistar a minha tão sonhada transformação para uma vampira de verdade. Se ele não está pronto pra fazer isso para mim, ou não quer fazer, eu não vou força-lo, mas vou arrumar um jeito de conseguir o que eu quero. Nem que eu tenha que pedir a Kamila ou o Kevin para que me tornem uma vampira.

– Olha, vamos esquecer isso por enquanto. Tudo bem? – pedi, torcendo para ele concordasse e intendesse que isso não era o fim da nossa conversa.

– Tá, tudo bem. – ele forçou um sorriso.

Vi que ele precisava de uma distração, sorri antecipadamente e me inclinei para mais perto dele. Nosso beijo começou calmo, mas logo ficou urgente. Uma de suas mãos foi para a parte de trás do meu pescoço prendendo minha boca na sua, sua outra mão pousou lentamente em minha perna acariciando minha coxa por cima da calça. Passei minhas mãos pelo seu peito e comecei a abrir os botões da sua camisa azul, ele rosnou levemente contra minha boca e eu sorri sem interromper o que eu estava fazendo. Quando terminei arranhei seu peito completamente definido, desta vez ele rosnou alto em meus lábios e ouvi novamente aquele barulho estranho de vidro se trincando. Eu me afastei lentamente para olhar seu rosto, seus olhos estavam novamente vermelhos, em volta deles estava escuro com as veias saltadas e seus lábios entreabertos mostravam seus dentes afiados enquanto ele ofegava. Richard franziu a testa claramente com medo do que eu faria. Sorri para acalma-lo e me inclinei novamente em sua direção beijando-o mais intensamente do que antes.

Esse beijo foi diferente, foi mais apaixonado, mais feroz e com certeza foi o melhor. Uma chama ardente se acendeu em meu peito se espalhando para as minhas costas, meu pescoço, meus braços, minhas pernas, logo eu estava completamente tomada pelas chamas, o fogo não me queimava, ele me aquecia de um jeito incrivelmente bom. Soltei um gemido em seus lábios. Eu senti ele sorrir em minha boca e seu peito tremer com a sua risada, ele passou beijar o canto da minha boca e foi descendo ate meu pescoço, não pude fazer nada a não ser puxar seus ombros para que eu tivesse certeza de que ele não iria se afastar e tentar segurar os gemidos que começaram a ficar mais frequentes.

Levantei sua cabeça alcançando seus lábios novamente em um beijo furioso, passei a mão em suas costas por baixo da blusa enquanto ele segurava minha cintura.

De repente a chama que tomava conta do meu corpo se concentrou em um único lugar, no meu pulso e antebraço direito fazendo com que o fogo me queimasse, foi tão rápido que me assustei e dei um pulo pra trás. Olhei para o Richard e vi que ele teve a mesma reação que eu. Nos olhamos assustados, em seguida olhamos para nossos braços. Na mesma velocidade em que o fogo me queimou a dor se foi, não sentia mais dor, mas ainda sentia um calor ali. Rapidamente desenrolei a tira do meu pulso e olhei a pele nua, mas não tinha nada, não estava vermelho nem nada disso.

– Você também sentiu isso? – perguntei assustada olhando-o enquanto ele analisava o braço assim como eu.

– Senti, como se alguma coisa tivesse me queimado no braço. – ele disse assustado enquanto seu rosto voltava ao normal.

– Também senti isso. O que foi que aconteceu? – perguntei mais pra mim mesma do que pra ele já que parecíamos estar na mesma confusão.

– Eu não sei, mas está quente. – disse ele esfregando um pouco o braço. – Seu braço também esta assim?

– Está. – respondi franzindo a testa em confusão. Quando eu fui perguntar o que poderia ser, senti uma dor aguda no peito, uma dor incrivelmente forte como se uma faca tivesse sido enterrada em meu coração ou algo assim. Arfei em dor fechando os olhos com força e me encolhendo.

– Stella! – a voz de Richard estava alarmada. E logo senti ele ao meu lado. – Stella o que aconteceu? Stella! – ele estava claramente assustado. Eu queria dizer que estava tudo bem, mas a dor intensificou me fazendo trincar os dentes para não gritar, pressionei meus braços em volta de mim e me contorci tentando de algum jeito fazer a dor passar.

– Isso dói... muito. – forcei as palavras por entre meus lábios serrados. A dor se espalhou pelo meu corpo aumentando a tortura e desta vez não me contive e gritei.

– Stella! Olha pra mim! Você vai ficar bem eu prometo. – disse ele mal acreditando em suas próprias palavras e me abraçando forte. Custei a abrir meus olhos e olhar para ele, chorei quando percebi que ele estava chorando. Eu arfava e sentia a dor aumentar incrivelmente cada vez mais, me contorci em seus braços querendo me livrar da dor.

– Por favor faça parar. – eu tentei dizer, mas eu divido que tenha passado de um mero sussurro. Inacreditavelmente a dor dobrou e eu virei a cabeça enterrando o rosto em seu peito para conter o grito, parecia que estava arrancando meus membros de mim, me queimando, me atropelando, tudo de uma vez. Eu gritei mais alto e meu grito ficou abafado pelo seu peito. Por que isso dói tanto? O que é isso?

Tão rápido quanto a dor veio, ela se foi. Levantei a cabeça confusa, assustada e com certeza aterrorizada. O que estava acontecendo comigo?

– Stella, o que aconteceu? – Richard estava tão aterrorizado quanto eu.

– Eu não sei. – falei arfando. – Estava tudo doendo, tinha dor pra todo lado. – falei ainda arfando, me senti quente e passei a mão na testa para retirar o suor. – Agora não sinto nada, absolutamente nada. – eu arfei novamente. Eu não tinha mais dor, mas tinha medo. Meu corpo agora estava tomado pelo medo, senti Richard passando a mão em meu rosto secando-o.

– Vai ficar tudo bem Stell. Vai ficar tudo bem. – ele repetia sem parar.

– O que... vocês estão fazendo aqui? – a voz que chegou até nós estava completamente falha e foi acompanhada por um soluço. Me virei e dei de cara com aquele idiota que estava no portão de entrada. Seus cabelos estavam completamente bagunçados, suas roupas amarrotadas e a blusa de baixo meio aberta, os seus olhos estavam vermelhos e a sua blusa manchada de algum tipo de liquido que parecia ser roxo, ele segurava uma garrafa pelo gargalo com sua mão esquerda, a garrafa estava praticamente vazia.

– Ele está bêbado. – sussurrou Richard.

– Completamente bêbado. – acrescentei controlando minha respiração e olhei para ele com nojo.

– Olha se não é a vampirinha gostosa. – disse ele debochadamente para mim, sua voz soava completamente estanha e falha. Ele cambaleou um passo em nossa direção dando mais um soluço. Richard ficou rígido do meu lado, senti seu peito vibrar e um rosnado baixo e assustador saiu pelos seus dentes trincados.

– Qual é o problema? – perguntei sussurrando e sem tirar os olhos do bebum a minha frente. De certo modo, eu tinha certeza de que se virasse o rosto ele ia fazer alguma merda, tipo pular do parapeito e se arrebentar na queda ou mexer com o vampiro que estava bem do meu lado. Ele soluçou mais algumas vezes se apoiando em um dos postes de iluminação enquanto bebia mais um gole da garrafa.

– Não sei o que ele quer aqui, mas com certeza não é coisa boa. – Richard respirou fundo para tentar se acalmar, mas eu ainda pude sentir sue peito vibrando cada vez mais.

O bebum deu mais alguns passos vacilantes em nossa direção e o Richard se levantou ficando de frente pra ele, segurei sua mão enquanto me posicionava ao seu lado um pouco atrás.

– Ei! Sai da frente! Você já teve tempo demais com ela. – o bebum reclamou fazendo gestos estranhos com as mãos, gestos obscenos e impróprios para ser mais exata. Isso me enfureceu e foi a minha vez de trincar os dentes para conter o que me pareceu ser um rosnado que insistiu em fluir pela minha garganta. Esse filho de uma égua está mesmo achando que eu quero alguma coisa com ele?

– Ela não vai a lugar nenhum com você. – Richard tentou manter a voz calma, o que foi praticamente impossível e deu um passo a frente sem soltar minha mão.

O sem noção fechou a cara ao ser contrariado e virou a garrafa na boca novamente fazendo uma careta de irritação quando percebeu que a garrafa agora estava completamente vazia.

Ele levantou a garrafa a sua frente e a olhou meio confuso, em seguida seu olhar se firmou e com um simples movimento da mão, ele bateu a garrafa no poste de luz quebrando o fundo dela e deixando pontas afiadas na garrafa. Ele sorriu e olhou para nós.

– Eu só a convidei pra ter alguém a mais para agarrar aqui. Da ultima vez só pude transar com duas vagabundas. – ele disse como se fosse a coisa mais normal do mundo o que me fez rosnar de verdade. Eu me assustei com o som que saiu do fundo da minha garganta, o que me fez parar de rosnar no mesmo instante. Senti meu braço esquentar novamente, mas dessa vez as chamas não me incomodaram tanto quanto antes.

Richard não pareceu ter notado meu comportamento, ele ainda continuava a rosnar em direção ao cara que não o ouvia ou que simplesmente o ignorava. Vi seu rosto se transformar de novo e comecei a puxar levemente o seu braço ate ele olhar pra mim pelo canto do olho.

– Não faça isso. – pedi. Eu sabia que ele queria ataca-lo e apesar de eu querer bastante que o Richard arrancasse a cabeça desse filho de quenga, eu sabia que isso não seria nada bom, ainda mais com a festa acontecendo bem ao nosso lado.

– Mas ele disse que você...

– Eu sei o que ele disse! – falei entre dentes para que um novo rosnado não fluísse por minha boca novamente e respirei fundo antes de continuar. – Eu também estou com vontade de pular no pescoço dele, mas tem muita gente aqui. Isso não vai ser bom para você. – falei, focando os olhos na arma que estava na mão do bebum no momento.

– Tem razão. – disse ele também entre dentes e se postando mais na minha frente.

O cara não tinha percebido nossa conversa, estava olhando para a garrafa em sua mão, que ele transformou em uma perigosa arma.

– Vai dividi-la ou eu vou ter que ir ai para tirar ela de você? – perguntou o cachaceiro tentando soar assustador, mas o que eu senti foi puro nojo enquanto ele avançava mais uns passos em nossa direção.

– Eu duvido que você consiga fazer isso. – disse Richard debochadamente.


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Notas finais do capítulo

E entaum? Mereço uma publicação para a fic? Me ajudem por favor! Eu quero tanto que as pessoas leiam!
Ah! Prometo muita ação e coisas 'vampiricas' para o proximo cap! kkkkkk
Curiosos? Entaum que tal me ajudarem a divulgar? Recomendações tambem ta valendo! Assim eu posto mais rapido! =D