A Preferida 2 - O Ano Da Formatura escrita por Roli Cruz


Capítulo 20
Parsons, Galecki e Tunner.


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpem-me por ter demorado.
Espero que gostem desse capítulo. Ralei bastante para fazê-lo ¬¬'
O Banner, acho que só vai ser colocado amanhã. Lys Castellan agora está em dois sites de edição (Parabéns, flor *-------*) e anda meio ocupada ultimamente. Espero que não se importem ^^'
---
***** Banner postado XD
----
Capítulo dedicado à Macla Malfoy! Fofa :3 Obrigada por acompanhar XD
--
Se quiserem, podem pedir que eu dedico com todo o amor e carinho *--------*
Ok. Calei.
Enjoy!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/196501/chapter/20



– Olá Jenny. – Ele sorriu sem humor algum.

O que? – Perguntei, levantando abruptamente da cadeira. – O que ele está fazendo aqui? Que história é essa de pedofilia?

– Acalme-se, senhorita Connor. – Ouvi a voz calma do diretor Henderson. – Sente-se e nós te explicamos tudo.

Um tanto relutante, obedeci e tentei ao máximo não olhar para Dylan, meu ex-professor e... Ex-namorado...

– Jennifer, acontece que recebemos uma ligação essa manhã, da policia. Uma queixa falando sobre um caso de pedofilia contra uma de nossas alunas. – Diretor Henderson falou, enquanto apoiava os cotovelos em sua mesa e entrelaçava os dedos. Seus pequenos olhinhos cravados em mim.

– Contra mim? – Perguntei totalmente incrédula, tentando ver se aquilo era um tipo de brincadeira. Não parecia ser uma brincadeira.

– Receio que sim. – O professor italiano disse, cortando qualquer coisa que seu superior iria falar. – Jennifer, eu sinto muito pelo o que aconteceu. – Giovanni Lacorte dizia, enquanto cravava seus olhos azulados em mim.

– Com todo o respeito. – Eu disse, estreitando os olhos. – O que o senhor tem a ver com tudo isso?

O loiro riu e eu arqueei uma sobrancelha.

– Qual a graça? – Cruzei os braços e fitei meu atual professor.

– Senhorita Connor. – Um dos policias, o mais baixo, desencostou da parede e veio até mim. – Foi o senhor Lacorte quem nos ligou, denunciando o senhor Tunner.

Naquela hora, meu corpo teve duas reações;

Arrepiei-me toda, apenas com a menção do sobrenome “Tunner”. Era... Difícil para mim, ouvir isso e não me lembrar de toda nossa história.

E também senti minha privacidade invadida.

COMO ASSIM O PROFESSOR ITALIANINHO TINHA DENUNCIADO UM CASO DE PEDOFILIA, CONTRA MIM????

O que? – Virei meu corpo para encarar o loiro e me surpreendi com seu semblante. Ele parecia... Convencido. Sorria e, provavelmente, esperava que eu o idolatrasse por ter, supostamente, salvado minha vida.

HAHA.

– O que você estava pensando? – Perguntei para o professor. – Aliás, o que você está pensando? Invadindo minha privacidade assim!

– Jennifer...? – Ouvi o moreno ao meu lado chamar. Olhei para ele de cara feia e o homem rapidamente se calou.

– E você? Fique quieto aí! Ainda não esqueci o quanto me fez sofrer. – Olhei acusadoramente para Dylan e ouvi uma exclamação atrás de mim. Virei e observei o loiro sorrir.

– Não falei para vocês? – Ele dizia. – Não falei que minhas denúncias estavam corretas? Ocorreu, realmente, um caso de pedofilia contra essa moça.

– Espere um instante, senhor Lacorte. – O policial baixinho avançou e ficou ao meu lado. – Antes de tirarmos conclusões precipitadas, precisamos ter uma conversa com ambos. Pode me acompanhar, senhorita?

– Sim. – Respondi automaticamente.

*

– Então... – O policial baixo disse, enquanto o outro fechava a porta da sala de aula. – O que realmente aconteceu, senhorita Connor?

Resolvi acabar logo com aquilo. Sem mais rodeios:

– Eu me apaixonei pelo Dylan Tunner e me decepcionei. Só isso. – Falei rapidamente, dando de ombros. Como se aquilo não fosse um marco importante na minha vida.

– E nunca houve nenhuma forma de abuso contra você? – Ele estreitou os olhos e ergueu uma sobrancelha grossa.

– Não. – Cruzei os braços e olhei para os lados. Fitei o outro policial, enquanto sentia os dois pares de olhos em cima de mim.

– Algum problema? – O policial mais novo, mais alto e mais forte, perguntou, juntando as sobrancelhas na minha direção.

– Nenhum, oficial. – Respondi. – Só acho que te conheço de algum lugar. – Estreitei os olhos e ele desviou meu olhar.

– Senhorita, por favor, pode falar qualquer coisa para nós. – O policial do bigodinho disse, sorrindo por trás do monte de pelo.

– Uhun... – Respondi meio aérea.

– Algo está te incomodando? – Ele perguntou.

– Sim. – Virei o rosto e olhei para a janela. O sol brilhava com toda força, e entrava pela janela, fazendo a sala ficar mais clara e o clima mais agradável. Se é que isso fosse possível, com dois tiras de Nova York ao meu lado.

– E o que seria?

– Não entendi ainda, o motivo de o Giovanni ter se metido na minha vida. – Respondi um tanto revoltada. – Quero dizer... Que direito ele tinha? Porque foi pesquisar sobre minha vida? Aliás... Ele nem sabe o que aconteceu! Dylan e eu só... – E parei, vendo como deveria parecer maluca.

– Ele e você, só...? – O policial alto perguntou, insistindo que eu acabasse.

– Só tivemos um caso. – Sussurrei, olhando para meus dedos. E pensar que já estive loucamente apaixonada por aquele canalha.

– Perdão? O que disse? – O policial de bigodinho perguntou.

– Eu e o Dylan só ficamos juntos por dois meses. – Respondi, segurando as lágrimas sem sentido que se formavam no canto de meus olhos.

– Juntos como? – O alto perguntou. Estreitei os olhos e li uma plaquinha que estava pendurada em seu peito. “Parsons”

– Juntos. Como um casal, policial Parsons. – Respondi, em tom de obviedade.

– Namorando? – Ele perguntou.

– É. – Respondi impacientemente. – Namorando.

– A senhorita já namorou um professor? – O policial novo (E alto, e forte) perguntou, visivelmente perturbado com a ideia.

– Desculpe a pergunta, oficial. – Disse, endireitando-me na cadeira. – Mas você é surdo?

– Não. – Ele fechou a cara e começou a andar de um lado para o outro.

– Então a senhorita nega qualquer tipo de acusação, envolvendo pedofilia e/ou estupro? – O policial do bigodinho, que mais tarde descobri se chamar Galecki, perguntou.

– Com absoluta certeza. – Cruzei os braços e comecei a ficar impaciente. – Creio que acabamos por aqui. Certo? – Levantei da cadeira e observei a expressão dos dois tiras.

– Creio que sim, senhorita Connor. – Parsons respondeu, seguindo cada passo meu com seus olhos.

– Obrigada. – Saí da sala e fui direto para meu armário. Tinha deixado minha bolsa lá.

Andava distraidamente pelos corredores desertos, quando vi algo que me despertou curiosidade.

Havia um movimento estranho em um dos armários do zelador. Cheguei, cuidadosamente, mais perto e espiei o que estava acontecendo.

Não havia nada.

Girei nos calcanhares, meio confusa, e soltei um grito abafado.

A figura tapou minha boca com a mão e me olhou de cara feia.

– Mas o que pensa que está fazendo? – Perguntei, quando fiquei livre de suas mãos.

– Preciso falar com você.

Bufei e comecei a andar. Mas fui seguida.

– Não tenho nada para falar com você. – Disse, virando o corredor e acelerando o passo.

– Mas eu tenho. – Ouvi a resposta, enquanto a voz se distanciava, a cada vez que eu aumentava a velocidade.

– Tarde demais. – Respondi.

– Jennifer! – Senti sua mão forte contra meu braço e me virei, irritada, para a pessoa que eu menos queria ver naquele momento.

– Você já perdeu sua chance faz tempo, Dylan! – Disse, tentando segurar as lágrimas que se formavam em meus olhos.

– Jennifer. Só me escute. Só... – Ele abaixou a cabeça e suspirou. – Só escute o que eu tenho pra falar.

Estreitei os olhos.

– Seja rápido.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tchã Tchã Tchã Tchãããããã!
Ok. Parei.
Bom? Gostaram? Ruim? Paro de escrever? Brincadeira!
Beijos!