Ela sentou com Charlus e eu me sentei à frente deles.

– Dois anos após nos casarmos, tivemos um filho. Demos a ele o nome de James.

Minha idade, James. Tinha que ser ele.

– Ele era saudável e agradável, um amor de criança. Mas quando ele tinha dois anos, nós saímos para passear A história não ia acabar bem, eu sentia isso - Mas havia um homem, encapuzado... Ele tentou nos matar. Eu e Charlus sofremos um acidente apenas, mas James era muito pequeno, muito frágil... Ele não aguentou. Não chegamos ao St Mungus quando ele morreu.

Lágrimas caíam dos meus olhos. Eu chorava, por James Potter. James estava morto, não existia.

– Posso vê-lo?

Perguntei, querendo ver o futuro daquele James. Eles assentiram, e aparatamos num cemitério. A sensação... Merlin, como é ruim! Andamos até um túmulo, com as inscrições:

James Potter. Uma luz na terra que se deixa apagar, no céu é uma estrela a brilhar.

– Oi Jay sussurrei, deixando uma coroa de lírios ali Seriam suas flores favoritas se ainda estivesse aqui. Teríamos nos conhecido, você teria se apaixonado por mim e eu teria te odiado... Você teria feito um grupo com Sirius, Remus e Peter, e tudo teria mudado... Ah Jay, como você faz falta...

Fiquei ali sem perceber o tempo passar, contando tudo que aconteceu e mudou, até dar meia-noite em ponto. Ouvi Charlus me chamar.

– Vamos Lily Aparatamos na casa deles, e Dorea me avisou.

– Amanhã talvez você não esteja mais aqui. Não estranharemos. Se não estiver... Boa viagem Lily assenti.

– Obrigada Dorea. Obrigada Charlus. Por tudo.

Eles assentiram, sorrindo. Então saíram do quarto. A última coisa que me lembro foi de dizer:

Estou indo James.

E adormeci.