POV Percy

Quando eu voltei com o cantil de Néctar, fiquei assustado, Vick devia ter cheiro de semideus por viver conosco, foi um azar ela ter sido atacada, e se ela bebesse o Néctar e derretesse? Mas Annabeth tinha razão, ela iria morrer se não déssemos, assim, pelo menos temos uma chance, todos os amigos da Vick estavam lá, olhando enquanto Annabeth despejava o liquido que poderia salvar a vida de nossa filha, eu poderia desmaiar, estava com tanto medo, minhas pernas mal me agüentavam, quando Annabeth já tinha dado uma quantidade alarmantemente boa, eu cheguei a pensar que mesmo que o Néctar funcionasse com a Vick, Annabeth acabaria dando tanto que ela chegaria a seu limite, mas felizmente, quando ela acabou de despejar o liquido, o ferida começou a cicatrizar, desinchar, ela voltou a respirar normalmente e sua pele ganhou cor de novo.

-Ai, graças aos deuses. –Falou Annabeth.

-Vick! –Gritou James e deu um abraço nela, ela corou um pouco.

Muitas vezes eu já percebi que a Vick sente alguma coisa pelo James, e acho muito bom, ele é um cara bem legal, quando a Vick nasceu, eu fiquei com medo que ela saísse com caras bad boys, mas o James é um bom garoto.

-James, você já pode soltar ela, deixa um pouco para mim. –Falou Mariana e ele se separou da Vick envergonhado, os dois se olharam por vários momentos nos olhos até que ele ajudou ela a se levantar e todos nós podemos vê-la.

-Pai... O que foi aquilo que nos atacou? –Perguntou Vick.

-Por que você acha que eu sei? –Perguntei.

-Quando a cobra me picou, a... Equidana, ou sei lá o que...

-Equidna. –Corrigiu Mariana.

-Tanto faz, mas ela falou que você também tinha sido mordido pela a cobra.

Eu não soube o que responder, será que era hora de contar a eles toda a verdade? Eu e Annabeth nos olhamos por um momento, conseguíamos nos comunicar quase que telepaticamente, tínhamos muita intimidade, nós dois chegamos a um acordo silencioso, talvez, se precisássemos, contar, não seria agora, não seria aqui, teríamos que conversar com os pais de todos eles antes, o Felipe e a Samantha (No começou ainda pode ta confuso, então só para lembrar, são os pais do Ben e da Nathaly.) moravam logo em baixo de nós, o Nico e a Bárbara (Mariana) moravam dois prédios ao lado, mas o Gabriel e a Andresa (James) estavam em turnês e Thalia e Luke (Sofia e Robert, gêmeos) não podiam sair do acampamento, eu estalei os dedos, fazendo a Névoa atuar sobre eles, e eles pensarem que a Vick só tinha sido mordida por uma cobra comum, não uma calda-cobra... Quando subimos, eu e Annabeth entramos em nosso quarto, James foi para a casa do Benjamin, dormir lá, Mariana e Vick dormiram aqui, e Parker e Nathaly já estavam dormindo.

-Eu mandei umas mensagens para a Andresa, ela falou que consegue mexer os pauzinhos e fazer um show em Long Island, mas só amanhã, tem um hotel perto do acampamento que podemos ficar, vejamos, agora, antes de dormir, vamos ter que avisar para o Nico, a Bárbara, o Felipe e a Samantha, eles não vai ser muito difícil, eu disse que ia falar com eles depois que deixamos os garotos lá, agora é torcer para que o Nico e a Bárbara estejam acordados, teremos que ir amanhã antes do almoço. –Falou Annabeth, ela adorava planejar as coisas antes, aquilo fazia ela ficar sexy...

-E quanto a Vick, o Parker, a Nathaly, o James, a Mari...

-Já entendi, bom, a Vick, o James, a Mariana e o Benjamin já tem idade para ficar uma semana sozinhos em casa, o James e a Mariana podem ficar aqui, ou lá em baixo, onde estiverem a fim, e o Parker e a Nathaly, eles podem ir com agente, os quatro não vão conseguir cuidar deles. –Terminou Annabeth.

-E se a Vick e os outros quiserem rever o Robert e a Sofia?

-Nós vamos passar uma semana lá, eles podem vir aqui ficar uma semana, ou, dependendo do que agente decidir, eles podem acabar indo para o acampamento...

Aquela palavra me fez gelar, pelo fato da Sofia e o Robert terem tido permissão para entrar no acampamento, nós ainda não sabemos se nossos filhos podem entrar sem que alguém “permita”.

-Então ta, fala com eles, enquanto eu vou dormir.

-Nem pensar engraçadinho, Você liga para o Nico e eu ligo para a Samantha, quando é para marcar uma ida no bar você nunca ta com sono. –Falou Annabeth jogando o meu telefone para mim, ela ainda fica brava com o fato de toda a sexta a noite eu, o Felipe e o Nico vamos para o bar.

-Bom, mas antes da formatura deles, agente não vai, né? –Perguntei.

-Bom, hoje é sexta, amanhã nós vamos e vamos passar uma semana para planejar direitinho as coisas, voltamos no próximo sábado de manhã, a formatura é quarta, desde que eu, a Vick e a Mariana escolhamos os vestidos delas na segunda, e você e os meninos aluguem o terno também segunda, acho que tem tempo de sobra para os preparativos.

-Como você consegue ser tão perfeita?

-Sou uma filha de Atena, Cabeça de Alga...

-Ah não, me chamar assim já a baixaria. –Falei e segurei ela pelas pernas, as quais se enrolaram em volta de minha cintura. –Você sabe que desde que nos casamos esse apelido me deixa louco.

-Aproveita, a Vick nos atrapalhou mais cedo...

...

-Muito bem, vocês quatro, vocês estão com a chave dos dois apartamentos, tem comida suficiente para duas semanas na cozinha, se vocês terminar de comer antes de chegarmos, tem mais quinhentas pratas escondidas atrás do meu criado mudo, esse dinheiro também é para emergências, e...

-Annabeth, eles vão se virar, nós estaremos com o celular a toda a hora, do lado do telefone estão os números de emergência, e, se alguma coisa estranha vir até aqui, tipo, algum animal, o numero do controlador de animais está em cima da geladeira. –Falei, quando eu disse animais, quis dizer monstros, e o numero que estava em cima da geladeira era o numero do celular de meu pai, eu conversei com ele e dei um celular pra ele, se eles ligassem, meu pai prometeu vir aqui para destruir o monstro, depois desse combinado, por um acaso, Atena estava passando e ouviu toda a conversa, então, aquele numero vai fazer com que meu pai e minha... Sogra... Venham.

-Mas eu tenho muito mais coisa para falar, tipo, me liguem de hora em hora, e as estatísticas de algo dar errado na cozinha, na sala, no quarto da Vick, no quarto...

-Eu acalmo ela, divirtam-se, mas não muito, hein...

E quase tento que tapar a boca da Annabeth, eu e ela fomos até o elevador, buscar Parker na casa do Felipe e da Samantha.

-Você sente prazer em falar né? –Perguntei brincando.

-Eu estou ansiosa, vou rever minha melhor amiga e meu cunhado, e ao mesmo tempo vou deixar minha filha sozinha, logo depois da primeira vez que ela foi atacada por um monstro. Percy, eu não devia...

-... Se preocupar tanto. –Continuei para ela, mesmo sabendo que não era aquilo que ela ia dizer.

-Deixá-los. –Ela me corrigiu.

-Annabeth, a minha situação é a mesma, eu vou rever meu irmão e minha prima, e deixar minha filha sozinha em um momento desses, mas sabe por que eu não estou preocupado? –Ela fez que não com a cabeça. –Por que eu sei, que o que estamos fazendo é para o bem dessa nossa filha, quando ela nasceu, eu soube que estava destinada a algo, nunca soube o que, mas, mesmo esse ataque tento sido uma coisa horrível, foi um sinal que algo está começando, e nossa filha vai seguir nossos passos, e ser uma grande heroína, como eu e você fomos, duas vezes até (contando o “Os Heróis do Olimpo”).

-Percy Jackson, cada dia eu te amo mais. –Falou ela com os olhos lacrimejando e me deu um abraço, mesmo tendo feito todo esse discurso, eu não me senti tão bem por dentro...

POV Victória

Já era quarta de noite, eu estava na minha casa, e todos os outro lá em baixo jogando o Wii que o Ben tinha, eu tinha comprado umas roupas novas e estava provando, mas tinha terminado e estava indo descer para lá com eles, coloquei uma roupa simples e caminhei até a porta, abri e vi James, parado ali.

-Oi... Eu... –Começou ele.

-Veio me chamar? Eu já terminei, vamos. –Falei e tentei passar pela a porta, mas James me impediu.

-Não, Vick, eu não vim te chamar. –Falou ele e eu suspeitei um pouco de o que estava acontecendo. –Posso entrar? –Eu assenti.

-Claro, vamos para meu quarto, aconteceu alguma coisa?

Não recebi resposta, nós fomos para meu quarto, onde ele fechou a porta.

-Vick, eu quero ir direto ao ponto, ontem, quando aquela cobra te picou e você quase... Morreu, eu fiquei pensando a noite inteira nisso, não consegui dormir. –Ele se sentou na minha cama e fez um sinal para que eu sentasse também, quando o fiz, ele segurou minha mão. –E eu cheguei a uma conclusão, nós não sabemos o que pode acontecer amanhã, nem depois, nem na semana que vem... E eu não quero te perder sem você saber o que eu sinto por você, de verdade. –Ele me olhava com aqueles lindos olhos amarelos, me hipnotizando, o seu hálito cheirava a menta, ele tinha uma boquinha fofa, meio pequena, mas perfeita. –Eu... Eu acho que te... Eu gosto muito de você.

-Ah, James, eu também gosto muito de você, somos amigos desde que nascemos, minha mãe vive falando de nossas brincadeiras e...

-Não, Vick, não desse jeito, eu realmente gosto de você, gosto muito, quero passar anos ao seu lado, quero que você seja a primeira pessoa que vejo quando acordo, e a ultima quando vou dormir, e isso já acontece. –Seus olhos começaram a lacrimejar, ele parecia estar abrindo totalmente o coração para mim. –Mas só na minha cabeça... Ah, se você soubesse quantas vezes eu me pergunto por dia onde e como você está, isso tudo tem acontecido aqui dentro, sem ninguém saber. –A primeira lágrima caiu de seus olhos, deixando um rastro por onde passava. –Mas... –Ele começou a falar entre soluços. –Mas eu quero que tudo isso seja real, quero que você saiba, que sempre terá alguém, que está disposto a te ajudar no mundo. –Ele me olhou bem fundo nos olhos. –Alguém que te ame. –Depois desse discurso eu fiquei sem jeito, as palavras ficaram trancadas na minha garganta, quando prestei atenção, minha visão já estava embaçada a tempo, eu também estava chorando, cada segundo do meu silencio pareceu torturar ele. –Por favor, fala alguma coisa, eu acabei de te abrir o meu coração.

Eu ainda não conseguia falar, parecia que algo impedia as palavras de saírem, mas eu ainda conseguia controlar meu corpo, cheguei para frente e beijei ele, dei a ele um beijo que ele nunca esqueceria, foi romântico e selvagem, com intensidade, eu botei minhas mãos na nuca dele, enquanto ele me levantava no colo e eu entrelaçava minhas pernas em volta da sua cintura, ele ainda me segurava forte, como se não quisesse me soltar nunca mais, esse foi o momento mais incrível da minha vida, um momento que não importa o que aconteça, ou quanto tempo passe, eu nunca esquecerei.

Nós nos deitamos na cama, eu em cima dele, o beijo não parava, e não importa a falta de ar, nós não desgrudamos nossos rostos, claro, em alguns pontos a falta de ar era tão extrema que éramos obrigados a nos separar, mas nunca demorava mais do que alguns poucos segundos, ele tinha uma boca tão habilidosa.

Eu comecei a tirar a camisa dele, revelando seu peitoral definido, ele fez o mesmo comigo, eu até senti vergonha, meus mamilos estavam duros, nós continuamos nos beijando, eu desabotoei a calça dele, e antes de tirá-la, ele pegou uma coisinha quadrada do bolso, um preservativo, então nós dois ficamos só de roupa intima depois daquilo, o membro dele estava ereto, eu fui descendo até lá vagarosamente, distribuindo beijo pelo seu extenso peitoral, dando atenção aos mamilos, ele ficava louco quando eu mordia ali, por isso demorei um pouco para parar, mas quando cheguei em sua cueca, comecei a brincar com aquela parte dele por cima dela mesmo, o que pareceu deixar ele ainda mais animado, então eu fiz, tirei a ultima peça de roupa e abocanhei seu membro, era bem grande, por isso tive dificuldade para botar tudo, mas ele pareceu gostar muito, eu fiquei daquele jeito por um tempo, até que o membro dele começou a latejar bastante, e eu não sou nada ingênua, sabia que isso significava que ele já ia ejacular, parei de brincar com aquela parte e beijei ele novamente, vagarosamente eu passei para a parte que ia tirar oficialmente minha virgindade, comecei a colocar toda a extensão dele dentro de mim.

Eu gritava de dor, mas de prazer ao mesmo tempo, ele me obrigou a parar.

-Vick, não precisa fazer isso, se ainda não estiver pronta eu... –Falou ele, eu parei o que estava fazendo e sussurrei no ouvido dele.

-Agora não é hora para fazer esse discurso, meu Don Juan, eu estou pronta, e sei que você também está.

Depois de dito isso, eu terminei de botá-lo dentro de mim, quase não aguentei, mas segurei os gritos de dor, em estava sentada em cima dele, e ele delicadamente começou a fazer movimentos lentos de vai-e-vem, no começou foi torturante, mas depois, virou a melhor sensação do mundo, eu podia sentir toda a sua excitação dentro de mim, agora ele fazia movimentos rápidos, nós dois chegamos ao nosso limite, não conseguiríamos ir mais rápido, eu acabara de tomar banho e estava encharcada de suor, mas eu não me importava, não me importava de estar suada, não me importava se os vizinhos escutassem, não me importava que a Mari e o Ben escutassem, não me importava com o que aconteceria quando meus pais descobrissem, esse era nosso momento, para mim só existia eu e o James, só nós dois, parados nesse lugar, nesse instante em que estávamos tão próximos como se fossemos apenas um, nós dois estávamos compartilhando uma coisa que poucos tinham a oportunidade, não o sexo, mas o amor verdadeiro que existia entre nós dois, nós estávamos juntos, e era isso que importava, nesse momento chegamos ao êxtase do nosso prazer, ele ejaculou dentro de mim, com camisinha, é claro, eu deitei meu corpo suado sobre o dele, fechei os olhos e adormeci, pois nesse momento, o mundo era nosso...

CONTINUA...