A Lost Riddle escrita por Sofia Peverell
Notas iniciais do capítulo
E ai!! Mais um capitulo pra vocês!! Eu bem que gostaria de receber alguns reviews... mas isso não vem ao caso, na verdade vem sim...
Os meses foram se passando e eu tinha toda noite a mesma droga de pesadelo, e eu me sentia sendo observada quando matávamos o monstro muito cedo e acordávamos lá pelas três da manhã, eu tinha voltado a falar com a Emily, e aquele abestado do Theo não era mais tão insuportável, o Ryan estava estranho, e o mesmo tenho que dizer da Rachel, Fred e George continuam os mesmos “amores” de sempre.
-Bom dia! Amanhã é Natal você não está ansiosa? –Rachel começou a falar pra me acordar.
-Não, eu detesto o Natal… –eu disse monotonamente.
-Por quê? –Rachel perguntou.
-Porque no mundo dos trouxas o Natal é apenas uma desculpa para os pais poderem mentir mais ainda para os filhos, e gastar dinheiro, e fingir que está muito animado com a situação. –eu despejei na cara dela.
-Ai, credo só porque você não gosta de natal não significa que tem que despejar isso em cima dos que gostam… –ela disse.
- Isso é diferente, eu não gosto de aulas, eu não gosto de carne, eu DETESTO o Natal. –eu disse com raiva não sei do quê.
E foi ai que a Rachel ficou bravinha e saiu de cima de mim.
-Hoje eu não vou tomar café-da-manhã, eu tenho que fazer umas coisas ai, ta? –eu perguntei para as minhas colegas de quarto.
-Ta… –elas disseram em uníssono.
Assim que elas saíram, eu fui correndo pra biblioteca procurar algum livro que falasse sobre sonhos, e criaturas. Passei uma hora procurando e nada, foi ai que eu me toquei que o café-da-manhã já tinha acabado há tempos.
Fui correndo para a sala do professor Dumbleodore, até que eu esbarrei em alguém.
-Hey, olha para onde anda! –a pessoa disse, mas eu não prestei atenção.
Assim que eu cheguei ao escritório dele eu me lembrei.
-AH, DROGA EU NÃO SEI A SENHA!- eu berrei, e então a professora Minerva passou por mim.
-Hey, professora, eu tenho que falar com o professor Dumbleodore qual é a senha para entrar na sala dele? –eu perguntei nervosa.
Ela disse a senha, e eu entrei.
-Professor? –eu perguntei.
-Sofia, minha cara eu acho que já estava mais que na hora de você vir falar comigo, não acha? –esse cara sabe de tudo ou é só impressão minha?
-Então você já sabe por que eu estou aqui? –eu perguntei curiosa.
-Não, mas eu sabia que você viria… –ele disse, eu já disse que esse homem é muito complexo?
-Hmm… Bom então voltando ao porquê de eu vir aqui, bem, eu estou tendo uns sonhos estranhos, em que eu tenho que matar um monstro lá, e na segunda vez que eu tive a porcaria do sonho um garoto apareceu dizendo que era o Harry Potter… –eu disse.
-E você acreditou nele? –ele perguntou.
-Sim, ele me mostrou a cicatriz e tudo no ultimo sonho… –eu disse.
-Curioso, muito curioso, e vocês chegaram a conversar? –ele perguntou.
-Nos primeiros sonhos sim, mas agora é matar ou morrer que acordamos… –eu disse.
-Interessante você poderia me descrever o monstro? –ele perguntou.
Eu descrevi o monstro e falei que ele não podia morrer com a cabeça arrancada etc. e tal… E o professor disse que ia pesquisar sobre o monstro, e mandou-me ir para o dormitório e aproveitar o natal.
Eu estava andando pelos corredores da escola alegremente (já que ia passar o natal na escola, porque os meus pais foram para a Irlanda) e foi quando eu tropecei em alguma coisa e cai.
Assim que eu me levantei vi que estava coberta de sangue, então eu vi uma garota da Huffle-Puff que tinha aula de herbologia comigo, com o que pareciam ser facadas no corpo, e a garganta cortada, os olhos dela estavam fixos em alguma coisa (jura que estavam ela morreu sua anta) eu olhei em direção a onde ela olhava e vi escrito nas paredes:
“Vocês tem que se cuidar mais, a garota não pode mais matar a sua imaginação ou mais mortes aconteceram, é o que eu digo para vocês até o fim do ano letivo ela morrerá se um de vocês não a ajudar.”
Podia não ser obvio mas eu sabia que aquilo estava se referindo a mim, foi ai que caiu a fixa de que a garota tava morta, eu ia morrer mais cedo do que o esperado, mais gente ia morrer, também foi ai que eu gritei.
-AAAAAAAAAAAAH! ELA TA MORTA!!! –então a professora Minerva apareceu.
-Que gritaria é essa Srta. Mitchell? –ela disse, e eu apontei para as minhas vestes e depois pro chão e daí por fim para a parede. –o que? Mas como isso aconteceu, eu irei chamar os outros professores, fique ai e não se mecha!
E foi isso que eu fiz, teve uma hora em que a minha mente se fechou e quando eu acordei novamente estava dolorida e com ardência em vários lugares do corpo.
Eu toquei o meu rosto com a mão que não estava suja de sangue, e quando eu a olhei estava suja de sangue, o meu sangue.
-MAS O QUE HOUVE AQUI, PARA A PROFESORA MINERVA CHAMAR TODOS OS PROFESS… –Snape calou a boca assim que me viu e viu a garota chamada Clarie morta.
-Sofia o que aconteceu com você? Quando eu saí só as suas vestes estavam com sangue agora todo o seu corpo está cheio de sangue! –a professora Minerva disse com uma cara de espanto.
-Esse é o meu sangue, eu estava aqui parada esperando a senhora e os outros professores até que parece que a minha mente dormiu e eu apareci dolorida e cheia de cortes, e creio eu também que a Clarie. –apontei para a garota morta no chão –não soube que morreu…
-E porque nos acreditaríamos que não foi você que a matou, já que está cheio do sangue dela nas suas vestes? –o professor Snape perguntou.
-Porque, se vocês realmente me conhecem sabem que eu tenho dois pés esquerdos, e tropeço mais no nada do que em qualquer coisa… –eu ia dizer mais coisas só que fui interrompida.
-E, aliás, ela estava na minha sala até agora pouco, não daria tempo de ela matar a garota, usar o sangue dela para escrever nas paredes e criar alguma desculpa… –Dumbleodore disse.
Bom, e como não era para ninguém saber do assassinato, no fim do dia todos que estavam no castelo já sabiam.
-Então como foi que você achou o corpo dela? –Fred me perguntou pela décima sexta vez em três minutos, os gêmeos aviam ficado, pois eu pedi para eles ficarem.
-Eu já disse, e isso não foi uma coisa boa Fred, as pessoas vão morrer, imagina se Hogwarts fechar! –eu disse.
-Ih, isso não vai dar em coisa boa… –George disse.
-Eu sei disso… –eu disse. –seja lá o que estiver atacando as pessoas nos temos que parar, e eu sei a pessoa certa que pode nos ajudar!
-E quem seria? –os dois perguntaram juntos, e isso as vezes me irritava.
-Vocês não vão gostar nenhum pouco, mas é a Emily, se tem alguém que sabe lidar bem com as coisas é ela, eu vou mandar uma coruja imediatamente pra ela e vocês dois não vão me questionar Ok? -eu disse com um tom severo.
-Ok, mas se ela levar mais algum sonserino… –eles disseram.
-Vocês vão calar a boca e fingir que não tem preconceito com eles! –eu disse, eu tava ficando boa nesse negocio de mandar nas pessoas.
-Aaah! –Fred disse e eu pude perceber que George deu uma cotovelada nas costelas dele.
-Bom vou ao corujal mandar a carta, espero que vocês estejam bem comportadinhos quando eu voltar! –eu disse assim que terminei de escrever a carta.
-Tudo por você minha linda, não é George? –eu ouvi o Fred dizer antes de eu sair pelo quadro, e eu fingi não ouvir isso.
Fiz o percurso até o corujal e não demorei muito pra achar a minha coruja.
-Heey Darwin! –eu chamei -leve esta carta até a Emily e pelo amor de Deus só volte quando tiver alguma resposta!
E eu refiz o caminho para o Salão Comunal, mas bem na frente eu vi o corpo ensangüentado de uma garota da Grifinória que estava no terceiro ano.
-SOCORRO! ELA AINDA ESTÁ VIVA! ME AJUDEM!
-Sophie o que houve… –George ficou petrificado quando viu o corpo quase sem vida da garota.
Eu me abaixei e comecei a fazer pressão no peito dela.
-O QUE VOCÊ TA FAZENDO? –George perguntou nervoso.
-Cagando não ta vendo? Eu to tentando manter o coração dela batendo seu imbecil, e se você quiser fazer respiração boca-a-boca com ela, eu ficaria grata. –eu disse secamente –POR FAVOR VE SE TEM ALGO ESCRITO COM SANGUE NA PAREDE E SE TIVER, LEIA EM VOZ ALTA!
-“EU AVISEI, AGORA VOCÊS TERAM QUE ESPERAR ELA MORRER LENTAMENTE, E EU ESPERO QUE ELA AINDA ESTEJA VIVA QUANDO VOCÊS A ACHAREM.” -George disse com medo visível na sua voz.
-Droga! Agora chama algum professor, por favor? E traz o Fred aqui. –eu disse.
-Tá bem… –ele murmurou irritado. –FRED A SOFIA TA TE CHAMANDO VAI LÁ COM ELA E PELO AMOR DE DEUS NÃO SE ASSUSTE!
-Mas que m… PUTAQUEPARIU O QUE É ISSO? –ele perguntou assustado.
-Olha a boca moleque, eu a achei quando estava voltando do corujal, ou seja, antes ela não estava aqui. Ela ainda esta viva. –eu disse.
-O que houve agora? –a professora Minerva perguntou.
-Ela ainda está viva professora temos que mandá-la para algum hospital, por favor, não deixe outros inocentes morrerem por mim… –eu supliquei chorando.
-Por você? Como assim garota? –a professora perguntou.
-Primeiro a mande para algum hospital depois eu explico… –eu disse em meio às lagrimas.
Depois de 55 minutos e oito segundos, sim eu cronometrei, ela foi levada a um hospital bruxo.
-Agora se explique o que foi aquilo que você disse? –ela perguntou severamente.
-Se lembra o que estava escrito na parede quando o primeiro ataque aconteceu? “Vocês tem que se cuidar mais, a garota não pode mais matar a sua imaginação ou mais mortes aconteceram, é o que eu digo para vocês até o fim do ano letivo ela morrerá se um de vocês não a ajudar.” Eu sou a garota, eu tenho uns sonhos em que eu tenho que matar um monstro, no caso a minha imaginação, mas eu não consigo controlar isso vai além do que eu consigo, será que eu estou virando um monstro de dentro para fora? –eu perguntei preocupada.
-Não minha querida, você nunca viraria um monstro, eu vi o que você estava fazendo pela garota, que por acaso, você nem conhecia direito, se duvidar você dava a sua vida pela a dela, você nunca, irá virar um monstro. –a professora disse e isso me comoveu muito. –agora vá para o Salão Comunal e tente não se esbarrar com ninguém que esteja semimorto ou morto. -ela brincou e eu dei um sorriso amarelo.
-SOPHIE! –Fred e George berram quando eu entrei no Salão Comunal. –tudo bem com você?
-Não, ta tudo uma grande droga na minha vida, como eu vou contar pros meus pais o que diabos está acontecendo aqui, é melhor eu nem contar… –eu disse e comecei a chorar, foi ai que o George me abraçou.
-Hey, nos vamos acabar com os seus problemas, e no final você irá ser recompensada por se sacrificar tanto, você vai ver. –Fred disse, eu já disse que eu adoro esses dois?
-Obrigada, vocês são de mais… –eu disse antes de cair em um sono profundo e sem sonhos.
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