Harry Potter Mudando A História escrita por Mago Merlin


Capítulo 2
Está chovendo gente




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Capítulo 2 – Está chovendo gente


– Eu não vou com você, Potter, já disse. – dizia uma bela ruiva tentando se controlar para não azarar o moreno de cabelos arrepiados na sua frente. - não adianta que eu não vou passar à tarde com você.

– Espera Evans. – disse o moreno, - estou apenas te convidando para passar a tarde conversando com todos os nossos amigos na beira do lago. Você não precisa nem falar comigo, olhar na minha cara ou mesmo você pode fingir que eu não estou lá, mas, por favor, vá, não sou eu que estou pedindo, mas a Mary, ela ta tentando mostrar para o Sirius que ela é apaixonada por ele de uma forma diferente das outras meninas, para ver se ele para de galinhar e para isso precisa de você.

– Não v. Começou a garota de olhos verdes. Mas foi interrompida pelo garoto.

– Se você for, Evans, eu juro pela minha mãe, que não dirijo a palavra a você no lago e fica um dia, não, não, uma semana sem encher a sua paciência, com declarações de amor ou pedidos para sair.

– Se e assim então ta. -Disse Lilian tentando ver nos olhos castanhos esverdeados se havia alguma mentira por trás disso. Mas não viu nada, mesmo assim continuou desconfiada do rapaz, já que ele fazia parte dos Marotos, um grupo de amigos que faziam confusão e deixavam os professores loucos, pois eles só aprontavam e sempre tiravam notas altas, mas nem todos eram assim.

Tiago Potter então se vira e começa a caminhar em direção ao lago. Lilian se espanta, ele não ia tentar abraçar ela, para irem juntos como ele sempre tentava e ela não deixava. Será que realmente era um plano da amiga para ficar com o outro Maroto ou ele cumprirá o juramento.

Vendo que a menina não o seguia Tiago vira para trás e pergunta:

– O que foi Evans? Esta tudo bem? Por que parou? Eu não mordo. Pode ficar tranquila. - Falou as duas ultimas frases com um sorriso nos lábios, mas este era diferente dos que o moreno costumava dar e um sorriso só de alegria, como se fosse para amenizar as perguntas e não aquele sorriso maroto que costumava dar quando respondia para a menina, ou dizia que a amava.

– Nada não. Vamos – disse a monitora e começou a andar.

Mas mal deu dois passos algo ocorreu. Um forte clarão seguido de um estrondo ocorreu. Passado o susto os dois reparam em um corpo caído no espaço que separava os dois. Este se moveu indicado que estava vivo.

– Ai, ai, onde estou? Por que tá tudo girando? – perguntou uma voz masculina muito parecida com a do moreno que agora se ajoelhava próximo do rapaz caído, assim como Lilian.

– Você esta em Hogwarts. - Respondeu Lilian.

– O feitiço que você recebeu deve ter te jogado aqui e te deixado assim, meio tonto. Disse Tiago antes de o outro desmaiar. -Mas eu não vi ninguém aqui além de nos dois, aqui Lily. Como ele poderia ter sido jogado aqui?

– Não sei. Acho melhor levarmos ele para a enfermaria e avisarmos o diretor. A propósito é Evans para você, Potter.

Tiago saca sua varinha e conjura o patrono, um cervo, que sai correndo em direção ao castelo. Depois levita o desmaiado e se direciona para a porta de entrada.

– Vamos, meu lírio.

Lilian acorda da surpresa se ver um patrono tão bem feito pelo maroto, e este era muito parecido com o seu, que era uma corsa. E segue os dois.

Chegando na enfermaria, Lilian abre a porta e grita pela madame Pomfrey.

– Que gritaria é essa na minha enfermaria. - aparece a enfermeira dizendo.

– Desculpe madame Pomfrey, mas encontramos este garoto, e ele está mal.

– Mas que brincadeira é esta? Trazer um boneco parecendo com você para que eu possa cuidar?- apontando para o Maroto. - E de admirar que uma monitora se preste a participar disto?

Só neste instante os dois repararam no menino que deveria ter uns 17 anos, magricelo e com os cabelos pretos arrepiados pouco maiores que os de Tiago, mas o que mais impressionou foi a cara, se não fosse a cicatriz em forma de raio na testa e os óculos rachados, poderiam jurar que era o próprio Tiago naquela maca.

– Madame, não e brincadeira nenhuma, - argumentou Lilian, - nos estávamos indo ao lago quando ocorreu uma espécie de explosão e ele apareceu.

– Vocês querem que eu acredite que vocês dois estavam indo para o lago, sozinhos os dois, e ele apareceu do nada. - ela questionou o casal fazendo Lilian corar, imaginando o que a senhora na sua frente pensara.

– Pois pode acreditar Papoula, eu mesmo vi. -Ouve-se uma voz vinda da entrada da enfermaria quando Tiago abria a boca para responder. - Além do Sr. Potter ter me enviado um belíssimo patrono me avisando.

– Claro, Alvo, mas eu tenho agora que ver o paciente. - Mudando o tom de voz de questionador para autoritário.

– Onde estou? O que aconteceu?– disse o garoto na maca.

– Você está na minha enfermaria, e parece que você sofreu uma batida forte na cabeça, a julgar pelos óculos. Mas o que aconteceu só você poderá dizer, pois você apareceu do nada aqui.

– Quem são vocês?- perguntou com um ar de perdido ajeitando algo no pescoço.

– Eu sou Madame Pomfrey, a enfermeira que cuidará de você, aqueles ali são Alvo Dumbledore, o diretor, Tiago Potter e Lilian Evans, os dois alunos do sétimo ano que trouxeram você até aqui.

– Mas antes eu não estava em uma enfermaria e sim em um lugar chamado Hogwarts, pelo menos foi o que aqueles dois me disseram. – apontou para o casal que se abraçou quando ouviram a voz do jovem.

– Sim, você está na enfermaria da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

O garoto ficou paralisado por alguns segundos, até começar a rir. Todos queriam saber o porquê dele estar rindo tanto, mas não puderam perguntar, pois um estrondo foi escutado e uma garota cai no colo do paciente que já estava sentado a esta altura.

A garota era ruiva como Lilian, mas possuía os olhos castanhos mel. Ao ver em quem ela caiu começou a berrar sem reparar nos outros.

– POTTER, NUNCA MAIS FAÇA UMA COISA DESTAS, OU EU MESMA FAREI VOCÊ VER O PODER DE UMA MALDIÇÃO DA MORTE. ESTÁ ME OUVIDO BEM. Mas como você está? Se machucou? O que esta sentindo?- começou a perguntar a ruiva em um tom que lembrava muito uma mãe preocupada com um filho pequeno.

Harry voltou a rir, não podendo se controlar.

– Posso saber do que você esta rindo Potter? - Perguntou zangada.

– Claro, -respondeu - primeiro me falam que magia existe, depois uma bela ruiva cai no meu colo e começa a gritar comigo, como se fosse a minha mãe e ainda tem a cara deles ali, espantados com você, e você não quer que eu ria?

Ela corou na hora que percebeu que tinha mais pessoas no recinto. Não chegando a olhar que eram as pessoas, pois abaixou a cabeça.

– Onde estamos? - Perguntou baixo a menina.

– Eles me falaram que estamos na enfermaria de Hogwarts. - Ela levantou a cabeça e seus olhos e encontram com os olhos verdes do garoto, depois foi girando a cabeça para realmente ver que eram as pessoas a sua volta, reconhecendo-as. - Agora, já que encontrei alguém que me conhece, você poderia me disser uma coisa? - Perguntou o moreno chamando a atenção para si. - Quem sou eu?- um silêncio se abateu na enfermaria.

– Ele perdeu a memória. - disse a enfermeira, mais para quebrar o clima do que para informar os outros, que também perceberam isso.

– Você é – pensou a ruiva que já tinha gritado o sobrenome mesmo uma meia verdade vem a calhar- Potter, Tiago Potter. - Disse a Ruiva em seu colo. - um grande bruxo.

– HA, HA, Ha. - riu o moreno, - bruxos não existem. E não e porque eu perdi minha memória e que eu vou acreditar nisto. Aliás, eu não sei o seu nome?

– Gina Weasley. E esta e a prova de que bruxos existem. - Disse tirando sua varinha do bolso e mostrando para o rapaz enquanto os outros ainda não se recuperaram do choque de ver mais uma pessoa “cair” do céu.

– Grande coisa, um pedaço de madeira, até parece que eu posso colocar a mão no bolso, tirar uma “varinha” dele e apontar para algo, - disse o moreno agindo conforme ia falando, - e colocar fogo nisso.

O que houve a seguir espantou até mesmo Dumbledore que estava se divertindo com mais um casal moreno/ruiva, discutindo. Ao apontar para uma cama ao lado, esta se incendiou se uma forma impressionante, fazendo o moreno dar um pulo e largar a varinha. Como Gina ainda estava no seu colo, ela o abraçou para não cair.

– Alvo, como um rapaz tão novo e sem memória, pode lançar um feitiço destes e de forma não verbal?

– Muito curioso, Papoula, mas a jovem senhorita Weasley talvez possa nos esclarecer.

– Eu sabia que ele era poderoso, mas nem tanto, principalmente se perdeu a memória. - Disse soltando do abraço e empurrando o “Tiago” para cama.

– Pode ser que o poder dele esteja ativo, ainda. - Argumentou Lilian. – e mesmo com a falta de memória ainda possa realizar grandes feitos, eu li em algum lugar isso. – acrescentou ao ver a cara de espanto da enfermeira, de Gina e do novo Tiago, e a cara de orgulho do diretor, não ousando olhar para o rapaz ao seu lado.

– Eu só imaginei a cama pegando fogo e senti uma energia saindo do meu corpo. - Tentou justificar o garoto da cicatriz passando a mão no cabelo fazendo ficara mais arrepiado. - isto quer realmente dizer que eu sou um bruxo e magia existe. – disse como se tivesse recebido uma noticia ruim.

– Sim, você é um bruxo Potter- falou calmamente Dumbledore- e dos mais poderosos pelo que eu pude ver. Acalma-se isto não quer dizer que você seja uma pessoa má, só quer dizer que você possui poderes mágicos, a forma com que você vai utilizar e você quem decide.

– Isto me deixa mais calmo.

– Mas voltando ao assunto, O que aconteceu para começar a chover gente em Hogwarts?- perguntou Tiago, o de olhos castanhos e sem perceber passando a mão no cabelo fazendo ficara mais arrepiado exatamente igual ao outro fizera.

O Outro Potter se emplumou todo para responder, chamando a atenção para si e disse:

– Eu não me lembro. – e começou a rir, juntamente com seu pai.

– AI. –Gritou os dois ao receber um tapa cada um da ruiva que estava ao seu lado.

– NÃO E HORA PARA BRINCADEIRAS. – Gritou as duas.

– Me desculpe. - Disseram os dois Potter ao mesmo tempo, provocando uma risada de Dumbledore.

– Me parece, Alvo que não e somente a aparência e o nome dos dois que são quase iguais, mas a personalidade e bem parecida, mesmo o novato tento esquecido quem é. - disse baixinho a enfermeira de forma que somente o diretor escutasse.

– Agora que estes dois já se divertiram, eu posso explicar o que ocorreu. – disse Gina.

– Nos dois somos estudantes de uma escola nos Estados Unidos pouco conhecida e conseguimos, ou melhor, ele conseguiu ganhar um torneio entre escolas para que pudéssemos conhecer umas as outras e como prêmio, ele poderia estudar o ultimo ano em qualquer outra escola do mundo, ele escolheu Hogwarts, e poderia escolher qualquer pessoa para acompanhar, ele me escolheu, obviamente, e viemos, mas antes que pergunte como você não sabia que nos viríamos senhor Dumbledore, e porque a coruja que nos usamos para a entrega das cartas de inscrição na escola era meio velha, mas era a única que tínhamos na mão e não poderíamos demorar para entregar e possivelmente morreu no caminho. Tinha uma copia na minha mala, mas parece que o feitiço que ia nos trazer para cá através de um portal não saiu muito certo. O Tiago perdeu a memória, as nossas roupas estão parecendo que viemos da guerra, eu cheguei atrasada e perdemos nossas malas. Mas também porque eu fui deixar aquele professor maluco de defesa abrir o portal. Tudo culpa sua. -Disparou a ruiva a falar para que ninguém encontrasse nenhuma brecha na historia virando-se para o Tiago que estava na cama.

– Ei, não me acusa sem que eu possa me defender.

– E como você pode acusá-lo assim? - Indignou-se Lilian.

– Foi ele que ganho o torneio não foi? Então a culpa de qualquer coisa é dele, oras.

– O papo está bom, mas eu devo avaliara meus pacientes, sim pacientes, você também mocinha, acha que você faria uma viagem destas e sairia da minha enfermaria sem que te examine, ele perdeu a memória, o que poderia ter acontecido com você?

– Bom, acho que devemos ir, mas antes quero pedir para que a falta de memória do senhor Potter ficasse somente entre nós, algumas pessoas poderiam se aproveitar disso e não seria bom para todos e principalmente os dois novatos. Senhor Potter fique a vontade para contar para aqueles que você tiver confiança. Há, vocês dois serão apresentados a escola no jantar, se a Madame os liberar, até lá gostaria que ninguém mais os visse, acho que seria mais interessante.

“Será que ele suspeita de alguma coisa, será que ele tentou entrar na mente do Harry e viu a verdade, não ele não faria isso” eram os pensamentos da pequena Ruiva enquanto se despendia dos dois alunos. Mas antes de sair os dois escutam o rapaz dizer:

– Estou com fome vou para a cozinha. - e com um som característico, aparata de sua cama.

– Impossível, não e possível aparatar em Hogwarts- exclama a Monitora.

– Nada é impossível, Evans. Mas confesso que por esta eu nunca esperaria.

– Vamos atrás dele. Ele pode ter outro problema por causa da viagem. – disse rápido Gina ao ver a cara da enfermeira. - e onde fica a cozinha?

– Me sigam- respondeu o maroto.

Eles passaram rapidamente por passagens que nem Lilian, nem a Madame Pomfrey conheciam. Ao chegar na cozinha, Tiago fez cócegas na pera e abre a porta encontram o moreno cercado de elfos o servindo com inúmeros pratos.

– Ei, vocês, por que demorarão? Estão servidos? – disse apontando para a mesa cheia. - acho que é um pouco demais para uma pessoa só.

– Meu irmão discordaria, - respondeu Gina pegando um sonho de chocolate.

– Quem são eles?- cochichou o filho para Lilian que assentara ao seu lado ainda sem acreditar no que estava acontecendo.

– São elfos domésticos, eles servem de escravos para os bruxos, fazendo todo tipo de trabalho domestico. E um absurdo.

– Eles gostam, Evans, deixa isso para lá. - Disse o maroto ao sentar ao lado dela.

– Se eles gostam não podemos fazer nada, mas também podemos ser educados e tratar bem eles para que possam ser felizes, nos fazendo feliz.

– Potter, como você conseguiu chegar aqui? Existe um feitiço que impede que pessoas aparatem ou desaparatem em Hogwarts, ou seja, desaparecer de um lugar e aparecer em outro logo em seguida?

– Não sei, Potter, só sei que eu pensei em uma cozinha e apareci aqui e logo estava sendo servido pelos elfos, mas eu pensei que todos os bruxos pudessem fazer isso.

– Muitos podem, mas e necessário treino e conhecimento de onde você esta indo, como você não sabia onde era a cozinha era praticamente impossível você chegar aqui, mesmo que não houve o feitiço que impede a aparatação em Hogwarts.

– Então ta, - disse encabulado.

Depois de meia hora comendo, sob supervisão de madame Pomfrey, eles saíram da cozinha e se separaram, os novatos acompanharam a enfermeira de volta para exames e os veteranos finalmente foram em direção ao lago.

Quando estavam quase chegando ao local combinado Tiago para Lilian segurando seu braço e pergunta:

– Lily, o que vamos falar para os nossos amigos? Já que demoramos muito tempo.

– A verdade, ou melhor, a parte dela que podemos. Mesmo que eles não acreditem na gente agora, acreditaram quando eles forem apresentados. E Dumbledore só disse para que não contássemos de sua memória e que ninguém os visse, mas como muitas pessoas já os viram não acho necessário omitir isso.

– Ótimo, agora Lily, e melhor você contar, pois os marotos sacaram que estou escondendo algo e não descansaram enquanto não descobrirem. -acrescentou ao ver a cara de desentendida dela.

– Tá bom, mas eu to fazendo pelo Potter, digo Tiago, ah, pelo Novato. E não foi você mesmo que jurou que não iria me encher o saco, porque esta usando meu apelido, se eu não te dei permissão para isso?

– Ainda não chegamos no lago, o acordo ainda não vale, você poderia desistir. - Respondeu simplesmente.

E continuaram a andar. Quando chegaram ao lago onde estavam Sirius Black, um moreno de olhos azuis e pinta de rebelde, Remo Lupin, um monitor com cabelos e olhos castanhos, Mary Smith, uma loira de olhos pretos, Anna Watson, também morena, mas com olhos mel, e Alice Johnson com cabelos castanhos e rosto arredondado, foi uma serie de perguntas para os dois que eles não conseguiram nem entender.

– Calma assim ninguém consegue entende nada. - Explodiu o moreno.

– Ou melhor, deixa que eu conto tudo o que aconteceu de uma vez, primeiro o Potter usou um argumento que me convenceu a vir ao lago, uma promessa de não encher meu saco, além de me chamar de Evans durante todo o tempo. Depois quando estávamos vindo para cá, um garoto caiu do céu, quase em cima do Potter, levamos ele para a enfermaria, já que ele desmaiou. Aí apareceu Dumbledore tinha que visto tudo pela janela do seu escritório. Quando ele acordou, o que não demorou, ele ia contar o que tinha acontecido, uma garota caiu no colo dele. Ai os dois contaram o que aconteceu, depois fomos para a cozinha, pois eles estavam com fome, aliás, nós também, ai viemos para cá, enquanto eles retornaram para a enfermaria para exames.

– Vocês querem que nos acreditemos que esta chovendo gente em Hogwarts? Vocês poderiam dar uma desculpa melhor para estarem se pegando em uma sala vazia.- Disse Sirius.

– Almofadinhas- disse indignado Tiago. - olha a boca, você deixou a Evans com vergonha, além do mais para que eu esconderia uma coisa desta. Desculpe Evans, mas é a verdade.

– Tudo bem, eu conheço o seu amigo. - Respondeu ficando mais relaxada.

– Mas e aí, me conta como são os novos alunos. – perguntou Mary, sendo apoiada pelas meninas.

– Não vou dizer. - falou Tiago.

– Não seja malvado Pontas, conta vai, Lily, você conta, né?

– Também não, e que o diretor disse que seria mais interessante que vocês os vissem quando eles fossem apresentados. E eu concordo com ele.

– A Li, você ta sendo tão malvada quando o Ti, - falou Alice.

– Vocês verão eles, ainda hoje, só estamos seguindo, ordens do diretor.

– Ordens diretas, devo acrescentar. - Disse o Garoto.

Continuaram a conversar até a hora do jantar, foi quando Tiago reparou na ausência de um amigo.

– Aluado, cadê o Rabicho?

– Ele disse que estava com muito sono e foi para a torre, pouco antes de vocês chegarem. E disse que ia direto para a cozinha depois, você sabe ele não consegue esperar a hora do jantar.

E seguiram até o salão principal. Onde sentaram os rapazes de um lado e as moças do outro. Todos estavam na expectativa da apresentação dos novatos. Foi quando Dumbledore se levanta causando um silêncio, já que todos estavam espantados, pois nunca viram o diretor falar para todos logo no segundo dia de aula, alguns perceberam a presença de dois encapuzados atrás da mesa dos professores, principalmente um grupo de grifinórios.

– Desculpe atrapalhar o jantar de vocês, mas tenho que anunciar que Hogwarts terá, este ano, o prazer de acolher dois alunos vindos dos Estados Unidos, então gostaria de lhe apresentar Gina Weasley. - A garota se adianta e retira o capuz fazendo a população masculina babar com a beleza de mais uma ruiva. Ela se direciona para o banquinho que fora colocado pela Professora McGonagall. E assim que coloca o chapéu seletor na cabeça ele grita:

– Grifinória.

– Tiago Potter. – este abaixo o capuz enquanto caminhava para frente. Houve apenas um minuto de um silencio mortal antes de todos começarem a que ele era a cara do Outro Potter, que aquilo só podia ser piada, que era tão bonito quanto o capitão do time da Grifinória.

Ao colocar o chapéu parecia que discutia com ele e demorou muito tempo para que pudesse responder, deixando angustiada Gina, esta sentada ao lado de Lilian que dava apoio. Até que...

– Grifinória. - Gritou o chapéu.

A mesa vermelha começou a gritar:

– Temos mais um Potter, temos mais um Tiago, seremos novamente campeões.

Harry se dirigiu até a mesa completamente vermelho, e se sentou ao lado do Tiago e de frente para Gina.

– Fique calmo, isto logo passam, eles estão só estão felizes. - disse Tiago com ar paternal.

– Não e isso. São os olhares que parece que eles querem el... - Parou de falar quando percebeu que falara demais, mas ainda assim vermelho de raiva e não vergonha como suspeitava o maroto.

– Parabéns, -disse Lilian - vocês ficaram conosco então. - começaram a comer os quatro.

– Eles não vão comer não? Vamos ficar nos olhando? –perguntou Harry ainda com raiva, apontando para o restante do grupo.

– E que, cara vocês quatro são iguaizinhos, aliás, na verdade é quase um espelho, tirando algumas diferenças, poderiam dizer que os Tiago são gêmeos e as Ruivas são irmãs. - Disse Sirius.

– Se não soubéssemos, Ti, que você e filho único e a irmã da Li é trouxa, eu juraria que o que o Si falou é verdade. – falou Alice.

– Não é para tanto gente, são só algumas poucas semelhanças. - tentou Lilian.

– Poucas semelhanças ela diz, eu vejo pouca diferenças. - falou Anna.

– Os Olhos dos quatro, apesar os da Lilian e os da Potter ali serem iguais. - começou a enumerar Remo.

– A Cicatriz na testa do novato. - Disse Mary.

– O cumprimento dos cabelos, pois até o tom e o mesmo. - Disse Alice

– E o formato do rosto das duas. - Voltou a falar Remo.

– E parece que eles têm razão. - falou Sirius que fingia que anotava tudo que era dito e agora analisava o pergaminho imaginário, fazendo o quarteto ficar muito vermelho.

– Parem com isso. - suplicou as ruivas, fazendo os Potter rirem, demonstrando mais ainda suas semelhanças.

– Então era por isso que vocês não queriam nos contar, para que nos tivéssemos a surpresa. - Disse Anna.

– E vocês tinham que ver a cara de vocês, foi hilária. - Falou novamente juntos os dois morenos enquanto passavam a mão pelo cabelo.

– Mas vocês deveriam saber que as vezes nada é o que acha que é. - disse Harry enigmático.

– Até os tiques eles são iguais. - Comentou baixo Alice para Anna e Mary.

Depois de comer todos subiram para a Torre da Grifinória, Mostrando o castelo para os novatos, estes ficaram um pouco para trás antes de entrar pelo retrato da Mulher Gorda, e Harry comentou:

– E, parece que eles ainda não notaram que eu não tenho memória.

– Ainda bem, disse a ruiva antes de passar pelo retrato.


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