Novos Tempos Em Hogwarts 2 escrita por Thiago, Thiago II


Capítulo 35
Casais sendo formados


Notas iniciais do capítulo

Antes de mais nada, perdão por ter desaparecido sem dar noticias. Minhas aulas como da maioria voltaram, e eu estive sobrecarregado nessa primeira semana ( meu professor de historia deu prova, quem faz isso em plena primeira semana?). E tambem a minha beta estava sobrecarregada assim como eu e demorou um pouco para me mandar o capitulo com os erros corrigidos. Enfim, estou eu aqui novamente para mais um novo capitulo.
Que sei foi tão aguardado por vocês, espero que gostem.



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Flashback on.

Alvo acabara de chegar à sala de música, ensaiariam aquela tarde mas algo o incomodava. As palavras de Louis, de como ele se declararia a Alice, antes que tudo se perdesse e ele acabasse só e ela continuasse com aquele garoto mesmo sem gostar dele. Ele abrira a porta com cuidado, seus amigos se encontravam lá prontos para tocarem juntos. Scorpio tocava alguns acordes de guitarra, sua expressão demonstrava que estava entediado, o mesmo podia se ver em Lorcan que girava as baquetas nas mãos, e Lysander que estava sentando na beira do palco lendo um livro com o baixo já colocado. O moreno fechara a porta, fora então que todos notaram que ele estava ali.

_ Onde esteve? Estamos te esperando para ensaiar há quase duas horas – disse Scorpio um tanto irritado, mas ao perceber que Alvo parecia diferente, como se preocupado com algum mudou o tom de voz – Algum problema?

_ Scorp, como você diz a uma garota que gosta dela? – disse Alvo e os gêmeos riram.

Scorpio ficou meio desconcertado, enquanto retirava a guitarra e andava até o amigo. O moreno pode notar uma expressão seria no olhar do sonserino, como se o analisasse. Os gêmeos ainda riam das palavras de Alvo, mas se silenciaram quando Scorpio os encarou com um olhar assassino.

_ Qual é a graça? – disse Scorpio.

_ Ele veio perguntar para você Scorp, apenas isso – disse Lysander – Todos sabemos que se você soubesse a resposta, já teria contado a certa ruiva o que sente por ela.

_ O mesmo vale para você – disse Scorpio e Lysander parou de rir – que nem sequer beijou uma garota ainda.

_ Ponto para você nessa – disse Lysander e Scorpio riu vitorioso.

_ Ai, isso foi uma facada e tanto – disse Lorcan com uma cara de dor.

_ Mas me responda Al, o que deu em você para perguntar algo desse tipo? – disse Lysander curioso, se aproximando do moreno, e o mesmo fazia Lorcan.

_ Não está pensando em... – disse Lorcan, mas fora interrompido por Alvo.

_ Me declarar à Alice? – disse Alvo – É estou.

Houve uma comemoração naquele momento, Alvo se sentiu sufocado e estranho quando quatro rapazes voaram sobre ele para abraçá-lo e cumprimentá-lo, não esperava uma reação daquelas. Scorpio lhe abraçara e lhe estrangulara em um abraço apertado, Lysander lhe dera alguns tapas camaradas nas costas, mas nenhum deles vencera Lorcan em esquisitices, quando o loirinho beijou o amigo na testa.

_ Certo, isso foi estranho – disse Lysander.

_ Estou feliz Andy, sabe o que é o Al dizer que vai se declarar para a Alice? – disse Lorcan e seus olhos estavam brilhando como os de uma criança.

_ Que é um sinal do fim do mundo? – disse Scorpio.

_ Significa que você também pode fazer isso Andy, se declare para a Lily – disse Lorcan, pegando o irmão pelas vestes e sacudindo.

_ Hei, eu não sei... – disse Lysander, mas fora interrompido.

_ Qual é, você tem esperado tanto, e eu sei que como o Alvo você é um pouco tímido para isso – disse Lorcan, mas Lysander ainda parecia inseguro por alguma estranha razão.

_ Mas voltando para a terra, antes de cuidarmos de assuntos referentes a mim, vamos falar sobre esse milagre que acaba de acontecer – disse Lysander se voltando para Alvo – Por que você quer fazer isso?

_ Acho que devo, afinal já se passou muito tempo e já desperdicei oportunidades demais – disse Alvo, não ia dizer sobre a conversa que tivera com Louis, sabia que Scorpio não iria gostar nada de saber que seu maior rival ajudara seu melhor amigo a tomar uma decisão tão importante daquelas.

_ Certo, conte com a gente – disse Scorpio levantando a mão para apertar a do moreno – Agora diga, no que precisa da nossa ajuda?

_ Gostaria de saber, se tem ideias do que posso fazer – disse Alvo e todos ficaram em silencio com cada um voltando para seu devido lugar, como se nada tivesse acontecido, o moreno não entendeu aquilo – Algum problema?


_ Vejamos, ah, sim... Você espera que nós te digamos como se declarar para a garota que você gosta? – disse Scorpio sarcástico, enquanto tornava a colocar a guitarra e dedilhar as cordas – Quer mais o que, que a beijemos em seu lugar?

_ Eu só pedi uma ideia – disse Alvo, cansado.

_ Só que a ideia deve partir de você – disse Lysander.

_ Al, não podemos te dar uma ideia para conquistar a Alice, seria errado e nada natural – disse Lorcan.

_ Certo, e como eu devo fazer? – disse Alvo, se sentando na beirada do palco. Scorpio andara até ele e se sentara a seu lado enquanto os gêmeos se aproximavam dos dois amigos.

_ Você deve ter uma ideia do que fazer, não é? – disse Scorpio.

_ Eu... – disse Alvo inseguro.

_ Tem ou não? – disse Scorpio.

_ Sim, eu tenho – disse Alvo – Mas é loucura, e eu não teria tanta coragem assim.

_ Diga – disse Lysander.

_ Há tempos, venho preparando uma canção para ela – disse Alvo com uma voz em um tom muito baixo.

_ Uma canção? – disse Scorpio surpreso – Desde quando compõe?

_ Não importa, não é tão boa assim – disse Alvo se levantando e ajeitando as vestes.

_ Não importa? Qual é seu problema, Potter? – disse Scorpio – Você fez uma canção para a garota que ama, se foi feita com seu coração não importa se está um lixo, ou se é brega, apenas é necessário que ela transmita o que você sente.

_ Você está com a letra aí? – disse Lorcan e Alvo assentiu, andando até a mochila e retirando de lá um pergaminho e entregando a Lysander, Scorpio e Lorcan leram sobre o ombro do amigo, enquanto liam suas faces iam tomando formas de admiração além de sorrisos orgulhosos, o moreno se sentiu intimidado quando os três loiros o encararam.

_ Você escreveu? – disse Lysander surpreso.

_ Sim – disse Alvo.

_ Ela é... Incrível – disse Lorcan – Você poderia nos ensinar a tocá-la? Seria um grande sucesso...

_ Pensei em tocarmos no baile, mas tem muita gente – disse Alvo.

_ E daí? – disse Lorcan.

_ Eu tenho vergonha Lork, cantar para todos o que sinto pela Alice, os meus sentimentos tudo o que vem do meu coração – disse Alvo suspirando – nunca fui muito bom em revelar meus sentimentos.

_ Sabemos disso – disse Scorpio.

_ Mas eu não tenho coragem para dizer essas coisas na frente de muitas pessoas – disse Alvo pegando o pergaminho, mas Lysander tirara de suas mãos, o enrolara e dera com ele no rosto do rapaz que olhou surpreso.

_ Você é um covarde Alvo Severo, sempre foi um – disse Lysander e os outros dois o encararam atônitos tamanho o tom sério – Por isso numa se encaixaria na grifinória, você envergonha seus pais, mesmo para a sonserina você é um covarde, o que Snape acharia de ver o garoto que tem seu nome e o de Dumbledore agindo dessa forma?

_ Andy... – disse Lorcan, mas Alvo o impediu que continuasse.

_ E você, acha que é corajoso? Tem medo de altura, não queria ser um animago com medo de ir para a prisão – disse Alvo – nem sequer se declara para minha irmã, que sei que você ama de verdade, pensa realmente que é melhor que eu? – eles ficaram em silêncio por alguns segundos.

_ É, tem razão. Sou tão covarde como você, mas diferente de você, um dia vou ter coragem para dizer a Lily o que sinto – disse Lysander – Mas você já teve a felicidade à sua porta mais de uma vez, oportunidades para se declarar não faltaram, e o que você fez desperdiçou. Sabe de uma coisa? Sinto pena da Alice esperar por você dessa forma.

_ Ela não esperou, ela está com o Karkaroff – disse Alvo.

_ Ela está com Karkaroff por sua culpa, será que não entende que é tudo parte de um plano para ver se você toma uma atitude? – disse Lysander e a cara de Alvo desmoronou.

_ Como? – disse Alvo surpreso.

_ Era apenas um plano para te causar ciúmes – disse Lysander com a voz voltando à calma.

_ Então ela não gosta dele – disse Alvo – Mas então porque ela não me disse isso, está com ele ao invés de ficar comigo? Ela foi cruel, por que brincar com os meus sentimentos assim sendo que ela nem gosta desse cara? Me provocar ciúmes, por que ela não jogou limpo comigo dizendo que gostava de mim?

_ Esperava que ela se declarasse? – disse Scorpio com a sobrancelha arqueada – Qual é Potter, são poucas garotas que realmente fazem isso.

_ Se você decidiu que não pode esperar mais, que melhor oportunidade terá para cantar para ela do que no baile na frente de todo mundo? – disse Lysander.

_ Você sente vergonha dela, é isso? – disse Lorcan e Alvo o olhou como se fosse um estranho.

_ Não – disse Alvo como se fosse óbvio.

_ Então, que mal há em provar a todos que a ama? Dizer isso para as pessoas, e para ela – disse Lorcan inquisidor, os olhos de Alvo estavam vagos, mas ele sorrira após refletir, afinal de contas o loirinho tinha razão, assim como todos eles ali.

_ Então é isso, vamos ter que quebrar um pouco as regras e adicionar uma música a mais no nosso repertório – disse Scorpio – Mas tudo pelo amor, e felicidade do nosso Al, o que acham? – ele colocara a mão, e logo os outros três colocaram sobre a dele as suas – e a The Slytherin vai arrasar...

_ É um nome um pouco simples não? – disse Lorcan.

_ E qual deveria ser o nome? – disse Scorpio.

_ Algo que homenageasse alguém, não sei, ou algo – disse Lysander.

_ Estou fazendo uma homenagem, a nossa casa – disse Scorpio.

_ Prínce Halfblood – disse Alvo, se lembrando da história que seu pai contara sobre Snape.

_ É uma ideia, mas só você é mestiço de nos quatro, Al – disse Scorpio.

_ Prince’s Slytherin – disse Lorcan animado – O que acham? Juntamos.

_ É um bom nome – disse Alvo e os outros dois concordaram.

Eles passaram aquela tarde, e os outros dias ensaiando a musica que Alvo escrevera. Fora necessário um grande trabalho de Scorpio para descobrir uma melodia para a letra que se encaixasse perfeitamente e o incentivo extra de todos para que Alvo estivesse pronto para a noite do baile que se aproximava. Ninguém mais falara sobre a música com ninguém, era um assunto de sonserinos, ou melhor, amigos, e devia ficar apenas entre eles.

Flashback off.





As luzes se abaixaram, deixando apenas um filete no palco iluminando Alvo, que estava no centro segurando firmemente seu microfone. Ele suspirara, enquanto lentamente a música se iniciara, uns leves acordes de guitarra para então ele começar a cantar.

It's amazing how you can speak right to my heart

Without saying any word, you can light up the dark

Try as I may I can never explain

What I hear when you don't say a thing

É incrível como você consegue falar diretamente ao meu coração

Sem dizer uma palavra, você consegue iluminar a escuridão

Tente como eu. Eu nunca vou conseguir explicar

O que eu ouço quando você não diz nada

Alice olhara surpresa com a atitude do garoto, Alvo olhava diretamente em seus olhos, não podia ser um sonho aquilo, pois se fosse era realmente o melhor que ela já tinha tido alguma vez com ele. A música surgiu mais alta, com os outros instrumentos acompanhando dessa vez. Alvo tinha os pensamentos longe, vagando para a época em que ambos eram crianças e haviam se conhecido. Ainda eram pequenos, estavam na idade de cinco ou quatro anos, seus pais iam ido ao Beco Diagonal para comprar uma nova vassoura para Tiago, era o aniversário do ruivo, que não cansava de exibir o novo modelo para o irmãozinho caçula. Eles então passaram no Caldeirão Furado, onde Gina e Harry Resolveram visitar seu antigo colega de infância, Neville Longbottom que lecionava em Herbologia em Hogwarts, ele e sua mulher Hannah haviam acabado de voltar de viagem com os filhos.

The smile on your face

Lets me know that you need me

There's a truth in your eyes

Saying you'll never leave me

O sorriso em seu rosto

Faz-me saber que você precisa de mim

Há uma verdade em seus olhos

Dizendo que você nunca vai me deixar

Pela cabeça de Alice passavam as mesmas imagens, ela se lembrava de sua infância quando um fato marcara sua vida. Lá estava ela, um belo dia depois de uma viagem cansativa a Escócia para visitar alguns parentes de sua mãe, ela observava seu pai e brincando com Augusta, sua irmã caçula, ainda não entendia como de uma hora para a outra havia sido largada de lado e deixado o posto de princesinha do papai, para se tornar invisível.

The touch of your hand

Says you'll catch me wherever I fall

You say it best when you say nothing at all

O toque da sua mão

Diz que você vai me segurar onde quer que eu caia

Você diz isso melhor quando você não diz nada

Fora quando ele surgira, um garoto da mesma idade que ela, com as roupas e cabelos negros cobertos por cinzas, certamente viera por rede de flu. Ela o encara com curiosidade, ao notar o garoto sendo provocado pelo irmão mais velho. Um casal, que certamente eram seus pais, haviam cumprimentado sua mãe e seu pai, e fora esse momento que Hannah chamara a garota até então sentada escondida em um canto da escada observando tudo com curiosidade.

All day long I can hear people talking out loud

But when you hold me near,

You drown out the crowd (drown out the crowd)

Try as they may they could never define

What's been said between your heart and mine

Durante o dia eu posso ouvir pessoas falando em voz alta

Mas quando você me abraça

Você abafa a multidão (abafa a multidão)

Tente como eles, eles nunca poderiam definir

O que foi dito entre o seu coração e o meu

Alvo cantava agora a canção com os olhos fechados e um sorriso no rosto. Enquanto Alice possuía os olhos brilhando marejados, ela possuía as mãos tremulas e ainda segurava a de Nickollaus que de repente a soltara, a garota olhou para ele surpresa para notar um olhar triste, mas compreensivo, ele entendia muito bem o que aquilo significava, e não ficaria mais entre os dois. Aquele simples ato significava que a estava deixando ir.

The smile on your face

Lets me know that you need me

There's a truth in your eyes

Saying you'll never leave me

O sorriso em seu rosto

Faz-me saber que você precisa de mim

Há uma verdade nos teus olhos

Dizendo que você nunca vai me deixar


A garota então se aproximara do centro do salão, dando alguns passos à frente. Alvo ainda se lembrava do modo como vira Alice pela primeira vez, seu rosto redondo e belo estava coberto por uma franja e seus belos olhos se destacavam, eram lindos, o garoto podia ter olhado por eles por um bom tempo, ou para toda a eternidade, pois eles lhe transmitiam algo quase como uma paz única. No entanto ela estava triste, algo a afligia e não se podia dizer ao certo o que seria. Podia ter dito algumas palavras, mas não o fizeram, apenas ficaram se olhando como se os dois achassem curioso encontrar uma criança da mesma idade. Nada fora dito entre ambos, até que Alvo estendera um sapo de chocolate a Alice que o aceitou sorrindo, ele também sorriu e a partir daí se iniciou uma conversa animada entre eles e a garota não mais estava triste.


The touch of your hand

Says you'll catch me wherever I fall

You say it best when you say nothing at all

O toque da sua mão

Diz que você vai me segurar onde quer que eu caía

E você diz isso melhor quando você não diz nada

Alvo não sabia, mas naquele simples gesto havia ganho o coração de Alice. A garota não se sentira mais triste ou mesmo pensava que estava sozinha pelo simples fato de agora ter um amigo, o primeiro de muitos que surgiram e com o tempo essa amizade foi se tornando algo realmente importante para a garota que começou a desenvolver um sentimento pelo garotinho do sapo de chocolate, que acabara se tornando um belo rapaz que veio a conquistar seu coração. Alvo agora encarava Alice, abrira os olhos e vira ela que agora se iluminava, assim como ele, por um único feixe de luz. Os olhos da garota estavam marejados, em seu rosto podia se ver um belo sorriso. Mais lembranças vieram à mente de Alvo, dos momentos que ele e a garota passaram sendo esses muitos especiais para ambos.

You say it best when you say nothing at all

You say it best when you say nothing at all...

Você diz isso melhor quando você não diz nada

Você diz isso melhor quando você não diz nada...

Ele acordando na enfermaria após o incidente com o salgueiro lutador, e poder ver os belos olhos ao seu lado da cama. A garota estivera ali durante todos os dias que permanecera dormindo, ao seu lado segurando sua mão como se zelasse por seu sono e rezasse para que ele acordasse logo, o que realmente aconteceu.


The smile on your face

Lets me know that you need me

There's a truth in your eyes

Saying you'll never leave me

O sorriso em seu rosto

Faz-me saber que você precisa de mim

Há uma verdade nos teus olhos

Dizendo que você nunca vai me deixar

Eles na reunião do clube do Slugue, quando a garota estava de vestido e ele pode ver o quanto ela era bonita aquela noite, no mesmo jantar ele pode sentir pela primeira vez o ciúmes tomar conta dele, da amizade de Lysander e Alice juntos, rindo e agindo com muita proximidade entre os dois. Ele se lembrara do seu primeiro jogo de quadribol, onde ela fora no vestiário desejar boa sorte, e ambos acabaram em um abraço forçado e como ficaram envergonhados após Lorcan perguntar o porquê daquilo.

The touch of your hand

Says you'll catch me wherever I fall

You say it best when you say nothing at all

O toque da sua mão

Diz que você vai me segurar onde quer que eu caia

E você diz isso melhor quando você não diz nada

Abraços, ela sempre esteve ali para abraçá-lo, como quando ele voltou da Floresta Proibida vivo após ter sido resgatado dos comensais da morte que o sequestraram, eles haviam se abraçado no meio da enfermaria com muitas pessoas olhando, mas não importara na época, ele apenas queria tê-lo próximo dela e a garota apenas queria se sentir aliviada por saber que ele estava bem, e dizer a ele que o mataria se ele fizesse algo que quase o matasse novamente, após isso ambos riram. Ou quando ele deu a garota o seu presente de natal no primeiro ano de Hogwarts, ela havia comprado para ele um colar com uma miniatura de pomo de ouro, e ele lhe dera um sapo de chocolate por não comprar nada, e acabou recebendo um abraço após a garota agradecê-lo pelo presente e a figurinha rara que tirara.

You say it best when you say nothing at all

You say it best when you say nothing at all...

Você diz isso melhor quando você não diz nada

Você diz isso melhor quando você não diz nada...

As brigas, por Merlin, como ele se arrependia de cada uma delas. Pela cabeça de Alvo agora passavam as imagens de quando ele bancara o ciúmento, imensas vezes seguindo a garota, a implicância da simples amizade que ela tinha com Nickollaus Karkaroff e que apenas tinha se tornado algo a mais por ele ter permitido isso. A dor de perdê-la, o remorso por ter deixado isso acontecer, e mesmo assim perceber que ela ainda se preocupava com ele como no dia da primeira prova que notar ser ele e não Tiago que lutava contra o Grifo e ter ido atrás dele na enfermaria para conversar e dar uma bronca nele, pela cabeça de Alice passava as mesmas lembranças, só a garota sabia o quanto estava aliviada com ele estar bem depois de ter passado por aquilo.


The smile on your face

Lets me know that you need me

There's a truth in your eyes

Saying you'll never leave me

O sorriso em seu rosto

Faz-me saber que você precisa de mim

Há uma verdade nos teus olhos

Dizendo que você nunca vai me deixar

Ele viu lágrimas no dia em que ela lhe prensou contra o muro. Após o seu ataque de ciúmes para com Nickollaus ele pedira para que ela se afastasse, naquela hora tudo podia ter se resolvido, com ele admitindo logo de uma vez que amava aquela garota já a muito tempo. Mas não o fizera, deixara a oportunidade escapar, e magoara profundamente Alice com isso, a imagem dela correndo para longe dele ainda chorando era uma das piores que podia ter tido.

The touch of your hand

Says you'll catch me wherever I fall

You say it best when you say nothing at all

O toque da sua mão

Diz que você vai me segurar onde quer que eu caía

E você diz isso melhor quando você não diz nada

Ele se lembrara novamente de sua infância, de como a conhecera naquela tarde no Caldeirão Furado. Ambos ainda crianças, e como travaram uma tarde de brincadeiras e conversas animadas sobre diversos assuntos, de como ele falara a garota sobre seu irmão mais velho, e ambos jogaram os piores insultos que crianças de cinco anos sabiam contra Tiago pelas costas. Ela também abrira seu coração, falando o que sentia sobre esta sendo jogada de lado por seu pai que parecia dar mais atenção a sua irmãzinha caçula de apenas dois anos, Alvo a consolou e tentou animá-la dizendo que não precisava ficar assim, pois Neville amava os filhos igualmente.

You say it best when you say nothing at all

You say it best when you say nothing at all...

Você diz isso melhor quando você não diz nada

Você diz isso melhor quando você não diz nada...


Finalmente chegara a hora da despedida, Alvo se despedira de todos, mas por alguma estranha razão não conseguia se despedir da garota. Alvo então se aproximara dela e a encarou, os olhos de ambos se cruzaram e ele podia sentir seus lábios se contorcerem em um sorriso. Não se precisara dizer mais nada depois disso, ambos sabiam que aquilo era algo muito além de algo vazio, tinha um significado como o nascer de uma amizade. Amizade essa que havia se tornado algo a mais, e eles nem sabiam o motivo.


The smile on your face

O sorriso em teu rosto

Ela sorrira naquela época, mesmo sorriso que demonstrara naquele momento, nada mais precisava ser dito quando ela sorria, pois não havia palavras que servissem para demonstrar o que a garota realmente sentia ou quanto estava feliz do que aquele ato. Ela sorrindo dava a Alvo uma sensação boa, como ele sentia naquele momento, pois ela sorria para ele naquele momento no salão, algo que há tempos ele não via.

The truth in your eyes

A verdade nos seus olhos

Ela via os olhos do garoto, eram verdes esmeralda e ela sabia que podia passar uma vida inteira olhando para eles que não teria perdido seu tempo um segundo sequer. Aqueles olhos lhe transmitiam algo que não podia ser explicado em palavras, era uma sensação de conforto de paz, nunca deixaria de admirá-los. Parecia quase como se eles tivessem um feitiço.

The touch of your hand,

O toque da sua mão

Alvo começara então a descer os degraus do palco e a caminhar até Alice. Quando se aproximou mais perto dela, lhe pegou pela mão e a garota sentiu como se uma carga elétrica passasse por seu corpo numa velocidade imensa. Ele levara os dedos da garota aos lábios, e os beijara assim como a própria mão em si. E olhando-a nos olhos concluiu a música.

Let's me know that you need me

Faz-me saber que você precisa de mim

Todos aplaudiram o rapaz, Tiago sorrira orgulhoso do irmão ter finalmente resolvido seus problemas amorosos, pelo menos um dos Potters finalmente seria feliz ao lado da garota que ama. Alvo pegara as mãos de Alice, mas a garota se jogara em seus braços o abraçando fortemente ele pode sentir lágrimas quentes molhando seu ombro enquanto ainda surpreso, aproveitava a oportunidade para cheirar os cabelos da lufana e lhe apertar mais contra seu corpo. Por cima dos ombros da garota, ele encarara Nickollaus ainda nas trevas, o campeão sorrira para o sonserino, não um sorriso falso mas sim um de compreensão e camaradagem, ao final das contas havia entendido que não deveria ter se metido entre aqueles dois e impedir que fossem felizes um com o outro.


_ Podemos sair daqui, se quiser – disse Alvo ao ouvido da garota.


_ Vamos, estamos chamando muita atenção – disse Alice, se deixando ser guiada para fora do salão pelo rapaz.


O restante da banda se retirara, logo todos estavam sentados na mesa que ocupavam comemorando o que Alvo havia feito aquela noite. Fora quando Lysander notara que Lily não estava ali no lugar que lhe devia, ao lado de Scorpio, e se erguera de seu lugar para procurá-la. Ele caminhara pelos corredores, já havia se afastado do corredor de uma forma que o som da banda de Nickollaus nem podia ser ouvida, fora quando avistara uma bela cabeleira ruiva que havia acabado de atravessar um das passagens.


Ele seguiu por aquele caminho acabando por encontrá-la na sacada encarando os belos jardins noturnos de Beauxbatons. Ele se colocou ao seu lado e juntos passaram algum tempo observando o céu, as estrelas aquela noite brilhavam de uma forma única, ou fora o Sonserino que nunca dera um verdadeiro valor a elas, a ruiva então o encarara e ele a olhou nos olhos, pôde ver que nem mesmo o brilho estrelar poderia ofuscar aquele próprio da garota. Ambos ficaram por se encarar por um tempo, o silêncio apenas era quebrado pelo ruído do vento que cortava aquela noite, e passava por entre eles.


_ Bom, eu vim te procurar – disse Lysander, sem jeito.


_ Pois me encontrou – disse Lily – Saí logo depois de Alvo e Alice, nem acredito que ele teve coragem de fazer aquilo, na frente de todos contar o que sentia, ou melhor, cantar – ele assentira ainda olhando para a garota, estava fascinado pelo modo como se encontrava aquela noite – Até que enfim meu irmão tomou uma atitude, e deixou de ser tão lerdo daquele jeito.


_ Sim, já estava mais que na hora dos dois ficarem juntos – disse Lysander voltando a encarar o céu – Deve ter adorado a apresentação do Scorpio, não foi? – certo, ele sabia que não fora a coisa mais esperta que falara, mas queria saber, ter certeza se ela ainda gostava dele mesmo que tivesse dito que deixara há muito tempo disso.


_ Eu gostei, ele canta bem – disse Lily – Mas o que mais gostei, por alguma razão foi da música que você cantou – Lysander gelara, ela gostara da música então, um sorriso brotara nos lábios do rapaz que tentou reprimi-lo – Você tem uma bela voz, por que não canta com tanta freqüência?


_ Não me considero bom o bastante – disse Lysander, e a garota riu, aquele riso o contagiara e logo estava rindo também, ele a olhava tão incrivelmente doce nesses momentos simples, ela nem sabia o quanto fazia com que ele se sentisse bem pelo simples fato de estar ali tão próxima.


_ Está brincando, aquela música era linda e você é incrivelmente afinado – disse Lily – Aquela letra, ainda está aqui na minha cabeça. Não consigo parar de me lembrar dela – o rapaz ruborizara, a garota realmente gostara dele cantando, isso era bom afinal a música era para ela, ele a encarou próximo de falar o que havia vindo dizer, mas antes que falasse fora interrompido pela garota.


_ Queria me desculpar com você – disse Lily, enquanto o garoto a encarou sem entender – Há alguns dias atrás, a Chloe te beijou pensando que era o Lorcan. Além de, é lógico, de ter se declarado a você pensando que fosse ele – o garoto reprimira um riso, ele se lembraria para sempre daquela noite, não só por ter sido seu primeiro beijo, ou mesmo pela situação engraçada em que se metera, mas também pelo fato de seu irmão finalmente ter conseguido ficar com a garota que ama, e não havia nada que o tivesse alegrado mais do que receber aquela notícia quando o gêmeo chegara no dormitório – Foi por minha culpa que ocorreu, me desculpe, eu fiz de conta que tinha colocado Felix Felicis na bebida dela para que pensasse e tivesse coragem para dizer todas aquelas coisas, mas acabou saindo um pouco errado.


_ Não exatamente – disse Lysander – Se esquece de Lorcan e Chloe, eles estão juntos agora, e isso se deve um pouco a você e a sua ideia de ajudar sua amiga – a garota sorriu.


_ E o beijo? – disse Lily meio receosa – Foi bom?


_ Ah, para mim não foi – disse Lysander sem jeito, falar sobre o primeiro beijo com a garota que gostava era algo que estava fora de seus pensamentos até então – Eu estava surpreso, e assustado, ter a garota que seu irmão gosta beijando você assim de surpresa, é algo que realmente te deixa sem ação.


_ Então se fosse outra você teria aproveitado o beijo? – disse Lily sorrindo um tanto sem graça – Tipo, se uma garota te beijasse de surpresa, você iria gostar?


_ Por que não? Nada contra a garota tomar a atitude se ela quiser – disse Lysander, dando de ombros.


Um sorriso tomara conta da face de Lily, as suas sardas no rosto se destacavam, ele encarara o garoto a seu lado. Lysander era cerca de dois palmos mais alto que ela, estava perfeitamente vestido aquela noite com um terno que parecia brilhar incrivelmente, os cabelos loiros ouro perfeitamente penteados e os olhos que se voltaram para ela, grandes e azuis celestes causavam-lhe arrepios, ela tinha certeza agora de que estava apaixonada por ele e mesmo que estivesse se enganando, algo dizia que aquela música que ele cantara fora especialmente para ela. A garota deslizara sua mão pela bancada ao encontro da dele, e a apertara fortemente entre seus dedos.


O rapaz sentira os dedos finos e gelados de Lily lhe apertado à mão, e contribuiu logo ambos estavam de mãos dadas, um ato que para muitos era pouco e comum, mas que já significava muito aquele sonserino. Ela o encarava, e ele fez o mesmo, se sentia extasiado toda a vez que travavam aquela troca de olhares, um sorriso nascera nos lábios do rapaz e o mesmo ocorreu com a garota.


Lily encarava os belos e finos lábios de Lysander, tão cobiçados de uma forma única que nunca pudera imaginar como não os havia notado antes, eram de um jeito provocante quase que desejáveis. Ele não percebera, mas estava a caminho de unir os lábios de ambos, ele sorrira quando a poucos centímetros os olhos da garota se fecharam. O coração de Lily palpitava escandalosamente que parecia que saltariam do peito, ela fechara os olhos aguardando a união de seus lábios com os daquele loiro, já sentia a respiração sufocante e ansiosa do rapaz próximo a sua face, quando seus narizes já estavam se roçando um ruído os afastou um do outro imediatamente.


Eles encararam o outro lado da sacada, onde um outro casal um tanto inesperado os encarava assim como eles. Lysander e Lily teriam iniciado um ataque de risos, se não fosse a surpresa de terem sido interrompidos. À frente dos dois estavam um par bastante curioso, o casal era bastante alto e a mulher estava incrivelmente bem vestida enquanto o homem usava um grande e pesado terno cabeludo, dançavam em meio a rodopios no mesmo lugar sem se importar se haviam destruído algumas peças ou obras de arte do corredor, ambos surgiram na sacada naquele momento, e o homem de longa e volumosa barba grisalha segurava a mulher em uma posição um tanto embaraçosa, com ela inclinada como se ambos fossem se beijar. Fora então que os olhos da mulher encararam os dos estudantes, e o sorriso em sua face desapareceu assim como sua face ficou um tanto rosada.


_ Hargrid, aschô qui termês companhiêr – disse Máxime e o guarda-caça olhara para os jovens que agora acenavam, Lysander suspeitara que assim como a diretora de Beauxbatons, o professor corara por debaixo da barba desgrenhada – Bonne nuit enfants, o que fazem tãn distant do sallán?


_ Deveríamos perguntar o mesmo, não? – disse Lily – Aliás, Hagrid, adorei o terno.


_ Obrigado – disse Hagrid, sem jeito.


Não era nada agradável para nenhuma das partas aquela situação. Um silêncio pesado reinara sobre eles, até que Olímpia Máxime olhara para o relógio de pulso e soltara uma exclamação em francês que assustou a todos ali presentes.


_ Oh mon dieu – disse Maxime – termês que retornarr a Sallán, tenhê que darr algunês recadês, vamês, vossês tambên ván – ela apontara para o casal de alunos e os dois a seguiram, assim como Hagrid que fora logo atrás da diretora.



Eles retornaram para o salão principal, onde Lysander e Lily foram para a mesa que ocupavam e se sentaram em seus devidos lugares, Artermis Jones assim que o vira o loiro se sentando puxara o sonserino para a pista para juntos dançarem uma das muitas musicas que a banda de Durmstrang tocava. Lily assistira a tudo quieta, enquanto pensava se fora certo o que estava prestes a fazer, e como seria se tivesse beijado Lysander afinal.


Alvo e Alice se encontravam em outra das muitas sacadas do castelo, podia se escutar a música ao longe. Ambos ainda se encaravam e permaneciam se mãos dadas. Não se tinha muito o que dizer depois daquela musica, Alvo encarava a garota nos olhos e a lufana nunca pensara que veria tal olhar em sua face, era destemido e confiante nem um pouco inseguro e não parecia que fosse fugir a menor aproximação da garota. Alice se perguntava ainda se era um sonho, se não fora um dos doces das Gemialidades Weasley que causou aquilo.


Quando a garota estava prestes a falar alguma coisa, tentar alguma pergunta, ou melhor, várias para descobrir o que levara Alvo a ter aquela atitude, o menino simplesmente falou primeiro, quebrando assim o silêncio que ainda existia entre os dois.


_ Espero que tenha gostado – disse Alvo sorrindo sem graça – Sabe que não tenho muito jeito com as palavras...

Aquelas palavras fizeram aflorar novamente as lágrimas nos olhos da garota, ela sempre fora muito emotiva e aquele ato de Alvo em se declarar a ela na frente de todo o salão fora algo que ela não esperava. Ainda mais pelo que estava por vir.


_ Foi perfeito – disse Alice o abraçando, ele pode ver em seus olhos algumas lágrimas e ele as limpou com as pontas dos dedos.


_ Não quero te ver chorando, nunca mais pelo menos não lágrimas de sofrimento – disse Alvo – Alice, você quer namorar comigo?

_ Como? – disse Alice surpresa.

_ Não era a resposta que eu esperava – disse Alvo brincando – Algo como ‘sim’ acho que soaria melhor, não?

_ Está falando sério? – disse Alice sorrindo.

_ Alice, as palavras que disse na música são verdadeiras e foram todas para você – disse Alvo suspirando – Eu te amo, e queria provar isso – ela sorrira – Desculpe ter demorado tanto tempo para... – mas ela erguera os dedos a altura dos lábios do rapaz.

_ Não precisa dizer nada – disse Alice e o beijara.

Alvo fechara os olhos ao sentir seus lábios tocarem os de Alice, a garota o beijava lentamente e de um modo que o provocava aos poucos, logo ele a abraçava ainda mais contra seu corpo sentindo os corações de ambos batendo na mesma velocidade, o beijo foi se aprofundando conforme se intensificava, ele se separavam em meio ao beijo e a garota o provocava dando alguns selinhos leves, o rosto de ambos exibiam sorrisos radiantes, ela fazia alguns carinhos como um leve cafuné nos cabelos negros do sonserino enquanto Alvo a encostava contra a encosta da sacada onde ambos se encontravam. Ele deslizara os lábios dos da garota para seu pescoço, começando a beijá-lo causando alguns arrepios nele que a fizera rir, enquanto ela brincava com sua orelha, para então morder sua ponta, o que fez o garoto encará-la atônito, ela rira tornando a beijá-lo, seus lábios se uniram mais uma vez. Dessa vez fora ao mesmo tempo lento e intenso, não precisavam ter pressa não quando para eles parecia que tinham todo o tempo do mundo.



_ Diz de novo – disse Alice abraçada a Alvo, ela estava de costas para ele que possuia as mãos ao redor de sua cintura, e o garoto repousava a cabeça sobre o ombro dela.


_ O que ? – disse Alvo confuso – Que sou um tolo, ou que perdi muito tempo para me declarar a você?


_ Também – disse Alice, rindo – Mas eu queria ouvir você dizer que me ama.


_ Eu te amo – disse Alvo – Se quiser digo a todas as garotas do salão para desistirem de mim, pois meu coração já é seu – ela rira dando um selinho nele.


_ Você é bem convencido, sabia ? – disse Alice.


_ É, eu sei mas você me ama mesmo assim – disse Alvo com a voz abafada, afinal beijava o pescoço da garota novamente, provocando além de arrepios alguns risos – Então, quer que eu diga a elas para tirarem o olho?


_ Não é preciso, para mim saber que você é meu já é o suficiente – disse Alice, enquanto a garoto deslizava seus dedos pelos cabelos da garota.


Logo ambos caminhavam novamente para o Salão Principal, sem deixar volta e meia pararem para trocar alguns beijos ou carícias, eles entraram pela porta e perceberam que uma música lenta tocava naquele momento o que fez com que Alvo arrastasse a garota para o centro do salão onde começaram a dançar um com o outro, ela repousara a cabeça contra seu peito e ele teve as narinas cheias pelo perfume com cheiro de flores do campo que a garota usava. Fora esse momento, em que o olhar de ambos se cruzou novamente e a garota dirigiu seus lábios ao ouvido do rapaz sussurando algo.


_ Promete que sempre ficara ao meu lado? – disse Alice, enquanto ela e Alvo dançavam juntos.


_ Sempre – disse Alvo a puxando para mais um beijo.



Nickllaus encarava toda a cena de sua mesa, estava chateado, era normal, mas ao mesmo tempo feliz pelo novo casal que se formara, ao final das contas tudo o que ele tivera com Alice nada mais fora que uma amizade. Certo, houveram beijos mas nada que fosse tão profundo quanto aquilo que aqueles dois sentiam um pelo outro. Ele abrira sua cerveja amanteigada e bebera um gole, para então suspirar, ele podia notar olhares das pessoas sobre ele, como se sentissem pena ou achassem graça de como a Lufana o deixara para correr para os braços de Alvo, ele não se importava com eles, não o incomodava ter perdido Alice para aquele garoto de cabelos negros despenteados, o considerava um adversario a altura. Fora então que escutara alguem atrás dele lhe dirigir a palavra.


_ Será que poderia me sentar com você? – disse uma voz feminina, ele encarara a garota sobre o ombro e pode ver quem era, se tratava de uma bela garota de longos cabelos loiros que naquela ocasião estavam soltos e um tanto ondulado e seus olhos eram de um azul piscina, vestia um vestido que parecia ser feito de prata liquida de calda longa e de cetim.


_ Se quiser – disse Nickollaus e a garota tomara a cadeira a sua frente – Olha, sem querer ofender eu não quero falar sobre o que aconteceu...


_ E quem disse que quero falar com você? – disse a garota, sarcástica – Vim para essa mesa porque aqui tem cerveja amanteigada de sobra – ela pegara uma das garrafas e apontara para Nickollaus que soltara uma leve risada enquanto ela o abrira.


_ Você tem nome, garota? – disse Nickollaus bebendo mais um gole de sua cerveja.


_ Claro que tenho – disse a garota bebendo um gole – Gostaria de saber?


_ É, pode ser – disse Nickollaus, começando a simpatizar com a estranha garota loira que se sentara em sua mesa, ele estendera a mão para cumprimentá-la e ela aceitou – Prazer, Nickollaus Octavius Karkaroff.


_ O prazer é meu – disse a garota – Me chamo Raven Claire Skeeter.


E Nickolllaus e Raven começaram uma conversa, onde logo notaram que tinham muita afinidade um com outro e o campeão de Durmstrang percebeu que estivera com a garota errada o tempo todo, mas ainda era cedo para dizer alguma coisa sobre ele e a sonserina. No final acabaram por dançar juntos, mas nada lento ou romântico e foi apenas algo entre amigos recém-formados, afinal ainda era cedo para ambos trocarem qualquer tipo de contato que não fosse um aperto de mão.











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Notas finais do capítulo

O que acharam do capitulo?
Deixem suas opiniões nos reviews.
Ah, antes que me esqueça bem vindas novas leitoras, fico muito feliz que tenham aparecido, parece que o baile de inverno trouxe vocês até nos.
Musica desse capitulo é:
When You Say Nothing At All - Ronan Keating
http://letras.mus.br/ronan-keating/20828/traducao.html



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