Eduard conseguira se afastar de seus amigos e se movera a uma das areas afastadas dos jardins, quando sentiu alguem se aproximar pelas sombras em direção a ele. Ele esperava por ela, sabia que viria logo assim que a primeira prova do torneio tribruxo fosse concluida, a partir dali receberia novas instruções e a pessoa surgira, mas ele não vira a principio, apenas sentira seu cheiro que lhe empregnrara as narinas com o seu perfurme que conhecia tão bem. As mãos inluvadas lhe cobriram os olhos, numa brincadeira que ela era habituada a fazer sempre que se encontravam, e com um sussurro ao seu ouvido perguntara:

_ adivinha quem é? - disse a mulher e sua voz soara num tom um tanto doce que só poderia ser fingimento, ao ver que ele não respondera tornara a falar - ora, vamos Eddie, sabe como gosto de jogos...

_ sim, eu sei que você gosta de jogar - disse Eduard serio - mas eu não estou para jogos Luciana, seja direta ao assunto, o que o Lord das trevas quer comigo?

_ nossa hein, o namoro com a minha irmã parece que destruiu por completo o que lhe restava de humor - disse Luciana Malfoy retirando as mãos sobre o rosto dele e ele pode encara-la, a sua semelhança com Narcisa era algo sem prescendentes, eram belezas diferentes sim, mas ao mesmo tempo tinham algumas coisas em comum, como os cabelos, a pele palida presente na maioria dos membros daquela familia, assim como os belos olhos azuis cinzentos - mas então, não está feliz em me ver? - ela falara num tom extremamente ironico assim como o sorriso que brilhava em sua boca - sei que estava com saudades de mim...

_ por Merlin, dá para parar de jogos, não diga essas frases como se você realmente gostasse de mim - disse Eduard quase gritando - você gosta dele, todos sabem e por uma estranha razão aquele doente tambem gosta de você, do contrario não teria te eleito a rainha dele...

_ não fale assim do nosso Lord, ele é um bruxo poderoso e um lider honrado, alem de admiravel em todos os sentidos - disse Luciana e Eduard rira, a loira realmente se apaixonara pelo filho de Voldemort - e outra, ele é um homem que você nunca será, pois ele sim é alguem que me corresponde como mereço, diferente de você...

_ não era o que dizia depois de nossas missões - disse Eduard sorrindo safadamente e Luciana ficara com a face levemente rosada - já contou a ele o que rolou entre nos?

_ não é necessario entrar em detalhes em meu passado, afinal, ele nunca me disse nada sobre o dele - disse Luciana - até porque, não importa o que ficou para trás, quando vivemos o presente e planejamos o futuro.

_ então, você realmente se apaixonou? - disse Eduard rindo levemente - só um louco para amar outro não? Vocês se completam, e espero que continue sendo util a ele, esquentando a cama todas as noites, do contrario vai colocar outra em seu lugar...

_ com ciumes Zabini? Afinal de contas, você dizia que eu nunca entraria o amor por possuir um coração tão frio e gelado - disse Luciana sorrindo - enquanto você, nutriu esperanças de que poderia ficar com minha irmã, sendo que ela nunca te amaria... quem pode amar alguem como você? vamos, eu e você ficamos juntos por um tempo, não foi amor de verdade, mas foi o mais proximo do que você teve de sentir realmente feliz ao lado de alguem...

_ você é muito orgulhosa não? Pensa que eu gostava de você, que ridiculo - disse Eduard, mas a verdade é que no passado, quando a garota ainda estudava em Hogwarts, antes de toda aquela confusão de Lord das Trevas e a integração de ambos aos comensais, o rapaz até sentira algo pela sonserina, mesmo sendo arrogante e orgulhosa como sempre fora, afinal era uma qualidade da maioria dos sonserinos, indepentende de como ela fosse eles eram amigos, e ele sentia um carinho por ela que talvez se tudo tivesse sindo diferente, poderia ter se desenvolvido numa paixão, mas morrera assim que a marca negra fora conjurada no braço dela, e ela assumiu definitivamente o caminho do mal - eu nunca me apaixonaria por alguem como você Luciana, você tem o coração frio e a alma podre pelo odio e mal... você nunca seria como Narcisa, nunca será como ela, de forma que eu nunca iria te amar, quem poderia amar o diabo quando se tem um anjo por perto?

_ só que você se esquece, meu querido, que esse anjo ama outro - disse Luciana - e que se não fosse pela diabinha aqui - ela apontara para ela mesma - você nunca estariam juntos, ´pois fui eu que alterei a memoria de minha irmã, para que ela pensasse que te amava, para que vocês ficassem juntos, e isso abalasse Tiago Potter, o deixando arrasado numa tentativa de enfraquece-lo... lembre-se que isso não passa de um plano do Lord, onde você é apenas uma peça da jogada, poderia ter sido qualquer um, mas ele te escolheu como um agradecimento por termos ajudado para que ele encontrasse a varinha das varinhas...

_ eu sei disso, não precisa ficar repetindo, e sempre que você fala que ela teve a memoria alterada, isso me faz sentir a pior pessoa do mundo - disse Eduard - você é um monstro por ter feito isso com a propria irmã sabia?

_ é, você já me disse isso - disse Luciana fazendo pouco caso - mas fazer o que? É a vida, agora, vamos ao que realmente interessa, a informação sobre como devera agir a partir daqui...

_ muito bem, diga - disse Eduard não mostrando nem um pouco de interesse o que fizera com que a loira lhe desse um tapa - por que fez isso? - ele falara em um tom indignado.

_ simplesmente por que você é um idiota em não levar a serio isso tudo - disse Luciana e antes que ele dissesse algo tirara a carta do bolso e lhe entregara - aqui esta, devera seguir exatamente o que está dito ai, o Lord disse que não deveria ler na presença dos outros, nem mesmo na minha...

_ você não sabe o que está escrito? - disse Eduard sorrindo - grande confiança que o Rei tem em sua rainha não? - ela lhe fuzilara com o olhar enquanto ele tentava abrir o envelope mas ela o tirara de suas mãos - o que pensa que está fazendo? Eu ia ler...
_ seu idiota, guarde isso, e leia quando estiver sozinho e num lugar seguro - disse Luciana - a proposito, o Lord não quer que eu saida o que está escrito, pois tem medo que me tirem essa informação de alguma forma, por isso que você tem que ser o unico a saber sobre seus passos, do contrario, o plano seria colocado em risco.

_ ele não confia em você pelo que parece - disse Eduard ainda sorrindo - é, realmente, grande relacionamento o de vocês dois...

_ melhor do que eu me iludir com uma pessoa que não me ama de verdade como você faz - disse Luciana e aquilo fora tão afiando e cortante que poderia facilmente ter cortado de verdade o coração de Eduard - bem vou indo, logo terá mais noticias minhas e do mestre...

_ isso é tão animador, saber que me encontrarei com sua pessoa novamente - disse Eduard sarcastico e Luciana sorrira amarela - mais alguma coisa...

_ fiquei curiosa, como que o Potter pode ter saido inteiro da primeira prova? Eu e o Lord o vimos em Paris, e ele estava bebado, não estaria em condições de realiza-la no dia seguinte, e se realizasse, teria com certeza se ferido gravemente - disse Luciana curiosa.

_ eu não sei, e não me importa saber como o Potter se saiu dessa - disse Eduard - se você não se importa, eu tenho que ir, meus amigos aguardam para que comemoremos minha vitoria na primeira prova...

_ é, soube do trasgo tadinho dele... - disse Luciana com uma voz infantil - você o destroçou a sangue frio, são nessas pequenas ações que vemos como as pessoas realmente são não é mesmo? matar de forma tão barbara...

_ diz como se nunca tivesse tirado uma vida - disse Eduard azedo ao que a garota abrira um sorriso sinistro quase sadico com a lembraça que lhe envolvia a mente - você foi cruel daquela vez Luciana, quase não a reconheci...

_ é, mas sabe que eu gostei? - disse Luciana com um tom novamente infantil - vou indo, o Lord me espera em Paris...

_ para que possam dormir juntos... - interrompera Eduard.

_ exatamente - disse ela com o sorriso mais cinico de todos - então querido, até mais - e ela dera alguns passos para trás, para então puxa-lo pela gola da camisa e os dois se uniram pelos labios em um beijo ardente ao qual ele demorara cerca de cinco segundos para perceber o que acontecia e retribuir, para então o empurrar novamente, como se o descartasse - é você realmente continua bom nisso... - ela dera leves tapinhas no rosto dele que ainda possuia uma expressão supresa com aquilo tudo - a gente se vê em breve soldado de ferro... - ela lhe tratara pelo cordinome.

_ a g-gente se vê rainha de gelo - disse Eduard a tratando pelo cordinome que usava nas missões e nas cartas, ele estava voltando a si e se recuperando enquanto via a garota tomar uma chave de portal para fora dali - odeio essa mania que ela tem de me beijar toda a vez nas despedidas... - falara para si mesmo.

Alvo passara cerca de duas horas no escritório de Madame Máxime a ajudando a escolher um presente para mandar a Hagrid, a diretora de Beauxbatons parecia uma adolescente apaixonada, ele se perguntava como ela podendo gostar assim tanto do guarda-caça conseguira magoá-lo, mas não ousara interromper, ela estava muito feliz e ainda estava um pouco receoso se com a pergunta pudesse ofende-la de algum jeito que fizesse com que ela concordasse em mandar o quarteto de volta a Hogwarts, como sugeriu McGonagall. Quando finalmente saira daquela sala, pode se sentir melhor, agora poderia respirar como se não corresse mais nenhum risco, uma enorme dor de cabeça começara a lhe comichar as têmporas, acabara por escolher para o meio-gigante um pássaro natural daquele lugar, dera uma ultima olhada no pássaro dentro da gaiola dourada. Uma pequena ave parecida com um beija-flor, de corpo arrendodado, semelhante a uma esfera, o sonserino sabia muito bem que criatura era aquela, seu nome era Pomarim Dourado, o antecessor do pomo de ouro moderno, vendo aquele pássaro tão alegre, e voando feliz, se perguntava como os apanhadores tinham coragem de capturarem, afinal ele parecia tão frágil, certamente morreria durante a perseguição.

Alvo se despedira de Madame Maxime e resolvera seguir seu rumo, quando chegara ao trem encontrara o maior alvoroso, no vagão que representava o salão comunal, todos os alunos pareciam se encontrar numa grande comemoração aos campeões que não haviam sofrido grandes danos, havia um grande brasão de Hogwarts pendurado, musica alta vinda do radio, bebidas e comidas certamente roubadas da cozinha de Beuaxbatons, ou da lachonete, alguns balões de festas luminosos (balões de gás hélio de festa comuns, se não fosse pelo fato que brilhavam como se feitas de neon, uma das invenções de Fred, que seriam vendidas na Gemialidades Weasley em breve) ele correra os olhos pelo lugar, em busca de algum conhecido, mas justamente eles não estavam ali, o restante todos se encontravam, ele vira Eduard entrando sendo carregado nos braços por alguns colegas da sonserina, ele ria divertido, o moreno pode ver no pescoço do outro sonserino o medalhão pirâmide, e se lembrara de repente que não havia entregado o seu a Tiago, que certamente seria cobrado pelas pessoas para que mostrasse. Começou a caminhar apressado pelos corredores do trem, até ser puxado para dentro de um dos quartos, quando já ia levar a mão a varinha viu de quem se tratava, era seu irmão bem a sua frente, que o encarava preocupado.
_ caramba Tiago, mas que susto – disse Alvo – então, como está?

_ como estou? Eu que devia fazer essa pergunta não? – disse Tiago um pouco nervoso – você enfrentou um Grifo hoje Alvo, soube pelos meus colegas, eles me encontraram aqui e me parabenizaram disseram “ cara, você realmente sabe como montar uma vassoura” ou “ aquele grifo não foi pareo para o maior apanhador de todos os tempos”, você enfrentou a criatura mais perigosa da primeira prova, bateu de encontro ao chão numa grande velocidade, como você conseguiu?

_ tive sorte – disse Alvo simples e modesto.

_ sorte de sair inteiro, o que é bom – disse Tiago sorrindo levemente.

_ quase, eu quebrei alguns ossos, que a professora Glanvill já remendou – disse Alvo – e por que diabos está tão nervoso? Estou bem não? Pare de se preocupar – Tiago se sentou arrasado na cama e encarou irmão de modo cuidadoso, quase que se tivesse se arrependido por algo que fez.

_ me perdoe por ter deixado você fazer isso, eu devia ter dito ao Fred que era loucura, que você era muito novo ou algo do tipo – disse Tiago com a voz em despedaçada – tudo por que eu estava bêbado demais para participar... – ele falara duramente, se sentia um idiota por deixar que seu irmão se arriscasse, tudo por estar fora das próprias condições de fazer o mesmo – na próxima, quero estar preparado, não vou deixar ninguém mais se arriscar por mim.

_ eu faria de novo, se fosse necessário então pare de se culpar pelo que fiz – disse Alvo – alias, eu trouxe o medalhão se quiser dar uma olhada – ele retirara o medalhão do bolso e estendera a Tiago – eu realmente, não sei que pista para a próxima prova ele pode conter...

_ talvez Rose e seu amigo Lysander tenham sorte pesquisando o que é isso – disse Tiago olhado para o medalhão – parece um peso de papel, olha para o tamanho disso... - o que foi isso?

Tiago falara após ouvir alguns sons vindo dos corredores, quando a porta se rompera e surge um Fred, com um colar havaiano, óculos escuros e chapéu de cowboy, atrás dele vinha mais outros rapazes bizarramente vestidos igual a ele, ou então piores. Todos gritaram o nome do ruivo enquanto pegavam-no colo e o tiravam do quarto, o carregando nos ombros. Alvo rira seguindo o grupo de garotos que levavam o seu irmão para a festa, quando ele cruzou a porta houve uma salve de palmas saudando Tiago, e gritos que brandavam a felicidade de todos por ele ter conseguido sobreviver à primeira prova.

Alvo vira agora rostos conhecidos no lugar, Alice estava junto às garotas em meio a multidão fotografando Tiago ainda sobre os ombros de Fred e o outro garoto que a agora o sonserino notara se tratar de Christopher Wood, Rose sorrira ao lado dela e retornara a conversar com Lily e Chloe.

_ mandou bem Potter - disse Miguel Corner Jr. da Corvinal quando ele passara proximo a ele e outros garotos da sua casa.

_ arrasou Potter - disse uma voz que ele reconheceu como de Colin Creevey.

_ cara você é demais sabia? - dissera Gordon McMillian, um garoto loiro de oculos da Lufa-lufa - sobreviveu aquele grifo usando uma vassoura, é tudo uma grande loucura.

_ o que você esperava de um grifinorio McMillian? - disse Sandy Finnigan, uma garota com traços indianos da Grifinoria - ele é nosso apanhador era natural que ele fizesse algo desse tipo...

_ você nunca me elogiou desse jeito quando namoravamos Sandy - disse Fred se fazendo de ofendido - desse modo eu me senti traido...

_ que pena de você Weasley - disse Cristopher Wood - e Potter, você devia tentar voar daquele jeito nos treinos de quadribol, talvez tivessemos ganhado a copa mais vezes dessa forma.

_ teriamos tido mais chance de derrotar a sonserina no ano passado - disse Diana Thomas e os demais grifinorios concordaram.

Tiago olhara de esguelha para o irmão do meio, o sonserino rira, afinal de contas fora ele que realizara a prova sobre o efeito da poção polissuco, e era o ruivo que estava recebendo os elogios por parte dos outros alunos, inclusive dizendo que devia atuar assim no quadribol. Era quase como os outros admitirem que Alvo era melhor que o grifinorio como apanhador, o que o fizera rir ainda mais daquilo, principalmente ao ver algumas garotas jogarem charme para cima do ruivo. Scorpio gritara o nome de Alvo e ele se aproximou do lugar onde o loiro e os gêmeos estavam e se dirira a eles, deixando para trás um Tiago relativamente encabulado com os elogios dos colegas.

_ bem legal não? Quando dizem que Lufa-lufas sabem organizar uma festa é verdade – disse Lysander rindo – eles que fizeram tudo, pelo que sei, eles apóiam ambos os campeões, talvez por isso que fizeram tanto para seu irmão quanto para o Eduard.

_ legal – disse Alvo – Scorpio, por que você transformou o Louis numa doninha? – os gêmeos riram.

_ estávamos falando disso agora mesmo – disse Lorcan – eles estavam discutindo, até começar o duelo, e pelo que deu para ver era por causa da Rose.

_ não vamos estragar a festa, falando da Weasley, ou do namoradinho dela – disse Scorpio – que tal falarmos da grande oportunidade que vamos ter que vai ser a apresentação no baile de inverno, devemos começar o ensaio, escolher as musicas que vamos tocar, ensaios...

_ você falou ensaios duas vezes – disse Lorcan confuso.

_ é por que precisamos realmente ensaiar – disse Scorpio – para estarmos preparados, tudo tem que ser perfeito – fora quando a porta do vagão se rompeu e um grupo de alunos entrou – o que eles fazem aqui? – Alvo olhara para os alunos, e notara que alguns deles eram das duas escolas, tanto Beauxbatons quanto de Durmstrang, sendo que entre eles alem dos outros dois campeões se encontrava Louis Weasley a quem seu melhor amigo dirira um olhar mortal - certo, retiro o que disse sobre os Lufa-lufas saberem dar festas, eles precisam escolher melhor os convidados.

_ É você tem razão - disse Alvo notando a presença de Nickollaus que acabara de entrar no Trem.

_ eu já volto - disse Scorpio sorrindo marotamente e se retirando, os outros olharam apreensivos ao perceberem que ele andava em direção a Louis que se encontrava em um canto se servido de um pouco de uma garrafa de cerveja amanteigada - então Weasley, deve ter ficado surpreso do modo como eu e meus amigos nos livramos de sermos mandados para Hogwarts não?

_ vocês tiveram sorte daquela coruja ter chegado Malfoy, do contrario a essas horas já estariam dormindo nos seus dormitorios das masmorras - disse Louis rispido - você era o unico que merecia, foi quem começou me atacando, que ocasionou em todo o duelo e aquela confusão.

_ é, fui... realmente os Malfoys estão destinados a causarem problemas a Weasleys não? - disse Scorpio com seu melhor tom esnobe frente ao olhar indiferente de Louis - agora, o que vocês fazem aqui?

_ fomos convidados, se é que isso te interessa, e realmente vocês estão destinados a isso, tão certo quanto tem a Arte das Trevas impregnada em seu sangue - disse Louis se retirando e voltando as costas para Scorpio que se pusera a frente dele - o que você quer comigo Malfoy?

_ nada, apenas que não gosto que virem as costas para mim Weasley - disse Scorpio - fique avisado disso, independente de você ser ou não primo do Alvo, não exitarei em azara-lo se novamente atacar minha familia dessa maneira, sabe muito bem que desde a queda de Voldemort que os Malfoys não possuem qualquer contato com as trevas, tentamos a todo o custo mudarmos nossa má fama...

_ não me importa sua familia - disse Louis - o que fazem ou deixam de fazer, mas se você tornar a ofender a minha familia de alguma forma, ou se aproximar da Rose novamente...

_ o que você vai fazer doninha ? - disse Scorpio - vai me atacar novamente? por favor, eu sei mais feitiços que você, e isso foi provado nesse duelo que tivemos, se você não tivesse sido tão baixo em suas ações... - ele dissera com um ar sinico como se ele não tivesse sido o maior responsavel pelo duelo e como se ele ter transfigurado o estudante de Beauxbatons em um roedor fosse algo totalmente casual.

_ você é um grande idiota sabia? - disse Louis - por que não admite de uma vez que essa sua implicancia toda comigo é por causa da Rose?

_ e o que eu tenho haver com a Weasley? - disse Scorpio - eu apenas não fui com sua cara, e por isso eu implico tanto com você, é por que odeio esse seu jeito conquistador barato, e como canta todas as garotas jogando essa droga de charme de veela, e ainda mais para cima da sua prima é insano...

_ então tem haver com ela afinal não é? - disse Louis fora quando uma mão surgira no ombro do garoto.

_ O que está havendo aqui? - disse Rose - vocês não estão satisfeitos na confusão que causaram hoje? e ainda querem brigar mais?

_ desculpe, mas eu não fiz nada - disse Scorpio com o sorriso mais cinico de todos - foi seu namorado que começou a me provocar.

_ dá um tempo Malfoy - disse Rose - nos dois sabemos quem é o errado de vocês dois.

_ viu Weasley, até sua prima sabe que você é errado - disse Scorpio se retirando.

_ deixa-o para lá - disse Rose puxando Louis para longe e logo ambos sumiram na multidão enquanto Scorpio voltava para perto de seus amigos.

_ vocês não estão achando essa festa um pouco parada não? - disse Scorpio encarando os outros sonserinos - acho que um pouco de musica seria o ideal para melhorar as coisas não?

_ uma pré-apresentação para o baile? - disse Lysander com as sombrancelhas arqueadas - concordo, vamos fazer isso...

_ beleza vou informar aos outros sobre isso... - disse Lorcan correndo até Fred e dizendo a ele o que o quarteto iria aprontar, de forma que ele logo providenciou tudo de que precisavam.

Em instantes estavam todos reunidos ao redor de um pequeno palco localizado no centro do vagão onde jaziam os instrumentos da sala de musica, a sala totalmente escura era inluminada pelos balões de festa de neon, que davam um ar espectral ao ambiente, varios rostos e silhuetas semi-inluminadas se distacavam enquanto quatro jovens se posicionavam para iniciar o show. Alvo tomara a frente, testara o som do microfone e se dirigira a todos, enquanto cada um dos outros sonserinos se posicionava e preparava os instrumentos.

_ bem, hoje vamos fazer um pequeno show para vocês, espero que gostem - disse Alvo e todos bateram palmas e lançaram vivas - não precisamos de apresentações, pois creio que todos nos conhecem, mas vamos lá... na bateria temos Lorcan Scamander - o gemeo erguera as baquetas em comprimento a plateia e dera uma piscadela para Chloe que se encontrava em um dos cantos da sala - no baixo o irmão dele, Lysander Scamander - novos aplausos e o baixista sorrira para os outros, mas seus olhos pararam em uma ruiva que o encarava e lançara um sorriso para ela, que retribuira - na guitarra Scorpio Malfoy - houve um alvoroso de garotas que berravam e gritavam pelo loiro que fazia sua melhor cara de arrogancia e fuzilara com o olhar uma grifinoria que se encontrava sentada em um dos sofás com um aluno de Beauxbatons - e eu... Alvo Severo Potter no vocal - Alice lançara um leve sorriso a isso, o ouveria cantar novamente, por poucos segundos se esqueceu que estava abraçadaa cintura por Nickollaus.

I don't know where I crossed the line
Was it something that I said
Or didn't say this time?

(Eu não sei onde eu ultrapassei a linha
Foi alguma coisa que eu disse
Ou que não disse dessa vez?)

Tiago finalmente conseguira se afastar da multidão que o saldava pela grande manobra que ele realizara para pegar aquele medalhão e enganar o grifo, ele se sentia mal a cada vez que alguem lhe falava sobre aquilo, afinal de contas não havia sido ele ali que enfrentara a criatura e sim seu irmão mais novo, ele encarara Alvo ali ao lado da banda cada um deles se preparava para tocar ele saira daquele lugar se dirigindo a outro lugar fora do salão principal. Ele começara a andar pelo trem algum lugar onde poderia ficar sozinho, e acaba encontrando o vagão restaurante completamente deserto, então resolve arrumar algo para comer, havia comida na festa mas sua cabeça se cansara de ouvir os belos comentarios de como foi sua atuação na primeira prova. Na maquina de café preparara um expresso, e se voltara para as mesas para se sentar, nesse momento viu alguem chegando, os olhos de ambos se cruzaram e por um instante ele pode jurar de ter visto um principio de sorriso.

_ Narcisa? - disse Tiago surpreso por ver a garota ali.

And I don't know if it's me or you
I can see the skies are changing
No longer shades of blue
I don't know which way it's gonna go

(E eu não sei se sou eu ou você
Mas eu posso ver que o céu está mudando
Rapidamente para nuvens pesadas
E eu não sei de que jeito isso vai ir)

Narcisa queria ficar sozinha, havia mormurado a momentos antes para Eduard alguma disculpa para deixar a festa, e se dirigia rumo ao seu dormitorio quando passara pelo restaurante e ao perceber que estava aberto entrara, esperava encontrar algum casal bebado se agarrando, mas no lugar disso vira aquele belo par de olhos castanhos esverdeados, e os cabelos flamejantes que tanto amava, ela acabara de se encontrar com ele, a alegria que manifestara por poucos segundos por ver que ele estava bem, e a vontade de sorrir se abatera rapidamente, ela não podia gostar tanto dele assim, não quando namorava outro.

_ Potter, o que faz aqui que não está curtindo a festa dos campeões? - disse Narcisa tentando se fazer de diferente a situação, mesmo que soubesse que estando ali perto dele e sozinha acabaria causando problemas, para ambos.

_ já ouviu dizerem que, as vezes nem uma multidão pode te deixar tão bem, quanto o gosto de se estar sozinho? - disse Tiago e ela balançara a cabeça negativamente enquanto caminhava até a maquina de café e preparava um cappuccino .

And if it's going to be a rainy day
ThereÂ's nothing we can do to make it change
We can pray for sunny weather
But that won't stop the rain
You're feeling like you've got no place to run

(Se for ser um dia chuvoso
Não há nada que possamos fazer para mudar
Nós podemos rezar por tempos ensolarados
Mas isso não vai parar a chuva
Você está sentindo como se você não tivesse um lugar para correr)

_ quem disse isso? - disse Narcisa se sentando em uma das mesas, ela olhara em direção a janela, onde grossos pingos de chuva caiam ferrozmente, numa chuva tão repentina quanto aquela conversa.

_ eu - disse Tiago sorrindo se sentando de frente para ela, e percebeu leves movimentos corporais dela que denunciava o quanto ela se sentia desconfortavel com tamanha proximidade dos dois - pois bem, vamos dizer que é assim que me sinto, prefiro ficar sem ninguem por perto as vezes, pois isso faz bem para colocar a cabeça no lugar.

_ sua cabeça deve ser o verdadeiro caos Potter, é um verdadeiro enigma o que se passa dentro dessa sua cabeça e impossivel de coloca-la em ordem - disse Narcisa e um relampago iluminara o restaurante seguido de um trovão estrondoso - é de sua natureza Potter, ser uma pessoa confusa...

I can be your shelter til it's done
We can make this last forever
So please don't stop the rain
Let it fall, let it fall, let it fall
Please don't stop the rain
Let it fall, let it fall, let it fall
Please don't stop the rain

(Eu posso ser seu refugio até isso acabar
Nós podemos fazer isso durar pra sempre
Então por favor, não pare a chuva.
(deixe ela cair, deixe ela cair, deixe ela cair)
Por favor, não pare a chuva.
(deixe ela cair, deixe ela cair, deixe ela cair)
Por favor, não pare a chuva.)

_ então combinamos perfeitamente um com o outro, pois tenho uma novidade para você senhorita Malfoy - disse Tiago sorrindo arrogantemente - você tambem não é a pessoa mais facil de se entender que existe.

_ é você razão sobre esse caso - disse Narcisa depois bebera um gole para continuar - eu sou confusa...

_ somos um par perfeito então - disse Tiago - mas você insiste em ficar com o Zabini...

_ vai começar mesmo Tiago? - disse Narcisa e ele sorrira levemente, fazia tempo que ela não lhe chamava-o pelo primeiro nome - não me importa o que pensa sobre o Ed, ele é uma otima pessoa, um grande amigo meu...

_ amigo, não namorado - disse Tiago apos beber mais um pouco do seu expresso - você não o ama realmente, eu sei, está com ele por alguma outra razão que desconheço... mas espera ai, eu já disse isso, sim disse isso a dois meses atrás quando me declarei a você.

_ é, eu me lembro - disse Narcisa e fora pega de surpresa por um novo trovão que assustara, mas rapidamente se recomporara - a verdade, é que você tem razão, estou confusa, tenho razão quando digo que o Eduard é um bom amigo e você está certo quando diz que eu não gosto dele como namorado...

I thought that time was on our side
I've put in far too many years
To let this pass us by
You see life is crazy thing
There'll be good times
And there'll be bad times
And everything in between
And I don't know which ways it's gonna go

(Eu pensei que o tempo estava do nosso lado
Eu investi muitos anos
Para deixar isso passar por nós
Você vê, a vida é uma coisa louca.
Terá tempos bons
E terá tempos ruins.
E todos os outros durante eles.
E eu não sei, de que jeito isso vai ser.)

_ então por que estão juntos? - disse Tiago indignado - se você não o ama, isso que não entendo, como alguem pode estar se iludindo com uma pessoa quando na verdade quer outra...

_ olha quem fala - disse Narcisa rindo secamente - você namora a Dommy, mesmo sem
gostar dela, e tudo para que? Para tentar me atingir de alguma forma... você e eu não somos muito diferentes, quando se trata de estarmos com alguem que não amamos...

_ te atingir de alguma forma? O que quer dizer com isso? - disse Tiago confuso.

_ eu e a Dommy eramos amigas quando eu estudei aqui Potter, ou ela não te contou? - disse Narcisa seriamente um novo relampago inluminara a face surpresa de Tiago e o silencio reinou por alguns segundos.

_ vocês eram amigas? - disse Tiago surpreso - mas, como...

_ eramos as unicas garotas estrageiras do nosso ano, era natural que nos dessemos bem - disse Narcisa - mas não mude de assunto Potter, admita que está usando a Dominique...

_ sim, eu estou a usando - disse Tiago - eu a uso para te esquecer Narcisa, pois pode não parecer, mas eu tenho um coração e ele se partiu quando te vi com outro, eu sofri a maior das minhas perdas e fui derrotado nesse maldito jogo que é o amor, te vi primeiro que ele, eu tento a anos te conquistar, e de repente surge esse cara sabe lá de onde e tira você de mim...

And if it's going to be a rainy day
There's nothing we can do to make it change
We can pray for sunny weather
But that won't stop the rain
You're feeling like you've got no place to run

(Se for ser um dia chuvoso
Não há nada que possamos fazer para mudar
Nós podemos rezar por tempos ensolarados
Mas isso não vai parar a chuva
Você está sentindo como se você não tivesse um lugar para correr)

_ eu... percebi seu sofrimento - disse Narcisa - eu podia ver você sofrer toda a vez que nos via juntos... eu quase que compartilhava da mesma dor que você...

_ você é tão... cinica - disse Tiago sombriamente e seu rosto se cubrira por um clarão de um relampago que iluminou o restaurante - era a causadora de tudo isso e vem dizer que sentia minha dor? - ele falara descrente para então suspirar - você não sabe o inferno que vivi... por Merlin, eu entrei em depressão por sua causa, parecia que nada ia mais me fazer feliz sempre que te via com ele, alem de uma raiva imensa me atingir pelo ciumes...

_ você me faz parecer um monstro desprovido de sentimentos - disse Narcisa - como se eu não me importasse com você...

_ e se importa? me diz, se importa comigo? Eu não te vi fazendo nada que mostrasse isso - disse Tiago duramente enquanto um novo trovão estourava no céus como se fosse a explosão de uma guerra, o que poderia bem se pensar se fosse ver os relampagos que a acompanhavam - eu dormia todas as noites sobre o efeito do alcool, eu bebia para tentar te esquecer, mas era inutil, e quando eu... - ele respirara fundo, não falaria das alianças que Zabini comprara para ela - quando vi que nada te afastaria dele... eu simplesmente resolvi desistir, me dá por vencido e sair dessa com parte da minha honra...

I can be your shelter til it's done
We can make this last forever
So please don't stop the rain
Let it fall, let it fall, let it fall
Please don't stop the rain
Let it fall, let it fall, let it fall
Please don't stop the rain

(Eu posso ser seu refugio até isso acabar
Nós podemos fazer isso durar pra sempre
Então por favor, não pare a chuva.
(deixe ela cair, deixe ela cair, deixe ela cair)
Por favor, não pare a chuva.
(deixe ela cair, deixe ela cair, deixe ela cair)
Por favor, não pare a chuva.)

_ onde está a honra em se matar por algo tão estupido como um amor perdido? - disse Narcisa zangada se levantando - grande honra homem você seria se aquela ideia idiota sua de se jogar daquela torre tivesse dado certo... - ela completara com ironia.

_ você sabe do que aconteceu em Paris? - disse Tiago sem acreditar - você sabe que...

_ que você tentou se matar? É, eu sei - disse Narcisa bebendo mais um gole de seu café - eu estava embaixo quando você se jogou, fui eu que usei aquele feitiço em você para impedir que um idiota ruivo fizesse o maior erro da sua vida...

_ como você podia estar lá? - disse Tiago se aproximando dela - como você sabia o que estava acontecendo, isso é estranho...

_ não é estranho, é fato, eu vi todos se arrumando e organizando para irem atrás de você em Paris - disse Narcisa se sentando sobre a mesa - você havia bebido tanto que havia se descontrolado e fugido daqui... eu fui procurar por você, mas diferente dos outros que usaram vassouras, eu usei a lareira do trem para chegar a mansão de minha familia na cidade e de lá comecei a procurar de carro...

_ você salvou minha vida - disse Tiago finalmente entendendo tudo e sorrindo - você salvou minha vida... - ele repetira sorrindo ainda mais - e se você foi me procurar, é por que realmente se importa comigo...

Oh we are a little closer now
In finding what life's all about
Yeah I know you just can't stand it
When things don't go your way
But we've got no control over what happens anyway

(Oh nós estamos um pouco mais pertos agora
Descobrindo o que é a vida
Yeah eu sei, você não consegue agüentar isso
Quando as coisas não vão do seu jeito
Mas na verdade, nós não temos nenhum controle sobre o que acontece.)

_ claro que me importo com você Potter - disse Narcisa seriamente - antes de tudo isso eramos amigos não?

_ não tem nada haver com amizade, e sim sobre o que você realmente sente por mim - disse Tiago - admita Narcisa Black Malfoy II você me ama... e odiaria que eu morresse, principalmente sabendo que foi a responsavel por eu ter me jogado daquela torre...

_ tem razão, odiaria saber que fui a responsavel por você ter se suicidado - disse Narcisa - mas sobre te amar, é outra coisa, eu nunca admitiria isso, mesmo que fosse verdade.

And if it's going to be a rainy day
There's nothing we can do to make it change
We can pray for sunny weather
But that wont stop the rain
Feeling like you've got no place to run

(Se for ser um dia chuvoso
Não há nada que possamos fazer para mudar
Nós podemos rezar por tempos ensolarados
Mas isso não vai parar a chuva
Você está sentindo como se você não tivesse um lugar para correr)

_ talvez por que seja verdade? - disse Tiago sorrindo - você se importa comigo, gosta de mim realmente... assim como eu de você, então por que tem que ser tão complicada e continuar impedindo nos dois de estarmos juntos e de eu poder te fazer feliz mais do que aquele sonserino idiota?

_ eu se eu dissesse que te amasse Potter? Isso mudaria alguma coisa entre nos dois? - disse Narcisa seriamente.

_ você ainda pergunta? Logico que mudaria, para começar eu seria o homem mais feliz do mundo - disse Tiago - e você colocaria um fim no meu sofrimento e eu te libertaria de qualquer vinculo com o Eduard, alem de poder te mostrar o que realmente sinto...

_ e seu eu te desse uma chance Potter? Você saberia aproveita-la? - disse Narcisa o olhando diretamente nos olhos, um trovão foi a unica coisa ouvida naquele silencio que reinou entre ambos por alguns segundos novamente.

_ claro, é tudo que espero de você por dois anos, uma chance de te provar que o que sinto é verdadeiro - disse Tiago - mas por que? Esta pensando sobre isso?
_ estava querendo saber apenas... - disse Narcisa - por curiosidade...

_ eu mudei muito por sua causa Narcisa, fiz sacrificios por você, quando te perdi foi uma dor imensa que me atingiu e eu sofri como se nunca mais fosse ser feliz - disse Tiago - se você estivesse do meu lado, me aceitasse isso mostraria que todo meu sofrimento, que tudo que passei por você valeu apena... - ele se aproximara dela calmamente - sei que nunca serei um cara perfeito para você, nem poderia, mas faria todo o possivel... - ele estava proximo demais dela - para poder te conquistar todos os dias se assim fosse necessario.

I can be your shelter til it's done
We can make this last forever
So please don't stop the rain
Let it fall, let it fall, let it fall
Please don't stop the rain
Let it fall, let it fall, let it fall

(Eu posso ser seu refugio até isso acabar
Nós podemos fazer isso durar pra sempre
Então por favor, não pare a chuva.
(deixe ela cair, deixe ela cair, deixe ela cair)
Por favor, não pare a chuva.
(deixe ela cair, deixe ela cair, deixe ela cair))

Tudo fora rapido demais, o cappuccino dela caira no chão, um relampago iluminara a janela e a chuva caia furiosamente lá fora, mas tudo então ficara num silencio, pois acontecera, algo realmente inesperado para ela, mas tão aguradado para os dois, os labios de ambos se tocaram em um beijo, se unindo como se fosse apenas um, ele deslizou as mãos até encontrar a sua cintura e a puxando fortemente para perto dele, enquanto a garota deslizava sua mão pela nuca dele e a outra no peito, a garota não o empurrara nem resistira, apenas se entregara aquele momento, o deixando beija-la mais profundamente e com o passar dos minutos fora se tornando mais intenso, quas selvagem.

Please don't stop the rain
Let it fall, let it fall, let it fall
Can't stop it, you can't stop it
Let it fall
Please don't stop the rain

(Por favor não pare a chuva
Deixe ela cair, deixe ela cair, deixe ela cair
Não a pare, você não pode para-la
Deixe ela cair
Por favor não pare a chuva)

Ele deitara sobre a mesa do restaurante se posicionando sobre ela, ambos sem folego, mas realmente dispostos a continuar com aquilo. Os dedos da garota estavam um pouco tremulos enquanto ela lhe ajudava a tirar a camisa, revelando um torax nu, desprovido de qualquer pêlo que fosse, ela sorrira enquanto ele levava a mão da loira para toca-lo, tornando a se beijar, enquanto ele mesmo sem separar os labios a ajudava a tirar a blusa que usava revelando um sutiã negro que ela mesmo tirara, o ruivo rezava para que aquilo não fosse um sonho de que fosse acordar mais tarde, mas se fosse aproveitaria. Logo seu labios a beijavam pelo pescoço com ternura, e as unhas dela lhe arranhavam as costas, logo estavam ali, se amando sem se importar se alguem poderia os interromper. Naquele momento em Beuaxbatons, uma serie de raios atingira os jardins de Beauxbatons, num magnifico espetaculo nunca antes visto.

No dia seguinte, Tiago acordara no mesmo lugar onde passara a noite que era o restaurante, mais precisamente uma das mesas, a dor era dormir sobre o mármore frio com cada parte de seu corpo doendo não era nada comparado a felicidade que fora a noite anterior ao lado de Narcisa, o sorriso bobo e alegre ainda brilhava em seus lábios, ele abrira os olhos lentamente após constatar que algo lhe fugia dos braços, a ausência de sua amada ali lhe surpreendera, mas ao ver os primeiros raios de sol entrando pela janela constatara que já era dia, e que logo alguém apareceria ali. Vestiu-se, encheu novamente um copo de café expresso e furtara alguns biscoitos de aveia, saindo daquele lugar, tomando cuidado para que ninguém o visse àquelas horas tão cedo rondando pelos corredores.

Por ser um dia seguinte a prova do torneio tribruxo as aulas haviam sido adiadas, dando um dia de folga aos alunos e professores, por isso era certeza de que ninguém o veria chegar no dormitório, por isso o ruivo tinha certeza de que não encontraria ninguém acordado aquela hora, grande engano seu foi quando encontrara Fred sentado em uma das poltronas lendo o Profeta Diário, sorrindo marotamente como se já soubesse que algo havia acontecido.

_ onde o nosso querido campeão Tribruxo passou a noite? – disse Fred sorrindo.

_ não interessa onde passei a noite Fred – disse Tiago enquanto novamente despia as vestes para tomar uma ducha fria – como foi a festa?

_ foi ótima, estou pensando em me tornar empresário dos sonserinos sabe? Afinal foi idéia minha que eles fossem uma banda, se não fosse por eles não teriam se apresentado no Duende Irlandês para começar... – disse Fred.

_ nossa idéia, eu tambem a tive, lembre-se que estava com você quando os carregamos até o palco – disse Tiago e Fred rira da lembrança.

_ é, foi – disse Fred – mas então, onde dormiu essa noite?

_ que curiosidade em Weasley, parece até minha mãe assim tão insistente – disse Tiago – se quer saber se eu bebi, eu não fiz isso, pode ter certeza...

_ isso se vê, você não seria burro de cometer o mesmo erro novamente – disse Fred enquanto trocava os pijamas por outras vestes – mas estava com uma garota não?

_ não era a Dominique se isso te preocupa – disse Tiago rindo.

_ você diz isso por que? Afinal, por que eu deveria me preocupar, afinal, vocês são namorados – disse Fred um tanto nervoso.

_ é, somos – disse Tiago suspirando fundo, ele tinha que falar com ele depois sobre isso, não podia manter com Dominique uma relação como aquela não depois que havia se acertado com Narcisa finalmente.

_ cara, você perdeu o show que a tempestade deu aqui ontem – disse Fred – saiu até no Profeta Diário, parece que cerca de sete raios certaram os jardins de Beauxbatons.

_ hum... Interessante – disse Tiago fazendo de conta que não dava a mínima, quando na verdade sabia que aqueles raios nada mais eram que uma amostra de magia involuntária que ele e Narcisa haviam produzido na noite anterior.

_ se os deuses gregos fossem reais poderia apostar que Zeus estava muito pilhado ontem – Fred rira – bem que o Eduard podia estar lá na tempestade não acha? Viraria torrada atingido por um daqueles raios.

_ é mesmo - disse Tiago nem se quer prestando atenção no que o primo dizia.

_ você está com a cabeça a onde Potter? – disse Fred com um tom de voz questionador e de sobrancelha arqueada.

_ em lugar nenhum – disse Tiago desligando o chuveiro – você viu se Narcisa já acordou? – um sorriso bobamente maroto imundara o rosto do moreno, e o ruivo se amaldiçoou por ter dito aquilo, agora ele ligara os pontos e havia descoberto o que acontecera.

_ vocês... dormiram juntos? – disse Fred sorrindo e abraçando o amigo pelos ombros – cara, você é demais, conseguiu finalmente arrancar a garota do Zabini...

_ pelo menos é o que penso – disse Tiago empurrando o primo para longe – sai para lá Fred, eu estou apenas de toalha, não pega bem você me abraçar quando estou nestas condições...

_ e a Dominique, quando que você vai terminar com ela? – disse Fred preocupado, o ruivo já notara que ele gostava da campeã de Beauxbatons que fora graças a ele que os dois não haviam ficado juntos ainda.

_ vou, o quanto antes, só preciso achar um jeito para terminar com ela – disse Tiago se vestindo, fora quando ele pegara o medalhão pirâmide que ganhara na primeira prova e colocara no pescoço – vou indo.


_ posso te perguntar uma coisa? – disse Fred – você já tentou descobrir o que esse medalhão em forma de pirâmide tem haver com a próxima prova?

_ não – disse Tiago, ele não estava nem ai para o medalhão, mas era bom que ele descobrisse um meio o quanto antes para isso, afinal a próxima prova era dali a dois meses – isso é algo bem estranho, não é um simples peso de papel – ele encarara a pirâmide dourada que reluzia com a luz do sol que entrava pela janela, era quase como se fosse feita de ouro, havia varias inscrições antigas, como se fosse egípcio antigo e toda a pirâmide parecia articulada quando ele passava os dedos, como se ele pudesse move-la, mudar peças de lugar, era um verdadeiro quebra-cabeça visto assim agora – vou precisar de ajuda para ele...

_ é, vai – disse Fred pegando a pirâmide em mãos – quer que eu dê uma olhada? Se não conseguir posso tentar ver se consigo resolver isso – ele tirara o medalhão do pescoço do ruivo – do contrario, tentamos a Rose ou o Lysander...

_ é, do contrario eles poderam ajudar – disse Tiago, ele tentava esconder inutilmente o nervosismo, a verdade é que estava ansioso por encontrar novamente Narcisa, poder estar com ela e Fred o estava atrasando quanto a isso.


_ certo, pode ir, vai procurar a sua loira – disse Fred ao perceber a ansiedade do amigo que lhe sorrira – mas se lembre de uma coisa.

_ o que? – disse Tiago curioso já fora do quarto.

_ eu quero ser o padrinho – disse Fred sorrindo travesso – do casamento, e do filho de vocês... – o ruivo rira, saindo pelos corredores ao encontro de Narcisa.

Narcisa acabara de tomar o café no grande salão principal de Beauxbatons, por alguma razão nenhum dos alunos havia conseguido entrar no restaurante do trem, e isso se devia a ela e se feitiço que bloqueava qualquer um de entrar, não queria que pegassem Tiago dormindo ali, muito menos no estado em que ele se encontrava. Fora então que ele vira Eduard entrando no salão principal e se levantara para ir falar com ele, iria terminar com ele, não tinha volta agora, não importava se o faria sofrer e o que ambos haviam passado um com o outro, a verdade é que ela nunca o amara de verdade, não sabia por que haviam ficado juntos por tanto tempo, a verdade é que sua mente andava confusa por algum tempo como se tudo que tivesse passado fosse uma mentira.


_ Eduard, precisamos conversar um com o outro – disse Narcisa e ela o encarara, ele parecia tenso, um tanto nervoso como se algo estivesse errado – aconteceu algo?

_ não, nada – disse Eduard sua voz parecia um tanto arrasada e cansada, como se estivesse magoado com algo – você quer conversar comigo?

_ sim, vamos até algum lugar, não é algo que podemos conversar assim em publico – disse Narcisa e ele concordara.

ambos andaram pelo corredor, até que ele abrira a porta de uma das salas de aula, que se revelou como a sendo de poções. Ela se sentara em uma das mesas de aula e ele permanecera em pé, a encarando, em seus olhos se podia ver um pouco de rancor, raiva talvez, era um olhar duro, frio como nunca fora visto por ela em seu rosto.

_ você está bem? – disse Narcisa preocupada com o que quer que podia estar afetando seu amigo.

_ eu sei o que você quer comigo Narcisa – disse Eduard – sei que quer terminar comigo...

_ sabe? – disse Narcisa surpresa com tudo aquilo, como ele sabia sobre o que ela queria conversar fora então que uma idéia lhe passara pela cabeça – você... nos viu ontem a noite... – ele permanecera em silencio apenas desviando o olhar dela.

_ sim, eu os vi ontem – disse Eduard – você e o Potter juntos, ele te teve de um jeito que eu nunca o fiz... você se entregou a ele, mesmo sendo minha namorada...

_ Eduard... eu não sei o que te dizer – disse Narcisa – mas, não quero que fique com raiva de mim, foi algo que simplesmente aconteceu eu não pude controlar...

_ você me traiu Narcisa – disse Eduard algumas lagrimas corriam por seus olhos – você me traiu, quando o que eu sentia por você era verdadeiro, eu te amava Narcisa, e ainda amo... como eu queria que você pudesse corresponder ao que sinto, como eu queria...

_ Ed... – disse Narcisa se aproximando do amigo e o abraçando lagrimas já corriam pelos olhos da loira – você é um cara bom, um ótimo amigo, conhecer você foi incrível alem de termos tido bons momentos juntos... Mas não era para ser entre nos dois... sei que em algum lugar existe uma garota que te fará mais feliz do que eu e que te correspondera como você merece...

_ você não entende Narcisa – disse Eduard – essa garota não existe, ninguém poderia amar alguem como eu.... não depois do que eu fiz por você...

_ o que você fez comigo? – disse Narcisa brincalhona – Eduard, você nunca fez nada de mal para mim, você é um dos meus melhores amigos...

_ eu te enganei Narcisa – disse Eduard – menti para você, e isso foi horrível...

_ do que você está falando? – disse Narcisa – eu não entendo...

_ deixe-me explicar irmãzinha o que realmente está acontecendo aqui – disse uma voz que ecoara pela sala fora quando do nada surgira Luciana se despindo da capa da invisibilidade e caminhando até os dois que se encontravam abraçados na mesa do professor – tudo foi uma mentira, o namoro, os momentos que passaram juntos no ano passado, tudo, ele nunca te pediu em namoro depois do jogo, pois vocês nem se falavam antes disso... nada alem de algumas palavras, bom dias, como vai... era falso... nunca existiu amizade, nunca, tudo não passara de um plano que o Lord tinha para derrubar Tiago Potter, o fazendo sofrer por perder a mulher que amava, ele o queria fraco, e conseguiu... mas então aconteceu de vocês ficarem juntos e ameaçar o plano, o colocando por água abaixo...

_ Luciana? Mas do que você está falando? – disse Narcisa surpresa - Por que está aqui? Como assim foi mentira, quem é esse Lord que você fala?

_ você continua a mesma não é Ciça? Sempre curiosa, querendo saber a verdade – disse Luciana sorrindo desdenhosa – é horrível para você não saber o que acontece ao seu redor não?

_ Eduard, do que ela está falando – disse Narcisa encarando o amigo, cujo o olhar mostrava contradição e sofrimento daquele momento, seus olhos não mais choravam, mas estavam vermelhos – Eduard... por favor, me responda...

_ É Ed, responda para minha irmãzinha – disse Luciana com uma voz infantil – mostre a ela o que você tem no braço esquerdo – a loira levantara a manga da jaqueta de couro que usava revelando ali no antebraço muito branco uma grande queimadura carbonizada onde jaziam retratados a caveira e a cobra que tanto haviam assustado os bruxos no passado.

_ mas isso é... – disse Narcisa surpresa olhando para o moreno que mostrava a mesma marca impressa no braço.

_ a marca negra – disse Eduard com a voz em bagaços – sim, ela mesma...

_ e agora, você vai com eles... – disse Luciana e dois novos comensais surgiram, tambem usando a capa da invisibilidade – e eu irmãzinha, vou ficar no seu lugar... – a loira a frente de Narcisa começara a mudar, seus cabelos cresceram, e seus traços iam se tornando mais delicados, alem dela alterar um pouco sua estatura media, até que houvesse uma copia fiel da grifinoria na frente da mesma, apenas mudando as vestes que usava, do contrario seria como um espelho – não precisei mudar muito dessa vez não é mesmo?

_ como você... – disse um dos comensais surpreso.

_ eu sou metamorfomaga imbecil – disse Luciana revirando os olhos – vamos querida...

_ nunca me pegaram sem um duelo – disse Narcisa que colocara a mão nas vestes mas não encontrara a varinha, ela então olhara para o sonserino – você pegou minha varinha Eduard?

_ sim – disse Eduard e novamente sua voz parecia sofrida, como se ele estivesse sofrendo por fazer aquilo, enquanto Narcisa tentava correr em direção a porta mas esta fora bloqueada por um terceiro comensal que se revelara sobre a capa da invisibilidade, os outros dois avançaram sobre ela e a prenderam – por que fez isso? Você não é como eles, você não é mal Eduard...

_ talvez eu seja – disse Eduard se levantando da mesa.

_ não é – disse Narcisa enquanto Luciana se punha a sua frente, ficando uma de cara para a outra – você é bom Eduard, tem que haver um motivo para isso...

_ e tem – disse Eduard – a sobrevivência de minha família, se soubessem que falhei, eles torturariam minha mãe até a loucura, ou colocariam dementadores para sugar a alma do meu irmão, você não entende como ele é, ele não se importa com nos a menos que façamos o que ele pede.

_ compreendo – disse Narcisa e algumas lagrimas rolaram por sua face.

_ e você estará segura com eles, eles não te mataram, você é importante ainda a eles – disse Eduard enquanto Luciana andava até ele e o abraçava – sinto muito mesmo...

_ tudo bem, você não teve escolha – disse Narcisa e sua voz saira dura.

_ antes de ir irmãzinha, veja isso – disse Luciana tirando uma pequena caixa das vestes.

_ onde você... – disse Eduard – isso é meu, você não tinha o direito de mexer nas minhas coisas.

_ achei bem esperto seu plano, iria ganhar pontos se o revelasse ao Lord – disse Luciana enquanto tirava um anel da caixa – o que acha Ciça? - ela colocara a aliança no dedo - Você acaba de se tornar noiva...

_ o por que de tudo isso? – disse Narcisa entre dentes.

_ você não entenderia os planos de nosso Lord, eles são muito complexos para você – disse Luciana enquanto pegava o dedo de Zabini relutante e colocava a outra aliança – que lindo casal formamos não é querido? – ele ficara em silencio – bem, vamos então... podem ir... – os comensais usaram uma chave de portal e longo haviam saído daquele lugar como se nunca estivessem estado ali.

_ ele não a machucara mesmo não é? – disse Eduard com a voz em farrapos.

_ não – disse Luciana sorrindo – quero dizer, não posso garantir que ela não seja torturada, mas pode ter certeza de que não morrera...

_ que animador – disse Eduard com a voz cansada.

_ mas fique feliz meu querido – disse Luciana – pois o jogo continua, nos evitamos qualquer reação do inimigo a partir deste momento, tudo por que a rainha aqui está no jogo.