Frank e eu estávamos em meu carro; eu dirigia em silencio enquanto ele observava a rua pela janela;

Nosso silencio era muito constrangedor, mas eu não tinha coragem de falar algo;

Aliás, eu não tenho coragem para nada.

– Gerard, olha, eu tenho certeza que você não foi muito com a minha cara. – ele quebra o silencio um pouco tímido;

– O que? Do que está falando? – pergunto e paro o carro no farou vermelho;

– É que, você não fala direito comigo, e... Você me evita, eu percebi, eu perguntei aquilo na cafetaria e você... Cuspiu o café em mim...

– Aquilo foi um acidente. – digo rindo;

– Bem, mas como explica o fato de você me evitar desdou dia em que Mikey nos apresentou?

Fico em silencio, ook, não sabia o que dizer, na verdade eu sabia muito bem o que dizer;

Mas não podia;

Assim que o varou abriu se eu comecei a dirigir;

– Então estou certo? Você não foi com a minha cara?

– Frank, não é isso, ook? – digo um pouco tímido.

– Então o que é?

Engulo seco, e agora?

– Você ainda trabalha naquela confeitaria? – pergunto tentando mudar de assunto;

– Sim, gosto muito de lá e... Gerar não mude de assunto.

Suspiro e paro o carro em frente a sua casa e de Mikey;

Desligo o motor, e o fito;

Seus olhos avelã mostravam curiosidade e preocupação, ele não tirava os olhos de mim, nem por um minuto, e eu muito menos;

– Quer mesmo saber? – pergunto e ele balança a cabeça positivamente;

Passo as mãos no cabelo demostrando meu nervosismo, e ele cora um pouco; Estranho.

Podia sentir meu coração bater forte, minha respiração estava acelerada, respirei fundo e tomei coragem;

– Frank eu... – sou interrompido por algum celular.

– Desculpe, é o meu. – ele diz constrangido. – É o Mikey.

Ele sorri a atende o celular, suspiro e o vejo acenar para mim e sair do carro rapidamente;

Ook; não sei da onde eu tomei coragem para quase dizer tudo a ele...

Tenho que desabafar com alguém.