I Make Plans To Break Plans escrita por frederiica


Capítulo 6
Capítulo 3 - parte 1


Notas iniciais do capítulo

Gente, quem tiver BOIANDO na fic, me pergunta por mensagem privada, que eu respondo ;DD
respondo se eu puder, porque se não eu acabo entregando a fic
dsafduysfatydfysafsa

e quero bastante reviews pra poder postar o proximo cap *;



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Fui em direção à casa de chá novamente, na esperança de encontrar aquele ser humano arrogante mais uma vez. Não estava mais tão frio como o dia anterior, via-se um sol tímido no céu, mas o vento que batia no meu rosto era frio. Apressei o passo em direção a pequena casinha, apertando o bichinho de pelúcia que eu tinha em mãos contra meu corpo, fortemente.

Logo cheguei ao local desejado, percorri os olhos pelo lugar e não vi sinal dele. Ele não estava ali, e nem ia estar. Você é tão burro Douglas, por que você achou mesmo que ele estaria aqui?

Saí de lá frustrado e comecei a andar lentamente, colocando o ursinho embaixo do braço enquanto acendia um cigarro, com uma das mãos na frente para não apagar o fogo, devido ao vento. Fiquei dando voltas e mais voltas pelas redondezas, e não via nem sinal dele. Encostei-me em uma parede próxima a um beco, e num gesto de desespero coloquei a mão no rosto. Por que aquele merda some quando eu o quero?

Um vento forte passou sobre mim, e quando olhei pro lado vi alguém saindo sorrateiro pelo beco.

“Aaaaah” – gritei com uma voz afeminada demais para os meus padrões e caí de bunda no chão.

Levantei alisando minha bunda dolorida, e quando olhei para o ser humano arrogante a minha frente, ele estava se controlando pra não rir.

“_|_” – fiz pegando meu ursinho que tinha caído no chão.

“Me procurando?” – ele falou sem muito interesse ainda sorrindo como um bobo.

“Por que estaria?” – menti, me recompondo e ajeitando minha blusa, voltando a tragar meu cigarro.

“Por que eu sou irresistível e você não vive sem mim?” – ele falou se se encostando à parede que eu estava antes.

“Já ti disseram que você é convencido?” – falei me encostando à parede também, mas um pouco afastado.

“Já... e sabe do mais...” – ele falou deslizando na parede, vindo parar muito próximo a mim, e colocando sua cabeça na dobra do meu pescoço. – “... quanto mais você me xinga, pior pra você...” – ele sussurrou no meu ouvido, fazendo-me ter aquele arrepio na espinha.

Arregalei os olhos, esmagando o pobre urso no meu colo e tendo ainda que agüentar sua risada de deboche do meu desconforto.

“Você é muito otário sabia...” – falei girando os olhos e me afastando.

“E você continua me xingando, não venha dizer que eu não ti avisei...” – ele disse levantando os ombros desinteressado, me fazendo bufar alto e começar a andar em direção à minha casa, de onde não devia ter saído.

Qual é a desse cara? E por que ele gosta tanto de me irritar? Saco.

“Hei... aonde vai?” – ele disse, andando atrás de mim, novamente, adora ficar atrás. Ui, credo.

“Interessa?” – falei com descaso, andando invocado abraçando forte o bicho de pelúcia. Eu ia atravessar a rua, olhava para um dos lados agora.

“Bom, na verdade... CUIDADO!” – ele gritou, mas quando eu olhei pro lado, uma bicicleta tinha passado e me derrubou, em seguida passando por cima do Mike... O bicho de pelúcia.

“Aaaaaaaah” – gritei, vendo-o passar novamente sobre o Mike. – “seu delinqüente, não viu o bichinho? Eihn? Não me viu também?” – gritei indo a sua direção enquanto o garoto insuportável e arrogante andava atrás de mim, tentando me segurar, e o que tinha me atropelado tentava se desculpar com a cara mais assustada do mundo. Peguei o bichinho no chão, andei ainda mancando e caí sentado.

“Me desculpe, eu não ti vi...” – ele falava encostando no meu ombro.

“NÃO ME ENCOSTA, assassino!” – virei pra ele, acariciando o Mike.

“Hei você ta bem? Eu ti avisei!” – o cara arrogante que me seguia se ajoelhou na minha frente, totalmente preocupado.

“Como se você se importasse... vai lá, pede pra ele passar por cima de mim de novo, vê se eu não morro de vez...” – falei invocado, tentado consertar a orelha do Mike que tinha caído.

“É, acho que vou pedir mesmo, pra você parar de ser teimoso e arrogante...” – ele disse com suas mãos em meus joelhos. – “aii, não ta doendo?” – ele falou olhando para uma abertura que havia se formado na minha calça na parte do joelho, revelando-o ralado e sangrando.

“O que? Ahh, isso é... sangue?” – falei, e de imediato minha cabeça girou e eu acho, tenho a leve impressão, que desmaiei, só vendo de relance uns estranhos caninos se formarem em sua boca, mas ele tentava evitar. Deve ter sido ilusão minha por causa da pancada.

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