Isto não é um conto de fadas

CAPITULO 1:

-PAPAI!- gritou uma menina de aproximadamente nove anos.

- o que foi, Orihime?- a menina riu e levantou os braços e falou.

- já decidi qual vai ser a história de hoje! – o homem olhou para a filha e falou.

- e qual é? – a menina sorriu mais ainda e falou.

- Isto não é um conto de fadas!o senhor falou que ia me contar um dia, o senhor NUNCA me contou essa.

O Homem sorriu.

- vamos para a cama que eu vou te contar, certo? O papai só vai terminar um negocio aqui certo?

A menina assentiu e saiu correndo para o quarto e deitou-se na cama se cobrindo desajeitadamente,o pai entrou sorrindo.

- deixa eu te cobrir direito. – enquanto ele a cobria direito ficou lembrando-se dos detalhes da história, era uma história meio adulta, mas ele nunca contava aquelas partes, sorriu e se sentou na poltrona e falou.

- vamos lá.

 “ se você perguntar para alguém se isso é um conto de fadas ele dirá que é apenas por ouvir o começo, mas por mais que pareça, isso não é, acredite, me juraram de pé juro que não. Em algum lugar nas montanhas, escondido do mundo, da tecnologia, da inveja, da Maldade, se encontra um pequeno vilarejo, um vilarejo cercado de lindas sakuras, cachoeiras de poucos centímetros do chão e flores do campo, o ar era um pouco rarefeito mas isso não era problema para quem crescia ali, quem imagina ou vê este lugar imagina que entrou em um livro de contos de fadas, por que este lugar... parou no tempo.

 Perto da entrada desse vilarejo um menino brigava com o pai, ambos usavam kimonos como todos neste vilarejo.

- EU NÃO QUERO IR!- gritou o rapaz de longas madeixas prateadas e orelhinhas de cachorro no topo da cabeça.

- Inuyasha, já falamos sobre isso, agora entre no carro!- ordenou o pai.

O menino abaixou a cabeça e falou.

- deixe apenas me despedir...dela.- o pai assentiu, sabia que era difícil par ao filho deixar todos aqueles com quem estava crescendo, deixar a mãe, deixar ela,o pai estava com o coração apertado, por favor, o menino só tinha onze anos, não sabia de nada da vida, mas eram os estudos, aqui não tinham nem escola.

- INUYASHA!- o pai olhou para o filho e para a menina apenas um ano mais nova que ele que corria até ele, ao chegar ela o abraçou.

- INUYASHA, por favor não vai! Fica!

O pai sentiu seu coração apertar mais.

- eu... eu tenho que ir kagome.- ela deixou mais lágrimas mancharem seu ingênuo rosto.

- mas...- ela o olhou e arregalou os olhos, o pai do menino também, Inuyasha colocou tremulo o anel no dedo da mão direita dela.

- Inu...yasha...você...realmente..quer isso?- ela o olhava com uma certa alegria que transparecia nos olhos, ele sorriu e assentiu, se aproximaram desajeitadamente os rostos, o pai do rapaz sorriu quando os lábios se tocaram levemente, não puderam aprofundar o beijo pois o pai do menino estava ali e seria desrespeito(n/a por isso eu disse que tinha parado no tempo ¬¬)imagine se os pais deles soubessem que eles já haviam se beijado antes disso.

BEIJADO DE LINGUA!

Apesar de estarem no século XXI este vilarejo havia parado no tempo, o pai de inuyasha era rico e por isso as únicas coisas atuais que tinham era na casa dele, ele estava fazendo uma viagem pelas montanhas(n/a coisa estranha de rico, sabe? u.u) quando conheceu a mãe de inuyasha e se apaixonara por ela, então ele resolvera morar lá com o filho mais velho( fruto de seu primeiro casamento) e quando este crescera(mais ou menos com a idade atual de Inuyasha) fora para a capital para estudar e não voltara desde então.

- me espere. – falou o rapaz antes de se separar completamente da menina e entrar no carro, quando ele partiu a menina começou a chorar desesperadamente antes de balbuciar algo.

- Inuyasha...