Dont Live You Life In Vain escrita por vickyvengeance, anandshadz


Capítulo 9
Revelação


Notas iniciais do capítulo

Então queridas leitoras, mais um capitulo *-* espero que gostem desse capitulo. Graças ao Deus Rev, minhas provas estão acabando, então vou poder postar com mais frequencia o/
Só queria agradecer muitissimo mesmo os reviews de vocês, e pedir para que deixem mais falando se a historia está boa ou se precisa melhorar, se quiserem dar sugestões também aceito :)
Beijos e boa leitura :)



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(Brian POV)

Acordei na manha seguinte, alegrinho demais pro meu gosto. Olhei para baixo e... Brian Jr. estava de pé. Ta de brincadeira... Senti uma mão tocar meu peito, cabelos longos roçando em meu rosto, pensei que era Michelle que tinha saído do quarto de hospedes e vindo dormir em minha cama. Mas ela não viria com os meninos aqui, será que...

Resolvi virar para trás e bela hora essa em que me arrependo dos meus atos.

– AAAAAAAAAAAAAAAAAH! SAI DAQUI DEMONIO! – empurrei o ser cabeludo e levantei correndo, pulando no colchão onde Sanders dormia e, conseqüentemente, o acordando.

– QUE PORRA É ESSA? – Acordou raivoso. Agora fodeu! – BRIAN SAI DE CIMA DE MIM ANIMAL! – Sim, me senti em um touro mecânico.

– O TUCK TAVA ME AGARRANDO, ME PROTEGE MATTHEW!

– Ahn? Por que todo mundo ta gritando? – Zacky acordou confuso. Joel e Benji apenas levantaram a cabeça e voltaram a dormir.

– ESSA VADIA TAVA ME AGARRANDO! – Disse já na porta.

– Volta aqui querido, eu sei que você gosta da fruta. – olhou para baixo e sorriu, vindo atrás de mim.

– MICHELLE! MEU AMOR ME SALVA! – Corri até o quarto onde as meninas dormiam e pulei nela.

– Que isso menino? – Perguntou, irritada e confusa.

– O seu amiguinho pedófilo me agarrou no meio da noite. Eu achei que fosse você, ai ele... – Fui interrompido por uma explosão de risadas vindas por parte das meninas ao lado de Mich.

– PAREM DE RIR DE MIM! – Peguei um travesseiro e escondi meu rosto.

– Ah bebê, relaxa. – Disse Val. – é só brincadeira. Tuck prefere altos e magros, não fortes e atacados. - Sorriu para mim.

– Valary! – Repreendeu Lacey, ainda rindo.

– Ah Brian! Olha seu tamanho! Vai mesmo correr o risco de ser zoado por estar sendo protegido por uma mulher?- Mich riu e abraçou meus ombros.

– N-não. E o que eu faço? – perguntei. Claro que não ia correr o risco. Eles iriam me zoar tanto que eu teria que me mudar para o Paquistão.

– Bom... você pode... ameaçar ele? – Leana disse. Acho que já estava mais calma.

– Não dê idéias a ele, Leana. Conhece Brian. – Pude ouvir Gena cochichar ao lado da morena.

– Eu ouvi isso Gena. Eu não vou matar ninguém. Não mais. – Vi Michelle e Valary arregalarem os olhos e me olharem assustadas – É brincadeira, relaxem. – Ri, e Leana, Lacey e Gena me acompanharam.

– Brian, sua besta! – Michelle soltou-se de meus ombros e me beijou.

– Sou mesmo né... bom, acho que vou chamar os caras e o Tuck pra comer alguma coisa lá em baixo. – elas assentiram e eu sai.

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Tivemos que comprar algumas coisas, porque com vários trogloditas dentro de casa, não teria comida suficiente. Então eu e os meninos, menos os gêmeos, fomos ao mercado.

– E ai, o que vocês querem comer? – Perguntei na maior boa vontade.

– Você! – Disse a Rapunzel.

– EU DISSE! Dá pra vocês fazerem ele parar de dar em cima de mim? – Disse indo para trás de Matt Sanders.

– Nossa, Brian, se acalma. – Matt saiu da minha frente. – Ele não vai fazer nada com você.

– Ainda. – Ouvi Zacky dizer e piscar para Tuck, que retribuiu sorrindo sacana.

– EU ODEIO VOCÊS! – Disse e sai correndo, deixando os três rindo as minhas costas.

Fui até a prateleira de pães, depois a de sucos e por fim, a de doces. Compramos as coisas e voltamos para casa como viemos, a pé. Chegando lá, estava tudo quieto. Quieto demais. Estranho... devem estar lá fora.

(Valary POV)

Os meninos saíram a algum tempo, resolvemos ir para o jardim e sentar na beira da piscina. Todos estavam perdidos em pensamentos. Falando em pensamentos, não desisti ainda de tentar juntar Zachary e Gena. Parece que não vou precisar de muito, digo isso por causa de ontem, quando Gena pulou no colo de Zacky e os dois ficaram tremendo e abraçados por causa do tal barulho. Adoro quando as coisas andam sozinhas.

– GENTE, CHEGAMOS. – Pude ouvir Brian gritando de dentro da casa. No mesmo instante, a barriga de Leana roncou e a mesma se levantou puxando Lacey com ela. Levantei e ajudei Gena e Joel a fazerem o mesmo. Benji estava dentro de casa, parece que ainda estava dormindo.

– O que compraram? To morrendo de fome... – Disse Mich, entrando na casa.

– Ahn, pão, um bolo e... suco de laranja. – Brian falou tirando da sacola uma caixa de suco e o bolo.

– Beleza. – Ouvi Benji descer correndo as escadas e atacar o bolo em cima da bancada.

– SEU DINOSSAURO! É PRA TODO MUNDO! – Sanders gritou. Não sei por que, mas me lembrou que tenho que ter uma conversinha com ele depois.

Todos nós sentamos e começamos a comer em silencio. Até que começou a incomodar, pois só havia barulho de mastigação.

– CHEGA! – Todos me olharam assustados. – Cansei desse silencio. Com tanto assunto, ninguém fala nada. Mas deixem que eu começo. Precisamos descobrir quem tentou matar Jimmy.

– Ok, mas como sabe que tentaram matar ele? – Joel disse.

– AH, isso não está obvio demais? Quem daria 50 facadas em outra pessoa só com a intenção e machucar e assustar a criatura?

– É, tem razão. Tudo bem, quem poderia ter feito isso? – Falou Tuck pensativo.

– Se não fomos nenhum de nós, tem Gerard, Jared e Frank. Nenhum de nós os viu. E como somos péssimos amigos. Nem notamos que Jimmy também não estava lá. – Leana se manifestou.

– Sim... mas que motivos teriam pra fazer isso? Quer dizer, eles não tem nada contra Jimmy, certo? – Eu disse.

– A não ser que isso tenha a ver com uma terceira pessoa. – Johnny saiu de seus devaneios e olhou para Tuck.

– EU? O que eu tenho a ver com isso? – Tuck levantou e o olhou assustado, recuando.

– Bom, não teria nada a ver diretamente, mas como todos sabemos, você é sim, uma puta, e poderia muito bem ter despertado um ciúmes doentio em um desses três. E como sabemos, eles são presas fáceis.– Johnny levantou também, apoiando as mão sobre a mesa.

– Não foi Gerard, tenho certeza! Ele... gosta de mim. Não teria motivos para machucar Jimmy, ainda mais me trocar pela coisa ali. – Joel falou.

– Mas Joel... – comecei. – Mesmo que seja assim, não podemos descartar essa possibilidade. Ainda mais por que ninguém o viu...

– Eu vi! Ele estava comigo. Juro! Fomos até meu quarto. – Falou apressado.

– Serio, não pode fazer isso. Sabemos que não estava com ele. Você estava comigo, Joel. Na varanda. Quando aqueles policiais saíram. Ele pode ter, sim, feito isso. Ainda mais na correria, onde todo mundo se perdeu. Seria muita mancada da parte dele, considerando que se dava bem com Jimmy, mas não tem como ignorar isso. – Disse Benji, abraçando o irmão.

– Não pode ser... ele não poderia fazer isso comigo Benjamin. – Joel apoiou a cabeça em seu ombro.

– Calma. Ainda tem mais dois que poderiam ter feito algo. – Falei. – Não sei se Frankie faria isso. O que nos leva a Jared.

– Ele estava muito esquisito mesmo né? Não falou com ninguém... Mas estava totalmente bêbado, quando eu e Gena estávamos dançando, ele tentou subir na bancada também, mas alguém o tirou de lá. Nunca desconfiei que fosse gay... – Leana passou as mãos pelos cabelos, ainda estava pensativa. – Eu... preciso falar Jimmy.

– Talvez ele te conte... – Zacky apoiou a mão em seu ombro e Mich assentiu.

– Temos muito o que conversar. Brian, pode me dar uma carona até o hospital mais tarde? Meus pais viajaram e meu carro está no mecânico. – Brian assentiu. – Obrigada.

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(3ª Pessoa)

Brian, mais no fim da tarde, acabou levando Leana ao hospital e a deixando lá.

A morena entrou na recepção.

– Com licença. – Falou.

– Sim querida. - A atendente a olhou sorrindo.

– Eu vim visitar James Sullivan. – Sorriu.

– Sullivan... Tudo bem. É parente dele?

– Namorada.

– Ah sim. Pode subir. Terceiro andar. 23B.

– Obrigada.

Caminhou até o elevador e apertou o numero do andar onde Jimmy estava. Aproveitou a “viagem” para se olhar no espelho. Estava acabada. Cansada. Com olheiras. Não dormiu bem durante a noite, pensando em como estava Jimmy, quem teria feito isso com ele. Se seu estado piorasse, não saberia o que fazer. Ainda estava chocada por não ter morrido, mas achava que também não iria sobreviver a isso. Ele era o único que a fazia se sentir dessa maneira. Bem e feliz. Até esqueceu-se o que lhe causou tamanho ódio na noite anterior. A porta do elevador se abriu e ela saiu, indo direto a recepção do andar.

– Oi, vim visitar James.

– Sullivan? – a menina assentiu – Sim. Ele está dormindo, mas pode esperá-lo acordar se quiser. – A mulher da noite passada sorriu, simpática.

– Obrigada. – Sorriu leve e continuou caminhando até o quarto.

Abriu a porta devagar, Jimmy estava acordado, porém de olhos fechados. Os abriu assim que Leana fechou a porta.

– O que está fazendo aqui? – Perguntou surpreso em um sussurro.

– Vim te visitar. O que mais estaria fazendo aqui no hospital? – Revirou os olhos.

– Não foi isso que eu quis dizer. Por que está aqui? Pensei que me odiasse.

– Também. Mas não odeio. Por mais estranho que pareça, não odeio.

– Ainda bem. – Soltou um suspiro aliviado. – Sei que o que eu fiz foi muito errado, não sei o que me passou pela cabeça. Eu te amo, Leana. Nunca faria nada para te magoar. Não tenho nem desculpas. Me perdoa, por favor.

– Jimmy... – Leana sentou-se na beira da cama e segurou a mão do menino. – Eu... eu também te amo. Muito. Você não faz idéia. O que eu fiz, tanto com você, quanto com Benji, não foi certo. Acho que agora estamos na mesma. Me desculpe pelo que fiz também. – Sorriu. – Acho que nunca deveríamos ter ido a essa festa

– Obrigada, meu amor. Eu te amo. – beijou a mão dela. – Você tem razão. Nada disso teria acontecido.

– Eu sei... – Leana hesitou, mas acabou não resistindo e passando a mão sobre um dos arranhões na mão de Jimmy. – Não sei o que faria se tivesse te perdido. Acho que morreria. E teriam que nos enterrar juntos.

– Não gostaria que fosse de outra maneira. Mas ainda estou aqui. E você também. Temos que aproveitar enquanto temos tempo nessa vida. – Jimmy sorriu largo.

– Temos a eternidade para nós dois. Eu nunca vou te deixar não importa o que aconteça entre nós. – Jimmy fez menção de se levantar, mas Leana o impediu. – Desculpa. Agora temos que tratar de um assunto maia sério, Jimmy. Não queria ser tão direta, mas...

– Como assim?

– Quero saber quem te deixou desse jeito. Sem desculpas dessa vez. Nada de “Acho que não estou pronto para falar”. Você não vai me enrolar, Sullivan.

– E-eu prometi a pessoa que não diria nada.

– Jimmy, você foi esfaqueado! Alguém tentou te matar. Não se faz promessas ao seu assassino. Nunca ouvi coisa mais estúpida que essa.

– Tudo bem... – hesitou, mas acabou por contar. – Foi Jared. Mas ele não estava sozinho. Ele e mais alguém me jogaram dentro da dispensa e Jared veio em minha direção. Não vi quem estava com ele. Quando fui me defender, esse alguém me acertou com uma marreta. Então não vi mais nada, até que senti alguma coisa pontuda me atingir e não tive mais reação. Por favor, me prometa que não irá contar nada aos outros. Não sei o que fariam com eles. – Respirou fundo e grunhiu com a dor. – Leana?

A menina estava travada. Não se mexia, não falava nada. Apenas ficava parada, olhando fixamente para um ponto a sua frente. Jimmy a estendeu um copo de água. A mesma o pegou e virou-o por completo, agora olhando perplexa para o enfermo a sua frente.

– JARED? E-eu... EU VOU MATA-LO! – parecia que seus olhos iriam sair de orbita.

– Se acalme, Leana. Por favor.

– ME ACALMAR, JAMES? ME ACALMAR? É A ULTIMA COISA QUE EU VOU FAZER AGORA!

– Não faça nada, te imploro.

– NÃO, EU NÃO POSSO PROMETER O QUE NÃO POSSO CUMPRIR! – seu rosto atingiu um tom vermelho vivo, quase cor de sangue. Sacou o celular do bolso do shorts que Michelle a emprestara e saindo do quarto, batendo a porta, ligou para Matthew S.

– MATT! – Sua voz saia em uma mistura de raiva e desespero.

– Leana? O que aconteceu? – Matt perguntou, preocupado. – Jimmy está bem?

– O QUE VOCÊ ACHA? – Revirou os olhos, mesmo sabendo que o garoto, do outro lado da linha não poderia vê-la. – Descobri quem fez isso com ele. – sussurrou, mas ainda com raiva.

– O QUE? ESTÁ FALANDO SERIO? ME FALA QUE EU VOU MATAR ESSE FILHO DA... – A menina soltou um grunhido tão alto com a boca, mais parecido com uma bufada ou um berro, que até assustou o garoto, calando-o.

– AAH! VEM PRA CÁ AGORA! – Leana soltou entre dentes, o interrompendo e desligou o telefone. – Esse merda vai pagar por tudo que fez a Jimmy, nem que eu tenha que morrer para isso. Eu juro.



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Notas finais do capítulo

By: Victoria



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