Senpai No Ai - O Amor Do Senpai escrita por Jack Valentine


Capítulo 1
Oneshot - O Amor do Senpai


Notas iniciais do capítulo

Então, esse enredo é BASEADO em uma história real, alguns fatos apenas são reais e não tudo. É uma história que eu criei baseada em algumas coisas, e é um oneshot. Espero que gostem, por favor me avisem qualquer erro, e opinem por favor!



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O cabelo escuro estava preso em um coque malfeito no topo da cabeça, a camiseta de banda chegava até quase a barra do shorts desbotado, o mesmo allstar surrado de sempre, os headfones pendurados por trás de seu pescoço, a bolsa à tira-colo, os olhos contornados de preto bem forte, o esmalte vermelho descascado. Ela era uma figura que causava impacto, naquele dia ensolarado e quente, naquele terminal de ônibus, cujo chão branco mal era coberto pelas poucas pessoas que corriam de um lado ao outro, apressadas.
À sua frente, um homem estava sentado. A mochila sobre o banco, as pernas esticadas, as mãos no bolso, o olhar indiferente, que se iluminou brevemente ao vê-la; sorriu. Levantou-se, era bem mais alto que ela. Ele era alto demais, e ela, baixa demais.
-Oi. – Sorriu ele. – Que bom que veio.
-É claro que eu ia vir, seu idiota... – Murmurou, cabisbaixa, a garota de pele cor de porcelana.
Ele pousou a mão sobre a cabeça da garota, alegre.
-Então, o que houve ? – Ele indagou. – Para você me chamar aqui do nada... Sou sempre eu quem te convido pra sair..
Ela o abraçou, e afundou a cabeça em seu peito, agarrando forte sua camiseta. Ele envolveu a cabeça da garota com as mãos.
-A gente pode sair, pra conversar ? Qualquer lugar está bom... Só pra fingir que está tudo certo...?
Ele afagou os cabelos negros da garota, pacientemente e sorriu. Deu-lhe um beijo na testa, e a afastou de seu peito, fazendo-a fitar seus olhos escuros como a noite.
-Mas está tudo certo. Não está, pequena ? – Ele continuava sorrindo. – Eu estou com você. Eu vou te levantar se você cair, não importa quantas vezes. Agora vamos, se não vamos perder o ônibus. E, escuta..
-Hã ?
-Não chore. Vai borrar sua maquiagem.
“E eu amo seu sorriso...” Não disse. Decidiu continuar sendo seu melhor amigo, e guardar o amor pra si mesmo. O importante era ver ela bem, não importava se ela estivesse chorando por outro homem.

Eles tomaram seu caminho até a casa afastada do garoto, lugar que ela já conhecia bem.  O dia estava quente, mas tinha um vento forte que soprava contra eles enquanto caminhavam o último pedaço do trajeto, que o ônibus não fazia. “Vai chover”, ela pensou, sorrindo. Adorava a chuva, talvez por isso adorasse aquele local. Chovia demais por ali.
-Você trouxe guarda-chuva, onee-chan ? – Ele indagou. Ela achava tão engraçado, essa sua mania de chamá-la de onee-chan, mesmo sendo 5 anos mais velho do que ela. – Vamos precisar de um, na volta.
-Não, não trouxe. – Ela respondeu, simplesmente. – Vamos aproveitar a chuva, senpai. É tão bom... lava a alma.
-Não quero lavar minha alma, - Respondeu, emburrado – Eu quero chegar seco em casa.
Ela riu. Adorava o jeito dele, adorava o jeito que ele falava das coisas, o jeito que ele a ensinava as coisas. Com ele, ela era efemeramente feliz, até se esquecia da dor gigante que tomava conta de seu coração pulsante dentro de seu peito. É, a dor... Aquela dor que já era tão familiar agora, depois de um certo tempo. A dor de perder seu grande e único amor.
Repentinamente, ele a abraçou por trás. Ela se sobressaltou, mesmo sabendo que essa fosse uma ação normal do homem que caminhava ao seu lado.
-Onee-chan, - Ele disse, simplesmente – Sorria.
Ela não pôde evitar um sorriso. Ele sempre conseguia arrancar dela um desses, afinal.

Chegaram no pequeno local abafado que era a casinha onde ele ficava durante o semestre, para estudar. Nas férias, ela acabava sendo o que ele chamava comicamente de “casinha do amor”, para onde ele levava as pequenas garotas tolamente perdidas em amores por ele, para brincar e depois dispensá-las. Ela sabia disso, conhecia suas histórias. Mas, mesmo assim, não tinha medo de perdê-lo. Não tinha medo de ser usada, sabia que ele era diferente com ela, mesmo não sabendo o porque.
-Argh, isso aqui está um inferno – Resmungou ele, abrindo as janelas. A pequena casa consistia em somente um cômodo, com uma cama de casal peculiarmente escondida, uma mesa com duas cadeiras, uma geladeira, um armário com várias fotos, e uma pia; do lado da cama, havia a entrada para o micro banheiro. – Sente-se por favor, onee-chan.
-Você está estranhamente doce comigo hoje, senpai. – A garota riu, sentando-se na cama, e deixando sua bolsa no local onde costumava deixar, do lado da cama.
-Mentira, eu sou sempre doce com você ! – Ele replicou, e pulou na cama ao lado dela. A abraçou calorosamente, mas de um jeito diferente do que ele sempre fazia. Era um abraço terno e compreensivo. – E você está precisando de ajuda, não está ? Onee-chan..
“O que está acontecendo aqui ?” Ela se perguntou. É, estava desesperadamente precisando de ajuda... Aquela dor não a deixava em paz. Mas, mesmo assim... aquele calor... Aquele calor tão diferente, aquela situação... Não era algo normal, era ? Não era assim que as coisas começavam.
-Sim, eu preciso... – Ela sorriu, um sorriso triste e falso, mas foi o máximo que ela conseguiu. A voz fraquejou.
-Deite-se. – Ele disse. A garota de cabelos negros o fitou, com o olhar desconfiado, o coração acelerado, as mãos tremendo. – Vou te fazer uma massagem nas costas. Deite-se.
-Ah..Claro.
Ela o obedeceu.Deitou-se de bruços, os braços cruzados à sua frente, e apoiou sua cabeça neles. Sentiu o peso do homem quando este sentou-se sobre ela, na parte bem superior das coxas. Sentiu o rosto esquentar ao pensar no que poderia ser o estranho “algo” que sentia roçando perto de sua bunda, mas logo afastou o pensamento. O homem começou massageando seus ombros.
-Você está bem tensa... Deveria relaxar mais. – Ele continuava a massagem, com a voz aparentemente indiferente. Parecia que o fato de estar sentado em cima de uma garota não era diferente de sair para tomar sorvete.
-É... Você é um bom massagista, senpai. – Ela sorriu. Ele desceu as mãos para suas costas, massageando-a, as grandes mãos que cobriam quase toda a largura das costas da pequena. Desceu um pouco mais, friccionando os dedos por todo o caminho, das escápulas à base das costas da garota e, ao chegar ao local, sentiu a garota curvar-se involuntariamente pelo toque. O homem sorriu e abaixou-se,  em direção ao pescoço da garota. Encostou os lábios em sua orelha, proporcionando arrepios à pequena abaixo de si.
-Obrigado. – Ele murmurou. – Eu sei do que você gosta.
Ele entrelaçou os dedos pelos fios emaranhados de cabelo da garota, entre o coque, e virou seu rosto em direção ao dele. Aqueles olhos negros... eram com certeza, a sua fraqueza, concluiu a jovem.
O homem semicerrou os olhos, e encostou de leve os lábios contra os dela. Nada fez, a não ser isso. Logo, sentia o desejo e a vontade de tê-la subindo por todo o seu corpo, de modo que a garota ter tomado a iniciativa para o beijo o fizera quase ir à loucura. Ela segurou o rosto do homem com as duas mãos, as unhas compridas e, apesar de ter o esmalte um pouco descascado, sempre bem cuidadas – o homem que a beijava agora tinha uma paixão especial por suas unhas – entrelaçando os fios de cabelo do outro, ora acariciando, ora dando leves puxões.
A pequena garota logo virou o corpo para cima e se viu de encontro com o dele. Agora, as grandes mãos do homem puxavam seu quadril de encontro ao dele. Ele se desprendeu do beijo da garota, e deslizou os lábios por seu pescoço, enquanto acariciava todo seu corpo. Ela não teve tempo para pensar no que infernos estava acontecendo, no que isso ia dar, ou no porque de estarem fazendo tudo aquilo, mesmo sendo tão bons amigos... Seu corpo pedia por algo, e ela deveria atender. Só isso.
-Onee... – Ele respirava pesado, e gemia baixinho, a voz rouca. Aquilo era simplesmente o limite do que ela agüentava, seus gemidos a deixavam fora de si. – Que vontade de ter você só pra mim, onee...
Ele a empurrou contra a cama e prendeu seus braços pra cima. Com o joelho, abriu as pernas da garota gentilmente, e encaixou o volume que antes ela tinha sentido contra a abertura. Ela corou violentamente, e virou o rosto para o lado, sentindo o olhar malicioso do homem fitando-a.
-Isso, onee-chan.. – Ele disse, e deu uma investida contra ela, que engoliu um gemido de surpresa – É só uma parte do que eu posso fazer por você.
Ele continuou as investidas, simulando o ‘ato’ por cima das roupas, gemendo um pouco. Para a sua surpresa, a garota gemia inacreditavelmente baixa e discretamente, mas quando a voz involuntariamente se levantava um pouco, isso o deixava extremamente excitado.
O homem sentou-se e puxou a garota junto, fazendo-a sentar sobre suas pernas, e a beijou. Seu beijo era ávido enquanto o dela era simplesmente terno; ele agarrou o pulso da garota e levou sua mão até sua excitação.  A princípio, ela mal o tocou e puxou rapidamente sua mão para longe, mas a curiosidade e a tentação falaram mais alto, e ela logo recolocou a mão onde ele havia posicionado. Deslizou a mão suavemente pelo volume por cima da calça, o que arrancou um agradável gemido de prazer do parceiro. Ela sorriu. Aquele era o limite, definitivamente.
-Posso ? – Ela indagou, timidamente, agarrando o volume com as duas mãos, e fazendo menção de tirá-lo da calça. O homem retribuiu sorrindo, malicioso.
-Faça o que quiser. Deixa eu te ajudar. – Ele arrancou a camiseta, e ajudou a garota a tirar sua calça, ficando só de cueca.
A menina abaixou a cueca do amigo, e de imediato, sentiu o rosto queimar em rubor. Era enorme e estava duro como uma tora de árvore... Pensar nisso a fez ficar com mais vergonha ainda, mas ela havia começado, então tinha que terminar.
Ela colocou a boca no membro rijo, e sugou-o de leve, atenta à cada gemido do homem.  Ela continuou, o movimento de vaivém com a boca, lambendo-o, sugando-o, até que o homem chegasse ao ápice.

Depois de tudo, ficaram algum tempo deitados, em conchinha, ele alisando os cabelos emaranhados dela, ela fitando o nada na parede.
-Eu tenho que ir, - Ela disse, por fim, saindo de seus braços. – Tenho que voltar pra casa.
-Sei. Eu vou com você.
Eles se levantaram, e cada um foi buscar suas roupas – ela havia tirado as roupas em algum momento no meio do percurso, embora não se lembrasse quando exatamente foi.  A garota prendeu novamente os cabelos, vestiu os tênis, pegou sua bolsa, e saiu, com o homem logo em seu encalço.
-Oye, onee-chan... – Ele chamou. Ela se virou para trás, e ele a surpreendeu com um beijo curto, inocente e doce. – Você foi incrível, onee-chan. Você é incrível.
A garota sentiu o rosto mais uma vez ruborizar, e virou-se para frente rapidamente.
-Tsc... vamos logo,baka senpai.
Enquanto caminhavam, a chuva começou a cair aos poucos. O céu estava cinza, mas dentro dela, estava tudo azul. Ela sorria.
-Pff, não disse que íamos precisar de um guarda-chuva ? – O homem resmungou, emburrado. Ela riu.
-É, você disse. Curta a chuva, senpai. Ela lava a alma. – E sorriu para o nada, e para tudo ao mesmo tempo. 


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Notas finais do capítulo

Então é isso gente, espero que tenham gostado !



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