Amor Não Autorizado escrita por GabKuka


Capítulo 18
Mais um Passo


Notas iniciais do capítulo

Milhões de desculpas pela demora, meu tablet quebrou, um note que minha mãe pegou emprestado não entrava a internet.. então ganhei de 15 esse note ;D hoje consegui postar porque a internet resolveu me ajudar :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/195309/chapter/18

Um mês e meio se passara e já estavam no fim de semana pelo qual Rose tanto esperara: o sábado que James viria visitá-la. Nesse dia a Weasley acordou-se com um novo ânimo e levantou cedo para se arrumar para o namorado.

–Você não acha estranho estar tão preocupada com sua aparência por causa de seu primo? - pediu Amelia groguemente, pois a decisão da morena de fazer uma amiga valhera a pena. Rose sacudiu a cabeça. - Sem ofensas, amada, mas tua família é estranha.

–Beleza, sem ofensas tomadas. - concordou Rose revirando os olhos azuis. - De qualquer maneira, vem cá e me ajuda a escolher uma roupa pro Jay. - pediu tirando uma calça skinny preta do malão. - Tenho que passar.. - murmurou pensando em algum feitiço para isso.

Amelia girou os olhos castanhos, murmurando algo em torno de "se bobear é capaz de ele ter te visto saindo da vagina da tua mãe. Por que se esforçar tanto?" mas levantou-se da cama - “sentirei saudades!” exclamou ela. - e foi ajudar a amiga.

As duas colegas desceram para a Sala Comunal e Rose acenou para Thomas que conversava com um amigo de dread. Foram até o Salão Principal, mas a morena não comeu a quantidade normal, enquanto a ruiva irlandesa comia pouco e reclamava sobre como era azarada de namorar um trouxa de sua cidade cujos pais não a aceitavam.

–E eles nem sequer sabem que sou bruxa! Cadê a sorte de leprechaun, irlandês ou tanto faz, que eu deveria receber? - exclamou jogando os braços para o alto.

A vontade de Rose era comentar "você já falou isso milhares de vezes", mas contentou-se em fazer um som de concórdia com a garganta.

Após o café da manhã as duas garotas subiram para Rose se preparar para Hogsmeade. Amelia não gostava de ir sozinha, muito menos de ficar de vela, por isso simplesmente pediu para a amiga trazer alguns doces e, quem sabe, algo de Jorge.

Rose colocou a calça preta - que finalmente conseguira passar - junto com uma camiseta regata cinza com dizeres em preto por baixo de um cardigan creme.

–Bom encontro. - Pelney desejou com uma piscadela.

Rose revirou os olhos e encaminhou-se ao povoado. Olhando para todas as direções, procurava James.

–Oi. - uma voz grave sussurrou em seu ouvido, fazendo-a saltar. - Grifinória, eh? - provocou ele.

–Idiota. - ela revidou virando-se. Deu-lhe um tapa e o rapaz gritou. - Nem vou dizer que senti sua falta, já que me assustou. - e fingiu emburrar-se.

–Aww, sangue-ruivo minha. - ele arrastou. - Não faz assim. - virou-a e beijou sua testa. - Eu senti sua falta.

–Eu também sentia a sua. - ela sorriu e beijou-o.

***

Os dois estavam na Casa dos Gritos comendo os doces da Dedosdemel e bebendo bebidas do Caldeirão Furado - de graça porque Hanna considerava os dois como afilhados.

Rose estava aconchegada no lado esquerdo do primo bebericando sua cerveja amanteigada com caramelo.

–E os jogos? - pediu ela calmamente.

–Bem. Já estudando pros Niem's? - provocou-a. - Só estava brincando, Rosie! - ele riu quando a moça apertou sua cintura.

A Weasley riu e deitou-se na coberta que levara e colocara no chão. Sentira tanta falta do namorado que tudo o que queria era abraçá-lo e não o soltar mais - mas isso seria considerado estranho, não seria?

James deitou-se ao seu lado e puxou-a para si, passando um braço por baixo de seu pescoço enquanto a abraçava pela cintura com o outro.

Os dois ficaram assim por um tempo, apenas aproveitando a presença do outro.

–Como vão os outros? - pediu a morena de repente.

–Eles estão bem, amor. - assegurou ele. - Ainda estou achando um pouco estranho acordar e ver meus pais. Estou pensando em comprar uma casa pra n- mim. - engoliu o nós no último segundo.

–Isso é ótimo, Jay! - ela exclamou o abraçando apertado. James riu de seu entusiasmo e beijou seu templo. Sentira tanta falta de sua sangue-ruivo, que parecia impossível. Fazia um tempo que pensava em pedir a mão da garota em casamento, mas ainda não tomara a coragem necessária para conceber isso. "Que maravilha de Grifinório", costumava pensar nessas horas, "com medo de sua própria namorada".

James virou-se para a namorada e colocou seus lábios nos dela. Rose colocou a mão por debaixo da camisa e blusa do primo, acariciando sua barriga, enquanto ele fazia o mesmo. Potter olhou nos olhos azuis da morena como se pedisse se tinha certeza e ela assentiu, confiante mas ao mesmo tempo nervosa.

***

Ambos passeavam pelo povoado, sorrindo abertamente. Encontraram alguns conhecidos, como Fred e Dominique - e se alguém contar que o Weasley ficou muito feliz por ver o primo, ele não ficou tanto assim, obrigado. Infelizmente, já acabara o tempo dos Hogwartianos em Hogsmeade.

–Você está bem, minha Sangue Ruivo? - James perguntou preocupado quando chegaram perto do castelo.

–Estou, Jay. - ela assegurou dando um selinho nele. - Vou sentir sua falta mais ainda. - reclamou fazendo beicinho.

O moreno sorriu adoravelmente e a abraçou ainda mais apertado. Encostou o queixo no topo dos cabelos ondulados da moça e em seguida beijou sua testa.

–Eu te amo. - repetiu ele quando ela teve que ir.

–Io ti amo. - respondeu ela em italiano, algo que não fazia a algum tempo.

Com um último beijo, separaram-se e James aparatou. Andando vagarosamente, a Weasley não se virou, sabendo que se o fizesse não o veria e isso doeria ainda mais que saber que ele não estava perto dela.

Logo chegou perto dos outros colegas do castelo e entrou na multidão dirigindo-se para a escola, encaminhando-se rapidamente para seu dormitório na torre da Grifinória.

Cumprimentou Amelia – a única pessoa no quarto, pois pelo o que parecia suas duas outras colegas de quarto estavam com os namorados – e jogou-se na cama.

Amelia a olhou intensamente, antes de dar um sorrisinho malicioso e dizer “desembucha”, olhando-a de uma maneira que deixava a morena saber que não desistiria antes de ter todos os detalhes. A irlandesa tinha uma intuição muito boa, coisa da qual fazia um ótimo uso nas aulas de Adivinhação.

Revirando os olhos azuis fingindo estar irritada, Rose inclinou-se para mais perto da amiga e começou a falar tudo com um brilho intenso nos olhos.

***

James aparatou para a casa de seus pais, ainda com uma sombra do sorriso com o qual sempre ficava quando junto de Rose. Respirando profundamente, ele tomou a decisão.

Procurou por seu pai – que por um milagre não estava trabalhando – e pediu se podia conversar com ele.

–Claro, James. – Harry respondeu de seu lugar no sofá, onde assistia um canal trouxa. – Senta, filho. – convidou ele, fazendo um gesto em direção a uma poltrona da sala.

Agradecendo por Gina estar trabalhando no jornal nesse momento, James sentou-se na poltrona e ficou movendo-se, sentindo-se nervoso.

Harry deu-lhe um olhar aguçado e seu filho cedeu:

–Eu vou pedir pra casar com a Rose.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Xoxo