O Estranho no Sótão escrita por Karina Ferreira


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

gente como eu disse no face terminei UCFD e agora posso me dedicar aqui, tenho dois pedidos a vcs, primeiro que ignorem os erros, eu ja não sou boa em portugues e ainda pra melhorar estou com conjutivite (não sei escrever isso rs) então por favor hj tenho certeza q vai ter mais erros do que de costume
e segundo não julguem o Carlisle ok lembrem que essa é a versão do Edward deixem que ele tenha a chance de se explicar ok?



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Bella abriu o envelope encontrando dentro  algumas fotos, todas com o mesmo rosto, o rosto da mulher no quadro, porém nessas fotos ela estava feliz, ela sorria


Na maioria delas ela usava figurinos de dança, algumas podia-se perceber que ela estava no palco as vezes até em posições de dança, com exeção de apenas uma, nessa ela segurava um bebê junto ao rosto, Alice, Bella supôs, já que estava de roupinha cor de rosa, e dois garotinhos com covinhas a abraçavam - a tipica familia feliz - uma foto linda de se olhar tinha de admitir


Inacreditavel como ela não precisou fazer esforço algum para identificar o estranho naquela foto, assim que a pegou de imediato já chegou a conclusão de que ele era o garotinho da direita, os enormes e bilhantes olhos verdes não a deixavam se enganar


Olhou mais a fundo dentro do envelope e la encontrou algumas folhas grampeadas para que fosse seguida uma sequência, sentiu seu estômago dar um solavanco com aquilo, parecia que as folhas pesavam mais em suas mãos do que de fato deveriam pesar


Ficou ainda alguns segundos apenas olhando a caligrafia elegante de Edward nos papéis sem de fato lê-la, sabia exatamente o que isso significava, ele estava dividindo com ela o peso de sua dor
Ela tinha total consciência de que ao ler aqueles palavras estaria embarcando em um navio naufragado e talvez ela não tivesse sucesso em recuperar o tesouro que ele escondia


Olhou novamente a foto da família, ela não sabia se estava pronta pra essa aventura, mas tinha total convicção de que estava pronta para tentar, tinha certeza absoluta de que faria tudo o que estivesse a seu alcance - talvez até além dele - só pra ver aquele sorriso que so vira em fotos pessoalmente


Respirou fundo enchendo-se de coragem e iniciou sua leitura


"Você quer saber quem eu sou? Quer saber quem a minha mãe foi? Sinceramente eu não sei por que isso me surpreende, você é o ser mais entrometido que eu já conheci, sei que se conselho fosse bom as pessoas o vendiam e não davam, mas ainda assim vou te dar um, pare de entrar no drama dos outros principalente no meu, você pode não gostar do que vai encontrar. Ao contrário do que minha irmã pensa, eu não estou quebrado, não sou um objeto quebrado que você pode consertar, eu estou destruído, para mim não existe mais solução, realmente só um conselho, você faz agora o que quiser com ele


Quer saber quem minha mãe foi? te respondo ainda que não veja como isso possa ser da sua conta. minha mãe era a bailarina mais famosa do mundo. quando criança, assim como qualquer outra menina da mesma idade, ou ao menos a maioria delas, fazia aulas de ballett clássico, mas sempre amou aquilo mais do que qualquer outra garotinha


Aos 15 anos ela já era a primeira bailarina de uma das companhias de dança mais bem vista do estado e dava aulas particulares de ballett a meninas mais novas, essa era a vida dela, o amor, a paixão, ela não queria saber de outra vida se não a dança. A vida de um artista é muito corrida e sempre tem que abrir mão de algumas coisas para dedicar-se inteiramente a carreira, ela resolveu abrir mão dos estudos, muitas vezes matou aula para ir em ensaios sair em turnê com a companhia, foi retida duas vezes por faltas


Meu avô querendo o que ele julgava ser o melhor para ela a obrigou a dedicar-se aos estudos e a proíbiu de dançar, tente imaginar o que ela sentiu sendo privada do que ela mais amava, pense em algo ou alguém que você ame mais do que a si mesma, e tente imaginar a sua vida sem, você conseguiria suportar?


Mas minha mãe sempre foi muito decidida e jamais desistiu do que queria, Alice herdou isso dela. Sem que meu avô soubesse ela fez teste em uma companhia Suiça, e como sempre foi a melhor no que fazia, não foi difícil que a aceitassem, ela inventou então que iria estudar na Suiça, meu avô claro concordou de imediato, naquela época a melhor faculdade de medicina se localizava lá


Eu odeio o desgraçado do meu avô por isso, se ele tivesse entendido e respeitado a paixão dela, minha mãe jamais teria entrado na merda da faculdade para mandar os comprovantes de pagamento a ele e nunca teria conhecido o infeliz que a matou


Carlisle Cullen, sinto vontade de vomitar so de pensar nesse nome, eles se conheceram no campus, tornando-se amigos, ele ajudava ela a enganar meu avô e logo começaram a namorar como qualquer outro casal da mesma idade


Dois anos se passaram, o nome da minha mãe era cada vez mais mencionado pela crítica, e ela engravidou, meu avô ficou furioso , primeiro por saber que ela não se formaria por não frequentar as aulas e segundo por ser mãe solteira, não uma Masen, uma Masen nunca seria mãe solteira, como qualquer outro bom carrasco ele a obrigou a se casar. Segundo grande erro de meu avô


Minha mãe não deixou de dançar por estar gravida, muito pelo contrario foi aclamada pelo público por conseguir se equilibrar em cima de uma sapatilha de ponta e manter toda a leveza de uma bailarina mesmo com uma barriga enorme de seis meses


Carlisle se formou pouco tempo depois e decidiu voltar para Washington, minha mãe como uma boa esposa e mãe veio com ele, eu ainda era um bebê, pouco tempo depois vieram Emmett e Alice, mas ela nunca desistiu, sempre estava ali empenhada em sua dança


Ela abriu uma escola de artes no centro da cidade onde ela mesma dava aulas de dança, eu me lembro o quanto ela ficava eufórica sempre que havia apresentações e as pequenas bailarinas, como ela as chamava, se apresentavam


Mais alguns anos se passaram e os jornais do país inteiro anunciavam o grande retorno de Elizabeth Masen aos palcos, agora eu e meus irmãos já estavamos crescidos e ela podia dedicar-se a ensaios novamente, porém, desta vez ela tinha um novo carrasco, Carlisle, ele não entendia como ela poderia trocar momentos em família por ensaios


E então começaram as brigas, eles sempre tentaram fazer isso longe de mim e de meus irmãos, mas por diversas vezes eu os surpreendi discutindo, sempre faladno em separação, acredito que realmente teria sido melhor para ela se tivesse separado-se enquanto havia tempo


Em seguida veio o descaso, ele nunca estava presente no jantar, minha mãe sempre o encobria dizendo que ele estava trabalhando muito e por isso não poderia chegar a tempo, na época assim como Emmett e Alice eu acreditava, hoje sei muito bem que tipo de ocupação o impedia de vir para o jantar


Muitas vezes eu os escutava discutindo de madrugada quando ele chegava, e então ele parou de voltar, quando se atrasava para o jantar já sabiamos que ele não dormiria em casa, sabiamos eu e minha mãe, Emmett e Alice sempre acreditaram no bom caráter do pai, como se algum dia ele o teve, eu, bom eu fingia que acreditava nas desculpas de minha mãe apenas para não preocupa-la


Logo começaram as apresentações, minha linda mãe estava radiante, a turnê se iniciaria em Forxs mesmo, eu e meus irmãos estavamos tão felizes por vê-la feliz, a tanto eu não a via sorrindo, mas o marido dela, aquele que deveria estar ali prestigiando-a estava completamente insatisfeito e fazia questão de deixar isso bem claro o tempo todo


Em todas as apresentações dela ele fazia questão de marcar programas em familia para o mesmo dia, Emmett e Alice é claro, quando mandado escolher nunca esolheriam um teatro ao invés de um parque tematico ou qualquer outro programa infantil


Eu não, desde muito novo já era um amante das artes, talves por ter herdado de minha mãe, ou talves por estar na barriga dela durante as suas últimas apresentações, não sei bem mas aos oito anos eu ja tocava sinfonias complexas, por isso e por minha admiração a ela e seu trabalho eu sempre estava lá, na primeira fileira a prestigiando, aplaudindo de pé ao final de cada apresentação


A última apresentação dela em Forxs foi no aniversario da Alice, meses antes a baixinha irritante disse que naquele ano não queria festa, que já estava muito grandinha para balões coloridos, naquele ano ela queria ir ao show do Bon Jovi que coincidentemente aconteceria na cidade no mesmo dia


A principio estava tudo certo, mas justamente faltando uma semana para o evento a companhia marcou um último final de semana em Forxs, minha mãe não teve como dizer não, ela era a principal no espetáculo, tentando se desculpar com Alice ela pediu para que eu fosse e fizesse daquele show o melhor aniversário para minha irmã


Lembro exatamente o que ela me disse naquele dia antes de sair para o teatro "Não deixe ela sentir a minha falta". Mesmo querendo estar no teatro eu fiz o que ela me pediu, arrependo-me amargamente disso, enquanto minha mãe realizava a sua última apresentação eu estava vendo um bando de louco pular e gritar


Eu poderia estar lá, memorizando cada gesto, cada expressão, cada rodopio. Mas não estava, eu estava pulando ao lado de Alice e Emmett enquanto Bon Jovi cantava It's my life. Enquanto isso minha mãe saia apressada do teatro, tentando chegar nem que ao final do show, atravessou a rua correndo e foi atropelada


Um acidente que lhe custou a perna esquerda, os médicos não viram outra solução se não amputar o membro. Minha  amada mãe já não era a mesma, ja não tinha a mesma alegria no olhar


Mesmo depois de recuperada do acidente ela não saia mais da cama, não ia mais ao jardim que tanto amava, não recebia as amigas, sempre que alguém vinha visita-la ela mandava dizer que estava dormindo, foram meses e meses de muita tristeza


Um belo dia, ela acordou tão disposta, pediu a Angela que a ajudasse a se trocar, dizia que já estava na hora de parar de sentir pena de si mesma, me pediu que a acompanhasse até o hospital ela queria sair um pouco de casa, eu fui junto, muito feliz por ver minha mãe se recuperando da tristeza que a abatia


Chegamos ao hospital e já fomos direto pra sala do crapula, naquele dia Carlisle matou minha mãe.


A sena que vimos na sala não foi a de um medico respeitável exercendo seu trabalho, mas a de um homem adúltero e imundo transando com uma enfermeira em cima da mesa, enfermeira esta que hoje ocupa o lugar de minha mãe dentro dessa casa


Minha mãe voltou para casa arrasada, entrou em casa aos prantos já mandando que colocassem suas coisas no sótão onde estavam seus figurinos


Ela nunca mais saiu de lá, recusava-se a comer e pouco falava. Todos os dias a pedido dela eu tocava piano, durante oito meses eu acompanhei o corpo dela morrendo aos poucos, via meus irmãos implorando para que ela comesse, algumas vezes ela até comia algumas colheres só para tranquiliza-los


Eu me mudei para o sótão nessa época, queria cuidar dela, estar perto dela e por isso pude acompanhar cada último minuto, ela tinha pesadelos constantes e sempre falava coisas desconexas


Lembro-me que em sua última noite ela acordou chorando muito, gritando o nome de Victoria e dizendo que ela a havia atropelado, eu acordei e tentei acalma-la, mas não consegui, ela chorava muito e o tempo todo repetia coisas que até hoje não consegui entender o significado


Ela repetia que alguém me queria também, que eu tinha que fugir, e principalmente, repetiu por diversas vezes que eu não poderia desistir, era tudo tão confuso, ela estava delirando perguntei do que eu não poderia desistir


Tentei acalma-la de todas as formas que pude imaginar, a abracei, coloquei em meu colo, embalei como criança mas nada a acalmava, o único momento que ela falou algo qu fazia sentindo foi quando me pediu para cuidar de Emmett e Alice, mas logo estava gritando de novo em um desespero que não tinha fim, me pedia insessantemente para que eu prometesse que iria conseguir, para prometer que eu não seria como ela, perguntei varias vezes o que ela queria que eu conseguisse, mas ela não explicava apenas gritava e chorava


Diante ao desespero dela eu prometi mesmo sem saber o que estava prmetendo, só então ela se acalmou, alisou meus cabelos e com um sorriso doce disse que eu era o orgulho dela e partiu


Eu gritei, gritei por muitas horas implorando pra que ela não me deixasse, para que ela me levasse junto mas nada mudou, ela não estava mais aqui comigo eu estava sozinho


Se você me perguntar qual a minha pior recorda três vão se embaralhar em minha mente simultaneamente disputando espaço para estar em primeiro lugar


Minha amada mãe, imóvel e pálida em meus braços, o rosto dela cercado de flores dentro de um caixão. E o caixão descendo a sepultura. Eu senti vontade de me jogar dentro daquele buraco, de ser enterrado junto com ela, por um momento eu realmente tentei fazer isso, mas braços me impediram, não sei te dizer exatamente quem me impediu de segui-la não me recordo de nenhuma outra imagem se não a do caixão sendo coberto de terra enquanto eu implorava pra quem quer que fosse me soltar


Muitas vezes eu quiz morrer, uma forma rápida e simples de aliviar a dor no meu peito. Sinto raiva de mim mesmo por não ter cumprido minha promessa de cuidar de meus irmãos, mas não tenho forças pra cuidar nem de mim quem dirá deles


O que me conforta é ver que os dois conseguem cuidar muito bem de si proprios, na verdade muitas vezes já me peguei questionando como eles conseguem, eles nem notam que minha mãe não está mais aqui


O resto você já sabe, não preciso te dizer que sou um ser digno de pena que vive trancado em um sótão com o fantasma da mãe morta, isso você descobriu sozinha.

Você queria saber a história da minha mãe agora já sabe então pode me deixar em paz, não preciso da sua pena e definitivamente não preciso da sua ajuda"


A agonia no peito de Bella aumentou, ela queria encontrar uma forma de aliviar a dor que via nas palavras de Edward. Carlilse definitivamente era um ser desprezível, agora ela entendia perfeitamente a raiva de Edward


Sentou-se na janela tentando tomar um ar e conciliar tudo o que acabara de saber, ela com certeza teria gostado de conhecer Elizabeth. Viu um vulto no escuro entrando no jardim, rapidamente colocou um chinelo no pé e saiu disparada porta a fora, correu até a entrada do jardim, chegando lá parou e começou a andar lentamente a procura de Edward, o encontrou deitado na grama olhando as estrelas


Ela não disse nada, deitou-se ao lado dele casualmente colocando os braços atrás da cabeça, os dois ficaram ali durante vários minutos sem nada dizer um ao outro, apenas adimirando a noite


Bella ficou olhando a bonita lua cheia no céu, após algum tempo sua visão já estava adapitada ao negro do céu possibilitando que visse estrelas que antes não via. Vários pontinhos luminosos tão distantes que enfeitavam o céus, uns maiores e mais brilhantes, outros menosres e apagados mas igualmente belos


— No natal passado meu pai se suicídidou - falou ainda olhando as estrelas no céu, o estranho olhou para ela surpreso com sua declaração, ela também o olhou e deu um leve sorriso, um sorriso triste apenas para dizer a ele que não tinha com o que se preocupar, que estava tudo bem, mas os olhos brilhantes úmidos pelas lágrimas que jta se formavam ali a denunciavam. Em seguida voltou a olhar o céu assim como o estranho, ficando mais alguns minutos em silêncio tentando recuperar a coragem para prosseguir, aquela era a primeira vez que falava sobre isso


— "Sinto muito" - suspirou com revolta e dor - foi o que eu mais escutei no velório dele. "Eu sinto muito". "Sei exatamente como se sente". Mentira! Nenhum deles sentia nada, nada além de pena, "coitadinha, o pai se matou, deixou ela e a mãe na lama, e agora o que será dela?" Eu sei que era isso que eles falavam por trás ou ao menos pensavam. Eu me irritava tanto com esse falso pesar


— E quando me diziam "eu sei como você esta se sentindo" eu tinha vontade de gritar, de xingar todos eles. Sabe como eu estou me sentindo? Sabe como? Perdeu alguém que ama? Não! Eu perdi. Não foi nenhum deles que encontrou o pai caido no chão da sala com a boca cheia de sangue devido um tiro, tiro esse que ele mesmo puchou o gatilho, fui eu, eu encontrei, por tanto só eu sei como estou me sentindo, só eu sei onde e qual a profundidade da dor que estou sentindo, eu e mais ninguém - mais alguns minutos em silêncio tentando recuperar a calma


— Belo presente de natal papai Noel me trouxe - passou as costas da mão nos olhos enxugando as lágrimas que embaçavam sua visão - Eu não sabia o que fazer quando cheguei na sala e vi ele ali, não sabia se gritava, se chorava, se corria atrás de ajuda ou se simplesmente sentava e esperava


— Era algo tão surreal, parecia que tudo girava em camera lenta a minha volta, nada fazia sentido, me senti como se estivesse presa a um pesadelo que por mais que eu gritasse e tentasse eu não conseguia acordar


— Não importava o quanto eu espremesse os olhos, o tanto de força que eu usasse pra tampar meus ouvidos, a quantidade de vezes que eu repetisse não é real nada mudava, eu não ia acordar e ver que era um sonho ruim


— Não vou dizer que pensei em me matar por que estarei mentindo, em hora nenhuma isso passou pela minha cabeça, não por que eu sou melhor ou mais forte, mas simplesmente por saber que não era justo com a minha mãe ter que enterrar o marido e em seguida a filha, ambos suicidas


— Eu tenho que ser forte, sabe, por ela, sou tudo o que resta a ela. Mas tem hora que não dá, tem hora que simplesmente não dá. Poxa eu sou só uma adolescente e não a mulher maravilha - Edward se apoiou nos cotovelos enxugando com o polegar as lágrimas que caíam dos olhos dela


Ele a olhava não com pena ou compaixão, mas com cumplicidade, não podia dizer que sentia-se da mesma forma, mas a dor dos dois era bem parecida


Bella o olhou de volta, enchergando dentro das orbres verdes a cumplicidade do outro, de alguma maneira ela entendeu a força que ele queria passar


Não eram necessarias palavras, ele não precisava dizer nada para que ela entendesse que ele estava ali e ela podia apoiar-se nele, a partir daquele momento os dois dividiam um a dor do outro

 

Edward aproximou seu rosto ainda mais do da moça, o olhar fixo nos lábios rosados e bem desenhados dela, desviou sua atenção só por um segundo para seus olhos pedindo permissão para prosseguir, permissão essa que prontamente lhe foi concedida


Ele depositou assim, um beijo casto e demorado em seus lábios, apreciando toda a macies que eles tinham. Levantou a vista para os olhos chocolate novamente, um leve sorriso escapou por entre seus próprios lábios


Bella também sorriu, o estranho ainda sorrindo alisou o rosto da moça que por sua vez levou a mão até os cabelos dele. Edward depositou mais alguns selinhos nos labios da moça, ambos sorrindo, resolveu ser um pouco mais ousado e sugou o lábio inferior dela que em resposta passou a ponta da língua nos lábios dele


Calmamente os dois aprofundaram o beijo apreciando ao máximo as sençações e emoções que um calsava no outro, Edward sugou a língua dela delicadamente vibrando com o sabor leve e adocicado de menina inocênte seguido do amargo de sofrimento


E ali, no meio do jardim, cercados por flores e sendo iluminados pela luz pálida da lua, de uma simples amizade, nascia um verdadeiro amor


CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

domingo mais um cap ok
bjinhos ah e agradeço muito as recomendações que ainda não foram agradecidas me perdoem meninas eu sei que são tres que tem pra agradescer mas não lembro onde foi que parei nos agradescimentos então no proximo cap (domingo) eu sito o nome de vcs ok e se mais alguem kiser recomendar vou ficar imensamente feliz