Desejos Inconsequentes escrita por Bruno Silfer
Notas iniciais do capítulo
Olá pessoal! Sei que demorei a postar e isso não tem desculpa. Aqui venho para postar o último epílogo de Desejos e dar um ponto final a essa trama. Não diria ponto final, mas vale a interpretação de cada um ^^. Pude ver que este capítulo ficou abaixo do que eu queria e sei que ele poderia ser mais rico. Só peço que me perdoem, pois foi o máximo que pude fazer.
Este capítulo é dedicado especialmente à minha leitora e amiga MParaizo. Ela fez uma bela recomendação tempos atrás e aqui está o capítulo final para matar a sua curiosidade, como a de todos que acompanham.
Boa leitura e leiam as notas finais.
Ao longe alguém assistiu aquela cena muito emocionada. Era a semideusa de cabelos brancos que assim que eles fecharam os olhos pôde entrar no quarto onde eles estavam. Ela chegou perto da cama e ficou observando o casal. Friamente falando eles estavam mortos, mas suas faces mostravam que estavam em paz. Viveram como sempre sonharam.
Ela lembrou que os semideuses invejavam os humanos por serem mortais e que o ruivo foi o primeiro a falar isso abertamente para todos eles. Todos negaram, mas sabiam que era verdade. E ali estava ele, o imperfeito, o que fora criado depois, o que sempre foi o mais vulnerável a sentimentos ruins, mas que acabou se mostrando o mais corajoso de todos. Não teve medo da morte e sentiu o que os humanos sentem em seus últimos momentos. Ele teria sentido aquela sensação de que tudo valeu a pena? Ele se arrependeu de algo? Dificilmente. Ela o acompanhou por todo o tempo e nunca o viu arrependido. Ele realmente tomara a decisão certa.
– Admirando eles?
Ela virou e viu que era o semideus de cabelo azul que chegara. Em sua companhia estava o de cabelo verde.
– Estou. – respondeu ela serena – Faz poucos minutos que o tempo deles acabou. Ainda parecem que estão dormindo.
Eles se aproximaram e cada um ficou de um lado da cama, enquanto um ficava em frente a ela.
– Sinceramente ainda não acredito que ele fez essa loucura. – disse o cabelo azul.
– O amor nos dá uma coragem que nem sabemos que temos. – respondeu a garota.
– Como pode dizer isso? – retrucou o cabelo verde – Que eu saiba você nunca amou ninguém.
– Nunca amei, mas vi alguém amar. – e olhou para os corpos na cama.
Todos voltaram o olhar para a cama e viram que ela estava certa. Não era qualquer um que abriria mão de viver para sempre, ter um poder incrível para qualquer ser no universo e jogar tudo para o alto por apenas dez anos de vida ao lado de uma mulher. Era inegável que este sentimento chamado amor dava aos humanos algo que nenhum semideus jamais teve. Gaara era o único que sabia o que era se sentir assim.
– No fim ele foi o mais corajoso entre nós...
Todos olharam o de cabelo verde admirados. Ele era o mais mau humorado entre os semideuses e era a primeira vez que elogiou o ruivo, mesmo que ele não pudesse mais ouvir.
– Pena que acabou assim... – lamentou o de cabelo azul.
– Espera um pouco. – disse a semideusa – Tive uma ideia.
– Para que?
– Eu acho injusto demais eles terminarem assim depois de tudo o que fizeram.
– O que pensa em fazer?
– Talvez a gente pudesse trazê-los de volta.
Aquilo era uma possibilidade, mas não foi muito bem vista pelos outros.
– Não acho uma boa ideia. – respondeu o de cabelo azul – Só vai dar mais alguns anos a eles antes de morrerem de novo. Não muda nada o final, só adia.
– Vocês não entenderam. Quero trazê-los de volta, mas iguais a nós.
Aquilo sim era um choque.
– Você quer dizer... Quer transformá-los em semideuses?
– Isso mesmo.
– Tem certeza disso?
– Certeza eu não tenho, mas acho que eles merecem...
Eles refletiram um pouco e resolveram concretizar aquela loucura. No fundo todos concordavam que eles realmente mereciam ficar juntos por mais tempo, no caso, para sempre. Os semideuses se posicionaram e estenderam as mãos para o casal. Aquela cena lembrou a eles do dia que eles criaram o Gaara. A diferença era que o ruivo fora criado do zero, agora a missão era transformar dois humanos mortos em seres divinos.
As mãos deles e todo o quarto foram preenchidos por uma luz muito forte. Após alguns minutos tudo voltou ao normal e todos aguardaram a reação dos dois que ainda estavam deitados na cama. Então os olhos dos dois foram abrindo devagar até estarem abertos por completo. O primeiro a se manifestar foi o ruivo.
– Pensei que estivesse morto...
– Realmente estava.
Ele finalmente viu que seus “irmãos” estavam todos ali no quarto. Não entendeu nada de nada.
– O que fazem aqui? – perguntou ele levantando.
– Calma aí cara. – falou o de cabelo verde – Antes agradeça.
– Agradecer?
– É. Não se perguntou o porquê de estar conversando com a gente quando deveria estar morto?
Quando o ruivo ia responder, ouviu um gemido vindo da cama. Era Ino que estava acordando. Ela também não entendeu o que estava acontecendo e quando viu todos os semideuses reunidos levantou rápido e foi para os braços do ruivo que a abraçou possessivo.
– Eu vou explicar o que está acontecendo. – adiantou-se a semideusa – De modo resumido: nós transformamos vocês em semideuses.
O queixo dos dois foram ao chão com essas palavras. Gaara olhou para as próprias mãos e viu que eles estavam certos. Seu aspecto semidivino havia voltado, sentia que havia rejuvenescido e que seus poderes foram restaurados. Já Ino também sentia que estava diferente, mas ainda não sabia como agir. Ela perguntou apreensiva:
– Eu também sou uma semideusa agora?
– É sim. – respondeu a semideusa veterana sorrindo – Você agora é uma de nós. Não precisa ter medo.
Ino olhou para Gaara que confirmou com a cabeça. Ela não segurou o choro e voltou para os braços dele que a amparou com todo o cuidado. A semideusa prosseguiu.
– Agora que é uma de nós não tem porque não saber nossos nomes. – falou e logo ganhou a atenção da loira – Meu nome é May.
– May... Lindo nome...
– Muito obrigada. – sorriu – Aquele ali é o Sam. – apontou para o de cabelo verde que só ergueu a mão a cumprimentando.
– E eu sou o Adrian. – disse o de cabelo azul – Não estranhe o nome do Gaara ser diferente do estilo do nosso. Cada semideus escolhe o próprio nome. Só o ruivo aí escolheu um nome oriental.
Eles riram e logo a loira estava mais à vontade com eles. Eles a explicaram como controlar seus poderes, como se portar com os humanos e todo o básico. Em seguida se despediram deixando o casal a sós. Ela, ainda nos braços dele, desabafou.
– Eu nem acredito que isso está acontecendo...
– É como aquele dia que nos conhecemos lembra? Você duvidou no começo.
– Eu lembro.
– Agora você é uma de nós meu amor...
– Não sei como agir... Pensei que não era possível nascer amor entre semideuses.
– E não é. Nós começamos a nos amar quando você ainda era humana lembra?
– Tem razão...
Eles ali nem sentiram o tempo passar. Depois de um longo beijo cheio de saudade resolveram partir dali. Eles nunca esqueceriam aquele quarto, aquela casa e todos os que os ajudaram a ficar juntos, inclusive as amigas da Ino. Para estrear seus novos poderes coube à loira escolher o destino para o qual iriam. Depois de um brilho intenso ambos sumiram. Não se sabe se realmente chegaram aonde queriam, mas naquele momento era o que menos importava. Eles sabiam que teriam a eternidade toda para ficarem juntos e aproveitariam cada minuto possível. Agora não havia nenhuma força ou nenhuma pessoa que os pudesse separar. Eles alcançaram o sonho de qualquer humano: estar junto com a pessoa amada literalmente para todo o sempre...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Pois é. Aqui concluo Desejos Inconsequentes. Depois de mais de dois anos de trabalho, algumas paradas e muitas idéias cá estamos. Só posso agradecer a todos que acompanharam, comentaram, favoritaram e recomendaram, sinal que realmente gostaram do meu trabalho e me fizeram não desistir de levar até vocês este final. E para os que estão a ler esta fanfic no futuro e chegaram até aqui, agradeço da mesma forma e espero que possamos começar uma grande amizade.
Antes de terminar quero fazer propaganda dos meus novos trabalhos.
Para manter minha veia romântica trago a vocês "A arte do Amor e da Dor"
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Para quem gosta de lutas mortais e brutais "Dragão Negro - Clube da Luta"
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E a minha grande obra prima que chamo carinhosamente de FANFIC DA JUSTIÇA já que lá eu vou lavar a alma de muitos fãs do anime Naruto e corrigir com extremo rigor as injustiças que acontecem no anime "O Último Shinobi Sem Nome".
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É isso pessoal. Mais uma vez foi muito gratificante estar com todos e todas vocês e se possível quero que continuem comigo ^^
Até a próxima aventura!