You Belong With Me - Segunda Temporada escrita por Babybesss


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

primeiro capítulo da segunda temporada, espero que gostem :)



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+. Prefácio.

É maravilhoso como você consegue falar diretamente ao meu coração
Sem dizer uma única palavra, você consegue iluminar a escuridão
Tente como eu nunca vou conseguir explicar
O que eu ouço quando você não diz nada ♪

O sorriso no teu rosto
A verdade nos teus olhos
O toque da sua mão
Me faz saber que você precisa de mim ♪

Quando acordei naquela manhã de quarta-feira, fiquei ainda deitada por alguns minutos na cama, pensando em como tudo estava saindo tão bem. Já haviam se passado três semanas desde o baile da escola, e estávamos de férias. Nesse tempo, Kaique e eu estamos juntos oficialmente. Ele até veio falar com o meu pai. De início, meu pai hesitou e não gostou nada, mas minha mãe conversou com ele e ele prometeu tentar. Me levantei e passei as mãos pelo rosto e depois ajeitei o cabelo. Caminhei até a janela e puxei a cortina branca um pouquinho no canto. A luz do sol invadiu o quarto e eu olhei para o céu que não havia nenhuma nuvem. A cortina de Kaique estava aberta e em cima da cama o caderno escrito ‘’ Bom dia, meu amor ♥ ’’ . Não pude deixar de sorrir. Abri toda a cortina e a prendi. Depois fui para o banheiro e tomei uma ducha relaxante.

- Bom dia mãe – Falei enquanto descia as escadas - Hum, que cheiro gostoso, o que temos no café da manhã hoje? 

- Panquecas e torradas com um suco de laranja e uma jarra de bom humor – Ela riu e beijou minha testa – Deixe-me adivinhar o nome do motivo causador de tanta alegria... Kaique?

Eu sorri sem jeito e me sentei á mesa. 

- Aonde esta o papai? 

- Ele já vai descer – Ela sorriu – Não se preocupe querida, eu conversei com ele direitinho, mas o fato dele não saber aonde o Kaique vai te levar dificultou as coisas, Isabella. Você sabe que ele já não aceita muito bem o seu namoro, e você vem com essa de que o Kaique vai te levar pra sair, mas não te fala pra aonde.

- Não é a primeira vez que nós saímos. Pelo contrário, saímos quase todos os dias.

- Mas nós sabemos aonde pra onde vocês saem. Hoje não sabemos.

- Eu sei. Entendo, mas poxa mãe – Fiz um muxoxo – O Kaique não é nenhum marginal, muito pelo contrário, ele estuda, é educado, inteligente... Meu pai devia agradecer por isso

Ela respirou fundo e deu uma mordida na torrada. Minha mãe sabia que eu estava certa, mas também entendia o lado do meu pai, assim como eu, pra ele eu ainda sou uma criança. 

A campainha tocou e eu saltei da cadeira pra ir em direção a porta. 

- Ei, ei. Calminha aí – Meu pai entrou na minha frente cruzando os braços – Qual o problema?

- Bom dia, paizinho – Beijei a bochecha dele e sorri – A campainha tocou, não ouviu?

Ele estreitou os olhos pra mim, e eu fiz a cara mais inocente que pude.

- Pode deixar que eu atendo – Disse ele por fim. Eu bufei.

- Pai seja gentil... Por favor. Ele é importante – Pedi.

Meu pai riu enquanto ia em direção a porta. Eu fiquei parada ali mesmo.

- Bom dia, Sr. Oliver – Cumprimentou Kaique.

- Bom dia, Kaique – Disse meu pai.

Pra não perder o costume, meu pai ficou plantado na porta sem pelo menos convidar Kaique para entrar. Eu me virei pra trás e lancei um olhar de ajuda pra minha mãe. Ela sorriu e foi até a porta. 

- Kaique, querido. Entre – Disse ela, puxando meu pai para o lado. 

Kaique entrou e sorriu pra mim, eu fui até ele segurei sua mão.

- Quer tomar café conosco? – Perguntou minha mãe.

- Obrigada, Sra. Judith, mas já tomei café – Respondeu ele gentilmente.

- Então, já podemos ir – Falei. Vi que meu pai ainda estava com uma expressão severa.

- Oliver – Minha mãe cochichou dando uma cotovelada de leve na barriga dele.

- Não chegue tarde, Isabella. Sabe das regras – Disse ele, sério – E você, rapaz – Ele olhou para o Kaique – Muito cuidado com a minha filha.

Kaique assentiu e eu abaixei a cabeça revirando os olhos. Meu pai era tão inconveniente às vezes, mas mesmo assim eu o amava muito. Eu tinha que levar em conta que ele estava tentando se acostumar com a situação.

- Aonde vamos? – Perguntei ansiosa no banco da frente do carro dele.

- Já disse, é segredo.

- Como vou saber que roupa colocar, se não sei onde estou indo? 

Passei os olhos, avaliando pela milésima vez minhas roupas. Eu havia colocado uma calça Jens, uma blusa de manga curta e meu tênis. E cedi a usar as lentes. Na verdade, Mandy não me deixava sossegada por não usar.

- Desde quando se importa com isso? 

- Culpa da Julieta, Mandy e da Dona Judith – Brinquei. 

– Ele me olhou e sorriu, depois voltou os olhos para a estrada.

A viagem foi um pouco demorada, mas confortável. Kaique estacionou o carro e eu virei para pegar minha bolsa no banco de trás. Ele abriu a porta do carro pra mim e eu saí.

- Você está ótima, meu amor – Disse ele me dando um beijo na testa.

- Obrigada – Sorri fechando a porta do carro. 

Kaique segurou minha mão e nós fomos andando até uma porta grande, com umas flores e árvores do lado.
Logo reconheci: Era uma fazenda! 
Meus avos tinham uma fazenda, mas era em outro estado. Eu nunca pude ir lá, mas sempre tive vontade. 
Ir a uma fazenda era uma coisa que eu queria muito fazer, não sei por que, mas o campo me trazia uma paz interior, na qual eu amava. Eu queria conhecer os cavalos, pássaros, e todo tipo de animal. Mas na verdade, eu sempre quis andar de cavalo. Uma vez, eu disse tudo isso a ele quando éramos pequenos, e ele me falou sobre uma fazenda, não me lembro muito bem, mas deveria ser essa.

Entramos no enorme campo, nos lados já havia alguns animais. A fazenda era tão grande, que não dava pra ver o final do outro lado.
Eu fiquei maravilhada com o lugar, apesar do sol intenso, aquele campo era lindo. Havia flores coloridas por todos os lados e as árvores enormes davam aquelas sombras fresquinhas. 

- Essa aqui é a fazenda dos meus avos – Disse Kaique, me tirando dos devaneios. 

- É linda – Falei, ainda observando o lugar. 

Minha vontade era de sair correndo por ali de braços abertos feito uma maluca – Você me disse uma vez sobre esse lugar, mas nunca imaginei ser tão perfeito assim.
Me virei pra e ele e nós sorrimos.
Kaique me puxou e nós fomos até uma casa bem simples, de tamanho médio, lá eu conheci o avô e a avó do Kaique. Ambos foram muito simpáticos e receptivos.

Depois ele me levou para ver os cavalos, e eu nem preciso dizer que amei! Os avos dele tinham muitos cavalos. 

- Esse aqui é o meu preferido – Disse ele, acariciando o cavalo de cor marrom. 

Eu me aproximei e observei o animal, depois meus olhos ansiosos olharam Kaique.

- Me ensina a andar? – Perguntei.

- Não acho que você leva muito jeito – Deu de ombros, implicando.

- Quer apostar? É só você me dizer como é, que eu faço – Retruquei dando um tapinha na cabeça do cavalo. 

Kaique riu se aproximou de mim.

- Tudo bem, podemos tentar.

Depois de alguns minutos, Kaique preparou o cavalo e nós fomos para o lado de fora. Ele deixou comigo, e buscou outro.

- Dois? – Questionei.

- Acha mesmo que eu só iria falar e deixar você ir se espatifar no chão?

- Não vou me espatifar no chão!

- Não, porque eu vou estar com você – Ele riu e ficou de frente pra mim.

- Você é muito convencido – Falei – Eu não preciso de ajuda.

Apoiei as mãos no cavalo e – inutilmente – tentei subir. Eu sabia que não conseguiria nem sentar em cima do cavalo, mas eu iria tentar.

- Não quer aju...

- Não. Fica quieto– Interrompi rindo. 

Ele gargalhou e suspirou. Eu estava fazendo mais força do que uma mulher dando a luz, quando senti as mãos dele em minha cintura dando impulso, fazendo com que eu finalmente conseguisse ficar em cima do cavalo.

- Tão teimosa – Falou me olhando.

Eu ri e me inclinei para apertar sua bochecha.

- Obrigada – Murmurei.

Ele sorriu e deu a volta para subir no outro cavalo.

- Vamos lá – Segurei firme da corda.

- Com calma – Disse Kaique. 
Ele estava ao meu lado, com seu cavalo, segurando a corda do meu. Ele deu um assobio que fez os dois cavalos começarem a andar calmamente.

Eu o fitei e bufei erguendo uma sobrancelha.

- Não vamos correr amor – Disse ele, rindo, mas sem brincar.

- Ah, vamos! Se continuarmos nesse ritmo, vamos fritar. Um pouco mais rápido pelo menos?
Ele hesitou por um segundo, e logo depois estávamos mais rápido...


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