Restart escrita por Amy Connie


Capítulo 1
Acidente


Notas iniciais do capítulo

Leitores, só quero uma ajudinha.. Quando clico em Selena, não aparece nada. :/ porq?
Se tiver erros, caros leitores, me ajudem, okey?
Boa leitura



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O dia estava escuro e frio. Minha esposa iria trabalhar em pleno domingo, aquela gente não dá um dia de folga, para os funcionários pelo menos?

Tomávamos nosso café, enquanto escutávamos a televisão ao fundo. 

- " O trânsito está um caos, cerda de 5 quilómetros de engarrafamento. Alguns passageiros de ónibus optaram por ir a pé, já que é mais rápido. Agora, vamos ao tempo... É com você, Georgia!"

- " Além do trânsito infernal, está por vir hoje mesmo, uma temporal. Aconselho a não sairem de casa, aqueles que moram no sudeste e centro-oeste. É com você, Maryllin"

- Clair, precisa mesmo traballhar?- Perguntei nervoso.

- Amor, sim, eu preciso.- Respondeu tomando um pouco do café quente.

- Não sei não...- Murmurei.- Estou com um pressentimento ruim. 

- Ah, querido!.- Exclamou Clair em tom animado.- Não vá pelos seus " pressentimentos ". Afinal, sabe que essa coisa de pressentimento, não devemos levar à sério.

- Clair, lembra quando comentei que tive um pressentimento de que meu pai seria assaltado?- Perguntei olhando fixadamente para ela.

- Sim, lembro.- Respondeu recordando-se.

- Pois então, aconteceu realmente.

 - Ah, meu amor! Você era uma criança.- Falou ela.- Foi apenas uma coincidência, não acha?

- Não, não acho.- Respondi.

- Querido, isto é uma besteira. Não ligue para isso. 

- Pois eu ligo!.- Cruzei os braços e fiquei emburrado

- Já disse para não se preocupar, meu amor.- Falou, passando seus dedos entre meus cabelos.- Afinal, o quê pode acontecer de ruim?

- Ah...- Murmurei.- Tudo bem! Você está certa.

- Bom, meu amor.. Então eu vou indo, okey?

Balançei a cabeça negativamente, pedindo para que ficasse mais um pouco.

- Ah, Justin!.- Resmungou.- Esqueça essa coisa de pressentimento! Eles não servem para nada, a não ser, atormentar a vida das pessoas.

- Tá okey, tá okey.- Concordei.- Mas antes de sair, me dê um beijo.

Jogou sua pasta no sofá e veio até mim, dando-me um beijo de esquimó. Depois, deu-me um beijo extremamente romãntico.

- Ahh.- Falei.- Eu te amo, Clair!

- Eu também, meu fofinho!.- Exclamou com mera alegria.- Bom, então eu.. Vou indo.

Corri até a porta e fiquei a olhando por um tempo.

- Tchau, fofinha!. E então, acenou para mim.

Ainda sentia algo estranho em mim. Era a droga do pressentimento. Mas o que poderia fazer?

Depois de um tempo sentado na calçada, os vizinhos foram colocando suas cadeiras para fora de casa e convidando outros para se juntarem naquela roda de amizade. Fico imaginando a mim e a Clair velhinhos, com nossos amigos, numa roda de amizade em nossa calçada.

- Hahaha.- Dei uma gargalhada alta e todos olharam para mim, mas depois voltaram à conversar entre si.

Quando pude escutar um barulho estranho, vindo da rua, que estava um caos. Era uma batida horripilante, um ônibus havia batido em alguma coisa que foi batendo carros e mais carros. 

- Oh meu Deus!.- Exclamei preocupado.- Clair, tomara que não esteja nesse ônibus.

Corri até lá, e uma ambulância " à tóa " passava por ali, quando motoristas foram a chamar.

A primeira pessoa a retirarem foi....

CLAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIRRRRRRRR!!!.Gritei.- CLAAAAAAAAAAAAAAIR MEU AMORRRRRRRRRRRRR!!!!!!!!!!!!!!!! NÃO FAÇA ISSO COMIGO!

Começei à chorar tão desesperadamente, e quando pude perceber, apenas ela estava naquele ônibus maldito! Sabia que algo de ruim estava para acontecer!

Um motorista veio em minha direção. Tocou meu ombro e falou:

- Amigo, vai ficar tudo bem.

- Seja o que Deus quiser!.- Falei chorando mais e mais. 

Nesse meio tempo de consolo de alguns motoristas, os caras da ambulância faziam de tudo.

- Lamento meu rapaz...- Murmurou o homem de jaleco vermelho.- Tentamos de tudo, mas... Ela não sobreviveu.

Um dor enorme tomou conta de todo meu corpo, e desabei a chorar.

- Porquêeeeeeeeee?- Perguntei chorando.- Porquêeeeeeeeee?!

Ele me abraçou e começei à molhar seu jaleco.

- Eu disse pra ela não ir trabalhar!.- Falei soluçando.- Mas ela disse que era importante!

- Lamento muito, rapaz.- Falou.- Ela era sua namorada?

- Esposa.- O corrigi entre lágrimas.- Minha esposa se foi, e agora, estou sozinho!

- Não fale assim. Vai encontrar uma outra moça, que te faça feliz da mesma forma que sua mulher lhe fez feliz..

- Nenhuma outra mulher me fará tão feliz como Clair me fez!.- Exclamei. 

- Oh, rapaz.- me abraçou.- Essa dor vai passar.

- Não vai.- Falei.- Se Clair não vai voltar, minha dor nunca irá passar!



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Notas finais do capítulo

E aí, leitores? Reviews?



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