Pov Edward:

Segunda-feira, férias do trabalho, férias escolares. É tão bomque eu até esqueço que está chuvendo forte.

Nada melhor do que acordar em uma segunda-feira e ter apenas uma preocupação: Levar Carlie a aula de artes.

De todas suas atividades extras essa é a que ela mais gosta por causa de sua “adorável” professora Isabella. Carlie sonha que um dia ela via ser sua “mamãe” e que nós vamos formar uma família... Carlie e eu perdemos a mãe dela muito cedo, por isso ela é tão carente de uma presença feminina ainda mais agora que minha mãe e minha irmã moram em outra cidade...

Olhei para o relógio da cabeceira, marcavam 8:40 da manhã, Carlie deve entrar em meu quarto em... 3,2,1...

–PAAAAAAAAPAIIIIIIIIII!-Disse Carlie de jogando em cima de mim na cama.

Eu a abracei e comecei fazer cosquinhas em sua barriga, Carlie é tão bonita quanto sua mãe Victoria era.

Ela tem os cabelos longos e lisos da cor iguais os meus, ela tem mais ou menos 1,32 o que faz dela um baixinha muito esperta, sua pele é branquinha e rosada nas bochechas os olhos são castanhos iguais o da mãe, e seu sorriso é muito bonito mais agora ele está um pouco engraçadinho... Faltam os dois dentes da frente, ah sem contar com suas adoráveis covinhas que sempre me fazem sorrir.

–Carlieeee!-u disse fazendo mais cosquinha aida em sua barriga.
Ela se contorcia de tanto rir.

–Pa...ra! Pap-aaai!-Ela falava entrecortado rindo.

Eu fui parando de fazer cosquinhas aos poucos e então beijei a pontinha de seu nariz arrebitado.

–Parei.-Eu falei sorrindo.

Ela sorriu para mim mostrando seu sorriso “falhado” por conta do dente que caiu. Carlie tinha alguma coisa para falar e eu já sabia do que se tratava...

–Pai, eu tenho um assunto de extrema importância para tratar com o senhor.-Ela disse tentando parecer séria.

Me segurei para não rir, era tão engrçado ver ela tentando negociar comigo.

–Diga senhorita Cullen.-Eu disse me sentando na cama e pegando Carlie para se sentar no meu colo. Ela contiunuo prendendo seu risinho safadinho.

–Bem...-Ele disse cruzando os braços no peito.-É sobre a mulher que você trouxe para me conhcer ontem...-Ela disse fazendo um biquinho.

Ponto pra mim! Eu já sabia o discurso dela de trás para frente...

–Diga Carlie.-Eu disse rindo enquanto bagunçava o cabelo dela.

Ela sorriu um pouquinha então suspirou como se fosse uma tarefa muito difícil dizer que ela não gostava de Tanya...

Ela pigarreou antes de começar a discursar.

–Bem papai.-Ela sorriu angelicalmente.-Você deve ter percebido que... hmmm como é o nome dela mesmo???-Ela me olhou sorrindo angelicalmente de novo.

Eu sorri para ela e revirei os olhos.

–Tanya, o nome dela é Tanya Carlie...

Ela cruzou os braços novamente fez cara de séria.

–Pai, a Tanya é como todas as outras!-Ela disse manhosa.-Não percebe que ela quer seu dinheiro e não seu coração???

Ela perguntou me olhando trsite, e mais uma vez Carlie estava certa com esse papo de “ela quer seu dinheiro não seu coração”. Suspirei fundo.

–Desculpe Carlie, mas o papai só está tentando achar alguém legal que goste de você e goste de mim.

Ela sorriu e eu já sabia que ouviria aquele antigo discurso sobre a professora dela...

–Papai! A Bella pode ser a nossa salvação! Ela é jovem, gosta de mim e adooooora crianças! Ela poderia me dar imrãsinhos, e o tio Emmett ia aprender a desenhar!! Sem contar que ela parece que perde o ar quando vê você papai.-Ela encostou sua cabeça na minha e suspirou fundo, e eu já sabia qual era a próxima frase.- Ela é a mamãe dos meu sonhos!

Então eu suspirei fundo. Carlie sempre vinha com esse dicurso pra cima de mim.

–Filha não dá.-Eu disse sério.

Ela me olhou com uma expressão brava.

–Por que não dá?-Ela perguntou impaciente.

Eu sorri para ela.

–Por que não.
Ela revirou os olhos e cruzou os bracinhos novamente.

–É sempre isso... Não pra lá! Não pra cá! Argh.

Ela disse irritada.

–Carlie olhe para o relógio.

Ela se virou bruscamente para olhar o relógio que marcavam 9:05.

–PAPAI!-Ela gritou.-Vá trocar de roupa enquanto eu troco a minha!
Ela se levantou quase caindo.

–Cuidado Carlie!-Eu dissee segurando seu bracinho.

Ela me olhou impaciente.

–Tudo bem.-Eu disse soltando o braço dela.-Cuidado mocinha!

Então ela desapareceu só ouvi o som da sua porta sendo fechada. Eu ria sozinho, Carlie é tão novinha e tão esperta que chega dar medo. Ela herdou a audacia da mãe. Suspirei pesaroso. E fui me trocar.

Peguei ropas simples e um casaco qualquer...

Quando desci para a cozinha Carlie estava terminando de comer seu cereal com leite. Ela vetia sua calça rosa favorita sua blusa do Bob Esponja que Emmett deu natal e seu casaco preto com o capuz adornado de pelinhos. Peguei uma banana na fruteira e me sentei ao lado dela.

–Você está bonita.-Eu disse sorrindo para ela.

–Obrigado papai.-Ela disse sorrindo enquanto jogava sua tigela na pia.

Terminei de comer minha banana rapidamente enquanto Carlie escovava os dentes eu esperava ela na sala sentado no sofá passando pelos canais sem dar muita importância... 9:20 da manhã, temos mas 15 minutos.

–Carlie!-Eu gritei.

–Já estou indo papai!-Ela gritou do andar de cima.

Esperei por mais cinco minutos e ela apareceu com uma mochila cor-de-rosa e seu bloco de folhas de desenho sorrindo para mim. Eu sabia que ela estava tramando alguma coisa.

–Vamos?-Ela perguntou pulando.

Eu me levantei do sofá calmamente analizando cada traço da expressão anciosa de Carlie. Com certeza ela estava tramando alguma coisa.

–Paaai!-Ela disse me puxando pelo braço.

Eu ri ela tentava me tirar do lugar mas não conseguia.

–Tudo bem vamos!-Eu disse gargalhando da expressão brava dela.

Peguei a chave do carro e saimos de casa. Carlie foi a viagem inteira cantarolando musiquinhas de desenho. Finalmente chegamos no prédio onde ela tinha aulas, ainda tinhamos 5 minutos.

–Papai, você sabe desenhar muito não é?-Ela perguntou sorrindo.

–Acho que sim Carlie sou arquiteto e arquitetos desenham casas e prédios...

Ela olhgou para mim e sorriu sinistramente como fazia quando está tramando algo... Ótimo Carlie está tramando alguma.

–Ótimo papai!-Ela disse sorrindo.

Então entramos no prédio e entramos no elevador apertando o número do andar. Carlie continuo cantando impaciente segurando minha mão. Estou ferrado. Enfim chegamos no andar da sala de aula, Carlie me puxou pelo braço e saiu correndo sem se importar com as pessoas.

–Vem papai!-Ela disse gargalhando.

Droga estou muito ferrado.

Enfim ela chegou na frente da sla e apertou a campainha educadamente menos mal.

Alguns segundos se passaram então a porta abriu, e lá estava ela Isabella sorridente com seu óculos na ponta do nariz.

–Carlie!-Exclamou Isabela abrindo seus braços enquanto Carlie se atirava neles.

–Eu estava com saudades!-Disse Carlie abraçando Isabella.

–Eu também!-Disse Isabella, que olhou para mim tímida.-Olá senhor Cullen.

Ela se indireitou.

–Olá.-Eu disse pigarreando.

Carlie tinha razão ela era bonita, e parecia mesmo gostar dela.

–Ele pode ficar Bella??? Ele sabe desenhar!-Disse Carlie abrindo a mochila e tirando um desenho meu.

Carlie iria me pagar que monstrinha!

–Claro, mas so se ele quizer.-Disse Isabella ficando vermelha.
Carlie pegou meu desenho favorito, o rosto dela quando tinha 6 anos.

–Desculpe por Carlie...-Eu disse tímido. Minha filha era esperta demais.

–Não... Não tudo bem...-Disse Bella rindo sem graça.

Carlie olhava para mim sorrindo com suas covinhas fofas.

–Fica papai???-Ela disse sorrindo

Suspirei fundo.

–Tudo bem eu fico.-Eu sorri forçado para Carlie.

Quando chegarmos em casa ela me paga!