– Não acha que os dois tem de ter uma conversa ? – Celly perguntou.

– Eu acho que sim. Peter ? – Wendy perguntou olhando nos olhos do menino.

– Acho que temos algumas coisas a esclarecer... – Peter disse, eu peguei sua mão e o levei pera as escadas, nos sentamos nos degraus e começamos a conversar.

– Me explica: por que não me contou que estava morando comigo ? Peter, eu sofria por ti, eu chorava, eu sentia sua falta e você... bom, você não sentia a minha ! – eu disse virando meu rosto, senti sua mão em meu queixo e o olhei. – Qual o problema comigo ? Por que não me contou ? por que me deixou sofrer ? – eu perguntava sem esperar resposta.

– Wnedy... é tão difícil pra mim quanto pra você ! Eu sofria vendo-a com o Bler, você não tem nem noção ! Eu queria te contar, mas era cedo, cedo de mais para te iludir, cedo de mais para te impedir de viver, cedo de mais... – não esperei, estava cansada de esperar, selei meus lábios com os de Peter em um beijo, não exatamente um beijo, era apenas um selinho.

– E eu estava cansada de esperar ! – disse e ele sorriu. – Cansada de sofrer, cansada de chorar, cansada de esperar, cansada de viver, cansada de estudar, cansada de não te ver, cansada de não te abraçar, cansada de não te beijar ! – eu disse e ele sorriu me beijando.

– Eu estava cansado de não poder te contar que te amo, de não poder mostrar a todos que você é o amor de minha vida, que você e eu somos perfeitos juntos !

– E eu estou cansada de vocês adiando a agarração ! – Celly surgiu alí cortando o clima.

– Vai embora Celly ! – eu e Peter dissemos juntos e logo nos beijamos.

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– E o que aconteceu vovó ? Continue ! – Jeniffer, minha neta me pediu. – Quero saber como termina está história, vamos vovó, me conte ! – olhando os olhos sonhadores e brilhantes de minha neta eu me vi, ela era eu exatamente na época em que conheci Peter.

– Oh minha linda ! – eu alisei seus cabelos. – Eu já lhe contei está história milhões de vezes ! – minha neta me abraçou.

– Mas eu a adoro ! – eu sorri beijando sua testa. – Vovó, eu vou ter um amor como este de sua história ? – eu ri, Peter que estava chegando alí sorriu. – Vovô ! – Jeniffer pulou no colo de seu avô e o abraçou forte. – Vovó estava me contando a história do Peter Pan ! – Peter me olhou e sorriu.

– É uma bela história minha neta !

– Não é atoa que eu a amo ! – Jeni disse se jogando na cama.

– Minha amiga ! – Celly disse chegando.

– Tia Celly ! – Jeni disse a abraçando. – Se chegasse minutos antes ainda pegaria o fim da história de Peter Pan ! Ela é linda não é ?

– Ah Jeni ! – Celly disse. – Essa história, é a história de amor mais linda que eu já vi em todo o mundo ! – um som de bosina foi escutado vindo de fora.

– Tenho que ir vó Wendy, vô Peter, tia Celly ! – Jeni beijou nossos rostos e saiu correndo com sua mochila nas costas. – Meu amor ! – ouvi Jeni dizer e caminhei até a porta. – O que é aquilo ? – Jeni apontou um pontinho brilhante passando por ela, o menino havia acabado de entrar no carro para pegar uma rosa para ela. Sininho ! A pequena fada chegou perto de Jeni e beijou sua bochecha. – Sininho ! – Jeni soltou surpresa.

– Vamos pequena ? – Carlos, o namorado de minha neta a chamou entregando uma rosa a ela.

– Claro... – Carlos entrou no carro e Jeniffer olhou o pontinho brilhante correr o céu. – Adeus Sininho ... – eu, Jeni, Peter e Celly dissemos juntos olhando o pequeno risco brilhante ir direto e virando na segunda estrela a direita, o pontinho brilhante sumiu de vista e nunca mais foi visto, mesmo assim, está e sempre estará pra sempre nos nossos corações !